Uso de sonar é vital para tentar resgatar o submarino perdido. Há veículos, poucos, que podem descer a mais de 4 mil metros de profundidade, mas são operados remotamente

Quarta 21/06/23 - 7h21

Os submarinos desaparecidos podem ser localizados utilizando sonar, um instrumento que emite ondas sonoras no oceano.

O sonar funciona emitindo ultrassom ou infrassom, e quando essas ondas sonoras encontram um obstáculo, elas são refletidas de volta para o navio que possui o sonar.

Com base no tempo de ida e retorno, é possível determinar a distância até o obstáculo.

No entanto, se o som não encontrar um obstáculo, ele não retorna.

No caso do submersível Titan, da OceanGate, que está desaparecido desde a expedição aos destroços do Titanic, a profundidade máxima para a qual ele foi projetado é de 4 mil metros.

A exploração tinha como objetivo visualizar os destroços do Titanic, que estão a cerca de 3,8 mil metros de profundidade.

Quanto mais profundo o mergulho no oceano, maior a pressão exercida sobre o objeto.

Se um submersível ultrapassar sua profundidade máxima projetada, há riscos de danos estruturais significativos.

O submersível é uma espécie de cápsula que pode realizar uma exploração de algumas horas, levando em consideração suas capacidades e resistência específicas de cada modelo.

Caso o submersível Titan seja localizado, poderá ser resgatado com o auxílio de equipamentos especializados.

Independentemente do estado em que se encontre, ele pode ser retirado do mar.

Equipamentos usados na indústria offshore, como veículos operados remotamente (ROVs), são capazes de acessar locais profundos do oceano, abaixo de 4 mil metros.

O resgate pode envolver a retirada da cápsula inteira ou, se a pressão permitir, a abertura da cápsula para resgatar as pessoas de dentro.

Também existe a possibilidade de que a embarcação esteja flutuando, caso esteja íntegra e sem água dentro, podendo ser detectada por meio de sobrevoo de resgate aéreo marítimo.