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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Por Manoel Hygino - Fatos e lições perenes Manoel Hygino - Hoje em Dia Não gostaria de permanecer no tema, que incomoda todos os brasileiros – patriotas e de bom senso. Mas o assunto se mantém no cotidiano inquieto de uma nação que não goza tranquilidade para trabalhar e produzir e ser feliz. Enquanto isso, a crise econômica se agiganta, eleva-se a inflação, perde-se a credibilidade internacionalmente e as dificuldades da população se avolumam – até para aquisição dos produtos de primeira necessidade. A corrupção não é só nossa, tampouco interessaria que o fosse. Um balanço dos fatos mostra que a irmã do rei Felipe VI, da Espanha, infanta Cristina, continuará no banco dos réus em um amplo processo de desvio de fundos públicos, após rejeição do pedido de arquivamento do caso por fraude fiscal. Em Israel, o problema avançou mais. Em meados de fevereiro, o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert foi levado a um centro penitenciário para cumprir pena de 19 anos por corrupção. É o primeiro ex-chefe de governo no país a sofrer a punição. Olmert está com 70 anos. Na Polônia, o ex-presidente e líder histórico do Sindicato Solidariedade, Lech Walesa, prêmio Nobel da Paz em 1983, foi acusado de colaborar nos anos 1970 com serviços secretos comunistas. A denúncia foi formulada pelo Instituto Polonês de memória nacional. O chefe da instituição oficial, que instrui crimes nazistas e da época comunista, Lukasz Kaminiski, afirma ter encontrado no arquivo pessoal de Walesa manuscrito de colaboração por ele assinado, bem como recibos escritos com o pseudônimo “Bolek”. Na Bolívia, o governo denuncia que circula na internet ameaça de morte contra o presidente Evo Morales. É parte de uma “conspiração” em um contexto de polêmicas que atingem o governante e sua ex-companheira, presa por enriquecimento ilícito. A corrupção é universal e perene. No Novo Mundo, sequer o Haiti escapou. O ex-presidente Jean-Claude Baby Doc Duvalier, falecido em Porto Príncipe, a capital, em 4 de novembro de 2014, ao voltar para a pátria a fim de “ajudar o seu povo”, foi acusado de prisões ilegais, tortura, exílio forçado de adversários e malversação de fundos durante seu regime. Negou-se a comparecer à Justiça, mas em fevereiro de 2013 acedeu. O Judiciário ordenou novas investigações, mas a morte foi mais veloz. Em tempos mais recentes, parece ter-se armado uma grande conspiração contra os corruptos, os dilapidadores do erário, os usuários e beneficiários dos bens públicos. Está-se criando uma consciência nacional, em todos os países, de que a propriedade publicada, os seus serviços e seus dinheiros têm de servir ao cidadão, à sociedade, ao povo, seu efetivo dono. As instituições, como sentenciou Ruy Barbosa, não caducam pela sua antiguidade, mas pela imoralidade dos homens que a representam, que as encarnam e que as exercem. Eis uma lição universal. Outra lição é válida, agora: “Os partidos que se formam por amizades, por conveniências inconscientes, por influxo de nome, dependências e combinações individuais, não têm razão política de existir, são sindicatos de especulação organizada, que destoem a mora pública e corrompem as instituições”.

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