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montesclaros.com - Ano 26 - quinta-feira, 26 de junho de 2025

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°23895
De: Ferdinando Data: Segunda 21/5/2007 12:03:45
Cidade: Montes Claros

Diariamente visito esse mural para ler os reclames dos internautas e como sempre, a pauta é a violência em nossa cidade. Esse final de semana em Santos, cidade que fica no litoral de São Paulo, uma adolescente perdeu a vida porque não entregou sua máquina fotográfica a dois marginais que fugiram de bicicleta. A violência está no Brasil inteiro por obra e graça de instituições demagógicas que defendem esses vagabundos, nunca se preocupando com as vítimas. Gostaria de saber dos familiares desse rapaz que foi atigingido covardemente pelas costas se ele recebeu alguma visita dos tais Direitos(?) Humanos? Se alguem de alguma Pastoral o visitou? Se algum representante da OAB se mostrou sensibilizado? Não são só os políticos que nos menosprezam mas sim uma turma de demagogos e hipócritas que só acordam quando um dos seus familiares se torna vítima. A polícia coitada, é vítima também pois prendem e como sempre a justiça caolha manda soltar. É como dar murro em ponta de faca, lavar rapadura ou enxugar gêlo. Cabe a nós mudarmos esse quadro não votando em políticos que uma vez eleitos, não fazem nada em benefício da população. Agindo assim um dia esse quadro muda.

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Mensagem N°23894
De: Data: Segunda 21/5/2007 11:53:53
Cidade: Montes Claros

Não é apenas quem acompanha a economia do Brasil que se mostra acabrunhado como o que vê, a apatia geral. Pessoas que há 40, 50 anos, acompanham detalhadamente o cenário político também não encontram o que comemorar. Político ladrão, antigamente, era exceção; hoje, parece ser a regra, esmagadora - pudera, pois a remuneração para vereador atrai para a função não os melhores, mas sempre os piores, aves de arribação a procura de dinheiro, e nada mais. O fato é que não há personagens dignos atuando na política e os bagrinhos que aí se movimentam, sem nenhuma grandeza, sem nenhuma altura moral, não estimulam a acompanhar o debate. Debate ? Disse debate? Nada disto. Há muito não há debate na quadra política. Há roubalheira, lances baixos, jogadas de quadrilhas, jogo imundo. Estamos todos desalentados. E não sabemops o que dizer aos nossos filhso. (...)

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Mensagem N°23893
De: Hugo Data: Segunda 21/5/2007 11:13:20
Cidade: Montes Claros

Como se tivéssemos policiamento de sobra, a PM é obrigada a deslocar grande parte de seu efetivo para cuidar de invasão de terra. O caseiro foi preso por porte de arma e tentativa de homicídio mas nenhum dos esbulhadores (crime previsto no art. 161, §1º do Código Penal) que o agrediram e o mantiveram em cárcere privado vai responder por quaisquer de seus atos. Para quê a Polícia?

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Mensagem N°23892
De: João Carlos Data: Segunda 21/5/2007 10:59:48
Cidade: Janaúba

A Consultoria Tendências disse que a economia do Brasil vive o momento mais exuberante da sua história, que seria superior inclusive ao período do milagre econômico (1970/74). Contudo, a "maravilha" não pode ser vista no Norte de Minas, nem de longe. A agricultura e pecuária atravessam um dos seus piores momentos, há mais de uma década, e as antigas fortunas do campo desapareceram, quase que completamente, com os bancos tomando as terras; o outrora viçoso comércio patina, engasgado, e a indústria - a não ser a de capital trnansnacional, como a dos dinamarqueses, está estagnada faz tempo. Aonde mesmo tremula este frênito de estupendo progresso que a propaganda exubera ?? Só se fôr entre os vereadores, em campanha para aumentar o número de vagas nas Câmaras Municipais, de olho nos altíssimos salários, arrancados de nós, da boca de nossos filhos. Por toda parte, o que se vê é desalento e perplexidade, com o setor público avançando mais e mais sobre a indefesa população, traída pelos políticos .(...)

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Mensagem N°23888
De: Machado Data: Segunda 21/5/2007 10:11:33
Cidade: M. Claros

Que saudades dos antigos comissários de menores. Vejo todo dia, perto das escolas, meninos e neninas - menores - bebendo cerveja, de dia, com os cadernos sobre as mesas. Já pode menor beber, ainda mais fardado e com livros, ao lado da escolas ?. Que país é este !!!

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Mensagem N°23887
De: Valda Data: Segunda 21/5/2007 10:07:24
Cidade: Moc

As notícias de corrupção grossa nos diversos níveis de governo não comovem mais ninguém. Mas dão um desânimo.... Eta Brasil!!!

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Mensagem N°23886
De: marcos Data: Segunda 21/5/2007 09:36:43
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Fica aqui registrado a minha insatisfação ao descaso e a falta de policiamento nas ruas de Montes Claros, onde os bandidos todos os dias estão as ruas roubando e nos deixando cada vez mais presos em nossas casas.Vamos orar e pedir misericordia a Deus pelos governantes, principalmente aos da nossa cidade.Que eles se mobilizem e tenham atitudes para mobilizarem esses bandidos r retira-los da rua, e que possamos sair e passear com nossas família.Aproveito a oportunidade para pedir a todos que orem pedindo ao nosso Senhor e salvador pela vida do rapaz baleado pelas costas e que se encontra em uma cama no hospital Santa Casa, que ele volte a andar.

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Mensagem N°23884
De: Viajante Data: Segunda 21/5/2007 08:58:28
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Viajei para Patos de Minas nesse último final de semana. O asfato de Montes Claros a Pirapora está excelente! De Pirapora ao trevo da BR-040, o asfalto encontra-se com buracos intermintentes mostrando fadiga , necessita de manutenção. Agora do Trevo da BR-040 a Patos de Minas, acabou a estrada, horrível a situação! Em compensação o asfato da das avenidas de Patos contínua maravilhoso como sempre!

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Mensagem N°23879
De: daniella Data: Domingo 20/5/2007 21:52:49
Cidade: Montes claros

Fiquei muito triste com o falecimento de Wandick Drumond.Político igual a ele já não existe mais,simples,honesto,sincero e amigo.A época em que Bocaiúva mais desenvolveu foi quando foi administrada por este grande homem.com certeza Bocaiúva perdeu um grande estadista.

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Mensagem N°23878
De: gilson Data: Domingo 20/5/2007 21:50:18
Cidade: montes claros  País: brasil

foi o tempo em que ajente podia adar tranquilo nas rua de montes claros antigamente você adndava tranquilo de bicicleta nova nas ruas da cidade vc andava com o celular na sintura sem medo de ser roubado vc ficava na porta de casa com os amigos sem se preuculpar com a hora de entrar hoje eu tenho medo de sair nas ruas porque eu tenho medo de ser assaltado a minha liberdade estar acabando a cada dia...e o pior é que os nossos gorvernantes nao fazem nada para mudar essa situaçao montes claros estar ficando igual a sao paulo hoje vc sai pro trabalho,pra escola,pra missa ou para uma festa mas vc nao sabe se vai voutar....montes claros tem mais de 300,000 habitantes e 400,00 ou 600,00 policiais militates nao vao dar conta de dar segurança pra todos nos....os governantes precisam rever o codigo penal eles tem que colocar uma puniçao mais severa para os criminosos,construir presidios grandes...porque a cadeia de montes claros mesmo é uma vergonha porque uma cidade com mais de 300,000 habitantes tem uma cadeia com capacidade para 400 presos isso é uma vergonha...eu acho que para mudar a nossa cidade e o nosso pais nao depende mais do governo porque eles nao tem capacidade para fazer isso porque eles estao preoculpados é com o dinheiro que eles roubam todo dia de trabalhadores com vc que estar lendo isso...só eu,vc todos nos juntos poderemos mudar a nossa cidade e o nosso pais....valeu!!!!

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Mensagem N°23875
De: Sônia Data: Domingo 20/5/2007 18:42:43
Cidade: Montes Claros

Até quando teremos que nos conformar com estatísticas da violência? Hoje em dia não se ouve falar em outra coisa se não assaltos, mortes, tiroteios e muito mais. Hoje se rouba tudo que se possa imaginar. Tem que haver leis que punam quem rouba e quem compra. Está tão grave que pessoas encomendam determinados produtos para os ladrões, principalmente menores, e eles vão a caça das vítimas!! Por que já sabem que mesmo que forem pegos não vai dar em nada mesmo!! Será que não existe nada e nem nimguém que possa fazer alguma coisa?? Temos apenas que nos conformar? Ouvimos todos reclamarem mas não vemos ninguém fazer absolutamente nada para que alguma coisa mude, inclusive a polícia. Alguém tem que reagir URGENTE!!!

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Mensagem N°23872
De: enmerson Data: Sábado 19/5/2007 22:58:45
Cidade: Montes Claros

A violência e a criminalidade que assola Montes Claros é o reflexo da atuação dos nossos políticos que só pensam em seus projetos pessoais, não existem políticas para fixar o homem no campo, não existem políticas para combater o desemprego, não existem políticas para diminuir a favelização da cidade, falta política para combater o éxodo escolar, etc., enfim, falta todo tipo de política social. Enquanto isso na Assembléia Legislativa, esta semana, nossos Deputados votaram contra a Segurânça Pública, ficaram do lado do governo Aécio Neves, que propós um aumento salarial pífio e ultrajante para os policiais. Os policiais de Minas estão completamente desmotivados.

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Mensagem N°23871
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 19/5/2007 10:46:44
Cidade: Montes Claros/MG

O BAR DO SINVAL

A rua Quinze era tão diferente (foto)! Não existia, nela, um só prédio grande, todas as casas, mesmo as comerciais, eram baixas, estilo colonial pobre e antigo. Os telhados escurecidos pelo tempo, mofo e lodo, se emendavam, e as casas, agarradas umas às outras, como se fossem cair, e com medo, pareciam cochichar...
As portas e portais altos, com o tempo, expostos ao sol e à chuva, acabavam-se entortando, o que era muito comum naquelas construções de adobes.
Situado bem no centro do quarteirão, onde é hoje o edifício Jabbur, ficava o Bar do Joaquim da Pretinha, que atendeu por muito tempo nossa cidade e era onde se tomava uma cerveja quente (não existia geladeiras). O gelo era comprado em barras na fábrica de gelo do Cel. Luís Pires, mas nem todos os dias ele conseguia satisfazer a freguesia. Qualquer problema nas máquinas paralisava tudo, e os bares ficavam sem gelo por alguns dias. Mas os fregueses não eram exigentes...
Nestas condições precárias, foi este bar vendido mais tarde, a Sinval Amorim, que o transformou no melhor da cidade.
Com ares de "gentleman", ele sabia cativar a freguesia e, com sua diplomacia, achava solução para tudo e para todos. Muito alinhado, terno branco de linho, gravatinha borboleta vermelha, impressionava bem a todos e era, além disto, um excelente comerciante. Vendia de tudo no seu bar e caprichava nos artigos: a melhor cerveja e a mais gelada, a "pinga" mais pura, o melhor conhaque e o sorvete mais gostoso. Além disto, as vitrines eram cheias de bolos, biscoitos, doces, sonhos, caçarola italiana, pastéis, que sua mãe, Dona Anália, fazia com perfeição.
Era de lá, comodamente assentados, que a rapaziada podia apreciar o "footing" da rua Quinze, e com os olhos melosos "chocar" de longe, como jacarés, tentando conquistar as moças faceiras e dengosas daquele tempo.
Durante o dia, o bar era familiar, mas depois das dez horas, era um perigo para as nossas donzelas. Nesse horário, as "mariposas" da "Rua dos Marimbondos" para lá se deslocavam, aos bandos, com seus longos vestidos de "soirée", rostos exageradamente pintados, bocas muito vermelhas, em forma de coração, cabelos oxigenados e enormes saltos "Luis XV" que batiam fortemente na calçada - e o pacato Bar do Sinval, nesse horário, transformava-se em cabaré...
Morríamos de vontade e de curiosidade de saber o que se passava ali, altas horas, mas ai daquela que ousasse passar, naquele horário, ao menos do outro lado da rua...
Assentar-se naquelas mesinhas, tomar um sorvete ou um refrigerante, era o desejo de todas nós que éramos assíduas freqüentadoras da Rua Quinze. Mas tudo pegava mal, as famílias eram excessivamente preconceituosas.
O bar do Sinval era também o ponto de encontro dos boiadeiros e marchantes dos grandes frigoríficos do Rio e de São Paulo. Ali se faziam os melhores negócios de compra e venda do boi gordo e os comentários eram notórios.
As esposas ficavam em casa, inocentemente, acreditando que seus maridos eram "santos" e que iam àquele bar mais tarde, por necessidade, uma vez que tais boiadeiros só realizavam negócios ao som da música, das risadas e deboches daquelas "mulheres mundanas", no Bar do Sinval. Alegavam, certos senhores, que o gado estava passando da hora de vender e, embora contrariados, o jeito era ir... mas quando caíam lá dentro, se esbaldavam e o negócio era outro...
Nossos fazendeiros, grandes invernistas como Antônio Athayde, Niquinho Teixeira, Ilídio dos Reis, João Câmara, Athaydinho, Nozinho Colares, Mauro Moreira, Levi Peres, Dr. Santos, Argermiro e Elpídio da Rocha, Lopinho, Filomeno Ribeiro, João Mendonça e muitos outros, nesta época se deixavam levar pelo "bico" de certos "marchantes", e um dia a cidade se estremeceu com o tombo dado pelo Miguel Oliver. São coisas que acontecem, infelizmente, no mundo dos grandes negócios, mas muitos dos nossos ingênuos fazendeiros foram prejudicados, ao ponto de hipotecarem suas fazendas. A eterna boa fé dos sertanejos. Havia compradores de boi honestos, como o Benjamim Veiga, da Anglo, que era bom comerciante e nunca prejudicou a ninguém.
O Bar do Sinval teve muita importância, economicamente, nessa ocasião, para os montes-clarenses. Por outro lado, nossos fazendeiros, principalmente os mais controlados pelas esposas, tiveram por muito tempo um "álibi" para suas escapulidas noturnas, sem despertar ciúmes ou desconfianças.
O Bar do Sinval, tão querido, desapareceu, mas ele teve sua época de sucesso, e juro que muita gente ainda se lembra dele com saudade.
A Rua dos Marimbondos, também desapareceu, virou rua séria, de gente fina.
Não existe mais uma rua própria para as mulheres mundanas, as "mariposas" do Bar do Sinval.
Por onde andam estas mulheres extravagantes, mal pintadas e mal amadas? Elas se afastaram, ou afastaram-nas? Talvez sofram, sentindo a miséria, a desilusão, vítimas da desigualdade social. E, quem sabe? Talvez ainda têm um pouco de esperança e batem os saltos "Luis XV" nas calçadas de ruas escuras de bairros distantes, vendendo sua carne envelhecida, mendigando amor.
Os fazendeiros, hoje, não precisam mais do Bar do Sinval, nem de ninguém para vender sua boiada. Hoje tudo mudou muito. A cidade evoluiu e cresceu demais. As oportunidades se multiplicaram com a civilização. O comércio hoje não é só boi. Surgiram milhares. Surgiram as "piranhas". Dizem que andam por aí em cardumes, e é difícil escapar de suas redes. E com as facilidades dos motéis que se multiplicam, dia a dia, não há "piranha" que chegue para o "banquete" dos tubarões...

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Mensagem N°23865
De: Carmen Netto Data: Sexta 18/5/2007 15:59:13
Cidade: Belo Horizonte

O Casamento de Lucizinha e Dedeto Prates

“Tem dias que levanto com uma vontade imensa de recuperar memórias perdidas. Sinto que o que está mais distante, ao mesmo tempo, está mais próximo”.
(Com licença de Rubem Alves)
Maio chegou neste 2007 com seus dias claros e luminosos. O céu de um azul total, sem uma nuvem. Noites mais frescas, um friozinho gostoso.
Os ventos que descem da Serra do Curral me levam até a Fazenda das Quebradas em Montes Claros, onde, no dia 30 de maio de 1959, aconteceu o casamento de Lucizinha e Dedeto.
Nossa vida é feita de coisas passageiras; a gente precisa reviver na medida do possível momentos que nos sensibilizaram intensamente. Gosto de recordar esses instantes que me emocionaram ao longo do caminho.
A beleza de certos momentos vividos se eterniza, e são eles que dão encantamento à vida. O casamento de Lucizinha e Dedeto se eternizou em minha memória, porque se revestiu de um encanto único.
Eu tinha nesta ocasião dezoito anos, era uma romântica convicta e esperava com ansiedade a oportunidade de assistir um casamento no campo, como aqueles descritos em romances de amor, ou vistos nos filmes ingleses. Mamãe fez para mim um lindo vestido de “voal” estampado. Comprei uma sandália branca para combinar, mas ficou uma frustração que espero ainda resgatar: queria usar um chapéu de palha italiana, enfeitado com fita e flores. Mas, como achar esse chapéu na Montes Claros de 1959?
Tudo conspirava em favor da cerimônia. A beleza da Fazenda das Quebradas, com seus jardins, os tons, o perfume das flores, a brisa da tarde, o crepúsculo. O entardecer coloria tudo de dourado, ocre e vermelho. Uma profusão de cores refletindo na serra onde o cruzeiro, com os braços abertos, acolhia a todos presentes.
A queda das flores da paineira forrava o chão como um tapete rosa, surpreendente, lindo e diferente! Sob esta árvore foi armado o altar, coberto com alva toalha de linho, um crucifixo dourado e castiçais com velas. A decoração era a própria natureza, que nesse dia se esmerou mais ainda.
Lucizinha saiu de sua casa de braço dado com o pai, Pedro Cristino Veloso. Estava linda! Usava um vestido de noiva branco, esvoaçante, feito pelas mãos de artista de Teresa Dias, minha querida tia Tê. Uma grinalda singela realçava sua beleza morena, sua faceirice. Havia um brilho de felicidade nos seus olhos.
A Banda do 10º Batalhão tocou a marcha nupcial, enquanto ela percorria um tapete de flores rosas em direção ao altar onde Dedeto a esperava rodeado de familiares.
Arinha, serena e aristocrática como uma marani indiana, era a soberana daquele paraíso. Compartilhava com todos a emoção que, como um véu diáfano, nos envolveu.
Senti naquele momento de intensa beleza, a presença e o brilho de Deus.
Na medida que transcorria o casamento, celebrado por Monsenhor Gustavo, a luz dourada da tarde iluminava os noivos e ampliava a beleza daquele cenário: flores rosas que, ao menor sopro da brisa, caíam da paineira sobre os presentes; o azul do céu de final do outono, a Ave-Maria de Schubert...
Naquele instante de fascinação e felicidade, nada mais fiz que agradecer a Deus em silêncio. Revesti-me de um grande sentimento de paz. Experimentei uma emoção que não consegui explicar!
A Fazenda das Quebradas era famosa na arte de bem receber. De sua cozinha saíam almoços e jantares dignos dos deuses. As compotas de figo, laranja, limão; os doces de leite e pêssego, servidos em terrinas e compoteiras antigas. Tudo tão montesclarense, tudo tão mineiro!
A recepção não fugiu à regra. Farta, deliciosa, requintada como tudo era requintado nas Quebradas.
A lua cheia atrás da serra sucedeu o entardecer. Estrelas começaram a cintilar, mudando os tons da noite que chegava devagarinho, mas a alegria e o encantamento persistiam. Tudo sugeria estarmos vivendo um sonho.
Subimos na carroceria de um caminhão forrado com colchões e iluminadas pelo clarão da lua, envolvidas pelo enlevo vivido, retornamos a Montes Claros.
Este foi o casamento mais romântico, mais bonito que já assisti.
A fantasia e o sonho que dão um encanto maior à vida continuam comigo. Agradeço a Deus não terem se extraviado para o esquecimento recordações e lembranças emocionantes, como foi o casamento de Lucizinha e Dedeto.

Carmen Netto Victória

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Mensagem N°23859
De: Waldyr Senna Data: Sexta 18/5/2007 12:06:34
Cidade: Montes Claros/MG

Para a agenda do presidente

Waldyr Senna Batista

Em razão das funções que exercem, é importante a opinião dos chefes das polícias civil e militar sobre a proposta, aqui feita, de redução do horário de funcionamento de bares e similares, em Montes Claros, como forma de ajudar a coibir a criminalidade, a exemplo do que procedem outras cidades. Eles fazem restrições à medida que, no entanto, foge à sua jurisdição, estando afeta exclusivamente ao município. A iniciativa de propor a lei é do prefeito ou de um vereador, e o cumprimento do horário que vier a ser estabelecido será tarefa de agentes municipais, e não de policiais.
Assim, a título de sugestão, com vistas ao prefeito Athos Avelino e aos 15 componentes do legislativo municipal, segue-se a íntegra da lei número 2.107, de 13 de março de 2002, aprovada pela Câmara municipal de Diadema (SP), que antecipou o horário de fechamento do comércio de bebidas, graças ao que houve redução de mais de 70% nos índices de violência naquela cidade do interior de São Paulo.
“Artigo 1º” – Fica estabelecido o horário entre 06:00 e 23:00 horas para funcionamento dos bares ou similares.
§ 1º - Caracteriza bares ou similares os estabelecimentos nos quais, além da comercialização de produtos e gêneros específicos a esse tipo de atividade, haja venda de bebidas alcoólicas para consumo no próprio local.
§ 2º - O horário referido no “caput” deste artigo poderá ser autorizado ou prorrogado, mediante solicitação de alvará de funcionamento, conforme as peculiaridades do estabelecimento e do local onde se encontra instalado, desde que haja interesse público, preservadas as condições de higiene e de segurança do público e do prédio e, em especial, a prevenção à violência.
Artigo 2º – Para efeito desta lei, os bares ou similares que não possuam alvará de funcionamento terão licença especial de funcionamento, expedida pelos órgãos competentes da Prefeitura.
Artigo 3º – Fica proibida, a partir da publicação desta Lei, a concessão de novas licenças de funcionamento para bares ou similares, em imóveis localizados a menos de 300 ( trezentos ) metros de distância de estabelecimento de ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, público ou privado.
§ único – Excetuam-se da proibição de que trata o “caput” deste artigo, os restaurantes, pizzarias e padarias, devidamente caracterizados como tal, em Decreto a ser baixado pelo Chefe do Executivo, respeitadas as demais condições previstas na presente Lei, ficando tais estabelecimentos proibidos de executar música ao vivo, bem como permitir o uso de equipamentos eletrônicos musicais, durante o horário escolar.
Artigo 4º – Aos infratores, nos termos desta Lei, serão aplicadas, pela ordem, as seguintes penalidades:
I – Notificação para regularização, em prazo não superior a 30 ( trinta ) dias;
II –Multa de 100 ( cem ) UFD’s – Unidade Fiscal de Diadema, aplicável em dobro, em caso de reincidência;
III- Cancelamento do regime especial de funcionamento;
IV – Fechamento administrativo do estabelecimento.
§1º - Após o fechamento administrativo do estabelecimento, e transcorrido o prazo de 12 ( doze ) meses, o Executivo poderá conceder nova licença de funcionamento, atendida a legislação vigente.
§2º -Antes da aplicação das penalidades previstas neste artigo, o Poder Executivo, em conjunto com o Legislativo, fará ampla divulgação da Lei.
Artigo 5º – A presente Lei será regulamentada no prazo de 60 ( sessenta ) dias, contados da data de sua publicação.
Artigo 6º – Os recursos para aplicação desta Lei ocorrerão por conta do orçamento vigente, suplementados, se necessário.
Artigo 7º” – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.”
Com adaptações, medida como essa poderia ser implantada em Montes Claros, onde a criminalidade tem alcançado índices intoleráveis. A sugestão vale especialmente para o presidente da Câmara, Cori Ribeiro, que assumiu prometendo “agenda positiva”. Num legislativo em que os projetos de lei de iniciativa dos vereadores resumem-se praticamente aos de concessão de títulos honoríficos, esse atenderia ao anseio da população e valorizaria a agenda do presidente.

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Mensagem N°23856
De: HANS Data: Sexta 18/5/2007 11:26:26
Cidade: Montes Claros

Estudantes ficam sem tênis e celular em 3 assaltos no centro e no Alto São João

No dia 06/05 meu sobrinho foi assaltado na Av. Sanitaria, perto da Prefeitura. Bateram nele ate ele desmaiar. Um grupo em um bar proximo, resolveu socorre-lo, senao a gang o teria matado. Minha irma simplesmente nao comunicou o fato a policia, nao registrou ocorrencia. Pra que? Pra aumentar a estatistica? NINGUEM faz nada mesmo. Triste realidade a que estamos sujeitos nestes ultimos tempos.

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