Mural

M. Claros acaba de perder um dos seus fazendeiros mais típicos e afamados. Morreu Onofre Burarama, cujo sobrenome informal é homenagem a Burarama, hoje Capitão Enéas, que ele ajudou a construir com bravura invejável. Aproximando-se dos 90 anos, deixa história dos dias mais felizes da atividade rural.Onofre Ferreira Gonçalves - é o seu nome, uma grande herança de trabalho e retidão.

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Conterrâneos, Nesta terça-feira, 4 de dezembro, lançarei o meu livro "Baioneta Calada, Baioneta Falada" na OAB de Montes Claros.É a minha versão sobre os fatos ocorridos nos "anos de chumbo". Estarei lá das 19 a 23 horas para alegremente rever e abraçar os amigos e amigas.O endereço da OAB é: Rua Monte Pascoal,154, Ibituruna.

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A culpa é do asfalto - Alberto Sena - Há muito que discutir sobre a intensidade da relação telúrica das crianças com a terra nua em comparação com a que os adultos de hoje tiveram na infância, principalmente se originários do interior.
A geração que “vai dobrando do Cabo da Boa Esperança”, como dizia o professor Pedro Santana, da antiga Escola Normal Professor Plínio Ribeiro, em Montes claros, teve infância de pés descalços, em contato direto com a terra.(Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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A sentença da Juiza eleitoral dacidade de São Francisco que cassava os direitos políticos do atual prefeito Luiz Rocha Neto e se vice por 08 anos foi suspensa pelo TRE/MG. Luiz Rocha Neto e Élcio Ramos estão liberados para serem diplomados no dia 19/12/2012

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Gostaria imensamente de encontrar o Sr José Prates, uma prosa com ele seria muito enriquecedora.Sou leitora assídua e admiro muito sua sabedoria.

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Eu sinceramente não sei com que cara apresentaremos nossa Montes Claros para o Sr. José Prates. Se mostraremos a ele o hipermercado no lugar do antigo colégio diocesano, se mostraremos a mesma praça da matriz de outrora que agora abriga viciados e tem seu entorno enlameado por conta do "lava-jato" a céu aberto, ou será que poderemos mostrar-lhe o camelódromo onde um dia foi nosso mercado central, aliás por falar em mercado poderemos levá-lo ao atual mercado onde ele poderá ver uma obra iniciada e nunca acabada e que ja dura quase dois anos.Passearemos com o Sr. José Prates pelas mesmas ruas apertadas do centro, só que agora além de apertadas, esburacadas, barulhentas e de trânsito complicado e caótico, apresentaremos a ele o famoso e polêmico triângulo da impunidade.Enfim, que me desculpem todos, mais o sentimento é de revolta mesmo, deixo aquí explícito o descaso com que os governantes trataram nossa Montes Claros nas últimas décadas e que agora nos faz sentir vergonha ao receber após anos uma pessoa do calibre do Sr. José Prates. Aconselharia aos conterrâneos que tem a nobre missão de receber e acolher o Sr. José Prates que não ocultem nada, que mostrem tudo a ele, inclusive as poucas coisas boas que ainda resistem a indiferença implacável dos políticos, mostrem tudo pois só assim teremos no seu retorno uma avaliação, séria, inteligente e sensata como sempre faz nas suas colocações.

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Estou curioso pra ler o texto do José Prates depois que ele voltar da sua viagem insólita a nossa Montes Claros. "Não chega a ser um pontinho preto no mapa, mas quando a gente se afasta, coração pede pra voltar..." Grupo Agreste

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indo jogar neste domingo por volta de 6:00 da manha passando na av sanitaria me deparei cem frente ao sesc um corpo estendido no chão cena lamental muito triste mais um acidente de moto com vitima fatal peço a deus que conforte os pais desta vitima.

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Foi uma vergonha, grave acidente que aconteceu as 05:15 desta madrugada na av. sanitaria c/ santa maria,envolvendo uma moto. O samu e bombeiros foram acionados diversas vezes,porem so chegaram 30 minutos depois, mas ja era tarde a vitima nao resistiu.o incrivel e que o corpo de bombeiros esta prox. do local. "um absurdo"

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Os preparos para uma visita a Moc

José Prates

Em 1945, aos dezoito anos, saindo da adolescência, fui admitido radiotelegrafista da Comissão de Construção da Linha férrea Montes Claros a Monte Azul, chegava em Montes Claros, para morar. Hospedeime-me numa Pensão da Praça da Estação, para assumir meu primeiro emprego. Admirei o tamanho da cidade com as ruas cheias de carros, com o que não estava acostumado. O tempo foi passando e, me incorporado à cidade, não senti o seu desenvolvimento. Em 1948 fui efetivado na Estrada de Ferro Central do Brasil e em 1951 casei-me com uma montesclarense que me deu quatro filhos. Em 1958 fui removido para o Rio de Janeiro onde resido com a família. Nunca, porem, eu deixei de viver Montes Claros, tomando conhecimento do que ali acontece. Nos nossos dias, então, a Internet nos deixa presentes na vida do lugar. Nesses 54 anos, fui lá quatro vezes e, agora, em janeiro, devo retornar para uma visita e sei que não existe mais a Montes Claros menina, sertaneja inocente. Nós mudamos. Eu mudei. Não sou o jovem jornalista, feito na redação do O Jornal de Montes Claros. Sou o velho J.Prates cansado, cheio de problemas de saúde, mas, que ainda sonha com a Montes Claros que conheci e que me abriu as portas para a vida o que me fez lhe amar como terra mãe, sem desprezar, obviamente, a legitima, interessando-me como filho, pela sua história que é de luta e sacrifícios.
Até 1926 quando chegaram os trilhos e inaugurou a ferrovia, Montes Claros só conhecia o transporte a cavalo para pessoas e carros de boi e carroças puxadas a burro para o transporte de mercadorias Com a ferrovia em funcionamento, inaugurando o transporte ferroviário tanto de passageiros como de mercadorias, o progresso foi alavancado fazendo a cidade crescer rápido com aumento do comercio e da população com a chegada, mesmo em transito para São Paulo de centenas de nordestinos que fizeram aumentar o consumo, Mesmo com a estrada de ferro, o sacrifício do nordestino ainda era grande. Uma viagem a São Paulo, partindo do sertão baiano, segundo contavam, demorava, no mínimo, um mês e meio. Em muitos casos, era uma ida sem vinda e, por isso, talvez. o “sãopauleiro” na véspera de “botar o pé na estrada” ia à missa, confessava e comungava e despedia-se de todo mundo. Daí pra cá Montes Claros caminhou célere na estrada do desenvolvimento. Em 18 de dezembro de 1939, o governador Benedito Valadares inaugurou o Aeródromo Governador Valadares, hoje, merecidamente, chamado Mario Ribeiro, nascendo, então, o aeroclube de Montes Claros com um avião monomotor tipo Piper usado nas aulas de pilotagem. A primeira empresa aérea a operar comercialmente, foi a Panair do Brasil, em 1942, ligando Montes Claros (MOC) a Belo Horizonte, Salvador e Recife. Ainda em 1942 iniciaram os serviços do correio aéreo. Em 1948, a Nacional Serviços Aéreos inaugurou sua atividade com vôos diários no percurso de Montes Claros (MOC) a Belo Horizonte nos aviões DC-3 com capacidade para 24 passageiros. Em 1957, a Nacional foi incorporada à Real Serviços Aéreos.
Montes Claros, hoje, nem pode se comparar com a velha cidade daquele tempo. Tudo mudou. Estou preparando-me para ir a Montes Claros, em final de janeiro próximo e nessa preparação está o lado psicológico para receber e aceitar as modificações que a cidade sofreu ao longo desses cinqüenta e poucos anos depois que a deixei. Com certeza, não irei encontrar a mesma cidade pacata, tranqüila, de ruas estreitas, calçadas a paralelepípedos e pouco movimentadas, como eram na metade do século passado, sem o burburinho dos ônibus e carros de passeio. Hoje, pelo que eu leio e ouço falar, muita coisa mudou acompanhando o desenvolvimento econômico, cultural e social, próprios de cidade grande. “No meu tempo”, como a gente diz, Montes Claros não era tão pequena como muita gente imagina. Naquela época, Já era considerada grande, com um comércio líder no norte do Estado e com larga influência no sudoeste baiano que, em muita coisa, dependia de Montes Claros, principalmente na área de saúde. Na educação, era referência e recebia alunos de toda região para os cursos ginasial e colegial que eram mantidos nos três Colégios existentes, sendo as mulheres, em sua maioria, alunas das duas Escolas Normais: uma Estadual e outra Diocesana, esta, administrada por Irmãs de Caridade. Na área de comunicações, havia na cidade uma emissora de rádio, a ZYD-7 Rádio Sociedade Norte de Minas, criada em 1940 e dois jornais que circulavam três vezes por semana: Gazeta do Norte fundada em 1918 e mantida até 1962 e O Jornal de Montes Claros fundado em 1951 que viveu até 1990. Em 1940 quando chegou a ZYD-7 a população montesclarense era de sessenta um mil habitantes que se viu envolvida pela emissora, criando, então, novos hábitos em muitos lares. Em cada casa, por mais humilde que fosse a residência, um aparelho de radio, estava sobre a mesa da sala de visitas, ligado na ZYD7 ou na Rádio Nacional campeã de novelas como o “O Direito de Nascer” que fazia a cidade parar para ouvi-la às 20 horas. Os programas humorísticos com artistas locais como Candido Canela, por exemplo, deliciavam os ouvintes. O noticiário dos acontecimentos locais e do país chegava às casas na hora do acontecido e “o que rádio falou” era comentado na vizinhança. Jornal impresso O Jornal de Montes Claros chegou trazendo novidade: jornaleiro na rua, logo cedo, gritando a manchete para atrair comprador. Cedinho, já eram vistas pessoas de jornal na mão, lendo as notícias. O movimento na banca de jornais de “seu” Ducho, a única existente, diminuiu muito o que lhe forçou a pegar o JMC e colocá-lo, também, à venda, em sua banca. O que eu disse é o passado histórico dessa Montes Claros que está em nós. Em janeiro irei revê-la pessoalmente, andar pelas ruas parar em algum ponto e perguntar a alguém “o que era este lugar?”.

(José Prates, 87 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Efemérides - Nelson Vianna -01/12/1950- “A terra treme, à noite, na Lagoinha, cabeceira do rio Pacuí, na Vargem do Barreiro e em diversos outros lugares, sem que houvesse qualquer explicação para o fenômeno”.
Naquela época (sessenta e dois anos já se passaram), a dificuldade para explicações era considerada normal – eram desprovidos de tecnologias - as Universidades e os Institutos de pesquisas, alguns não existiam.
Ontem 30/11/2012 venceu o prazo que os Prof. George França e a Profª Mônica Von Huelsen, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília para apresentação do relatório sobre as sismicidade ocorridas em Montes Claros. Foram instaladas cinco estações sismográficas pertencentes ao Observatório sismológico da UnB e três do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (IAG-USP).
Crermos que através dos dados obtidos por esta rede, já chegaram a uma conclusão para o relatório. Apesar do professor André Menezes, do Observatório Sismológico da UnB, ter dito meses atrás (Junho) que a conclusão do relatório final dependeria de mais estudos e verbas. Ainda afirmou que não poderia fixar prazo para a conclusão dos estudos.
Recentemente durante uma visita a Montes Claros o Coordenador Estadual de Defesa Civil de Minas, anunciou um acordo de cooperação técnica/científica - acordo que contempla troca de tecnologia e informações com estudiosos da área sediados na cidade de Higashiura, no Japão.
Agora, resta esperar qual relatório sairá primeiro... A UnB e o IAG-USP já estão atrasados.
Lembramos que, abalos sísmicos, apesar de amplamente estudados, não são passiveis de previsão - então, quanto mais rápido, melhor.
(*) José Ponciano Neto é Tec. Em Meio Ambiente.

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Considerando a mensagem 73681. Definitivamente estamos em guerra: O Brasil e a querida Montes Claros. O que nos perguntamos e, por vezes, temos a resposta, é por que nenhuma autoridade se manifesta no sentido de tentar mudar as leis e colocá-las em prática. Em conversa com familiares- fazemos isso com frequencia- um dos irmãos presentes à mesa diz: "Porque se fizerem, não terão o que prometer na próxima campanha eleitoral." E acrescenta: Você não assistiu Tropa de Elite 2? É muito interesse em jogo." Estamos cansados (em todo o sentido da palavra),com medo, indignados,tristes, sem motivação, sem muita esperança para dar aos nossos filhos...

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UM SAUDOSO CASARÃO

Ruth Tupinambá Graça

Passando pela Av. Cel. Prates, assustei-me.
Em lugar do velho Casarão do Padre Marcos, havia somente um amontoado de adobes, portas e janelas velhas, pedaços de madeira e telhas espedaçadas espalhados por toda a extensão do terreno molhado pelas chuvas.
Retrato do poder aquisitivo das construtoras que, acompanhando o progresso e desenvolvimento da nossa cidade (que cresce assustadoramente), vai derrubando as casas dos mais antigos moradores, transformando-as em modernos e belos edifícios.
Eu não sou contra esse movimento: Acompanho e gosto do progresso da nossa cidade, mas não consigo resistir aos impulsos do meu velho coração. Não chego a chorar, mas sinto e sofro com o desaparecimento das casas que conheci na minha infância, nas quais eu brincava feliz nos enormes quintais com as companheiras que ali moravam. Quantas já desapareceram!... Como me lembro dos guisadinhos que improvisávamos em baixo das enormes mangueiras, carregadinhas, que na gulodice própria da idade, apostávamos para ver quem chupava o maior número de mangas!
Era a nossa sobremesa e não tínhamos cerimônia. O Casarão do Padre Marcos tem sua história. Alguém chegou a citar no jornal que lá habitou durante muitos anos um santo.
E é a pura verdade: ele era um santo padre. Pertencia à Congregação dos Premonstratenses e foi um dos primeiros padres belgas a vir para Montes Claros, no inicio do século passado.
Padre Marcos Van In veio ainda muito jovem. Era um tipo de europeu fino. Muito alto forte e bonito. Louro, de olhos azuis que deixavam transparecer a pureza da sua alma. No principio tinha o sotaque próprio da sua origem (custávamos entendê-lo).
Aos poucos, familiarizando-se com os sertanejos, já se comunicava com facilidade, transformando-se, com o passar dos anos, num autentico brasileiro e montesclarense por excelência. Teve um papel importante na nossa cidade como um grande líder na criação de teatros, na imprensa, seminários, colégios e hospitais
Trouxe com ele o Padre Francisco Moureau e as freiras do Colégio Imaculada Conceição, inclusive Irmã Beata, da qual jamais esqueceremos. Uma verdadeira mãe para os montesclarenses daquela época. Acolheu milhares de crianças em seus braços, cuidando carinhosamente (sem distinção de classe) de todos os bebês e de todas as mães que esperavam seus filhos confiantes naquele Anjo de Caridade.,
Padre Marcos pertencia a uma família rica da Bélgica.
Deixando lá todo o conforto e riqueza veio para o nosso sertão bruto, onde morou quase um século, com humildade, dedicando-se inteiramente a nossa terra Era extremamente caridoso, além das obrigações da paróquia, encontrava tempo para socorrer os pobres da nossa cidade, Protegia as famílias mais carentes cuidando especialmente das crianças, encaminhando-as para as escolas e catecismo, ajudando na formação religiosa e na educação. Tudo isto me veio à lembrança quando vi sua casa despedaçada e o Beco desfigurado.
Milhares de pessoas presenciaram o que eu vi, mas não sentiram o que senti pois são da nova geração e não tiveram a sorte de conhecer e conviver com ele.
Esteve presente em várias fases importantes da minha vida: fez o meu casamento e mais tarde batizou todos os meus filhos. Padre Marcos marcou uma grande época e por Montes Claros sempre lutou, até sua partida para São Paulo.
A inveja e o despeito são terríveis fraquezas do ser humano, causando tanto mal, perseguições e até destruindo pessoas. Com a transferência de um Bispo gaúcho para nossa cidade, exercendo todo o poder do Bispado, sua eminência/reverendíssima pediu a transferência da sua diocese dos dois religiosos que ganharam a fama de Santo: Padre Marcos e Padre Chico, que também teve um papel importante na nossa cidade.

Padre Chico foi transferido para sua terra e o Padre Marcos para São Paulo.
Embora velho e cansado, não queria deixar a nossa terra. Amava-a como um verdadeiro montesclarense.
Levaram-no à força e ele partiu chorando...
Dele, para nossa lembrança, ficou apenas a sua casa e como uma eterna homenagem:


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 96 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Prefeitos eleitos nem assumiram cargos e foram cassados pela Justiça - 01/12/12 - Humberto Santos e Girleno Alencar - Nem tomaram posse ainda e pelo menos 13 prefeitos eleitos em outubro já foram cassados, em primeira instância, em Minas. E o número pode ser maior, pois o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) só toma conhecimento das decisões quando os cassados recorrem para suspender a condenação. Caso sejam confirmadas as cassações, a população destes municípios terá de voltar às urnas para escolher os prefeitos em eleições extemporâneas. Só no Norte do Estado, há mais de 40 ações de impugnação tramitando nas comarcas locais. Entre os motivos para a cassação dos prefeitos eleitos estão o fornecimento de transporte gratuito a eleitores, captação ilícita de votos, inauguração de obra pública durante o período eleitoral, abuso de poder econômico e até mulher do gestor municipal anterior concorrendo.
Casada
Em São João do Paraíso, Mônica Cristine de Sousa (PMN) teve o registro de candidatura cassado pois era casada com o então o prefeito eleito em 2008, José de Sousa Nelci (PR). A Constituição estabelece que são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins dos chefes do poder Executivo. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também indeferiu a candidatura de Mônica e a declarou inelegível para as eleições de 2012. Como ela foi a mais votada, com 6.332 votos e obteve mais de 50% dos votos válidos, nova eleição terá que ser realizada. A previsão é a de que o novo pleito ocorra em 7 de abril do próximo ano. O atual prefeito Manoel Capuchinho (PSDB) foi eleito em maio de 2009 numa eleição extemporânea, depois de derrotado por Souza em 2008. O prefeito eleito de Pirapora, Heliomar Valle da Silveira (PSB) teve seu mandato cassado, antes mesmo da diplomação, por conduta vedada aos candidatos. Servidores do hospital municipal trabalharam durante o período eleitoral com adesivos de sua campanha. Além disso, foi gravado propaganda eleitoral de sua candidatura dentro do mesmo hospital. Como Silveira teve 15.618 votos, ou 52,29% do total, outra eleição tem que ser marcada caso sua cassação seja confirmada em segunda instância. O candidato recorreu e conseguiu efeito suspensivo da decisão e pode ser diplomado. O curioso é que o segundo colocado, Indalécio Oliveira (PSDB), teve a candidatura impugnada por ter distribuído camisetas durante a campanha eleitoral. Em caso de novo pleito, corre o risco de não concorrer.

Sete cidades não sabem quem vai assumir – Além dos prefeitos eleitos que foram cassados, há sete casos de candidatos que tiveram a candidatura indeferida, mas concorreram em outubro amparadas em liminares do Tribunal Superior Eleitor (TSE). Como ganharam nas urnas e o mérito da decisão ainda não foi analisado pelo próprio TSE, a população de Bambuí, Piedade dos Gerais, Biquinhas, Paraisópolis, São Pedro dos Ferros, Paulistas e São Francisco não sabem quem vai assumir o Executivo municipal em janeiro (...) Em São Francisco, Evanilson Carneiro (PSDB) foi o mais votado, com 11.802 votos. Porém, sua candidatura foi impugnada e seus votos não computados por que na convenção partidária, tanto o PSDB quanto o DEM decidiram que apoiaram o prefeito e candidato a releição Luiz Rocha Neto (PMDB). O prefeito ficou em segundo lugar, com 11.623 votos. Depois do pleito, Rocha Neto foi considerado inelegível pela juíza Clarissa Andrade. Se mantida a decisão, São Francisco terá eleições extemporâneas em 2013. Até lá, o presidente eleito da Câmara Municipal, após a posse da nova Legislatura, assumirá o Executivo.

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O secretario do Meio-ambiente, Aramis Mameluque, que aqui promete solenemente lutar ("até o último dia") para libertar a cidade do barulho proposital e contra a lei, deveria reservar um pouco de tempo e percorrer - agora, meia-noite - o famoso "triângulo da impunidade". Descobrirá, desapontado, que andou arando o mar....para ficar numa linguagem alta, romântica, histórica. Outro conseguirá.

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Até quando nossa Moc vai surgir negativamente para o Brasil e o mundo? Pergunto.
Acabo de ver o telejornal da Rede Record mostrando matéria especial sobre violência. Longos, dolorosos minutos exibiram um rapaz forte deitado há cinco meses numa cama de UTI, todo o rosto conectado a tubos e aparelhos que o mantém vivo em coma profundo. Uma cena chocante, vinda de M. Claros. Infelizmente, é aquele rapaz atropelado no triângulo da impunidade, depois de uma noite de excessos e brigas. As imagens correram o mundo. Mostraram nossa face horrível, cruel, desumana. E voltaram, contundentes, nesta noite. E o que fizemos para que a cena estúpida daqueles dias, retornada há pouco, jamais se repita? Infelizmente, nada. Ainda ontem, vale lembrar, jornal de BH disse que em M. Claros a violência tanta está tirando as pessoas das ruas de sua vizinhança, mal o dia escurece. E o que fizemos? Rigorosamente, nada.
Estamos nos limitando a recolher corpos nas ruas.
Isto não pode ser. Definitivamente, não pode ser.

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Pato manco

Waldyr Senna Batista

“Pato manco”, no folclore político dos Estados Unidos, é a representação do mandatário que não se reelegeu ou está se afastando do cargo por término do mandato. E o Brasil, que tem os norte-americanos como modelo em tantas práticas, certamente não o faz, neste caso, porque a figura do pato manco que, lá, é aceita de forma divertida, produzirá aqui rejeição e até retaliações.
Mas é o procedimento típico que marca a atividade política em todo o País neste momento em que grande número de prefeitos está se preparando para transferir o cargo a seus sucessores eleitos. Os que vão assumir ocupam-se da organização de suas equipes, e os que sairão em menos de um mês, empenham-se em arrumar gavetas e ajustar contas, porque a legislação a ser cumprida estipula penalidades rigorosas aos que incorrem em deslizes. A LRF (lei de responsabilidade fiscal) que foi o grande legado do governo Fernando Henrique Cardoso, tem provocado dificuldades quando da transferência de cargos.
É nesse período de transição que ocorre vácuo administrativo, com os gestores ainda em atividade praticamente paralisando suas atividades e saindo do foco, anulados pelas novas estrelas que as urnas revelaram. Assim é que medidas acaso anunciadas pelos que saem perdem muito em repercussão, pois a população está muito mais interessada em saber como os novos gestores se dispõem a tornar realidade o que anunciaram no calor da refrega.
Está aí o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, encerrando melancolicamente seu mandato com o decreto de “moratória”, que foi praticamente ignorado até pelos mais esclarecidos e ligados aos acontecimentos da política e da administração. A medida destina-se a resguardar o prefeito de problemas futuros, sem qualquer influência no sentido de amenizar os problemas que se agravaram ao longo dos últimos 47 meses.
Fica então decretado que nada se fez ou se fará porque não há dinheiro, por culpa do governo federal, que nos últimos meses fez cortesia com o chapéu alheio, reduzindo os repasses dos municípios a fim de evitar que a atividade industrial no país sofresse danos decorrentes da crise econômica mundial. O decreto, na prática, abre via de escape para quando (e se) chegar o momento da prestação de contas, em que os ex-prefeitos poderão vir a sofrer constrangimentos. Como é grande o número dos que agora se queixam dos cortes praticados, o decreto funcionará como tábua de salvação.
Mas o governo federal já dá mostras de que irá amenizar as dificuldades dos municípios. A presidente Dilma Rosseff encaminhou ao Congresso a medida provisória 589/12, abrindo novo parcelamento para as dívidas de contribuições previdenciárias dos estados e municípios. Segundo a MP, os que aderirem ao parcelamento terão abatidos dos repasses o valor equivalente a 2% da média mensal da receita corrente líquida para quitar débitos vencidos até 31 de outubro deste ano, ou ainda a vencer. Os débitos parcelados terão redução de 60% das multas, de 25% dos juros e de 100% dos encargos legais.
O mais importante disso é que, ao aderir ao parcelamento, estados e municípios voltam à situação de adimplentes e poderão obter a CND (certidão negativa de débitos) para contratar empréstimos e receber recursos do Tesouro Nacional, o que deve ser o maior anseio do prefeito eleito Ruy Muniz, porque a Prefeitura que ele vai assumir, por estar em débito com a Previdência Social, não poderia pleitear esses recursos.

(Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Conceituado empresário montesclarense retornou de viagem a Bogotá, na Colômbia, metrópole de cerca de 10 milhões de habitantes. Foi visitar o filho, que é prestigiado executivo financeiro. O que observou: 1) Segurança. É possível andar pela cidade, a qualquer hora, em perfeita segurança. 2 - Desenvolvimento. O país vive um tempo econômico virtuoso, com crescimento ordenado bem acima do que se vê no Brasil. É preciso lembrar que a Colômbia enfrenta uma das mais demoradas e extensas guerrilhas do mundo. No Brasil, cuja realidade é a que vemos, a última guerra foi a do Paraguai, a mais de 140 anos.

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Montes Claros sem verba para quitar folha e 13º salário - Cidade no Norte de Minas é uma das 700 alertadas pelo MPF sobre suas contas - Dos sete maiores municípios de Minas, Montes Claros, no Norte do Estado, é o que enfrenta maior dificuldade financeira. Sem dinheiro em caixa, os salários dos servidores municipais da cidade estão atrasados e até o pagamento do 13º salário se tornou um problema para o Executivo fechar as contas em dia. Montes Claros é apenas um dos cerca de 700 municípios de Minas em que o Ministério Público Federal (MPF) já manifestou preocupação quanto a possíveis irregularidades na transição de governo. O MPF está notificando as cidades para que apresentem toda a documentação referente às contas da administração, como os contratos e os serviços prestados, em um prazo de 20 dias. O objetivo do MPF é evitar o abandono das responsabilidades da gestão, como o pagamento dos contratos e o sucateamento dos serviços. Para conseguir fechar as contas do mandato, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), baixou um decreto em agosto para a contenção de despesas. Entre elas estão os cortes de viagens, de contratos de fornecedores e até de horário de trabalho dos servidores. Apesar de não demitir funcionários, a prefeitura escalonou os pagamentos, e muitos servidores ainda não receberam os proventos referentes a outubro. "Em função da queda da receita, precisamos revisar as despesas e fazer cortes para diminuir a folha de pagamento. A situação é preocupante", admite a secretária de Administração do município, Martha Pompeu Padoani. De acordo com ela, a folha de pagamento do Executivo é de cerca de R$ 18 milhões. A secretária afirma que o principal problema na arrecadação no município acontece pela diminuição do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo governo federal. O corte também é apontado por outros prefeitos como justificativa por não conseguirem fechar as contas em dia.
Limpeza. (...)

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Prefeitura de Montes Claros ignora MP e negocia terrenos – Girleno Alencar – A Prefeitura de Montes Claros vendeu, ontem, terreno de 7.414,76 metros quadrados, localizados no bairro Morada da Serra, pelo valor de R$ 1,2 milhão, apesar de o juiz João Adilson Nunes Oliveira, da 2ª Vara da Fazenda Pública, ter concedido medida cautelar impedindo o negócio. Como a decisão judicial não chegou a tempo, o imóvel foi colocado à venda. A venda envolveu cinco dos 12 lotes ofertados, permitindo o faturamento de R$ 2,1 milhões. A prefeitura espera arrecadar R$ 8,1 milhões com a venda dos 12 lotes. A sessão da Comissão de Licitações foi tensa. Os assessores do Ministério Público entregaram um documento do promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres, de que a licitação está sendo investigada por causa da diferença da avaliação dos imóveis. A advogada Alexandra Gonçalves Ferreira comunicou que o terreno de 1.478,95 metros quadrados, no bairro Edgar Pereira, estava ‘sub judice’. O imóvel estava avaliando em R$ 749,3 mil, mas não atraiu interessado. O juiz João Adilson Nunes de Oliveira concedeu liminar na ação movida pelo Ministério Público, proibindo a prefeitura de vender 13 lotes na cidade. Outros 12 lotes foram liberados para serem vendidos pelo juiz. O Ministério Público mostrou que a prefeitura decidiu vender os terrenos, mesmo sem o município discriminar os detalhes imóveis.

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Lendo a mensagem 73.666, fiquei realmente preocupando com a situação do barulho infernal, destes irresponsáveis. E infelizmente as autoridades não tem coragem de agir dentro da lêi que existe para proteger a população. Onde moro já passei por esta situação juntamente com varios moradores . Reunimos e fizemos um abaixo assinado , registramos em cartório,, entregamos copia autenticada , enviamos para o comando da policia militar, para a promotoria pública, juiz de direito. Foi a única solução que encontramos , poia]s a situação ficou tão caótica, que muitos morados ficaram doentes. Graças á Deus o promotor público mandou fechar o bar., e acabou com o absurdo na região- Fizemos valer nosso direito amparado por lêi- Façam isso por favôr- Organizem-se dentro da lêi que vcx. conseguem.

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Também senti um leve tremor enquanto almoçava aqui no centro.

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Senti um leve tremor agora a pouco aqui no alto São João. Alguém mais sentiu?

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acabei sentir tremor no ibituruna

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Acabou de tremer aqui no bairro São Jose. 12:11

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Um leve tremor foi sentido as 12:09 na vila regina

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acaei de sentir um tremor agora 12:10

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alguem sentiu tremor de terra agora as 12:09 do 29/11/2012? alto sao joao.

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Sobre a quantidade de reclamações sobre a falta fiscalização na poluição sonora. Digo que um órgão ambiental só sabe nos impor exigências e dificuldades para abrir o nosso negocio. Qdo eles tem por obrigação nos ajudar a dormir em paz. Simplesmente não conseguem, mas temos de conseguir tudo que eles nos obrigam para trabalharmos. Por que o cidadão comum cumpre suas obrigações e os órgãos ambientais não cumprem? Já e revoltante pedir autorização para produzir a quem nunca produziu nada.

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Montes Claros registra o 117º assassinato, 20 a mais que em 2011 – Girleno Alencar – O município de Montes Claros registrou ontem o 117º assassinato neste ano, 20 a mais em relação ao mesmo período de 2011. O número trágico gera medo nos moradores dos bairros da periferia, que se recolhem a partir das 20h, deixando as ruas desertas. A polícia aponta a guerra pelo comando do tráfico de drogas como responsável por 90% dos homicídios e revela que metade deles já está apurada e repassada à Justiça. Com os 117 assassinatos, a cidade chega a uma média de 10,6 casos por mês. A recente liberação de cem presos por ordem judicial é apontada como um dos fatores responsáveis pelo aumento de homicídios. O coronel Franklin de Paula Silveira, comandante regional da Polícia Militar, aponta um exemplo: Thiago Balhano Valentin, de 27 anos, foi assassinado na segunda-feira, no Alto São João. Ele havia sido preso em 29 de setembro de 2011 e liberado no último dia 18 de outubro. Dois homens usando uma moto dispararam vários tiros contra ele. As investigações apontam que Thiago foi mais uma vítima da guerra dos traficantes.
Troca de tiros
Outro caso ocorreu na tarde de terça-feira. Diego Cardoso de Souza, de 18 anos, foi morto ao trocar tiros com a polícia. Cláudio Gomes Santos Júnior, de 19, e Thiago Ferreira Alves, de 23, e um menor de 15 anos, foram até o bairro Alto da Boa Vista e dispararam vários tiros contra dois homens conhecidos como Manuelzinho e Jheimão, envolvidos no tráfico de drogas, que fugiram. Pouco depois, na BR-135, próximo à Vila Telma, eles foram cercados e trocaram tiros com os policiais, quando Diego foi morto e os cúmplices presos.

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Prefeita eleita de São João do Paraíso é considerada inelegível - TRT indeferiu a candidatura de Mônica Cristine de Souza. Embora separada judicialmente do atual prefeito, ela teria vínculo com ele - O Tribunal Superior Eleitoral indeferiu nesta quarta-feira (28) o registro de candidatura de Mônica Cristine de Souza, prefeita eleita de São João do Paraíso (MG). Mônica foi considerada inelegível porque embora separada judicialmente do atual prefeito da cidade, José de Souza Nelci, ainda teria vínculo com ele, o que não é permitido pela Constituição Federal. Segundo o Cartório Eleitoral do Rio Pardo de Minas, que responde por São João do Paraíso, foi encaminhado para o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais um ofício solicitando novas eleições municipais. Mônica Mendes afirma que seus advogados já entraram com uma liminar para que ela possa tomar posse enquanto aguarda o julgamento do caso.

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Venda de terrenos pela Prefeitura de Montes Claros é investigada – Girleno Alencar – O Ministério Público investiga a venda de terrenos públicos com preços abaixo da avaliação pericial. Um campo de futebol, no bairro Major Prates, chegou a ser comprado por R$ 887,6 mil, quando a avaliação era de R$ 1,6 milhão. A venda foi suspensa por causa de falha na publicação do edital. Porém, nova licitação será realizada hoje. O promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres explica que os 13 imóveis ofertados estão avaliados em R$ 8,018 milhões, mas chegaram a ser ofertados a R$ 5,7 milhões, numa diferença de R$ 2,2 milhões. O secretário de Planejamento, Marcos Fábio Martins de Oliveira, explica que não existe irregularidade, mas apenas adequação ao mercado. A primeira avaliação foi com valores de mercado, mas não atraiu compradores. A prefeitura refez a avaliação e colocou em outra licitação, com preços atrativos. Porém, surgiram falhas no edital e as vendas realizadas deixaram de ser concretizadas. Como o MP exigiu que as avaliações fossem respeitadas, a nova licitação veio com os valores mais altos. O Hoje em Dia constatou que na licitação realizada em 18 de setembro foram vendidos oito lotes, pelo valor de R$ 4,2 milhões. Porém, a avaliação de mercado permitiria arrecadar R$ 5,4 milhões. Hoje, será a quarta tentativa da prefeitura em vender os terrenos.

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Continuando a Lei do Silêncio que não se faz cumprir no Bar (...) situado á rua Germano Gonçalves no bairro São José, depois de várias tentativas com a Policia Militar e Secretaria Municipal de Meio Ambiente continua insuportável e inviável residir próximo a este bar, devido aos gritos, gargalhadas, som de carro alto, palavras obscenas,sem contar o espaço das calçadas que é ocupada por mesas e cadeiras levando os pedestres a transitar pela a rua com o risco de serem atropelados pelos veículos que passam neste local em alta velocidade. Isto acontece de segunda á segunda, ou seja, 7 dias por semana sem interrupção. Qual o ser humano que aguentaria viver com tanto barulho sem poder dormir, estudar e nem mesmo poder conversar ao telefone devido a dimensão do barulho? (...)Onde estão as autoridades desta cidade Montes Claros?

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Três homens em um gol prata tentaram roubar caminhão de carvão na BR 365 km 18 as 16:00 de hj e acabaram tombando o caminhão que deixou a BR do acostamento ao outro interditada.Ainda não se sabe o horario que sera liberada a pista.

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A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Habitação e Urbanismo informa aos interessados que tramita nesta especializada o procedimento preparatório nº 0433.11.000946-4 que investiga a legalidade da possível venda dos imóveis urbanos desafetados pela Lei 4438/2011, sendo que se apura a existência de áreas verdes e/ou assemelhadas, sendo previsto o questionamento judicial quanto à alienação dos referidos bens. Tramita perante a 1ª Vara de Fazenda Pública e de Falências da Comarca de Montes Claros os autos da Ação Civil Pública Cautelar nº 0433.12.0049609-57 a respeito do mesmo assunto.
Informa, ainda, que igualmente tramita na 13ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público procedimento preparatório visando à apuração dos valores de avaliação conferidos aos referidos imóveis, com possíveis desdobramentos na esfera patrimonial.

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Tremor de terra une Norte de MG e Japão – Montes Claros e a cidade de Higashiura vão trocar informações e tecnologias sobre abalos sísmicos – Girleno Alencar – Os tremores de terra comum unirão as cidades de Montes Claros e Higashiura, no Japão, em irmandade articulada pelo governo de Minas, permitindo a troca de informações e tecnologias sobre convivência com os abalos sísimicos. O coronel Luiz Carlos Martins, coordenador estadual de Defesa Civil de Minas, anunciou o pacto entre as duas cidades, na segunda-feira, durante evento na Câmara. Montes Claros tem registrados tremores de terra há mais de 25 anos, mas os abalos se intensificaram. Ocorreram 93 tremores em seis meses de monitoramento.

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A meteorologia anda claudicando, mancando - um pato manco. Ontem, deveria ter chovido 68 milímetros em M. Claros. Choveu 10. Para hoje, a previsão é de "sol com muitas nuvens durante o dia, períodos de nublado, com chuva a qualquer hora". Temperaturas entre 28 e 21 graus. Contudo, o que temos? Um clima londrino, perfeito, com névoas gerais, as nuvens cobrindo as penhas que guardam a cidade, de comum calorenta e seca. Claro, não se espera da meteorologia que faça chover - seu trabalho é prever, acompanhar o tempo e suas manifestações. Mas, para o prognóstico de apenas 5 milímetros de chuva hoje, parece que o erro de ontem, da previsão do tempo, tende a se repetir hoje. De qualquer forma, deixemos que a chuva caia. Elas nos trazem notícias de Deus.

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Bem, choveu depois das 22 horas, boa chuva. Algo como 10 milímetros, bem distante dos 68 que a meteorologia anunciou e manteve por quase 24 horas.

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Vinte centavos a menos no litro da gasolina. Este é o preço cobrado pelo posto do Makro, grupo holandês que afinal conseguiu entrar em funcionamento, hoje, perto do aeroporto, no Bairro Planalto, ao lado do novo shopping em construção. Bem que o cartel trabalhou para impedir o funcionamento e a oncorrência. Agora, vejamos o que pode acontecer

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A chuva de 68 milímetros, anunciada pela meteorologia desde ontem, acaba de deixar a previsão. Não caiu nada, pelo menos na área urbana, embora o tempo tenha permanecido severamente nublado durante todo o período. Agora, algo sem graça, a meteorologia anuncia 5, 4 e 6 milímetros para quarta, quinta e sexta-feira em M. Claros. Anunciada, não caiu a chuvav- talvez desconhecida pela previsão possa vir a cair. Pelo último boletim, não há chuvas para o fim de semana e dias seguintes. Oxalá erre novamente a meteorologia.

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intenso tiroteio próximo da ponte branca entre bandidos e polícia. foram disparados mais de 50 tiros e tem corpo de ex-bandido estendido no chão. os marginais deram azar de encontrar com uma rapinha da pm, após tentar contra a vida de outro marginal devido acerto de drogas e ainda mandou bala na viatura. outros dois bandidos estão baleados e foi levado pelo samu para o hospital.

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tiroteio no posto taiti mata uma pessoa,nao temos informaçao mas disseiram que foi policia e bandido.

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Confirmado homem é morto em troca de tiros com policias na saída para Bocaiuva, segundo relatos quatro homens ainda não identificados tentaram assassinar um traficante do alto boa vista, foram perseguidos pela policia e na altura do bairro Vila Telma houve uma troca de tiros, culminando na morte de um dos suspeitos.

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Troca de tiros a poucos minutos entre policiais e homens armados na BR 135, saída para Bocaiuva na altura do bairro Vila telma, resultou em dois feridos e há relatos de um homem morto pelos policiais supostamente um traficante.

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Uma troca de tiros a alguns minutos atrás, entre policiais e homens armados na altura do bairro Vila telma, resultou na morte de um dos suspeitos e outros ainda não identificados foram presos.

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Quando verbas não faltavam

Manoel Hygino – Jornal “Hoje em Dia”

Agora que a campanha eleitoral de 2012 é passado, pode-se constatar a imensidão de promessas que continuarão promessas, com o cidadão confiando que, algum dia, elas se consumarão. Enquanto a presidenta – como quer ser chamada – viaja ao exterior, sobra ao eleitorado órfão esperar por dias melhores, embora a máquina oficial pretenda impor à população que estamos no melhor dos mundos. Não é tanto assim.
O criminoso Anel Rodoviário de BH aguarda recursos e vontade política; a BR-381 recebeu o compromisso de que alguns trechos receberão estudos, a partir de 2013. O brasileiro cAonfia e tem esperanças. Até quando, não se pode saber. Nesta nossa época de avanços tecnológicos, quando se pensa até em passar temporada em Marte, é surpreendente verificar que, ao invés de se abrirem desvios nas estradas ou reformá-las, prefere-se instalar placas tipo “Cuidado, curva perigosa!” ou “Depressão na pista”.
Isso me levou a conferir algumas informações de 1950, quando se programava a inauguração da ligação ferroviária Norte-Sul, com 296 quilômetros a partir de Montes Claros, como registrou o cuidadoso escritor e agrimensor Nelson Viana, autor das “Efemérides Montesclarenses”, seguido em labor pelo médico-historiador-folclorista Hermes de Paula.
Transcorridos mais de 60 anos daquela visita preparatória à inauguração, chama a atenção como se conseguia realizar proeza dessa dimensão e grandeza. A obra envolveu tremendos empecilhos, sofrendo efeitos das secas e das enchentes em dez rios. Eram 15 as estações, 14 mil trabalhadores acompanhados das famílias, no tempo em que o impaludismo e suas recidivas causavam média de 500 doentes mensais, afora outras moléstias.
Construíram-se 13 pontes, além de quatro triângulos de reversão (o que não sei do que se trata) e 363 bueiros, com comprimento total de 5.402 metros, e 25 passagens inferiores. Para garantir o fornecimento de água às locomotivas, fizeram-se cinco barragens com cerca de 600 mil metros cúbicos e 11 poços tubulares. Também estenderam-se 48.600 metros de linha telegráfica dupla e uma rede completa de assistência social foi implantada, com médicos, hospitais e escolas. Era 1950 e não se falou na falta de recursos e verbas.

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Faleceu nesta madrugada, em Belo Horizonte, o médico pediatra Marco Antonio Martins de Carvalho, que se encontrava hospitalizado no Hospital Felicio Rocho há três semanas.O corpo está sendo trasladado para esta cidade, devendo chegar à noite, e estará sendo velado no espaço próprio da Santa Casa. O enterro deverá acontecer amanhã em horário a ser confirmado.

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Acaba de acontecer mais um assalto no Maracanã em um supermercado, na rua sete de setembro. Com a chegada do final do ano, pedimos á polícia, que coloque mais homens na rua, para que reprima essas situações.

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