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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O ADEUS DA “DIVINA BÁRBARA´ E A INCOMPREENSÃO DE ALGUNS. A arte faz parte da lei de causa e efeito aplicada à moral que intensifica em nós o senso de reciprocidade nas relações emocionais – não se trata de ação religiosa ou política – como vêm apregoando este conceito generalizado. O artista das canções, esportes até mesmo aquele que por direito divino usufrui de um quociente espiritual (QS), a ponto de entender que a vida artística da pessoa não está ligada às suas preferências religiosas, políticas, sexuais e sociais. Tem que agradecer! Estou fazendo este preâmbulo, simplesmente para abordar um assunto que vem deixando vários fãs incomodados! A ironia o fará sorrir e o deixará triste ao mesmo tempo. Logo nesses primeiros dias da primavera, estação que sem dúvida reviveu na mente dos montesclarenses suas famosas canções, entre elas “Festa no Interior e Chuva de Prata “. Interpretações inesquecíveis! A cantora morreu aos 77 anos. Aquela que na década de 1970 era uma semideusa indiscutível de toda uma geração – estou me referindo à baiana soteropolitana Maria das Graças Costa Penna Burgos – a GAL COSTA. Com sua voz característica, elegante e um pouco despreocupada. O título diz muito sobre sua jornada – “Divina Barbara”. Gal Costa estava, ao vento, graças às canções fortes – em plena saúde – e muitos shows. GAL carregou a voz de uma geração. Ela foi realmente um polo magnético para todos os jovens! A reciprocidade era demais entre a artista e os fãs. Sempre acompanhada de grandes artistas, a grande dama da música durante seus shows catalisava o que era de melhor – voz – performance e energia positiva. As pessoas podiam dar asas à sua paixão, podiam dançar, podiam fazer como na Bahia, gritar pelas suas estrelas. Foi uma revolução da liberdade. Que a Gal Costa de certa forma incorporou. Convenhamos, era uma jovem bonita, carismática e, acima de tudo, profissional. Era uma intérprete da “bossa nova moderna”, uma herança do João Gilberto. Assim como os críticos da imprensa e os musicólogos - seus cúmplices de jornada artística sempre diziam que a Gal Costa veio ao mundo com o talento adquirido através de Deus – por isso que o Brasil e o mundo abriram as portas para ela. Embora fosse difícil ser filha da Bahia – estado de várias estrelas reconhecidas. Sua carreira musical começou para valer depois da sua amizade com João Gilberto - depois de várias mudanças de estilo - adquiriu o próprio jeito prolífico – daí surgiu várias cantoras imitando a Gal, tanto no cabelo com nas veste – um misturado com o impacto inegável da Clara Nunes e Maria Bethânia . Mesmo assim! Devido à turbulência política que o Brasil vive, ouvi de alguns, que a Gal Costa não era boa artista. A cultura brasileira – especialmente do Norte e Nordeste do Brasil é uma das mais diversificadas e qualificadas do mundo. Quando adolescente – anos 70 a Gal Costa e os “Doces Bárbaros” nos transmitiram muita Paz e harmonia. Em 1978, presenteei uma noviça do Colégio Imaculada Conceição com um disco da Gal Costa, foi o suficiente para conquistá-la. É disco “Água Viva”, que temos até hoje – a música que mais ouvíamos era “Olhos Verdes”. Não importa a “causa mortis”, o importante foi o legado! Foi uma grande artista! REFLEXÃO: Cinco grandes inimigos da paz habitam dentro de nós:: a avareza, a ambição, a inveja, a fúria e a vaidade. Se conseguíssemos desenterrá-los, gozaríamos inevitavelmente da perpétua paz. XI – XI – XXII JOSÉ PONCIANO NETO é membro efetivo da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC.

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