Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Queda e coice Manoel Hygino Em 26 de maio, Amaury F. Brandão, de Pouso Alegre, um leitor consciente que tampouco perdia oportunidade de manifestar-se pela imprensa, enviou ao autor deste comentário extensa carta e cópia de artigo inserido em folha de sua cidade. Observava Amaury que “o governo de há muito vinha sendo alertado para o perigo de um racionamento. A propósito, o governo confiou que bastaria leiloar as concessionárias para que elas suprissem a defasagem existente, mediante investimentos necessários”. O articulista ampliou as observações: “As concessionárias nada investiram, a agência reguladora nada regulou e fiscalizou, de sorte que o país amargou um romântico apagão, com prejuízos para todos os setores produtivos”. Mais: “Confirmada a necessidade de racionamento, tinha o governo de erigir um culpado. E esse foi São Pedro, cujas torneiras ele se esqueceu de abrir. Na terra onde canta o sabiá, é sempre fácil encontrar um bode para responder pela incúria alheia”. E se vai mais longe: “Há um povo mais passivo que o meu? Sempre pronto a chapeladas, o governo cria agora o Seguro Apagão, para ressarcir as distribuidoras do prejuízo que tiveram com a economia que a sociedade fez – de luz e força”. Na época, o professor Aloísio Biondi fez críticas à impropriedade de como se conduziu a privatização, mas foi alvo até de chistes pelos “trombeteiros de plantão, prontos a abafarem a razão, que com ele estava. E Amaury Brandão, no Sul de Minas, observava que, com as privatizações de então, o governo provava o quanto de errado ocorreu no desmonte do patrimônio público brasileiro, vendido em leilões que muito pareciam com aqueles que disputamos em mafuás”. As informações e críticas são de 2005. Dezesseis anos depois, enfrentamos o mesmo problema. Só que os acréscimos nas contas de energia são mais altos do que então. No presente ano, o consumidor final paga quase em dobro pela crise da energia. Além do mais, em meio à crise hídrica, não vista há um século, ainda se poderá ter de enfrentar racionamento de água. Só mesmo rezando, para evitar o pior. Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a conta de energia ficará apenas “um pouco mais cara”. Lá em Montes Claros, a gente diria: “Além de queda, coice”.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima