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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de março de 2024

PIB do Brasil cresceu 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado - acaba de divulgar o IBGE. (O PIB aumentou 3% acima do período pré-pandemia)

Quinta 01/09/22 - 9h29

Acaba de ser divulgado:

- A economia brasileira cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022 em comparação com os três primeiros meses do ano.

- Foi o que acaba de divulgar o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

- Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta é de 3,2%.

- A mediana do mercado apontava para alta de 0,9% na comparação mensal e de 2,8%, na anual.

- O resultado do trimestre é o quarto positivo seguido após o recuo de 0,3% de abril a junho do ano passado.

- O PIB, isto é é a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões.


Com o resultado do segundo trimestre, o PIB acumula alta de 2,5% no primeiro semestre do ano.

- A atividade econômica está 3% acima do patamar pré-pandemia, no quarto trimestre de 2019.

- É o segundo patamar mais alto da série, atrás do alcançado no primeiro trimestre de 2014, confirmou o IBGE.

SÉTIMO

O Produto Interno Bruto PIB) do Brasil teve o sétimo melhor desempenho entre as principais economias do mundo no segundo trimestre de 2022, de acordo um levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating.

No segundo trimestre, em que o PIB subiu 1,2% na comparação com os três primeiros meses de 2022, o desempenho foi superior ao de países como EUA (-0,2%), Espanha (1,1%), Reino Unido (-0,1%), China (-2,6%) e México (0,9%).





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Economia cresce 1,2% no segundo trimestre do ano, afirma IBGE

Resultado é o quarto positivo consecutivo do indicador


O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano na comparação com o período anterior. O resultado é o quarto positivo em seguida do indicador, depois de ter recuado 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O PIB chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes.

Os números, que fazem parte do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, foram divulgados hoje (1º), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o PIB avançou 2,5% no primeiro semestre do ano e a atividade econômica do país ficou 3,0% acima do patamar pré-pandemia, verificado no quarto trimestre de 2019. Segundo o IBGE, a economia chegou também ao segundo patamar mais alto da série, atrás somente do que foi registrado no primeiro trimestre de 2014.

De acordo com o IBGE, o crescimento no segundo trimestre foi influenciado pela alta de 1,3% nos serviços. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, informou que os serviços estão pesando 70% na economia, então há um impacto maior nesse resultado.

“Dentro dos serviços, outras atividades de serviços (3,3%), transportes (3,0%) e informação e comunicação (2,9%) avançaram e puxaram essa alta. Em outras atividades de serviços estão os serviços presenciais, que estavam represados durante a pandemia, como os restaurantes e hotéis, por exemplo”, completou.

Com o resultado, o subsetor outras atividades de serviços está 4,4% acima do patamar pré-pandemia.

Indústria
A indústria teve alta de 2,2% e este foi o segundo resultado positivo consecutivo do setor, após a queda de 0,9% no quarto trimestre do ano passado. Para o IBGE, é a taxa positiva mais alta para a indústria desde o terceiro trimestre de 2020 (14,7%).

Naquele momento, o setor começava a se recuperar dos efeitos da pandemia e tinha uma base de comparação menor. Os dados indicam ainda que essa elevação foi influenciada pelos desempenhos positivos de 3,1% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, de 2,7% na construção, de 2,2% nas indústrias extrativas e de 1,7% nas indústrias de transformação.

“Houve crescimento em todos os subsetores da indústria. Um deles é a construção civil, que vem enfrentando problemas há anos e foi bastante afetada na pandemia, mas está se recuperando há alguns trimestres”, explicou a coordenadora, para quem o avanço da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos é explicado pelo desligamento das usinas térmicas, que resultou no fim da bandeira tarifária de escassez hídrica.

“No início do ano, houve esse desligamento e o aumento do uso das energias renováveis, que são mais baratas”, indicou.

Agropecuária
Depois de recuo de 0,9% no último trimestre, a agropecuária variou 0,5% no segundo trimestre deste ano. Segundo Rebeca Palis, o setor é muito ligado à sazonalidade e, no semestre, vem caindo, puxada pela retração na produção da soja, que é a maior lavoura. “De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a previsão é de queda de 12% nessa produção. Isso impactou bastante o resultado da agropecuária no ano”, observou.

Consumo das famílias
O consumo das famílias avançou 2,6% no segundo trimestre. O percentual é o maior desde o quarto trimestre de 2020, quando registrou 3,1%. Em movimento contrário, o consumo do governo caiu 0,9%, depois de apresentar estabilidade no trimestre anterior, quando registrou queda de 0,1%.

“A alta do consumo das famílias está relacionada à volta do crescimento dos serviços prestados às famílias, em decorrência dos serviços presenciais que estão com a demanda represada na pandemia. Um reflexo disso é o aumento no preço das passagens aéreas, uma consequência do crescimento da demanda”, salientou Rebeca. (Cristina Índio do Brasil Agência Brasil)

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