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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 29 de março de 2024

Ao noticiar a condenação da mãe (de 20 anos, a 28 anos de prisão) pela morte do filho de 2, em M. Claros, jornal de BH abre o resumo de um circo de horrores passado perto de nós. Leia

Sexta 11/06/21 - 9h54

Jornal Estado de Minas:



Mãe é condenada a 28 anos de prisão por matar filho de 2 anos em Minas

Jovem de 20 anos tinha histórico de agressões da criança por ciúmes do pai da vítima, que a abandonou para ficar com outra

Gabriel Ronan -

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou Vanessa Dias de Oliveira, de 20 anos, a 28 anos de prisão nessa quarta (9/6). Ela matou, em 20 de fevereiro do ano passado, o próprio filho, de apenas 2, com golpes na barriga. As agressões romperam o intestino da criança e aconteceram em Montes Claros, no Norte do estado.

A condenação é por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, emprego de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

O motivo fútil listado na sentença ficou comprovado durante as investigações da Polícia Civil. À época da prisão dela, o delegado Bruno Rezende afirmou que a jovem tinha ciúmes do pai da criança, que a largou para ficar com outra.

Por isso, a mulher descontava no pequeno a raiva. No dia do enterro da criança, ela saiu para consumir bebidas alcoólicas, o que causou revolta da população do distrito de Caçarema, em Capitão Enéas, também no Norte de Minas.

“Isso gerou raiva e até o começo de uma tentativa de linchamento da suspeita por parte dos moradores da comunidade”, disse o delegado de Homicídios de Montes Claros à época do crime.
A criança sofreu por alguns dias em casa antes de ser socorrida ao hospital. Porém, não sobreviveu aos ferimentos.

Durante a convivência com a mãe, o menino chegou a ser colocado de castigo de joelhos no terreiro da casa onde morava durante a madrugada. Tudo isso porque chorava diante dos maus-tratos.

“Ela agiu por motivo torpe, consistente na evidente raiva, asco e desprezo que sentia em relação à existência da criança, fato que a fazia agredir o menor quando ele chorava, quando ele fazia suas necessidades ou até quando ele sentia ciúmes do pai”, diz trecho da denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

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