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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Novas perguntas Manoel Hygino Vive a humanidade, atravessa o Brasil, um período extremamente delicado e grave, como comentou há dias o professor e jornalista, doutor em História Cultural, Aylê-Salassié F. Quintão, mineiro que debandou a Brasília há anos e lá fixou. Não se refere, no caso especificamente à pandemia, um dos grandes males que nos atormenta e rouba muitos milhares de vidas. No caso, Aylê se atém à possibilidade de o presidente Biden trazer a reagendamento público um velho tema: o controle populacional, tão lembrado nesta hora em que se fazem campanhas sistemáticas para alimentar a população pobre, que se alimenta por via da caridade. A pandemia adverte para problema ainda maior, uma delas a da vulnerabilidade de grandes segmentos da população no mundo. A taxa atual de crescimento é de 1,2% ao ano, em um total de 7 bilhões de humanos e, nesta hora, 10% dela pode ser infectada pelo coronavírus. Veja-se, por exemplo, o que acontece com a Índia, um dos maiores produtores mundiais de vacina e assistindo à morte de muitos milhares de seres humanos a cada 24 horas. A ONU prevê que em torno de 2050, a população mundial ultrapassará a casa dos 10 bilhões. É muita gente que precisa de assistência médica e, antes de tudo, de alimentação adequada em nível de quantidade e qualidade. Não é assunto a ser postergado. 2050 é daqui a pouco, e compreenderá gerações até de agora. Para o jornal inglês The Guardian, referido por Aylê, os governos mostram-se incapazes de controlar a expansão das taxas de natalidade e de concentração da população, contribuindo com essa omissão para disseminar a pobreza e a miséria. Em 2100, Lagos, na Nigéria, poderá vir a ser uma metrópole com 85 a 100 milhões de habitantes. Acontecerá provavelmente o mesmo, com Kinshasa, no Congo; em Kigali, em Ruanda; Bangalore, na Índia. Nesses lugares, estima-se em 600 % o crescimento da população urbana até 2100. Algumas formulações utópicas indicam que a solução poderia vir da produção agrícola intensiva com o uso de insumos vários, tecnologias, mecanização e gestão especializada. Haveria um aumento calculado da produtividade e a população agrícola migrada para o meio urbano teria assistência mais efetiva do Estado, contra pandemias e seus efeitos malignos. A fome seria amenizada pela distribuição de cotas de alimento, como já fazem alguns vizinhos. Funcionaria por aqui?

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