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montesclaros.com - Ano 26 - terça-feira, 1 de julho de 2025

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°32848
De: Carmen Netto Data: Sexta 7/3/2008 01:02:04
Cidade: Bhte

Mulheres Admiráveis

Como gostaria Senhor de descobrir os mistérios da vida. Saber, por exemplo, como duas mulheres fantásticas dedicaram suas vidas em minorar o sofrimento do próximo sem nenhum limite, como se desdobraram em muitas para servir. Essa reflexão aflorou ao ver o retrato de Antônia Colares – Tonha – na coluna de Teodomiro Paulino do dia 21 de Maio de 2005 e, também, o retrato da Irmã Malvina na matéria “Um Anjo retorna ao céu” de Samuel Sousa Figueira, ambas publicadas no “Jornal de Noticias”.
Em questão de segundos, um retrato é capaz de acordar lembranças adormecidas, e um pedaço e síntese da minha vida apareceram. Essas duas mulheres fazem parte da minha história quando do nascimento de meus filhos; uma experiência intransferível, inexplicável para quem não passou pela mesma.
Falar dessas duas mulheres, na semana em que se comemora em 08 de Março o “Dia Internacional da Mulher”, é uma questão de justiça, gratidão e reconhecimento por vidas dedicadas ao próximo, a minorar dores, sofrimentos; mulheres que transformaram lágrimas em sorrisos de alegria, transmitiram segurança, infundiram coragem, acolheram.
Como escreveu Teodomiro Paulino em sua coluna, Tonha trabalhou 44 anos na Santa Casa de Montes Claros, ajudou a trazer ao mundo milhares de crianças. Entre estas crianças dois dos meus três filhos e, por isso não esqueço suas mãos abençoadas, seus braços fortes que me sustentaram como se fosse um bebê. Sua bondade imensurável e seu sorriso que anestesiavam qualquer dor. Sabe Tonha, recortei seu retrato e guardei-o numa caixa onde coloco tudo de bom que me aconteceu na vida e que não quero esquecer.
Através da matéria sobre a Irmã Malvina, no “Jornal de Notícias”, de 16/02/2006, tomei conhecimento de seu retorno ao País de origem, à casa materna, depois de 53 anos de um trabalho incessante na Santa Casa e do seu falecimento. Anjo bom, de serenos olhos azuis que infundiram esperança, coragem e fé nas horas de fragilidade dos pacientes.
Sempre me perguntei o que faz o ser humano deixar família, pátria, costumes e dedicar a vida levando lenitivo, amor, compaixão ao semelhante. Suportam tudo em silêncio, no mais absoluto anonimato, e agregam à cruz de seus dias a cruz dos semelhantes.
Neste 08 de Março de 2006, “Dia Internacional da Mulher”, reverencio Tonha e Irmã Malvina pelo trabalho humanitário realizado na Santa Casa de Montes Claros.
Ensinaram que só é grande quem serve e que o maior entre nós deve servir aquele que mais necessita. Ensinaram que o que conta é todo gesto de amor praticado por causa do evangelho. Ensinaram a compaixão, amor, desapego, paz, equilíbrio, tão diferentes de competição e acúmulo de bens do mundo capitalista.
Tonha e Irmã Malvina souberam enxergar o mundo com os olhos de Deus, fazem parte do Time de Gandhi, de Madre Tereza de Calcutá, do Dr. Alberto Swaitzr, de Florence Nigthgale e muitos outros que são ligados pelo amor ao próximo.
Elas têm um colo no coração das mães Montes-Clarenses, das mães Norte-Mineiras. São mulheres universais, absolutas, especiais, inteiras, que dedilharam o rosário do sacrifício com amor e desprendimento. Nosso respeito, nossa gratidão, nossa homenagem, neste 08 de Março de 2006, “Dia Internacional da Mulher”.
Carmen Netto Victória
Março de 2006

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Mensagem N°32847
De: CIDADÃO Data: Quinta 6/3/2008 23:08:19
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Montes Claros continua longe de resolver o grave problema da violênci que a aflige. As autoridades responsáveis teimam em se manter enclausuradas em seus gabinetes com ar refrigerado enquanto a população age por seus meios para evitar ser vitimada mais cedo. Não existe um plano articulado e específico para combate à violência. Não existe medida preventiva. Autoridades não aceitam sugestões. Políticas de segurança se confundem com políticas de arrecadação, como o caso das blitzes que apontam uma nítida finalidade de arrecadação, como uma que acontecia hoje próximo à Santa Casa. Enquanto isto a população permanece sem esperanças.

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Mensagem N°32829
De: Cléia Data: Quinta 6/3/2008 09:56:13
Cidade: M. Claros

Quase dez horas da manhã. Parte do bairro ibituruna e próximos estão sem energia elétrica desde a madrugada. O pior é que a gente não consegue informação da Cemig, que manda ligar para Belo Horizonte, que sabe menos ainda. É um descaso completo desta empresa com os seus clientes. É uma barreira intransponível. Os transtornos são muitos e a empresa ainda ergue uma barreira e não dá informação. Depois, diz que é a melhor do mundo!!! Mentira pura. Há muitas décadas era uma empresa respeitável. Depois....virou isto aí. Cobra caro e bate a porta na cara de todos, ignorando que somos nós que a sustentamos pagando pela energia elétrica mais cara (e agora deficiente) do Brasil. (...)

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Mensagem N°32827
De: Valério Data: Quinta 6/3/2008 09:14:18
Cidade: M. Claros

"Nenhuma igreja pode fica acima da lei". Com este argumento, o prefeito de Belo Horizonte fez valer a lei do silêncio que na capital obriga também escolas e templos religiosos a não emitir barulho superior a 70 decibéis. O veto do prefeito a artigo que excluía escolas e igrejas foi mantido pela Câmara.Bares, residências, comércio - todos são obrigados a cumprir a lei, inclusive os políticos que fazem as leis e que costumam exigi-las dos outros, não deles - que estão acima das leis. Em M. Claros, há até boates funcionando em áreas estritamente residenciais, apesar de a lei não permitir. Nada contra as igrejas, mas nada mesmo; contudo, no Brasil o estado é laico, e estão longe os tempos em que o poder da Igreja se confundia com o poder do estado.A posição do prefeito (da capital) faz lembrar os melhores momentos do governo Milton Campos, o mais alto que Minas já teve. O governador anunciou e cumpriu que faria "um governo mais da lei do que dos homens".

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Mensagem N°32826
De: Alberto Data: Quinta 6/3/2008 08:48:41
Cidade: M. Claros

O que mais deputados e vereadores querem debater? Não bastam os 79 corpos do ano passado, derrubados à bala e à faca nas ruas de M. Claros? Não bastam os 19 deste ano, em apenas 60 dias? Façam a imagem: são pelo menos três salas de aula cheias de mortos. O Brasil, fiquei sabendo hoje, matou legalmente, isto é, em obediência à lei, o último condenado à morte num 6 de março como hoje, há 153 anos, em 1855. Mas nossas ruas estão repletas de pessoas executadas, sem qualquer processo, abatidas simplesmente, como cães. Discutir mais o quê??? (...) Precisamos de ação, de prevenção, de medidas reais, e não de movimentos eleitoreiros com o nosso dinheiro.

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Mensagem N°32820
De: Juraci Data: Quinta 6/3/2008 07:46:35
Cidade: Montes Claros

Uma forte explosão, que pode ser ouvida em grande parte da cidade, hoje por volta das 5 horas da manhã, deixou sem energia elétrica a zona oeste de M. Claros. O barulho veio lá pelos lados da Unimontes, onde fica a subestação da Cemig. A partir das 6h da manhã, quando começa o movimento dos alunos para ir à escola, pessoas que moram em prédios desciam longas escadas, pois os elevadores, claro, pifaram sem a energia elétrica. O barulho foi grande mesmo, de explosão, e pode até ter sido causado por colisão violenta contra um poste da rede elétrica, o que é uma das hipóteses. Até agora ninguém sabe o que aconteceu. A Cemig nada informa.

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Mensagem N°32819
De: Sueli Data: Quinta 6/3/2008 07:41:57
Cidade: Moc

Mais blablablá. Assim será a reunião dos deputados, hoje, em Montes Claros, para debater a insegurança da população. Todos já conhecem o problema exaustivamente, há décadas, especialmente a alarmada população. Na verdade, o que os deputados (que custam cercam de 100 mil reais por mês) e os vereadores (20 mil reais por mês) querem é exposição na mídia, nos jornais, rádios e tvs, e nada mais. (...) Blablablá, desrespeito com a população.Esperamos por medidas efetivas, urgentes, para que possamos voltar a sair as ruas com seguranças, pois estamos trancados em casa, nós e nossos filhos, e os bandidos soltos nas ruas, graças às leis votadas pelos políticos. (...)Senhors políticos, não se riam de nós.

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Mensagem N°32805
De: Juarez Data: Quarta 5/3/2008 16:15:08
Cidade: M. Claros

Demorou, mas a Vivo vai assumir a Telemig Celular em Minas. O último entrave de natureza burocrática foi superado nos últimos dias. Há a informação de que, no dia 11 de março, o usuário da Telemig não pagará mais deslocamento fora de Minas.

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Mensagem N°32803
De: GILBERTO Data: Quarta 5/3/2008 14:51:13
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Servidores municipais utilizando os veículos HMN-7794 da Prefeitura Municipal de Curral de Dentro e HMN-5519 da Prefeitura Municipal de São Francisco faziam compras e refestelavam tranquilamente hoje no Shoping Center de Montes Claros e em Supermercado alí existente. Vamos ver se estas duas Prefeituras explicam o que vem ocorrendo de tão especial para estes servidores e que os Vereadores locais, pagos para fiscalizar o uso do dinheiro público possam se inteirar do ocorrido e também cobrar expelicações.

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Mensagem N°32801
De: Flavio Pinto Data: Quarta 5/3/2008 14:40:05
Cidade: Belo Horizonte-MG

PARA UM AMIGO

Com o maior prazer, hoje, cedo este meu canto esquerdo de página, neste fenômeno universal que é o Mural deste querido Moc.com.

Com tudo.

Quer queiram quer não, com rima ou sem rima, este grande Mural transportou-nos à intimidade e conhecimento dos leitores de todo o globo terrestre ( montes-clarenses, claro.Os de outras cidades que ainda não o descobriram, infelizmente, não sabem o que estão perdendo), levando nossa palavra de sertanejo simples, de coração aberto, para onde até não se sabe onde.

Aqui se fala certo do que está certo ou errado e, também, se escreve errado, quando necessário, para dizer o certo, pois Deus mesmo já nos deu o exemplo falando certo por linhas tortas, desde que o mundo é mundo.

Isso, todo mundo sabe e ninguém contesta.

(Então, larga de nóis, gente!).

Por tudo isso e muito mais, eis aí o belíssimo texto de Murilo Maciel, honrando a família e as nossas raízes.

Se o leitor quiser, para ficar ainda mais gostoso de ler, ouvir junto (no “link” das músicas de M. Claros tem) o aboio de Nivaldo Maciel (pai de Murilo) com Beto de Oliveira.

Se estiver chovendo, então...

Abraços e uma boa leitura para todos.

Flavio Pinto

_______________________________________________

SAUDADES DE TROPEIROS
(autoria) Murilo Maciel – Março-2008

Permitam-me.
Hoje, amanheci com saudade das pessoas, da família, dos amigos, daqueles de quem gostamos.
Senti falta das cavalgadas, das risadas, das confidências, do cheiro do suor dos cavalos, do corpo cansado.
Pela manhã o tempo esta mais para carrancudo, fechado, com prenúncio de chuva, ainda bem.
Ontem no Buriti, na porta de casa, passou uma boiada tangida, fazia 6 pousos e ainda faltavam mais 2 para chegar a Canto do Engenho, seu destino final. O José Pereira, parecendo o dono da boiada, montado num cavalo castanho, do meio, perguntou pelo Nivaldo Maciel e falou da falta de seu aboio naquele momento. Ligeiro seguiu viagem, que não podia atrasar.
Me deu inveja e uma vontade danada de acompanhá-los, no coice ou na guia, tomando poeira, sentindo o cheiro do estrume do gado e ouvindo o mugido das vacas cheirando os bezerros, misturado com o rouco gritar dos vaqueiros e o galope dos cavalos ataiando e tocando a boiada. Dormir ao relento, contando estrelas, ouvindo causos, café no bule, na beira da fogueira, aquecendo corpo e alma. Arroz tropeiro com carne seca, pimenta verde e uma boa pinguinha.
Mais tarde a chuva chegou fazendo barulho no serrado, molhando os pequizeiros, cagaiteras e pananzeiros.
Deve ter sido bem recebida pelos vaqueiros, com a graça de Deus, que já estavam adiantados na viagem, molhando a roupa surrada e aguando a esperança.
Fiquei pensando naquele quadro, antigo para os dias de hoje mas verdadeiro de uma época passada.
Quantos dos nossos já foram tropeiros. Levaram e trouxeram mercadorias no lombo do burro, nas bruacas e cangalhas, superando as dificuldades que se impunham, pelas longas distancias e falta de recursos.
Criaram riquezas e construíram uma cultura, alicerce de nosso edifício social .
Foram bandeirantes, aventureiros, desbravadores, comerciantes.
Viveram a natureza rude, curtiram o sol do sertão, passaram por temporais, adormeceram ao relento e criaram trilhas para muitos passarem.
Foram personagens atuantes e importantes da história e com mãos calosas a moldaram.
Os nossos tropeiros guardam a memória de uma época e muitos ainda estão por aqui. São heróis, pouco reconhecidos, de um tempo não muito distante, com muitas histórias vividas para contar.
Basta escutar.

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