Polícia Federal, por ordem do Supremo, vai a endereço de aliados de Bolsonaro para investigar notícia falsa. Deputados serão ouvidos. Ministério Público reage, e requer a suspensão do inquérito no STF

A Polícia Federal realiza nesta manhã operações de busca e apreensão dentro de inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura a geração de notícias falsas e ameaças contra o STF.
ALIADOS
O ex-deputado federal Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang e blogueiros tidos como aliados do presidente Bolsonaro estão na linha das operações, autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
DEPUTADOS
Alexandre de Moraes determinou que deputados sejam ouvidos no inquérito em até 10 dias. Serão ouvidos:
Bia Kicis, Carla Zambelli, Daniel Lúcio, Filipe Barros, Geraldo Junio, Luiz Phillipe de Orleans e Bragança e 2 deputados estaduais.
PEDIU
Já o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a suspensão de atos investigatórios no inquérito do STF que apura fake news e ofensas e ameaças contra o STF.
ARAS
O procurador-geral da República, Augusto Aras, requereu ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin a suspensão, por medida cautelar, do inquérito que gerou as operações de hoje.
SURPREENDIDO
O procurador disse que o Ministério Público foi surpreendido com a operaçãona casa de parlamentares e jornalistas “sem anuência prévia do órgão de persecução penal”.
CONSTRANGIMENTO
Em 23 páginas, Aras afirma que as prerrogativas do MP são “garantias fundamentais” que impedem “constrangimentos desproporcionais”.