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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Pandemia ontológica Manoel Hygino Uma oportunidade rara: elaborar uma antologia sobre a pandemia que ora enfrentamos sem segurança de quando terminará. A história conta sobre inúmeras pestes e epidemias, que marcaram homens, povos e épocas. Ivan Lins, filho de Edmundo Lins, (presidente do Supremo Tribunal Federal) integrou com brilho seu período de produção literária na Academia Brasileira de Letras, e descreveu o pior dos flagelos medievais, pela extensão e efeitos, eram as epidemias, porquanto nem a higiene, nem a profilaxia, ainda menos a medicina, principalmente nos períodos de guerra e depressão econômica, eram capazes de deter-lhes as devastações, em sua tríplice: forma bubônica, pulmonar e intestinal. A todas, juntas, dava-se a denominação de peste. Para explica-la, invocava-se a conjunção dos astros e a má reputação de Marte, enquanto remédios preconizados eram contraindicados como o arejamento das casas e quartos. As habitações, a sua vez eram infestadas de ratos e pulgas, enquanto suínos e outros animais defecavam pelas ruas. Assim, ultrapassamos a Idade Média e chegamos ao século XXI. Sou, agora, surpreendido. Com “A Escrita em Tempo de Pandemia”, uma antologia de vários escritores em minha homenagem. Além de sentir-me grato, comovi-me porque se trata de uma espontânea manifestação de apreço dos autores da maior cidade do Norte de Minas, que já me haviam honrado com eleição a membro-honorário do sodalício. São dezesseis os autores: Amelina Chaves, Dário Teixeira Cotrim, Dorislene Alves Araújo, Edson Ferreira Andrade, Felicidade Patrocínio, José Jarbas Oliveira Silva, Juvenal Caldeira Durães, Karla Celene Campos, Mara Yanmar Narciso, Maria Luiza Silveira Teles, Maria Ruth G. V. Pinto, Miriam Carvalho, Wanderlino Arruda (presidente de honra da entidade), e Zoraide Guerra Davi, todos acadêmicos, além da prof. Ivana Ferrante Rebello, que assina um artigo e o posfácio, e Maria da Glória Caxito Mameluque, empossada na presidência do sodalício, em fevereiro, que fez a apresentação e redigiu um artigo. A capa da edição é excelente, em cores, da artista plástica Ssara Dinizz. Através de artigos, contos, crônicas e poesia, tem-se um panorama muito vívido e sincero de como estamos convivendo com a pandemia. Muito oportuna a iniciativa de Maria da Glória e de seus confrades e confreiras. Algo que merece ser lido.

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