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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°81977
De: Alberto Sena Data: Quarta 23/11/2016 21:27:21
Cidade: Grão Mogol

TELHADO DE HISTÓRIAS

Alberto Sena

Telhado deste tipo, utilizado nas casas antigas, em estilo colonial, é para mim como cachoeira de recordações de quando vivia a infância em Montes Claros, na Rua Marechal Deodoro e na Rua São Francisco, década de 50. Data vênia, se me permitem, gostaria de registrar aqui, em primeiro lugar, por intermédio desse telhado da foto, a importância de ter passado a infância na casa da Rua Marechal Deodoro.
Aqui, com as minhas mangas de camisa, presumo, a casa teria sido sede de fazenda. Era uma casa grande, pelo menos em minha lembrança, e levando-se em consideração o número de filhos trazidos ao mundo pelos nossos pais – 11 – seis mulheres e cinco homens. Um dos irmãos não durou nem um ano. Morreu naquela casa, muito antes do meu nascimento, porque sou o décimo e ele o quinto.
A casa não tinha forro de teto. As telhas ficavam à mostra, com as vigas e os caibros. Quando chovia chuva acompanhada de ventania, os ventos pareciam uivos de lobos. O ar condicionado era natural. Entrava pelas gretas das portas e janelas ou por cima, por debaixo do telhado.
O mais importante de tudo era o pomar da casa. A princípio eram 22 jabuticabeiras. Uma mangueira, manga comum, uma delícia. Havia laranjeiras, inclusive um pé de laranja da terra. Minha mãe fazia doce. Tinha mamoeiro, goiabeira e figueira. É devido ao tamanho da casa e o pomar que presumo ter sido aquela casa sede de fazenda.
Ali foi o meu mundo da fantasia. Tinha a impressão de poder comunicar com os elementos da natureza. Eles pareciam sair das raízes das árvores. Ficavam escondidos atrás de alguma moita ou de um tronco. O contato telúrico era de primeiríssimo grau.
A família viveu na casa da Rua Marechal Deodoro em duas ocasiões. Esta que acabo de narrar foi a primeira. Na segunda vez, derrubaram a metade das jabuticabeiras. A mangueira continuava no lugar, mas o quintal havia sido reduzido pela metade. Construíram um muro pintado de branco. Não tínhamos mais a liberdade de ir ao Ribeirão Vieira, ainda límpido, no limite do nosso quintal.
A casa da Rua são Francisco era semelhante, estilo colonial, portas e janelas verdes, parede creme e telhado igualzinho a este da foto. O ar condicionado era o mesmo. Quando chovia chuva forte, com relâmpagos e trovões, nós nos enfiávamos debaixo da mesa de jantar e ficávamos na expectativa de o teto desabar.
Mas, em compensação, o quintal se revelou fascinante para todos nós, principalmente os mais novos. Não tinha tanta frutífera, mas era o suficiente para a meninada brincar e brincar de caubói e de heróis outros debaixo do mar de fedegoso que sucedia às chuvas de fim de ano. Ou na mangueira de manga comum onde cada um tinha o seu galho. Havia outra de manga-umbu, um coqueiro macaúba e um pé de urucum.
Ali a fase foi outra. Vieram os jogos de bolinha de gude e finca. As brincadeiras de esconde-esconde, salva bandeira e histórias mil lidas nas revistas em quadrinhos porque a essa altura já estudava o antigo “primário”.
Isto e muito mais um telhado como esse da foto me faz recordar. Já o telhado de telhas inglesas não me traz, pelo menos no momento, tanta recordação. Telhado de vidro eu nunca tive. Foi depois de mudarmos da casa da Rua São Francisco que a velocidade da vida começou a aumentar, mas nem tão celeremente como aconteceu na década de 70.
Fui pra Beagá e lá fiquei 43 anos morando em apartamento. Para um “filho de quintal”, morar em apartamento é no mínimo um suplício. Foi então que, afinal, descobri Grão Mogol. E junto com a amada, escolhemos, aqui, como morada. Até quando Deus quiser. O comando é todinho Dele.

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Mensagem N°81976
De: Gilcely Fernandes Data: Quarta 23/11/2016 16:08:47
Cidade: São Francisco-MG

Moro e trabalho em São Francisco, e, frequentemente, em razão do meu ofício, tenho que ir à agência dos Correios da cidade. Fico sempre incomodada com o calor que faz no interior da agência. Tenho pena dos funcionários que têm que trabalhar sob temperaturas tão elevadas. São Francisco, como se sabe, é uma das cidades mais quentes do norte de Minas e fico impressionada com o fato de uma agência de empresa estatal, do porte dos Correios, não ser equipada com ar-condicionado. Não sei se acontece o mesmo em outras cidades da região, mas acho um descaso com os funcionários e com os usuários.

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Mensagem N°81975
De: Petrônio Braz Data: Quarta 23/11/2016 08:47:37
Cidade: Montes Claros/MG

O numero de advogados em Montes Claros é alarmante. Acreditem, no Brasil há um advogado para cada 206 brasileiros. São mais de um milhão de inscritos na OAB, em considerar os profissionais da área presentes no judiciário, na promotoria e no serviço público. A profissão está sendo aviltada, como se extrai de notícia divulgada. Cada vez mais se ouvem casos de advogados cobrando R$ 20,00 para realização de audiências, em decorrência lógica dessa enxurrada de profissionais na área. O excesso de profissionais cria uma grande demanda e um desequilíbrio. O mercado satura. O resultado são remunerações cada vez mais baixas e profissionais desempregados. Mas, você que está estudando direito não se preocupe. Para bons profissionais sempre haverá espaço.

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Mensagem N°81974
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 23/11/2016 08:36:49
Cidade: Montes Claros

CEMITÉRIOS DE MINAS: CULTURA E ARTE

Wanderlino Arruda

Em nossa última reunião mensal do IHGMC, realizada em 29 de outubro, em nossa sede no Centro Cultural, o foco das atenções foi para a palestra proferida pelo arqueólogo e historiador Fabiano Lopes de Paula, Cadeira 66, patrono José Lopes de Carvalho, com o tema "Cemitérios de Minas: cultura e arte", um lindo e proveitoso momento para muito de aprendizagem em aspectos históricos e artísticos. Com organização perfeita e uma ilustração digna de todos os elogios, tanto na apresentação de fotos em livros como na projeção dos slides, principalmente quando a nossa atenção foi chamada para o cemitério inglês da antiga Mineração de Morro Velho, em Nova Lima. Desde a edição de nossa Revista nº 11, do segundo semestre de 2013, o professor Fabiano, ilustre mestre da UFMG, nos permitiu fazer importante comparações sobre a hierarquização de espaços a partir do status social das pessoas, tanto nas cidades dos vivos como nas cidades dos mortos, os cemitérios. Assim na vida como na morte, cada criatura tem o seu lugar com ou sem escolha, valendo-se para tanto do poder de compra ou da posição de prestígio das famílias ou mesmo da conjuntura cultural. A cada um a posição que merece. Agora, a convite do nosso presidente, cel. Lázaro Francisco Sena, Fabiano Lopes de Paula, nascido no centro histórico de Montes Claros, Rua de Baixo, nome de um dos seus livros, teve todo tempo necessário para expor e responder a perguntas, em tal forma de clareza que não deixou qualquer dúvida a interessados e curiosos sobre a importância social e artística dos nossos campos santos. Para cada projeção, uma aula, para cada fotografia, a valorização como documento, melhor forma de demonstrar a arte e o reflexo que o cemitério tem na sociedade, um perfeito resgate da memória cultural, incentivador da preservação da arte tumular e dos trechos de grandes pensadores a respeito da morte. Para surpresa de muitos ou de todos, o cemitério foi apresentado por um lado bonito e não cinzento, como geralmente ele é conhecido ou imaginado. A cada projeção, Fabiano apresentou planejamentos arquitetônicos, arruamentos e setorização, desenhos, coloridos, muitos e muitos detalhes de esculturas, rostos, flores, minúcias que normalmente nos passam sem ser percebidas. Do Cemitério do Bonfim, de Belo Horizonte, importantes informações sobre os primeiros moradores da capital mineira. Do Cemitério de Nova Lima, construído e formatado pelos ingleses da antiga Mineração de Morro Velho, mais do que tudo uma harmonização de símbolos maçônicos, frutos de influências de ritos experimentados e vividos pelas lideranças do seu tempo. Não deixou de fora mostras da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto, onde Aleijadinho foi enterrado, e o Cemitério Municipal Nossa Senhora Aparecida, em Juiz de Fora, que é um dos mais bonitos do Estado. Por tudo que nos ensinou o estimado confrade Fabiano Lopes de Paula, muito tem que lhe agradecer o IHGMC, hoje com quase cem por cento de associados. Afinal, pelo raciocínio do palestrante, os jazigos são uma fonte imprescindível para melhor compreender os questionamentos, incertezas e desejos que os seres humanos têm em relação à morte e, por consequência, à vida. Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°81973
De: Tereza Data: Quarta 23/11/2016 07:52:58
Cidade: M. Claros

O Observatório Sismológico de Brasília não registrou tremor de terra, recente, em M. Claros, conforme os relatos aqui registrados. Provavelmente, foram abalos causados por detonações em minerações próximas da cidade. O observatório da Universidade de Brasília registra, em Minas, dois tremores de terra em Pará de Minas, dia 1º de novembro, de de 1,7 e 2,1 graus de intensidade.

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Mensagem N°81972
De: nanda Data: Terça 22/11/2016 17:14:19
Cidade: moc

também senti aqui no bairro Santa Rita no mesmo horário...

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Mensagem N°81971
De: Maria Flor Data: Terça 22/11/2016 12:15:25
Cidade: Montes Claros- MG

Alguém mais sentiu a terra tremer às 12h14? Aqui na Mauriceia foi sentido bem forte

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Mensagem N°81970
De: Petrônio Braz Data: Segunda 21/11/2016 11:35:18
Cidade: Montes Claros/MG

Darcy Ribeiro

Embora já habitual leitor de suas obras, busquei reconhecer, identificar, conferir Darcy Ribeiro. Diante da grandiosidade de seu valor humano e de sua obra, pareceu-me um ser imaginário, que teria vivido no Norte de Minas, nos primórdios da ocupação portuguesa, buscando entender os conflitos entre os nativos e os colonizadores. Compreender a relação marcada por conflitos entre os habitantes primitivos da terra, em fase da colonização.
Indaguei-me: o ser imaginário e investigador teria convivido naquele espaço e naquele tempo com os Guaíbas, Natus, Crixás, Xacriabás e Caiapós, senhores absolutos das terras do Grande Sertão, adotado depois por Guimarães Rosa?
Não!
Ele viveu muito depois. Nasceu no Norte de Minas, é bem verdade, já em plena República, dizendo os registros que em 26 de outubro de 1922.
Assim, diligenciei encontrá-lo em Montes Claros, mas ele havia buscado o Mundo.
Então, veio-me o grande desafio. Onde e como encontrá-lo?
Investiguei e, investigando, deparei-me com ele no Rio de Janeiro. Ali, descobri um ser humano com uma mentalidade evoluída, muito acima dos que com ele partilhavam espaços dentro de uma sociedade conservadora. Mas, não era um, eram inúmeros Darcys. Vi o político, o idealista, o professor, mas logo a minha mente ficou turbada. Não era mais o Rio de Janeiro, era Brasília, a nova capital da República e ali fiquei perplexo. Ele, no alto do Poder, Chefe da Casa Civil, Ministro da Educação, criando universidades.
Na imprecisão, busquei outra dimensão do espaço-tempo e embrenhei-me pelo interior do Sertão e lá, no Éden amazônico, me deparei com um Darcy banhado pelo sol, estudando a natureza humana através de pesquisas entre os índios, buscando uma apreciação analítica e comparativa de sua cultura.
De retorno à civilização, foi-me informado que ele, deserdado pela Pátria, estava longe da própria casa. Mas, ele havia levado consigo o seu deslumbramento com a sociedade indígena e a força da sua identidade.
Acomodei-me.
Esse Darcy, que estava fora de casa, com certeza era o mesmo que eu havia encontrado no Rio de Janeiro, em Brasília ou entre os índios. Ele voltaria.
Voltou e foi, mais uma vez, um dos mais importantes líderes políticos e um dos mais conceituados intelectuais deste País, e novamente dividiu-se em campos outros de atividades produtivas.
Encontrei, e li, inúmeras biografias do imortal Darcy Ribeiro. Mas, as biografias descritivas muitas vezes não veem a pessoa e era a pessoa que eu procurava. Registro que em 17 de dezembro de 1981 ele foi empossado como sócio honorário da Academia Montesclarense de Letras e, em 8 de outubro de 1992, foi eleito para a Cadeira nº 11, sucedendo a Deolindo Couto na Academia Brasileira de Letras.
Quando Darcy Ribeiro ficou encantado em 17 de fevereiro de 1997, o cronista Zuenir Ventura assim se manifestou: “Morreu o grande pajé, foi embora o nosso bom selvagem, subiu aos céus o nosso feiticeiro. A utopia foiçou sem sua encarnação. A política, a ética, a erótica e a poética perderam sua rima rica”.

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Mensagem N°81968
De: Manoel Hygino Data: Segunda 21/11/2016 08:40:04
Cidade: Belo Horizonte

A outra versão da Coluna

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Fatos e publicações levam à conclusão da necessidade de um reexame da história do movimento militar-revolucionário que recebeu o nome de Coluna Prestes, e que, parece-me, não teve o tratamento isento que merece. Seria oportuno, aliás, um volver de olhos ao passado, às posições e gestão do presidente Artur Bernardes, mineiro de Viçosa e uma das personalidades mais polêmicas da República.
Em verdade, tudo começou em 5 de julho de 1924, em São Paulo, quando tropas do Exército e parte da Polícia sediada na capital levantaram-se contra o presidente do Estado, Artur Bernardes, chefe na nação. Apoderaram-se dos pontos-chaves da cidade, e o presidente do Estado fugiu, após alguns dias da resistência. Iniciou-se uma verdadeira ação de guerrilha contra Bernardes, que exercia o poder em estado de sítio.
Não se tratava de movimento comunista, até porque Luís Carlos Prestes somente se declararia como tal em 1930. O 5 de Julho, como lembrou o historiador Hélio Silva, foi liderado em São Paulo pelo general Isidoro Dias Lopes, que comandou a 1ª Divisão Revolucionária a partir daí, recebendo o apoio de Prestes, que se rebelara no Rio Grande do Sul. A marcha foi definida mais tarde por técnicos militares norte-americanos como resultante de uma estratégia de guerrilha pioneira no mundo moderno. Ainda Hélio Silva observa que, somente depois, os comunistas reivindicaram a liderança desta mobilização nacional, dentro da qual surgiu a imagem que se tornaria lendária, do “Cavaleiro da Esperança”.
A passagem da Divisão Revolucionária por Goiás, por exemplo, foi das mais dolorosas para a região e seus habitantes, como Sílvio do Rosário Curado Fleury descreve em “Goiás Anos 20 - Patriotas e Revoltosos”. Escritor e médico em Corumbá, que serviu também na Santa Casa de Belo Horizonte, onde recebeu a Medalha Hugo Werneck. Sua contribuição à história daquele tempo, eventos e personagens não foi ainda avaliada como necessário e ajudará ao conhecimento pleno e imparcial dos acontecimentos.
Sílvio Fleury narra em detalhes a ação da Divisão Revolucionária por extensas regiões. Afirma que a passagem do grupo por terras goianas inaugurou um período de sofrimentos e prejuízos para a população. A gente invasora arrebanhava animais de transporte e somente os abandonavam mortos ou inutilizados pelo seccionamento do tendão de uma ou das duas patas dianteiras, obrigando-os a se deslocar aos saltos até a extenuação.
O comércio e estabelecimentos praticamente desapareceram. Os roceiros procuravam refúgio nas matas e locais de difícil acesso. Quando caíam nas mãos dos revoltosos, eram presos, ameaçados, espancados, chicoteados e submetidos a vexames para darem informações sobre a região. Muitos foram coagidos a acompanhar os rebeldes em suas marchas e abandonados sem montarias em lugares inóspitos. Mulheres tiveram as orelhas rasgadas para lhes roubar os brincos e cortados os pescoços para arrancar-lhe brutalmente os colares. Estupros foram frequentes, ficando numerosos fatos desconhecidos porque as vítimas e familiares se sentiam humilhados.
O livro em questão, assim, relata o outro lado da epopeia da marcha dos jovens oficiais pelo interior brasileiro, história que se vai mitificando pela versão oficial (?). Para julgar, é preciso ser pleno e imparcial. “Goiás Anos 20” contribui substancialmente para esse objetivo.

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Mensagem N°81967
De: Geraldo Jr. Data: Domingo 20/11/2016 15:47:21
Cidade: Montes Claros/MG

Domingo primaveril incomum, 22°graus com céu encoberto e sem chuvas em Montes claros. Muito agradável!

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Mensagem N°81966
De: LUiz Ortiga Data: Sábado 19/11/2016 12:25:46
Cidade: Brasília

Lembrei-me que hoje é o DIA DA BANDEIRA. lembrei-me através do rádio do carro que em seguida tocou o belo hino em homenagem ao nosso pavilhão. Confesso que me senti bem, lembrando-me de um dos símbolos nacionais e que tanto devemos reverenciar. O símbolo é a expressão das nossas alegrias e tristezas. do nosso passado e do nosso futuro. Nos últimos tempos, o contato que se tem com a bandeira são as vitórias da nossa seleção de futebol, onde o povo vai tresloucado para as ruas. Num dia de hoje, momento de reflexão. Pensar seriamente o que significa para cada um de nós aquele símbolo que nos faz sentir orgulho do nosso país. Da nossa família. Pense.

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Mensagem N°81965
De: Manoel Hygino Data: Sábado 19/11/2016 09:26:23
Cidade: Belo Horizonte

Entre chuvas e destruição

Manoel Hygino - Hoje em Dia

No Brasil há tremores de terra, felizmente sem maiores consequências. Um deles, porém, perto de Montes Claros, no distrito de Caraíbas, registrou uma vítima. Para alegria nossa, porém, não temos casos de maremotos, o máximo que se observam são ondas de cerca de três metros de altura, como aconteceu no Rio de Janeiro recentemente, espantando os banhistas das praias e os aficcionados de surfe.
No Japão houve o tsunami, e mais ao Sul nos países asiáticos, sucedem-se registros letais. Na Itália, há pouco, terremotos causaram pânico, mortes, feridos, danos em áreas urbanas. Em Portugal, temeu-se que o problema surgisse. O sismo de 1º de novembro de 1755 ainda provoca medo aos lusitanos.
Um técnico de Portugal, que foi à Itália, avisou: “Podemos ter sismo de magnitude muito elevada a qualquer momento. Sabemos que não o podemos evitar, mas podemos evitar as consequências, reforçando as casas e ter uma atitude adequada perante um sismo”, mas como nada é feito, “se acontecer aqui, basta ser igual aos que aconteceram na Itália, Lisboa vai ficar arrasada. Não estamos nada preparados”. O terremoto do século XVIII foi maior que o do Japão, em 2011, com 8,9 graus de magnitude.
Em 14 de novembro de 2016, moradores das áreas costeiras da Nova Zelândia sofreram as consequências do tremor de 7,8 graus, registrado logo após a meia-noite, quando se alertara sobre um tsunami. Boletim advertia que ondas de cinco metros podiam causar danos e mais vítimas, além das duas mortes já registradas.
Portugal, lá longe, conhecia o drama. Na última noite de outubro de 1755, Lisboa ainda se revelava uma cidade formosa, mesmo sem a opulência do Quinhentismo. Na manhã seguinte, outro novembro, a capital lusa estremeceu durante nove minutos. O que não derruiu, ardeu, disseram os cronistas.
No Brasil, contudo, vivemos outro tempo. A primavera não é tão saudável para os gaúchos da fronteira com a Argentina. Há borrascas, o vento sopra fortemente, há pancadas de chuvas, as águas encrespam, diminui a visibilidade. É mais ou menos o que conta Nélson Hoffmann, escritor de raras virtudes, ex-prefeito de Roque Gonzales, às margens do rio Ijuí, cujas águas fluem ao rio Uruguai, no limite com a terra de Borges, um cego que via longe.
Diferentemente, no sertão mineiro aguardava-se com ansiedade o inverno, isto é, a estação das chuvas. Paulo Narciso, advogado e jornalista de mão cheia em Montes Claros, no Norte mineiro, a maior cidade da região, acompanhou do Alto dos Morrinhos, as variações da época.
Escreveu, no último dia 10: “Por volta das 14h20m, a chuva que estava dependurada em grossas nuvens escuras desceu. Choveu copiosamente, aos cântaros, como se costumava dizer. Não sei como foi nas outras partes da cidade, mas na região do aeroporto de M. Claros a chuva foi exemplar, constante por 20 minutos, grossa como convém, educada, sem raios e trovões. Atraiu para si, para sua sinfonia, completa orquestra de sons, de uma passarinhada vibrante, feliz com a chuva. Coisa que não via há tempos - chuva constante, plena, festa de poetas cantores no céu, natureza em tarde de gala, refulgente. Desejar um arco-íris a mais talvez seja demasia, impróprio por muito querer. A chuva estancou, mas o céu promete mais, para reconciliar-se com o chão longamente cauterizado pela seca. Plenitude. Completude. Amém."

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Mensagem N°81964
De: Polícia Militar Data: Sexta 18/11/2016 08:15:44
Cidade: Belo Horizonte

A Polícia Militar compareceu ontem, 17, por volta das 06h07min, na Av. Antônio de Freitas, bairro Jaraguá II, nesta cidade, Presídio Jaraguá, onde ocorrera uma fuga de presos; no local constataram a existência de um buraco na tela de acesso aos fundos do presídio, rastros de pessoas e localizaram 02 (dois) pares de chinelos. Segundo informações, durante o amanhecer, foi identificado um buraco na cela 3 (três) do pavilhão e uma “Tereza” (corda feita com peças de roupas e lençóis), jogada por cima da guarita que dá acesso aos fundos do presídio. Por meio do sistema de filmagens constataram que a fuga dos presos M. D. R. J., 20 anos; M. R. R. S. P., 25 anos; N. D. S., 20 anos; P. H. F. S., 23 anos; D. S. S., 20 anos; D. P. S., 25 anos; I. N. A., 35 anos; J. B. O. R., 19 anos; e M. A. D. N., 25 anos, ocorreu por volta das 02h50min, ficando as imagens gravadas no sistema de monitoramento do presídio. A Polícia Militar, em rastreamento, busca mais informações que possam levar à localização e prisão dos fugitivos.

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Mensagem N°81963
De: Prefeitura Data: Sexta 18/11/2016 08:00:03
Cidade: M. Claros

(...) Em atendimento ao ato de interdição expedido pelo Corpo de Bombeiros, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social encerrou nesta quinta-feira, dia 17, as atividades no Restaurante Popular por tempo indeterminado. (...) Os 18 funcionários lotados no local serão remanejados para outras secretarias.
Segundo o Boletim de Ocorrência nº B6810-2016-0007814, do Corpo de Bombeiros, “em virtude de terem sido encontradas irregularidades no sistema de segurança contra incêndio e pânico da edificação em questão, caracterizando risco iminente devido à possibilidade de pânico em caso de deflagração de incêndio, colocando em risco a vida, a integridade física, o bem-estar e à saúde das pessoas, além do patrimônio próprio ou alheio, fica a edificação qualificada totalmente interditada”.
Inaugurado em 2008, o Restaurante Popular atende diariamente cerca de 1,2 mil pessoas, grande parte moradores de rua, além de frequentadores e comerciantes do Mercado Municipal, que pagam R$ 1,00 por refeição que tem acompanhamento nutricional por profissionais qualificados. Somente em 2015, a Prefeitura de Montes Claros gastou R$ 1.222.484,46 para manter o local em funcionamento, sendo que a arrecadação com a venda de bandejões foi de apenas R$ 287.746,00. “Infelizmente, a receita é menor que a despesa mas, mesmo assim, estávamos conseguindo atender a população com uma alimentação de qualidade e custo baixo. Agora, teremos que nos adequar às normas de segurança e acredito que, no máximo, em 90 ou 120 dias o Restaurante Popular voltará ao seu funcionamento normal”, explica Antônio Eustáquio Gomes.

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Mensagem N°81962
De: Alberto Sena Data: Quinta 17/11/2016 14:51:35
Cidade: Grão Mogol

ENTRE NUVENS E PEDRAS

Alberto Sena
(Para a amiga Marijô Rodrigues)

Vivo nas nuvens. Alimento-me de flocos como se algodão-doce fosse. Mas com os pés no chão. Amo contemplar as nuvens. É exercício importante para a mente. É também lenitivo para a alma. Faço isso conscientemente. Naturalmente.
Contemplar nuvens, enfim deve fazer bem pra você, como faz pra mim. Enquanto vejo olhos caídos no chão, o meu olhar se eleva aos céus. É fundamental retirar os véus. Enxergar as pessoas sem máscaras.
Amo contemplar pedras. Se líquen possui, então, gosto de apreciar os desenhos. Pratico o exercício da pareidolia. Há pedras que são humanos petrificados. Como muitos por aí estão. Nas ruas. Aos maus bocados.
Se quisesse, se o meu dinheiro desce, em momentos tão soturnos da nossa contemporaneidade, estaria em Nova Iorque, ou em Beijing. Senão, na Vinte de Março, na cidade de São Paulo. Só pra ver gente em quantidade.
Em minha vida, apesar da pouca idade, vi muita; mas muita gente mesmo. Com alguns humanos convivi. Harmoniosamente. Com outros, profissionalmente. Mas, hoje, a essa altura da idade, busco viver. De preferência longe da grande cidade
Agora, prefiro as nuvens e as pedras contemplar, sem arredar pé do chão. Muitos não vivem de acordo com a sua querência. Meu caso é particular. Faço, aqui, a diferença, e para me fazer bem entender, tudo tem a ver com a minha crença.
Creio em Deus, criador de tudo. Enfim, sinto Deus em mim. Num bendito dia, Marijô, Ele lhe soprou a vida. E fez a mesma coisa em mim. Vivamos, pois. Em meio às nuvens, sejam elas de qual cor for. E sobre as pedras. Nelas heras medram.

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Mensagem N°81961
De: Polícia Militar Data: Quinta 17/11/2016 09:30:46
Cidade: Montes Claros

Policial Militar frustrou ação de infrator em uma tentativa de roubo ocorrida ontem, 16Nov, às 22h52, à rua Santiago Piacenza, no bairro Vila Ipiranga.
Segundo relatos prestados pela vítima, um policial militar, transitava com sua motocicleta pelo referido endereço no momento em que foi surpreendido por dois homens, em uma outra motocicleta sendo que o garupa, de posse de uma arma de fogo, anunciou o roubo e ordenou que o policial decesse da moto e entregasse a chave, o controle do alarme, a carteira e o aparelho de telefone celular. O policial militar atendeu às exigências do infrator, sendo que este subiu na motocicleta e, antes de sair, apontou a arma em direção ao policial que, aproveitando-se da oportunidade, sacou a sua arma, identificou-se como sendo policial militar e ordenou que o infrator abaixasse a arma. O infrator, não obedecendo a ordem legal, apontou a arma para o militar, na intenção de atirar. Percebendo tal intenção, o policial militar afastou-se e efetuou dois disparos na direção do infrator, na inteção de defender a sua vida, abrigando-se, em seguida, atrás de um carro estacionado nas proximidades. O infrator desceu da moto e caminhou, com a arma apontada, em direção ao militar, porém, devido ao ferimento, caiu na calçada. O militar, de imediato, retirou a arma do infrator, acionou o SAMU para socorrê-lo e ligou para o 190. Médico do SAMU constatou o óbito do infrator, A. R. O., de 21 anos, possuidor de várias passagens e prisões por roubos, que, segundo perícia técnica, foi atingido por um disparo na região das nádegas.
Frente aos fatos, o policial militar foi recolhido ao quartel para providências de polícia judiciária militar e sua arma, pertencente à carga da PMMG, foi também recolhida. O corpo do infrator foi liberado para a funerária tendo sido a arma utilizada no crime, um revólver calibre .32, apreendida e entregue na delegacia.

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Mensagem N°81960
De: C. Castelo Data: Quinta 17/11/2016 09:17:35
Cidade: Brasília DF

Aqui, em Brasília, o áspero diálogo entre dois ministros do Supremo Tribunal Federal não teve repercussão menor do que os demais acontecimentos desta super-quarta-feira: a invasão do plenário da Câmara, a prisão de Garotinho, os distúrbios na Assembleia do Rio.
A Agência Brasil, estatal, fez um ótimo resumo dos fatos:

"Gilmar Mendes e Lewandowski batem boca durante sessão do Supremo - André Richter - Repórter da Agência Brasil - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski protagonizaram hoje (16) um bate-boca durante sessão da Corte. A discussão começou quando Lewandowski afirmou que Mendes já havia votado em um processo sobre contribuição previdenciária que estava em julgamento e disse que o pedido de vista era "um pouco inusitado".
Após o questionamento, a presidente do STF, Cármen Lúcia, tentou apaziguar os ânimos, mas Mendes retrucou e o bate-boca prosseguiu. Na discussão, Mendes citou a condução do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, presidido no Senado por Lewandowski. Já Lewandowski disse que o colega "falta com o decoro". Após a discussão, a sessão continuou normalmente.
Mendes: Vossa Excelência já fez coisa mais heterodoxa.
Lewandowski: Graças a Deus não sigo o exemplo de Vossa Excelência em matéria de heterodoxia. Graça a Deus. Faço disso um ponto de honra.
Mendes: Basta ver o que Vossa Excelência fez no Senado.
Lewandowski: No Senado? Basta ver o que Vossa Excelência faz diariamente nos jornais. Uma atitude, absolutamente, a meu ver, incompatível [...].
Mendes: Basta, inclusive, para reparar os absurdos que Vossa Excelência faz.
Lewandowski: Vossa Excelência retire o que disse. Vossa Excelência está faltando com o decoro não é de hoje. Eu repilo qualquer [...] Vossa Excelência, por favor, me esqueça.
Mendes. Não retiro.

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Mensagem N°81959
De: Manoel Hygino Data: Quinta 17/11/2016 08:41:05
Cidade: Belo Horizonte

O fechamento do STF

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Da importância da Justiça para as sociedades civilizadas se pode tirar ideia positiva pelos momentos ásperos pelos quais passa o Brasil, sem se perder a visão do que acontece em outras nações. Na voz dos deserdados da sorte, dos que sofrem com os reveses cotidianos, vítimas de tragédias em todos os minutos, há sempre um grito: “Queremos Justiça”.
Os tempos mudaram, como observou o desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, orador oficial na solenidade de posse de seu colega Herbert Carneiro como presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em julho último. “A função de julgar, lembrou ele, é tão antiga quanto a própria sociedade. Por mais primitivo que seja um aglomerado humano, o choque de paixões e interesses gera desavenças, cuja solução é submetida a um juiz. No princípio ‘dizer o direito’ era obrigação do rei, ao qual cumpria editar, executar e declarar o direito. Esse quadro atingiu o Brasil colonial, até a elaboração do princípio da separação dos poderes”.
No entanto, interesses múltiplos, nem sempre lícitos, levam à não obediência do princípio. A plena autonomia do Judiciário permanece como objetivo maior de uma nação que se preza. Rogério Medeiros lembra Floriano Peixoto, presidente da República. Em 1893, ao saber que o Supremo Tribunal Federal concedera habeas corpus a um opositor, o marechal de ferro comentou: “Eles concedem a ordem, mas depois procuram saber quem dará habeas corpus aos ministros do Supremo”. Uma ameaça não muito velada, como se vê, mas a que Corte não se curvou.
No momento que atravessamos, o Brasil se tem mantido harmônico em grande parte em função e por força do Judiciário, a despeito de equívocos amplamente divulgados pela Imprensa, fiscal do estado democrático de Direito.
Temos recente e forte a memória do regime militar implantado em 1964, cuja vigência ainda provoca discussão e embates e deve servir de advertência para os cidadãos na rigorosa observância de princípios de liberdade, aos quais não podemos abdicar, mas respeitar. Naqueles dias, houve arestas e atritos entre o Executivo e o Judiciário. Quando Castelo Branco – presidente, militar e democrata – visitou o Supremo Tribunal Federal (ocupantes do poder, então, se sentiam no dever de ir ao STF) ouviu-se o discurso do presidente da Corte, ministro Álvaro Ribeiro da Costa, uma peça digna e corajosa naquele instante. Disse: “A Justiça, quaisquer que sejam as circunstâncias políticas, não toma partido, não é a favor nem contra, não aplaude nem censura. Mantém-se equidistante, ininfluenciável pelos extremos da paixão política. Permanece estranha aos interesses que ditam os atos excepcionais do governo. Nosso poder de independência há de manter-se impermeável às injunções do momento, e acima de seus objetivos, quaisquer que se apresentem suas possibilidades de desafio às nossas resistências morais”.
Os tempos passaram, veio a Constituição de 1988, consagrou-se a autonomia do Poder Judiciário, essencial no período que a República vive. Nestas horas, a flama jurídica tem de manter-se altiva, movida pela ética, sem a qual a sociedade se arruína e o homem se avilta.
Volto aos fatos. Ainda no período militar, quando corriam notícias e boatos sobre ameaças ao Supremo Tribunal Federal, o próprio ministro Ribeiro da Costa afirmou: “Se mexerem no Supremo, fechá-lo-ei e entregarei sua chave ao presidente Castelo Branco”.

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Mensagem N°81958
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 16/11/2016 15:14:55
Cidade: Montes Claros

TEMPO DE NASCER

Wanderlino Arruda

O bom da vida é que sempre houve e sempre haverá oportunidades para engrandecermos nossa visão de mundo e acrescentar saberes à nossa cultura. A cada momento uma chance de ver, ouvir e aprender a importância do bem. Sempre lindo e proveitoso o texto de Eclesiastes sobre a existência de um tempo para cada propósito: tempo de nascer, tempo de plantar, tempo de curar, tempo de construir, tempo de rir, tempo de dançar... Agora, Manoel Hygino, hoje o mais sábio montes-clarense, vem nos esclarecer muito da Maternidade Hilda Brandão, benemérita instituição de cem anos, que honra o nascer meninas e meninos em nossa ainda jovem capital de Minas. Uma chance encantadora de muito saber! O seu livro "Tempo de Nascer" é um registro importantíssimo da Santa Casa, companheira de vida e das vivências de Belo Horizonte. Mais do que bonito e primoroso no aspecto editorial, é fonte e destino de ricos registros deste o dia de São João de 1916, quase tempos de Curral del-Rei, quando era presidente do Estado o saudoso Delfim Moreira. Melhor dizendo: tempos do provedor Hugo Werneck, honra da nossa ciência nos campos da Medicina e exemplo maior na administração e na inventividade. Tudo de bom na formação de consciência para muitas gerações. Estou encantado com tudo: aspecto gráfico, desfile de fotografias, distribuição da história e das estórias, fluência de todos os significados das muitas ações que engrandecem o amor à causa da maternidade. O bom começo se torna semente e plantação de exemplo para todas as gerações, um desfile de nomes ilustres que merecem ser lembrados no agora e no sempre, registros significativos em folha solta do provedor Saulo Levindo Coelho e do superintendente Marcos Rocha Andrade. Sério e responsável em tudo que faz, Manoel Hygino sabe percorrer todos os caminhos que vão da beleza literária aos valores da análise histórica. Membro ilustre da Academia Mineira de Letras, cronista e historiador, sabe escrever e descrever, narrar e registrar fatos, marcar e fixar personagens! Uma riqueza para todos os leitores, gratificante motivo de alegria para amigos que o admiram. Larga experiência desde os tempos de Montes Claros. "Tempos de Nascer" precisa e deve ser lido por todos que gostam de conhecer nossa Minas Gerais, seu jeito peculiar de ser e de trabalhar. São textos mais do que didáticos que marcam cada momento da Maternidade Hilda Brandão, as suas dificuldades, os seus sucessos. Mais ainda: um interessante desfile de fotos que fazem parte do patrimônio cultural do Museu de História Abílio Barreto, do acervo da Fundação Hospitalar, da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia, do Hoje em Dia, do Colégio Arnaldo e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. São imagens de agentes de saúde de todas as categorias - médicos, enfermeiro, estudantes, gente de apoio - em locais e situações que precisam ser sempre lembrados e nunca esquecidos. Sinceros parabéns ao estimado conterrâneo Manoel Hygino, sinceros parabéns à Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, principalmente à sua Maternidade Hilda Brandão. Voltando ao Eclesiastes, importante lembrar que Deus fez tudo apropriado a seu tempo, pondo no coração do homem o anseio pela eternidade. Para todos nós, pobres mortais, nada melhor que ser feliz e praticar o bem. Institutos Históricos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°81957
De: Berenice Data: Quarta 16/11/2016 11:14:10
Cidade: M. Claros

Ter 15/11/16 - 21h09 - A Superlua, do século, está absoluta nos céus dos montes claros. As nuvens se retiraram
Sim, as nuvens se retiraram para que a Superlua do Século passasse com o seu cortejo. Foi belíssimo. Quem não viu poderá ver hoje e nos próximos dias. A majestade da Supérlua não se esgota em horas, dias.
A lua ontem brilhou como quis, mas, por volta da meia-noite permitiu que as nuvens voltassem, fechando o seu manto de luz. Então, a madrugada de M. Claros tornou-se novamente nevoenta, com chuva miúda até o amanhecer. A manhã de hoje também está brumosa, o que realça o brilho que nos visitou na última noite. Pelo que a meteorologia nos faz supor, teremos alguma chuva até o próximo domingo, mas declinando.

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Mensagem N°81956
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 16/11/2016 10:20:15
Cidade: Belo Horizonte

O rio levou meu riso

Não é fácil estar sozinha. Já tive dez pessoas à mesa, agora tenho minhas fugas. De madrugadinha vou acordando devagar, me espreguiçando e, meio tonta de sono, rezo uma parte do ofício de Nossa Senhora, que é muito poderoso. Disso tenho certeza, porque minhas tias paternas sempre o rezavam todinho quando eu era pequena, na casa de vó Milota, e eu, escutava. Adulta, acompanhei-as na doença e assisti às suas mortes. Foram mortes bonitas, em paz, sem tubos nem outros aparatos de CTI. Uma delas, Madrinha Zu, o rezava calmamente em seu Jeito de morte, tranqüila, como se fosse dormir.

Hoje, aos sessenta anos peço a Nossa Senhora que me dê uma boa velhice, uma boa caduquice e uma boa morte. Meus filhos caçoam:
- Mãe, onde já se viu caduquice boa? E eu lhes respondo:
- Tenho tanto medo de caduquice ruim porque um tio paterno ficou muito alterado e estranho, cismando que seus filhos o estavam roubando. Um dia ligou para a filha dizendo que ela tinha levado da casa dele os pratos de um aparelho de jantar. De um dos filhos ele levou para a fazenda a caixa de ferramentas, dizendo que lhe pertencia. De outro, tirou um ventilador e trancou no seu escritório, afirmando que o havia comprado.

Sei de muitas caduquices. Uma delas é de uma amiga de Santa Luzia que ficou muito econômica depois do apagão, deixando em casa apenas uma lâmpada presa ao teto por um fio bem comprido e carregando-a por toda parte, até para o quintal, tentando economizar energia. Quando perguntamos como vai passando responde:

- Oh, moça, de dia com um ovo quente e de noite com um bule de chá.
Minha família tem vários octogenários e a antiga babá lá de casa observava:
- Seu povo véve muito!

Tenho medo de viver demais e também tenho medo de morrer. Medo de morrer eu não deveria ter, sou muito religiosa, mas como não tenho certeza da existência do céu fico com pena de ir assim, deixando tanta coisa boa.

Minhas lembranças antigas são cada vez mais nítidas. As vozes da Praça do Mercado de Salinas, onde me criei, as cantigas entoadas por um vizinho, os acordes da banda, o tropel dos cavalos, o passo cansado dos burros de carga, o eco dos passos trôpegos dos homens troviscados, as instruções das professoras do Grupo Escolar e o chamado de mamãe - "Iara, saia do curral!" permanecem vivas. Até hoje sei todas as rezas que aprendi no internato, as partes da missa: Kyrie, Glória, Confiteor, Sanctus, Benedictus, Pater Noster, Agnus Dei, tudo entoado em latim.

Todas as noites, na benção do Santíssimo Sacramento, cantávamos Tantum Ergo, a ladainha de Nossa Senhora, a Salve Rainha e, na Semana Santa, as antífonas. Fico tocada quando me lembro dos rituais litúrgicos, das procissões.

Para exorcizar meus fantasmas ouço música, estudo filosofia, leio alguns romances e pouca coisa nos jornais, o jornal todo eu não leio não, porque só tem más notícias. Na TV revejo filmes bem antigos, a que assisti quando mocinha: Morangos silvestres, O rio das almas perdidas, Paisá, A hora do lobo, Amar foi minha ruína, Sete noivas para sete irmãos, O sol por testemunha, Casablanca ... a filmes novos assisto no cinema, acho ótimo não pagar. Os sexagenários tem entrada franca e com o dinheiro da entrada pago o estacionamento ou dou um trocado ao menino que "toma conta" do carro. Contudo gosto mesmo de ir a concertos. A música me arrebata por inteiro e nela fico imersa.

Tenho tentado fazer contatos com antigos colegas, aqueles do curso primário no Grupo Escolar Dr. João Porfírio, que não vejo há décadas. Outro dia me ligou uma delas e não consegui me lembrar das suas feições. Mas ela se lembrava de mim e perguntou:
- Ó Iara, você ainda tem o cabelo avermelhado e escorrido?

- Ah, quem me dera! Agora tenho uns poucos fios brancos, não uso tintura. As amigas dizem que é muita sorte, pois elas estão com a cabeça branquinha.
Disse meu neto: - Oh Vó, não é toda gente gorda que senta no chão, não. Só você.

Sou muito rezadeira. Aqui no oitavo andar cultivo para Nossa Senhora rosas daquelas antigas, que florescem em pencas bem perfumadas e muitos as chamam de rosas de Santa Terezinha. Outras as usam para banhos de descarrego. Desde a madrugada sinto o perfume delas porque as deixo num vaso junto à imagem de Nossa Senhora, que é linda e que eu trouxe com muito cuidado, do Santuário de Fátima até aqui.
Este apartamento, comprei depois de fazer uma novena para Nossa Senhora do Carmo e pedia muito a ela que me fizesse companhia depois que meus filhos se casassem.

Depois da cerimônia do casamento do último filho que morava comigo, chegando em casa tive um impacto terrível ao abrir a porta. Faltava algo nas minhas entranhas e me lembrei da canção do Chico Buarque “ó metade tirada de mim!”. Ó metade amputada de mim! Entendi o que os psicólogos e analistas americanos querem dizer da síndrome do ninho vazio.

Costumo caminhar todos os dias na Praça JK, lá encontro companhia. Às terças-feiras não faço caminhada, é dia de rezar o terço na Igreja de Santo Antônio pelas famílias. Aproveito para pedir a ele - milagroso e casamenteiro - que me arranje um namorado. Não precisa ser moço, nem bonito, mas que tenha boa prosa, saiba rir, e possa ir comigo ao supermercado com bom humor ... Tenho saudades dos risos e escrevo para Salinas:

Oh Salinas
O rio levou meu riso
Machado cortou meu sonho
Triste fogo das queimadas
Apagou minhas certezas
A desolação
Traz nas cinzas
Doces lembranças
Ressuscita meus afetos
Mais duras
Que as pedras
Da Praça e das tuas ruas
São minhas saudades.

Belo Horizonte, verão de 2000
Iara Tribuzzi

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Mensagem N°81955
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 15/11/2016 18:40:52
Cidade: Brasília  País: Brasil

A natureza está tão insinuante que nos torna meteorologistas à força. Ontem, por exemplo, a densa canada de nuvens que cobriu o DF, não nos permitiu ver a super-lua. Ao mesmo tempo, uma queda de temperatura tão grande que nos fez recorrer a agasalhos. A super-lua ficou para hoje. Iluminará o campo nos Andes, onde a seleção joga hoje à noite, contra o Peru, lá. O jogo já vale pela classificação para a próxima copa na Russia.

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Mensagem N°81954
De: Marcos Data: Terça 15/11/2016 18:10:09
Cidade: M.claros

Choveu cerca de 25mm M. Claros, cidade, nas últimas 24h. A manhā foi de invernada. Por volta das 16h, o sol veio de volta. Às 17h30, ainda houve uma pancada de chuva e as nuvens - surpresa - se retiraram. O céu está limpo agora, limpo, e isto abre chance para que M. Claros veja hoje, com 24 horas de atraso, a Superlua do Século. Nāo será exatamente a de ontem, mas a diferença é insignificante a olho nu - juram os especialistas. (Contudo, a meteorologia dá de 40 a 80% de chances de estar chovendo entre as 20 e 23 horas, em M. Claros). Pelos próximos 3, 4 dias, a Super Lua ainda será a soberana dos céus, menor - até 2034 - apenas que a Superlua de ontem, aquela que as boas nuvens encobriram. Entāo, é olhar para o céu. Boa sorte a todos. Cantemos - "Lua, ó lua, querem te passar pra trás/ lua que no céu flutua/ lua que nos dá luar..."

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Mensagem N°81953
De: José Ponciano Neto Data: Terça 15/11/2016 14:56:13
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

A Superlua trouxe chuva: Ontem as 09:30 quando a Lua atingiu o Perigeu, uma boa chuva começou a cair na região de Juramento-MG, Congonhas (Itacambira-MG) e Glaucilândia-MG. Foram 19,4 milímetros toda a NOITE da Superlua.
Mal bispamos algum clarão, pois, no momento as nuvens santas pulverizavam as terras tombadas pelos os campesinos.
Durante a NOITE o aconchego foi dentro de casa. Desta vez fizemos inveja a Superlua!
O que significa NOITE?
Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + o número 8 na respectiva língua.
A letra “N” é o símbolo matemático de infinito e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa, em todas as línguas, A UNIÃO DO INFINITO!

Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto

Até o longínquo ano de 2034.

José Ponciano Neto: Técnico em Meio Ambiente Natural e Urbano

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Mensagem N°81952
De: Mercês Data: Terça 15/11/2016 10:09:56
Cidade: M.Claros

A chuva desta madrugada em M. Claros foi de 11mm, aí por volta das 3h.

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Mensagem N°81951
De: Sinval Data: Terça 15/11/2016 09:43:06
Cidade: M. Claros

Montes Claros também não viu a Lua Cheia do Século, nesta noite que passou. Creio que a possibilidade ainda seguirá pelas próximas noites. Nesta manhã da República, há uma nesga de sol ocasional em M. Claros, mas a previsão é de chuva - 9 milímetros, 43mm e novamente 9mm , hoje, amanhã e quinta-feira. Portanto, parece que a Lua do Século pode seguir encoberta, triunfante acima do novelo de nuvens. Perdemos a Lua Cheia, mas ganhamos a chuva (que veio algo intensa por volta das 3h da madrugada). O que para nós é mais importante? Vou me esforçar e ver se a encontro em 2034, numa longa noite de serenatas. Ó modinhas de M. Claros, saudai toda lua cheia que o céu trouxer, como era antes de a violência tomar conta de tudo.

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Mensagem N°81950
De: Alberto Sena Data: Terça 15/11/2016 08:58:24
Cidade: Grao Mogol

CARTA À SUPERLUA

Alberto Sena

Querida SuperLua, eu senti muito não poder vê-la. Criei tanta expectativa em torno da sua chegada! Fiquei imaginando-a pertinho de mim. Cheguei a sentir seu calor, mesmo sabendo ser mero reflexo do Sol. Senti-a ao alcance de um zoom da minha maquininha de tirar retratos.
Mas, infelizmente, não deu certo. E esclareço logo, querida, para evitar disse me disse. Não a vi simplesmente porque aqui, em Grão Mogol, onde toda Lua nasce nua, o Tempo não permitiu. E com razão. A época é de chuva. Esqueci-me de fazer um trato com ele.
Nuvens nimbostratus cobriram o céu de modo que o Sol em nenhum momento conseguiu encontrar uma fresta através da qual pudesse me dar um fio de esperança de mais tarde, ao anoitecer, surgirem estrelas em quantidade e a possibilidade de contemplar, oh, querida, a sua performance super.
Uma SuperLua reúne numa todas as luas. Assim imagino. Recordo-me das luas sob as quais furtivamente fiz com a rapaziada serenatas para moiçolas guardadas a sete chaves, em época de mais glamour e romantismo. No momento do calor amainado, quando galos cantavam ao longe canto entrecortado por latidos de cães, nós ousávamos soltar a voz.
Sem contar às vezes, quando menino, ouvia as mais absurdas estórias relacionadas com o seu poder, Lua Super, poder de “levar crianças teimosas” para servir de petisco ao dragão. Inda bem que são Jorge sempre aparecia para evitar a tragédia.
Escrevo-lhe, oh SuperLua amada, a fim de saber o que posso fazer para vê-la brotar por detrás da Serra Geral. Amanhã, o seu status se mantém? Se sim, hoje à noite, quando me recolher para dormir ao som dos pingos de chuva que agora caem sobre o telhado, espero sonhar com a possibilidade de ver o dia raiar.
Farei um trato com o Sol. A ele pedirei audiência a fim de saber a ciência de como fazer para amanhã à noite eu abrir uma enorme fresta no céu para ter o prazer de ver resplandecer o clarão da super amada Lua?

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Mensagem N°81949
De: jornalista Luiz Ribeiro Data: Segunda 14/11/2016 12:14:26
Cidade: Montes Claros/MG

A vida nos apronta despedidas inesperadas. E foi assim assim a partida de Geraldo Guimarães, delegado aposentado da Policia Federal, ocorrida numa tarde chuvosa de domingo, 13 de novembro de 2016. Consta que, no jogo de futebol, se o juiz aparece mais que os jogadores, algo está errado. Da mesma forma, em um casamento, por mais que sejam louváveis os conselhos do padre, quem tem que aparecer na foto são os noivos. E o doutor Geraldo carregou essas máximas em sua vida, exercendo suas missões com zelo, esmero e lucidez, baseado nos princípios da moralidade e da impessoalidade, sempre com muita discrição. Foi um homem exemplar. Nos deixou lições a serem seguidas.Uma delas está numa cartilha contra corrupção, elaborada por ele e distribuída em escolas publicas de Montes Claros e, após, veiculação em matéria jornalistica, virou exemplo para muitos outros municípios. Na cartilha, ele lembra "é necessário que nos conscientizemos de que a corrupção é uma doença que, quando não mata, deixa sequelas irreversíveis. O Brasil está doente. Em nossa sociedade, quase sempre, prevalece a lei do mais esperto, num cenário em que a desonestidade tornou-se sinônimo de esperteza. É imperativo que façamos algo, visando a combater a corrupção".
Ele recomenda: "É chegada a hora de fazermos uma faxina geral em todos os setores da sociedade. Se cada um de nós fizer a sua parte, com certeza, viraremos o jogo e sairemos vitorioso desta luta. Nós não somos uma sociedade corrupta".
Mas, fora do exercício profissional, doutor Geraldo também teve sempre um lado grandioso, imensurável: o lado humano, da solidariedade, do voluntariado, sem alarde, sem marketing. E assim, ele acabou proporcionando um grande momento em minha vida, de forma inesperada. Recordo que certa ocasião, por intermédio do amigo Christiano Jilvan, adquiri de uma rifa de um projeto liderado por ele, de auxílio às crianças carentes do Conjunto Cidade Cristo Rei (o popular Feijão Semeado), em instalações anexas a uma igreja do Bairro Alto São João, em Montes Claros. Nunca tive sorte em nenhum sorteio. Quase fiquei incrédulo quando fui comunicado que o numero do meu talonário tinha sido o sorteado. Fiz questão de comparecer a solenidade de entrega do premio, reservando uma pequena surpresa. Na simples cerimônia, falou das ações do projeto e anunciou o meu nome como o ganhador do sorteio.Na sequência, agradeci e cumprimentei a todas as crianças, dizendo que da minha satisfação de estar ali, mas que, na verdade, eu não ganhei nada e que foram elas as ganhadoras. (na sequencia, devolvi o prêmio, uma bicicleta, para a realização de novo sorteio em prol do projeto). Sei que foi um gesto simples, mas marcado eternamente na minha memória pelo sorriso e o brilho nos olhinhos de cada uma daquelas crianças. Ao doutor Geraldo, os agradecimentos eternos por esta oportunidade de fazer o bem por tudo de bom que ele semeou entre nós.

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Mensagem N°81948
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 14/11/2016 00:07:23
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Lamento profundamente o passamento do Ex. Delegado da Policia Federal Dr. Geraldo Guimarães (foto); nosso IR.’. de Ordem e confrade da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas, onde ocupava o cargo de Presidente.
Dr. Geraldo sofreu um acidente neste domingo 13/11 próximo ao distrito de Engenheiro Dolabela, município de Bocaiúva, na região Norte de Minas Gerais.
Segundo testemunhas seu veiculo foi atingido frontalmente por um caminhão que trafegava na contramão.
Maçom comprometido com a verdade; exercia com honradez os cargos que ocupou. Deixa um legado para os futuros delegados. Foi um homem honesto, intelectual que contribuiu para a construção da Superintendência da PFde Montes Claros.

***

O Tempo - Delegado aposentado da PF morre em acidente neste domingo - A suspeita é que uma ultrapassagem na contramão tenha provocado o acidente; a mulher dele que também estava no carro foi socorrida com escoriações. NATÁLIA OLIVEIRA - Um delegado aposentado da Polícia Federal morreu na noite deste domingo (13) em um grave acidente na BR-135, na altura do KM km 461, em Engenheiro Dolabela na região Nordeste de Minas Gerais. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Montes Claros, no Norte do Estado, chovia muito no momento do acidente por volta de 18h. A suspeita é que uma ultrapassagem na contramão tenha provocado o acidente.
Ainda segundo os bombeiros, uma testemunha contou que uma carreta fez uma ultrapassagem proibida na contramão surpreendendo o delegado Geraldo Antônio Dias Guimarães que se assustou, rodou na pista e bateu em outra carreta que seguia na mão correta.O motorista da carreta que estava na contramão fugiu do local.
O delegado prensou o carro no lado do motorista e morreu no local do acidente. Segundo os bombeiros, médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tentaram socorrer a vítima, mas ele não resistiu aos ferimentos.
O delegado voltava de Belo Horizonte, ele estava indo buscar a mulher dele que que retornava de uma viagem. A mulher ficou em estado de choque, teve escoriações e foi socorrida para um hospital da região. O corpo do delegado foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Montes Claros. O delegado, quando estava na ativa, trabalhava na cidade de Montes Claros.

***

Estado de Minas - 14/11/2016 07:35 Delegado aposentado da Polícia Federal morre em acidente com caminhão na BR-135 -Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um terceiro veículo, uma carreta, tentou fazer uma ultrapassagem proibida e provocou a batida na Região Norte de Minas Gerais - João Henrique do Vale - Uma ultrapassagem proibida pode ter sido uma das causas para um grave acidente na noite desse domingo em Engenheiro Dolabela, na Região Norte de Minas Gerais. Um carro bateu de frente com uma carreta na BR-135, ao tentar desviar de outro veículo de carga que fazia a manobra. Um delegado aposentado da Polícia Federal (PF) ficou preso às ferragens e morreu na hora. O motorista que provocou o acidente fugiu do local.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu por volta das 18h. O carro Fiat Strada, com placas de Montes Claros, seguia pela rodovia quando foi surpreendido por uma carreta na contramão de direção. Testemunhas contaram que o veículo de carga tentou fazer uma ultrapassagem, em local proibido, a um caminhão.
O delegado aposentado Geraldo Antônio Dias Guimarães, que estava na direção do carro, tentou desviar, mas acabou atingindo de frente um caminhão. O acidente aconteceu em uma curva. O motorista ficou preso às ferragens. Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram ao local e constaram o óbito.
A passageira do carro foi socorrido por médicos do Samu e encaminhada para o hospital. Viaturas do Corpo de Bombeiros de Montes Claros também foram ao local para auxiliar no socorro às vítimas. O corpo do delegado foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
A PRF ainda procura o motorista da carreta que tentou a ultrapassagem proibida. Após a colisão, ele fugiu do local.

***

Prefeitura - O prefeito em exercício de Montes Claros, José Vicente Medeiros, decretou luto oficial de três dias no município pelo falecimento do corregedor municipal Geraldo Antônio Guimarães, ocorrido neste domingo, 13, em decorrência de um acidente automobilístico. Geraldo, antes de ser empossado como corregedor, já havia prestado enormes contribuições à sociedade, tendo sido o responsável pela instalação da Delegacia da Polícia Federal em Montes Claros, no ano de 2000. Depois, foi Superintendente Estadual da Polícia Federal no Espírito Santo. Como corregedor municipal, realizou um trabalho memorável em prol da lisura e honestidade no serviço público. Foi o idealizador da "Cartilha Anticorrupção", distribuída nas escolas da rede municipal com o objetivo de conscientizar as crianças, desde cedo, a identificar e evitar quaisquer práticas, mesmo as mais simples, que não sejam compatíveis com uma postura honesta. A Cartilha Anticorrupção foi um sucesso, chamando a atenção na imprensa estadual e sendo, inclusive, solicitada por outras prefeituras, interessadas em duplicar a experiência. A Administração Municipal se une, assim, à família enlutada e a toda a sociedade montes-clarense, em um sentimento de gratidão e respeito por este grande ser humano.

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Mensagem N°81947
De: Ilidio Data: Domingo 13/11/2016 10:08:42
Cidade: M. Claros

Sáb 12/11/16 - 11h28 - Meteorologia estima: há 100% de chance de chover em M. Claros entre 20 e 23 horas deste sábado. Chuva deve se estender pela madrugada. Previsão é de 15mm hoje, 45 domingo e 53 segunda

De fato. A chuva nāo veio na hora prevista. Chegou de mansinho depois da meia-noite. E ficou. Dez milímetros até agora, pelo centro montesclarino. Chuva miudinha, numa cápsula de bruma que engolfa as penhas, toda a serraria, e acende as luzes da cidade.Já há mariposas nos ares. E atrás delas velhas crianças. Gala no sertāo, que pode ser desertāo, ou coisa nenhuma. Terras de além os mares, talvez. O fato é que choveu. Chove; há de prosseguir. O Natal, como sempre, manda adiante o mensageiro anunciá-lo. É o próprio do Natal. A chuva de si esquecida, esquecida, que tinge de verde o tronco das árvores, e forma a grama dos presépios, para que ao cocho do Menino venham boi e vaca, e o burrico, que vai levá-Lo na fuga ao Egito.Tudo exato, medido, definido. (Estanco. Uma esquadrilha de maritacas cruzou os céus, em algazarra. É assunto urgente. Tudo como parte da chuva, que cai. Alvíssaras, e adeus).

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Mensagem N°81946
De: Prefeitura Data: Sábado 12/11/2016 16:15:23
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros promoveu na manhã desta sexta-feira, 11, no CAIC Maracanã, uma reunião com todas as diretoras e diretores das escolas da rede municipal de Ensino. O objetivo do encontro foi informar a respeito de mudanças que serão efetuadas no calendário escolar neste ano de 2016. A secretária municipal de Educação, Suely dos Reis Nobre Ferreira, explicou para os presentes que a administração municipal decidiu pela antecipação do final do ano letivo, que irá até o dia 10 de dezembro, 6 dias a menos do que estava originalmente previsto. O assessor jurídico da Prefeitura, Dinilton Pereira da Costa, esclareceu que a mudança do calendário foi decidida com o objetivo de fazer uma adequação de gastos com pessoal, já que, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a Folha de Pagamento do município não pode ultrapassar 54% da arrecadação. Como as receitas do município diminuíram (em grande parte, por causa da crise pela qual passa o Brasil), e para evitar que este percentual seja ultrapassado, esta e outras medidas estão sendo tomadas em todas as secretarias da Prefeitura.(...) Também foi anunciado que as atividades do Programa Tempo Integral se encerrarão na próxima quarta-feira, 16 de novembro. Os presentes foram, ainda, informados que as diretoras e diretores permanecerão nos cargos até 31 de dezembro de 2016. Também foi destacado que os alunos não terão nenhum prejuízo com a antecipação do final do ano letivo, e que o mínimo de 200 dias letivos exigidos pela Lei 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) serão não só cumpridos, mas superados. (...)

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Mensagem N°81945
De: Luiz Campos Filho Data: Sábado 12/11/2016 12:16:25
Cidade: Montes Claros

(...) A doutrina do Vale do Amanhecer nacionalmente conhecida com seus mais de 800 templos inaugura no dia 12 do corrente mês no novo Templo Gavã do Amanhecer de Montes Claros localizado na BR 365 saída para Bocaiuva, 1000 metros após a Polícia Rodoviária Federal do lado direito. A Doutrina foi fundada na década de 50 porNeiva Chaves Zelaya, mais conhecida como Tia Neiva. A primeira comunidade funcionou na Serra do Ouro, próximo da cidade de Alexânia, Goiás. De lá se mudou para Taguatinga, cidade satélite de Brasília, e, em novembro de 1969, foi instalada no atual local, que passou a se chamar Vale do Amanhecer, na zona rural da cidade satélite de Planaltina.Até então em Montes Claroso Templo funcionou no Bairro Vila Telma, onde já existia desde 1982, portanto ha 34 anos, inclusive com título de Utilidade Pública auferido pela Câmara Municipal de Montes Claros. Asatividades no antigo templo serãoencerradas nodia 09 para então no dia 12 próximo iniciar no novo endereço. Os trabalhos e os atendimentos aos pacientes/visitantes funcionam nas quartas feiras e sábados a partir das 10 da manhã,aos domingos às 8 horas da manhã para crianças e às 18 horas para os demais visitantes.O Corpo mediúnico do templo localchamado TEMPLO GAVÃ DO AMANHECER DE MONTES CLAROS atualmente possui mais de 150 mestres e ninfas das diversas camadas sociais,que se dedicam ao atendimento dos pacientes/visitantes através dos seus rituais voltados a diversos trabalhosdesobsessivos e é presidido pelo Sr. José Osvaldo Saturnino Diniz e Coordenado pela sua esposaFrancinevesAlencar A linha da doutrina do Vale do Amanhecer é focada nos ensinamentos da Tia Neiva, sempre pregando e praticando a humildade, tolerância e o amor. O seumentor principal chamado Pai Seta Branca, em uma das suas encarnações foi São Francisco de Assis. Também é regida com uma perfeita hierarquia espiritual por Jesus Cristo, a Virgem Santíssima e suas diversas entidades espirituais. Desde a época da implantação da doutrina ela vem se espalhando com seus Templos pelo Brasil e outros países mobilizando milhares de seguidores:mestres, ninfas e pacientes/visitantes. No Norte de Minas ela está presente em cidades como: Pirapora, Ibiaí, Jequitai, Claro dos Porções, Mirabela, São Francisco, Januária, Francisco Sá, Pintópolis e Coração de Jesus.
O Novo templo dispõe de uma área de mais de 8 hectares, onde já se encontra construído o Templo principal, que tem uma área coberta de 2.000 metros quadrados, e onde serão implantados os setores externos como a estrela candente, o turigano, estrela sublimação, residências, pousada, alojamentos, vestuários, restaurante, etc. Uma verdadeira comunidade.
Com esse novo espaço a doutrina em Montes Claros terá melhores condições no atendimento bem como implantará os setores externos tão necessários para seus rituais que visam também a manipulação de energias para o bem de quem e de onde for mentalizado independentemente da distancia.
O traço comum nessa indefinida classe de médiuns que buscamo Vale do Amanhecer é a crença na reencarnação ou, no mínimo, a admissão da atividade de espíritos sem corpo físico – os desencarnados. Outros se filiam a doutrina pelo conhecimento de doutrinas herméticas, das chamadas “ciências ocultas”, ou porque tenham tido alguma experiência com o “sobrenatural”.
Pode acontecer, também, de você ser um estrangeiro, um “descrente”, um pesquisador, sociólogo ou simples curioso.Qualquer que sejaa posição do visitante, a doutrina procura dar, neste trabalho, uma ideia a mais completa possível, do que é e do que faz, procurando atender ao máximo o seu interesse e facilitar o eventual aproveitamento do que é oferecido: amparo, esclarecimento, conforto espiritual e a possibilidadeencontro consigo mesmo, do caminho para seu próprio espírito e para a vida transcendente. O Vale do Amanhecer é reconhecido como um verdadeiro Pronto Socorro Espiritual e no perfil dos pacientes que lhe procuram estão os que são acometidos pela depressão, esquizofrenia além de portadores de doenças clinicas nas suas diversas modalidades.
No Vale do Amanhecero mestre ou ninfa (como são chamados os seus componentes), fazemcontribuições espontâneas que ajudam a custear as despesas,além da simpatia, da harmonia e do amor. Para ospacientes/visitantes não se faz proselitismo e não são aceitos valores materiais inclusive nem mesmo é exigida identificação.O movimento doutrinário e religioso“Vale do Amanhecer”, tem dois aspectos distintos, duas maneiras de ser visto: a primeira é em sua origem remota, o caminho percorrido pelos espíritos que o compõem; e a das circunstâncias que presidiram sua formação atual.
Sua missão é oferecer ao Homem angustiado e inseguro uma explicação de si mesmo e um roteiro para sua vida imediata.

* Luiz Campos Filho
Mestre do Vale do Amanhecer
38 99968-4071 3084-5400

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Mensagem N°81944
De: Mateus Data: Sexta 11/11/2016 11:05:57
Cidade: M. Claros

Aviso aos navegantes, para que não se transformem em náufragos:

"Há previsão de chuva para todo o interior do estado, nos próximos dias. Na segunda-feira, as chuvas ficam mais concentradas nas regiões Norte de Minas, Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce, Zona da Mata e Metropolitana. Mas a tendência é que as precipitações diminuam na terça-feira. No Sul de Minas, as temperaturas variam entre 13 e 25°C; na Zona da Mata e Vale do Rio Doce, ficam entre 17 e 28°C; no Jequitinhonha e Mucuri, variam entre 17 e 30°C e, no Norte de Minas, entre 18 e 33°C."

A previsão é do serviço meteorológico da Cemig, muito respeitado. Pena que os avisos pouco adiantem para a própria empresa, a primeira a entrar em colapso - seus serviços, claro - tão logo as nuvens se formem no céu, Tem sido assim, historicamente, no Norte de Minas.

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Mensagem N°81943
De: Píndaro Data: Quinta 10/11/2016 14:56:24
Cidade: Moc

Qui 10/11/16 - 13h - Sem que a chuva efetivamente caia, previsão é de 214mm em M. Claros até o dia 20

Agora, sim. Por volta das 14h20m, a chuva que estava dependurada em grossas nuvens escuras desceu. Choveu copiosamente, aos cântaros, como se costumava dizer. Não sei como foi nas outras partes da cidade, mas na região do aeroporto de M. Claros a chuva foi exemplar, constante por 20 minutos, grossa como convém, educada, sem raios e trovões. Atraiu para si, para sua sinfonia, completa orquestra de sons, de uma passarinhada vibrante, feliz com a chuva. Coisa que não via há tempos - chuva constante, plena, festa de poetas cantores no céu, natureza em tarde de gala, refulgente. Desejar um arco-íris a mais talvez seja demasia, impróprio por muito querer. A chuva estancou, mas o céu promete mais, para reconciliar-se com o chão longamente cauterizado pela seca. Plenitude. Completude. Amém.

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Mensagem N°81942
De: Polícia Militar Data: Quarta 9/11/2016 11:19:58
Cidade: Montes Claros

Policiais Militares ontem, 8, por volta das 17h48min, compareceram na rua Alagoas, bairro Cintra, nesta cidade, onde, segundo a vítima, um homem de 28 anos, colocava seu veículo Fiat Pálio, placa GZI-2584, na garagem, quando percebeu a aproximação de uma motocicleta Yamaha Fazer, cor vermelha, ocupada por 02 (dois) indivíduos; ao perceber que seria atacada acelerou o veículo e adentrou na garagem; o garupa desceu da motocicleta portando 01 (uma) arma de fogo e efetuou disparos contra ela, momento que desceu do veículo, correu, adentrou na casa de uma testemunha e fechou a porta, tendo o indivíduo continuado a disparar, tendo 02 (dois) dos disparos atingido o portão e outro atingido um armário que fica defronte ao portão da residência; após os disparos os indivíduos evadiram na motocicleta, tendo uma testemunha anotado a placa desta e repassado à vítima; de posse da placa do veículo os policiais militares compareceram ao endereço do atual proprietário, onde, segundo o seu genitor afirmou o veículo pertencer ao seu filho e que ele acabara de sair da casa e não soube informar seu paradeiro. A vítima foi atingida, de raspão, por 01 (um) disparo na perna direita, na altura da coxa, causando escoriações. A Polícia Militar tem informações dos possíveis autores, contudo, até o momento, estes ainda não foram localizados.

***

Policiais Militares nesta data, 9, por volta dos 30 min, compareceram no Povoado Planalto Rural, neste município, onde, segundo as vítimas, um homem de 62 anos, e uma mulher de 39 anos, 04 (quatro) indivíduos chegaram na sua residência e quebraram o vidro de 01 (uma) das janelas da sala; uma das vítimas, o homem, ao escutar o barulho, levantou para ver o que ocorria, momento que um deles, armado com 01 (um) revólver, anunciou o assalto, a amordaçou com 01 (uma) fita e a agrediu com chutes, tapas e socos; a outra vítima, a mulher, que teve o seu cabelo cortado com uma faca, foi também amordaçada e ameaçadas de morte; após o fato os indivíduos evadiram levando com eles 02 (dois) aparelhos celulares e 03 (três) anéis. De posse das informações, durante o rastreamento os indivíduos R. G. S., 29 anos; E. M. A. N., 18 anos; e 01 (um) adolescente em conflito com a lei, 14 anos, foram localizados, já longe do local do fato, os quais foram abordados e localizado em poder destes uma parte do material produto do roubo. Com os indivíduos foram ainda localizados e apreendidos 04 (quatro) aparelhos celulares, um deles produto de furto/roubo, ocorrido no último dia 31. Os indivíduos se encontravam no veículo Ford Escort, cor azul, placa GPL-1266, o qual foi apreendido e removido ao pátio conveniado. Os indivíduos foram presos, o adolescente foi apreendido e conduzidos a DP, com os materiais, também apreendidos.

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Mensagem N°81941
De: Alberto Sena Data: Quarta 9/11/2016 08:14:59
Cidade: Grão Mogol

INQUÉRITO VAI MOSTRAR A CARA DO FAKE

Alberto Sena

Passei boa parte da manhã de hoje na Delegacia de Polícia Civil de Grão Mogol, onde me encontrei com a delegada Maria Angélica Fernandes Almeida Prado retornando das férias. Nesse período, logo após conhecidos os resultados das eleições de outubro, ela viajou e a cidade ficou sem delegado substituto, o que, particularmente, considero um desrespeito a Grão Mogol.
Como ela retomou os trabalhos, hoje de manhã, fui um dos primeiros a ser atendido. Entreguei à delegada o material do vídeo fake publicado durante a campanha política, para abertura de inquérito policial sobre a origem da publicação no Facebook. Vídeo esse que mostra um grupo de pessoas em festa, enquanto se ouvem uma “música” de baixo nível desrespeitando as pessoas ali presentes.
O autor do fake invadiu a minha página do Facebook e copiou uma foto em que eu e minha esposa estávamos em um restaurante da Holanda brindando com taças de vinho. A foto destoa das demais completamente porque, em verdade, nada tinha a ver com a abordagem fake.
COM A DELEGADA
A delegada recebeu todo o material que preparei com fotos e gravação do vídeo, mas pediu para não ser fotografada, e, em seguida, ela me apresentou à escrivã, que não quis foto e pediu para não ser identificada, a quem rememorei todo o ocorrido.
Como agora se inicia a fase de inquérito policial, estarei acompanhando as investigações de perto, como repórter, o que me leva a recordar uma década inteira cobrindo o setor de polícia para O Jornal de Montes Claros e para o Estado de Minas, de Belo Horizonte.
Eu podia deixar tudo isso de lado como fizeram os demais que aparecem no vídeo fake. Eles têm lá os motivos para aceitar as ofensas. Eu e minha esposa não aceitamos e para que isso nunca mais aconteça em Grão Mogol – onde soube que é comum acontecer – em relação a ninguém mais, porque é possível apurar a autoria.
Quem se esconde atrás de um vídeo fake para fazer o que o autor fez, em minha opinião é um humano inclassificável porque nem a palavra “covarde” serviria para qualificá-lo bem. O caso está agora com a Polícia Civil, portanto. O inquérito já foi aberto.
TRATAMENTO INDIGNO
E por falar em Polícia Civil, como cidadão, considero indigna a maneira como a Comarca de Grão Mogol é tratada pelo governo do Estado e o Judiciário. A delegada Maria Angélica está lotada na cidade, mas por exigência da Secretaria de Segurança de Minas Gerais, ela atende Francisco Sá, Montes Claros, Josenópolis e mais alguns lugares.
Isto é um absurdo praticado pelo Estado, o que só agora a Câmara Municipal de Grão Mogol está reagindo buscando resolver essa questão da permanência da delegada na cidade. Os vereadores Alex Lemos de Oliveira e Rosalino Almeida, da Comissão de Segurança Pública estiveram na Superintendência de Polícia Civil, em Belo Horizonte, fazendo valer a voz de Grão Mogol para solucionar o problema. Eles estavam acompanhados do presidente da Casa, vereador Alcir de Oliveira.
Segundo o vereador Alex Lemos, o superintendente da Polícia Civil disse que a reivindicação deve ser feita na Regional de Montes Claros, mas adiantou, faltam delegados e que deverá ser aberto concurso, só não se sabe quando. O superintendente se comprometeu a ver a possibilidade da delegada Maria Angélica ficar dois dias seguidos por semana em Grão Mogol.
Os vereadores da Câmara Municipal precisam entender e tomar atitudes em favor de Grão Mogol dentro do princípio de que se ninguém reclama é porque tudo vai bem. E não é este o caso aqui. Para agravar mais um pouco a situação, é possível que o juiz de Direito Wagner Mendonça Bosque, que veio para Grão Mogol recentemente, ser transferido para Januária. Parece até brincadeira. Mas não é. Os vereadores precisam reagir por amor a Grão Mogol.

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Mensagem N°81940
De: Luiz Ortiga Data: Terça 8/11/2016 11:27:30
Cidade: Brasília

Fico sem entender a dificuldade dos jovens em enfrentar o vestibular e em particular, a redação, na prova de português. Faltam professores como o padre Agostinho no Colégio Diocesano? Nada disso! O que falta é a leitura. Os jovens leem pouco ou nada leem. Deveria haver uma campanha intensa de incentivo à leitura. Da visita constante às bibliotecas públicas ou para àqueles que tem um pouco de condições financeiras, a compra de livros. A formação de bibliotecas devia fazer parte da vida de cada um. Ninguém faz uma biblioteca de uma dia para o outro. Faz-se lentamente e com os livros que se vai lendo. Se a pessoa tem o bom hábito da leitura, em muito pouco tempo estará com uma biblioteca formada, além dos livros didáticos que vamos amealhando vida afora. Ao escrever isto, vejo a necessidade de ler mais.

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Mensagem N°81939
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 8/11/2016 10:54:47
Cidade: Montes Claros

HELOISA

Capuletos versus Montecchios, Chimangos X Maragatos, Cascudos X Chimangos, Rua de Cima X Rua de Baixo. A história registra, há milênios, que a luta pelo poder sempre foi árdua e tribal. Só na teoria e nos palanques é que o político diz que vai governar para todos, sem ver as cores partidárias. Na prática, conquistado o poder, no voto ou no tapa, o governante administra para os seus e aplica os severos rigores da lei aos rivais. Passa a cheirar pra uns e catingar pra outros. Antigamente, a rivalidade era explícita, os correligionários viviam amontoados, apartados dos adversários. Em várias cidades o afastamento era escancarado, percebia-se uma linha divisória entre as facções. Cada um no seu canto, no seu território - ninguém ciscava em terreiro alheio.

Os mais velhos ruminavam com baba grossa aquela malquerença. Mal-mal cumprimentavam os contras. Convívio, de jeito nenhum. Negócios, muito menos, mesmo pra levar grande vantagem. Namoro e casamento, nem pensar. Havia até aquela máxima: “Tome cuidado com os amigos, porque são eles que comem as muié da gente. Os adversários nem têm como chegá perto”.

Desde muito cedo a meninada absorvia aquelas cismas e aversões pelos rivais. Moleque que marcasse bobeira e passasse pelo terreno alheio, apanhava. Os meninos, quando saiam do bairro ou da sua região, andavam em bando, em trincas, para evitar sovas. Na maior parte do tempo permaneciam nas suas ruas, nos seus guetos, brincando entre si e tramando alguma desforra contra os fidumas do lado oposto. No mais, a vida seguia, cotidianamente, arrastadamente, com cada cardume em sua lagoa. Festas, atos cívicos, carnaval, dias santos, tudo era celebrado em separado e competitivamente. Bandinha de cá, bandinha de lá. Santo devoto de cá, padroeiro de acolá. Água e óleo. Não se misturavam. Até os médicos tinham a sua clientela restrita a seu grupo político. Não atendiam pacientes da outra facção, pois estes jamais o procurariam. Se o cardiologista era do outro lado, o cardíaco tinha que se virar com os seus médicos. Se a turma de cá não tivesse obstetra, que as mulheres procurassem uma parteira amiga para aparar o seu bebê.

Em certa cidade havia um prefeito, Agenor Alvino, casado há alguns anos com uma bela e simpática senhora, Dona Maria Heloisa, que não conseguia ter filhos. O casal tentava, tentava, e nada. Todo mês era aquela expectativa para a boa nova, mas sempre sobrevinha a regra e, consequentemente, a decepção. Com o tempo, no presumível período menstrual da primeira-dama, os correligionários, principalmente as mulheres, passaram a intensificar suas visitas à casa do prefeito. Acompanhavam, a par e passo, a “regra” de Dona Heloisa. “Veio? Atrasou?” Quando informados de qualquer retardo, era aquele alvoroço e vivas. As correligionárias se desdobravam para adular a madame e presentear o futuro herdeiro. Era uma romaria para chás, cafés e entrega de presentes: sapatinhos, babadorezinhos, vira-mantas, cueiros e chupetinhas para o futuro bebê. A alegria de Maria Heloisa durava pouco, pois o sonho da maternidade se esvaia em sangue. Novenas e mais novenas se sucediam, muitas delas compartilhadas por metade da cidade.

Dona Maria Heloisa já estava irritada com tanto puxa-saquismo, bajulação, sugestões de remédios caseiros e inúmeras simpatias milagrosas com as quais as partidárias amigas a sufocavam. Resolveu, então, se fechar, não tocar mais no assunto e dar um tempo às visitas. Era muito tumulto e seguidas desilusões. Manter-se-ia reservada, apenas com sua solitária novena para Sant’Ana, de quem passou a ser fervorosa devota.

Passaram-se meses até o final da novena, quando então veio a boa nova: a menstruação não chegou. Será? Feliz, mas cabreira, Dona Heloisa permaneceu calada. Não abriu o bico para o marido e nem para a melhor amiga. Não queria criar falsa expectativa e decepcionar novamente. Esperou alguns dias e nada. Nadica de menstruação. Esperou mais uns dias e neca de sangue. Será? Será que finalmente Agenor e eu teremos nosso herdeiro? Ó, benção! Obrigada, minha Senhora de Sant’Ana!

Aquele milagre tinha que ser guardado a sete chaves. Tinha que ser mantido em segredo até a plena confirmação. Mas como iria saber ao certo da gravidez? Uma certeza lhe ocorreu: se comunicasse ao seu médico e compadre, no mesmo dia a notícia se disseminaria como fogo em palha nas hostes amigas. Depois de muito matutar, só vislumbrou uma saída: consultar discretamente o doutor Saulo Salgado, o único ginecologista e obstetra da mulherada da banda de lá, embora fosse ele o líder da oposição e o maior adversário do seu marido. Dr. Saulo talvez desconhecesse toda a pregressa história de suas tentativas e fracassos para alcançar a gravidez e não havia necessidade de abrir o bico e contar a sua prenhez positiva ou negativa.

Decidida, esperou o melhor momento e ligou para o médico:
- Doutor Saulo, aqui é Heloisa, mulher do Agenor Alvino.
- Quem?
- Dona Maria Heloisa Alvino, esposa do prefeito Agenor José Alvino.
- Pois não, minha senhora, em que posso lhe ajudar?
- Doutor, o senhor deve achar estranho a minha ligação, mas eu gostaria de marcar uma consulta. Consulta reservada, reservadíssima, se possível num dia e horário especiais. Rogo a gentileza que nossa conversa e a consulta fiquem restritas a apenas nós dois, pois nem mesmo o meu marido Agenor poderá tomar ciência desse procedimento. Desculpe-me, doutor, mas, se possível, gostaria que nem a sua assistente esteja no consultório, caso decida por me atender.

- ...
- Pois não, madame, deixe-me checar a agenda... No sábado à tarde, às 17 horas, ficaria bem para a senhora, Dona Maria Heloisa?
- Perfeito, doutor. Estarei no seu consultório, neste sábado, às 17 horas. Reitero o sigilo para a nossa conversa. Uma boa tarde!

Dr. Saulo, um médico arguto nas asperezas da vida, ainda que experiente nas vicissitudes humanas, ficou encucado ao desligar o telefone: Nem mesmo o marido pode saber?

No dia e hora marcados surge Dona Heloisa. Trazia a cabeça e o pescoço envoltos num sombrio lenço e enormes óculos escuros lhe tapavam toda a cara. Ela entrou no consultório em passo rápido como estivesse fugindo de algo ou de alguém. Doutor Saulo, sereno e resolvido, a recebeu formalmente, dirigiu-a sem circunlóquios para a sala de exames e lhe pediu para deitar na cama ginecológica. Isto feito, cobriu-a com meio lençol e iniciou o procedimento.

Passados uns longos e ansiosos minutos, Dona Heloisa, curvando-se um pouco de lado para avistar o médico, perguntou-lhe:

- E então, Dr. Saulo? Eu estou grávida?
- “Estava”, Dona Heloisa, mas eu dei um jeitinho...

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Mensagem N°81938
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 8/11/2016 10:07:23
Cidade: Brasília  País: Brasil

Muito justa a homenagem ao Magnus Medeiros. Sempre muito educado e com uma fleugma britânica, Magnus sempre nos recebeu com fidalguia e amizade, além de uma fina educação. Gostaria de participar da homenagem e com muita satisfação. Abraços ao Magnus e votos de saúde e paz.

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Mensagem N°81937
De: Oliveira Data: Segunda 7/11/2016 14:53:26
Cidade: M. Claros

O revolucionário sistema de táxi chamado Uber, enfim, se interessou em instalar seus serviços em M. Claros. Veja a mensagem que está enviando aos possíveis interessados. Quando o serviço chegar, muitos deixarão de usar o carro, deslocando-se pelos transporte Uber, escapando da indústria de multas, da falta de estacionamento e das ruas em péssimo estado. É a tecnologia salvando a população, por serviço muito mais em conta do que o dos táxis, que cobra o dobro. Veja a convocação:

"Venha conhecer a Uber em Montes Claros!A oportunidade de fazer dinheiro dirigindo e ser dono das suas horas de trabalho está se aproximando!Começando nesta terça-feira faremos 9 sessões de informação sobre a Uber. Esperamos por você!
Terça-feira (08/11) às 09:00 e às 17:00
Quarta-feira (09/11) às 09:00 e às 17:00
Quinta-feira (10/11) às 09:00 e às 17:00
Sexta-feira (11/11) às 09:00 e às 17:00
Sábado (12/11) às 09:00
Quer saber como ganhar até R$ 4.000 por mês bruto dirigindo?
Faremos 9 sessões de informação no Monte Rey Hotel - Rua Dom Pedro II, 411 - Centro. É necessário confirmar a sua participação. Clique no link abaixo para agendar!
AGENDE SUA PARTICIPAÇÃO!❯
Nestas sessões, com vagas limitadas nesta semana, abordaremos vários temas. O objetivo é apresentar a Uber e responder as dúvidas básicas dos interessados em se tornarem parceiros da plataforma. Os seguintes tópicos serão abordados:
O que é a Uber? Qual o histórico da companhia?
Como funciona a plataforma?
Vantagens para parceiros e usuários
Veículos aceitos na plataforma
Processo de ativação de parceiros
Aproveite esta chance de conhecer a empresa e as vantagens que pode trazer para Montes Claros!"

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Mensagem N°81936
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Segunda 7/11/2016 11:45:57
Cidade: Montes Claros  País: Btsdil

MAGNUS MEDEIROS, O PROFESSOR

Numa noite mágica do mês de Março, nos idos de 1961, fui a uma festa de aniversário numa linda casa da Rua Carlos Pereira. Lá, conheci um belo príncipe, com quem acabei por dançar grande parte da noite. Além de bonito, era educado, fino, culto, simpático, alegre, uma pessoa interessante e encantadora de quem me tornei amiga para o resto da vida. Ele era, então, cantor e contabilista.
Logo, no princípio de Maio, era o meu aniversário de dezoito anos e eu o convidei para a minha festa. Ele chegou com sua presença marcante, além de sua voz maviosa da qual desfrutamos por toda a noite. Seu presente para mim era um perfume que se chamava “Toque de Amor”. Pois bem, essa bendita criatura, mal sabia eu, acabaria por dar um toque de amor, de cor, de música, de vida a toda minha jornada.
A verdade, porém, é que esta pessoa dá esse toque na vida de todos os que têm o privilégio de conviver com ela. Falo do meu grande amigo Magnus Denner Medeiros.
Para quem não sabe Magnus, além de colunista social, que já escreveu para todos os jornais de Montes Claros, além de dono de uma bela voz e grande seresteiro, é também formado em Geografia pela antiga Fafil e foi professor durante toda sua vida. Foi professor, durante trinta anos, do Colégio Tiradentes, Escola Técnica, Colégio Dulce Sarmento, Colégio Imaculada e lecionou Geografia Humana na Fafil.
Ele trouxe para o magistério o seu toque de humanismo e de bondade. Assim, ele não foi apenas professor, aquele que ensina, mas educador, aquele que se preocupa com o desenvolvimento integral de seu discípulo como ser humano. Por isso, é lembrado por todos seus ex-alunos com carinho, saudade e gratidão.
Ele não ensinou apenas sobre a Economia dos Países, sua demografia, sua geografia, mas sobre os caminhos da Vida. Escutou, aconselhou, orientou, acolheu.
Educador de cabeça aberta, sem preconceitos, pôde interferir na vida de tantos jovens desorientados, tirando-os de caminhos tortos.
Como ele mesmo já me confessou, é um homem da noite, sem ter se contaminado pelos descaminhos da noite. Transita entre os egos inflados sem jamais ter perdido a humildade. Por isso, sempre conservou diante de seus discípulos uma postura ética impecável.
Magnus será sempre lembrado por muitos, além de múltiplos papéis exercidos na sociedade, como aquele tipo de educador que marca a vida de seus alunos. Outro traço dele jamais esquecido por seus alunos e colegas era a sua capacidade de disposições corretas e bem elaboradas do uso do quadro-negro e sua didática perfeita.
Agora, Magnus completa trinta e sete anos de jornalismo. Jornalista que não somente dá as notícias do mundo social, mas discute assuntos contemporâneos e reflete sobre temas importantes da vida humana. Como jornalista não abandona sua postura de educador.
Tenho orgulho de ser sua amiga, Magnus, e como educadora não posso me desiludir inteiramente da Educação, pois sei que educadores como você sempre haverão de brotar em quaisquer rincões deste nosso país.

Um provérbio hindu diz que “O coração em paz vê uma festa em todas as aldeias”. Magnus não apenas promove festas, ele vê festa em toda Montes Claros, que ele tanto ama, e no coração das pessoas que com ele convivem.
Naquele distante ano de 1961 ganhei um dos maiores presentes que alguém pode almejar: a amizade desse grande ser humano, que é o professor Magnus.

Maria Luiza Silveira Teles (presidente da Academia Montes-clarense de Letras)

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Mensagem N°81935
De: Polícia Militar Data: Segunda 7/11/2016 10:07:39
Cidade: Montes Claros

A Polícia busca informações que levem à localização de 10 indivíduos que, armados, roubaram um casal em um sítio na LMG 653, bairro Independência, em Montes Claros. O fato ocorreu por volta das 12h54 de ontem, 6 de novembro.
De acordo com o casal, estavam na propriedade juntamente com os seus filhos de 9 e 3 anos, quando foram rendidos por 10 (dez) indivíduos, sendo dois encapuzados com coletes camuflados, os quais portavam (04) armas longas e (01) revólver. Estes indivíduos amarraram os adultos pelos pulsos com lacres de plástico trancando-os em um dos quartos da casa. Posteriormente, uma das vítimas foi retirada do quarto pelos criminosos que colocaram armas em sua cabeça perguntando onde estaria o cofre e a arma de fogo da propriedade. Como a vítima disse que não havia cofre e nem tampouco arma, os indivíduos passaram a revirar todo o imóvel a procura de pertences. Após permanecerem no local por muito tempo os marginais subtraíram uma TV de Plasma 51 polegadas, marca Samsung, uma TV de Led 42 polegadas marca LG, R$ 2.000,00 (dois mil reais), 02 aparelhos celulares e, a quantia de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) em dinheiro de um senhor de 69 anos que também estava no local.
Após os fatos, os suspeitos fugiram no veículo Fiat Palio Sporting, cor prata, placa OLY-6756, de propriedade de uma das vítimas.

***

A Polícia procura por três homens suspeitos de terem roubado um veículo por volta das 18h36 de ontem, na BR 251, bairro Jaraguá em Montes Claros.
Segundo a vítima, ao sair de um evento de som automotivo conduzindo seu veículo Fiat Palio, cor cinza, placa KKP-3685, na companhia de um amigo, foi abordado por dois indivíduos em uma motocicleta Honda/Tornado, cor vermelha, sendo que o garupa da motocicleta desceu do veículo empunhando um revólver e, apontando na direção das vítimas ordenou que entregassem o veículo.
O jovem relatou os policiais que seguiu os suspeitos por um certo período e verificou que eles teriam fugido sentido Estrada da Produção, e ainda observaram que um outro suspeito, que conduzia uma Titan azul, dava cobertura aos demais.
Foi feito rastreamento com apoio de diversas viaturas, porém os suspeitos não foram localizados. A vítima complementa que dentro do veículo estava sua carteira contendo os documentos pessoais: RG, CPF e Título de Eleitor.

***

A Polícia procura por uma mulher e três homens suspeitos de terem roubado uma vítima em um estacionamento na rua germano Gonçalves, bairro são José, em Montes Claros. O crime ocorreu por volta das 04h da manhã de hoje, 7 de novembro.
Segundo a vítima, estava em uma garagem/estacionamento quando chegou ao local, uma mulher baixa, morena, trajando short na cor marrom, a qual bateu na porta, momento em que foi surpreendido por três indivíduos, sendo um trajando blusa na cor amarela outro blusa azul.
Os suspeitos, usando de fios e um cinto, amarraram as mãos e pés da vítima, subtraindo do local, dois botijões de gás, oito litros de cachaça, um aparelho de telefone celular, um relógio de pulso e R$ 20,00 (vinte reais) em dinheiro. Após o roubo, os suspeitos evadiram sentido ao bairro Conferência Cristo Rei e até o momento não foram localizados.

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Mensagem N°81934
De: Agência Brasil Data: Domingo 6/11/2016 18:17:42
Cidade: Brasília DF

PF deflagra duas operações para reprimir fraudes no Enem - Em pleno final de semana de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Polícia Federal deflagrou duas operações para reprimir fraudes no exame: a Operação Jogo Limpo, nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará e a Operação Embuste, em Minas Gerais.
A Operação Embuste, deflagrada na tarde de hoje (6), consiste no cumprimento simultâneo de 28 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, quatro de condução coercitiva, 15 de busca e apreensão e cinco mandados de sequestro de bens, todos expedidos pela Justiça Federal de Montes Claros (MG). A investigação foi feita com o auxílio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Ministério Público Federal.
De acordo com a PF, os envolvidos nessas negociações criminosas já teriam, neste ano de 2016, fraudado ao menos dois processos seletivos: o vestibular realizado na cidade de Mineiros (GO), ocorrido nos dias 15 e 16 de outubro, e o vestibular destinado à seleção para o curso de medicina, realizado na cidade de Vitória da Conquista (BA), nos dias 22 e 23 de outubro.
O próximo passo do grupo criminoso seria fraudar o Enem. No decorrer das investigações, a PF conseguiu identificar o repasse de gabaritos, por celular, para candidatos situados em diversas partes do país.
Os presos poderão responder, na medida de suas participações, pelos crimes contra a fé pública, o patrimônio, a paz pública, dentre outros delitos. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 20 anos.
Já a Operação Jogo Limpo tem como alvo cumprir 22 mandados de busca e apreensão de pessoas suspeitas de terem cometido fraude no Enem e que fariam a prova novamente este ano. Segundo a PF, foram identificadas 22 pessoas que teriam apresentado respostas suspeitas de fraude, a partir da análise de gabaritos apresentados em anos anteriores. A identificação foi feita em conjunto com o Inep.
Confirmada a fraude, os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, cuja pena é reclusão de um a cinco anos e multa; uso de documento falso; fraude em certame de interesse público, cuja pena é reclusão de um a quatro anos e multa; e crime por integrar organização criminosa, reclusão de 3 a 8 anos e multa.

***

UOL - A Polícia Federal, com o auxílio do Ministério Público Federal (MPF) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), deflagrou na tarde deste domingo, 6, a Operação Embuste para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar processo seletivo para ingresso no ensino superior. Segundo as investigações, o grupo pretendia fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, permitindo que pessoas não efetivamente aptas pudessem ter acesso aos cursos, mediante uma compra de vaga, especialmente no curso de Medicina.
De acordo com a PF, os envolvidos já teriam neste ano fraudado ao menos dois processos seletivos: o vestibular realizado na cidade de Mineiros, em Goiás, ocorrido nos dias 15 e 16 de outubro, e o vestibular para Medicina, realizado em Vitória da Conquista, na Bahia, nos dias 22 e 23.
A operação cumpre 28 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, quatro de condução coercitiva, 15 de busca e apreensão e cinco mandados de sequestro de bens, todos expedidos pela Justiça Federal de Montes Claros, em Minas Gerais.
No decorrer das investigações, a PF conseguiu identificar o repasse de gabaritos para candidatos em diversas partes do País, o que evidencia a fraude ao Enem 2016.
Ainda segundo a polícia, os presos poderão responder por crimes contra a fé pública, o patrimônio, a paz pública, entre outros delitos.

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Folha de S. Paulo - Polícia Federal prende 11 pessoas em operações contra fraudes no Enem - LAÍS ALEGRETTI DE BRASÍLIA - RAPHAEL HERNANDES DE SÃO PAULO - A Polícia Federal prendeu neste domingo (6), de forma preventiva, pelo menos 11 pessoas que faziam a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) com ponto eletrônico, que permite fraude da prova. O número de presos é resultado de duas operações da PF que continuam em andamento e podem gerar mais prisões.
Foram deflagradas a Operação Embuste, para desarticular organização criminosa especializada em fraudar processo seletivo para ingresso no ensino superior em Minas Gerais, e a Operação Jogo Limpo, que também busca reprimir fraudes, nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará. Neste caso, a Polícia Federal acredita que o grupo pode ter fraudado edição anterior do Enem.
De acordo com a Polícia Federal, a modalidade mais comum de fraude em provas é o "piloto". Uma vaga em uma faculdade pode custar, nesses esquemas, de R$ 40 mil a R$ 200 mil. Nesse modelo, a fraude pode ocorrer de duas formas: o "piloto" se passa pelo inscrito na prova e preenche os resultados ou o "piloto", geralmente especializado no tema, faz a prova, transmite a resposta a uma central, que repassa ao aluno.
Se as fraudes forem confirmadas, a perspectiva é de pena máxima de até 20 anos, dependendo da participação dentro do grupo, segundo a Polícia Federal. Os presos poderão responder pelos crimes contra a fé pública, o patrimônio e a paz pública.
O delegado da Polícia Federal Franco Perazzoni relatou que, em uma das prisões deste domingo, a escuta encontrada era tão pequena que precisou ser retirada do ouvido do inscrito com uma pinça.
"O desafio de combater efetivamente uma fraude num certame desta magnitude não é coisa fácil", disse.

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O Tempo - PF desmantela fraude no Enem - 07/11/16 - 03h00 - Dez foram presos e 28 mandados foram cumpridos contra grupo suspeito de vender vagas - BÁRBARA FERREIRA / RAFAELA MANSUR
Enquanto milhões de estudantes faziam as provas no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nesse domingo (6), a Polícia Federal (PF) cumpria 28 mandados em Minas Gerais – sendo 15 de busca e apreensão, cinco de sequestro de bens, quatro prisões temporárias e quatro conduções coercitivas – contra uma quadrilha que tentava fraudar a prova, vendendo vagas. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Montes Claros, no Norte de Minas, base das investigações. No Estado, dez pessoas foram presas.
A corporação informou que o grupo desarticulado na operação Embuste também foi responsável por fraudar vestibulares realizados em Mineiros, no Estado de Goiás, e em Vitória da Conquista, na Bahia. Segundo PF, a organização criminosa utilizava uma central de telefonia celular para repassar gabaritos das provas a candidatos em várias partes do país. O principal alvo eram estudantes dos cursos de medicina. Além das quatro prisões em decorrência de mandados, outras seis pessoas também foram detidas durante a operação.
O delegado da PF Franco Perazoni informou nesse domingo (6), em coletiva, que a operação é resultado de um trabalho conjunto entre a corporação, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Em parceria com Inep, cruzamos o banco de dados de certames anteriores e históricos e, a partir desses dados, elegemos um grupo de pessoas que poderia estar fraudando a prova”, explicou. Apesar do esquema, o delegado informou que as prisões e mandados não alteraram a idoneidade da prova.
Jogo Limpo. Nas regiões Norte e Nordeste do país, a PF também realizou ação para combater fraudes ao Enem nesse domingo (6). Durante a operação Jogo Limpo foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará. Uma pessoa foi presa.
Segundo a PF, assim como na operação em Minas, os suspeitos foram identificados a partir da análise de gabaritos apresentados em anos anteriores. “Foram identificadas 22 pessoas que teriam apresentado respostas suspeitas de fraude e que fariam a prova novamente em 2016”, informou a PF.
Segundo o delegado Perazoni, todos os 11 presos nas duas operações estavam com pontos eletrônicos. A PF informou que eles podem responder por crimes contra a fé pública, o patrimônio, a paz pública, dentre outros. As penas ultrapassam 20 anos de prisão.
Acordo. Segundo o delegado Franco Perazoni, geralmente, para a compra de uma vaga em universidade, o estudante paga entre R$ 40 mil e R$ 200 mil ao bando. O valor varia conforme o serviço prestado.
Números
8,3 milhões de pessoas se inscreveram no Enem 2016
30% foi a taxa de abstenção nos dois dias de prova
2,4% foi o aumento da taxa de abstenção nesse ano
768 participantes foram eliminados do exame
271 mil inscritos tiveram provas adiadas para 3 e 4 de dezembro
REFORMA
Ministro defende MP do ensino médio
Após o encerramento das provas do Enem, durante entrevista, o ministro da Educação, Mendonça Filho, defendeu a aprovação da reforma do ensino médio. Segundo ele, a expectativa é que até dezembro a Medida Provisória 746/2016 seja votada. As alterações têm gerado polêmica e estão entre as motivações que têm levado estudantes a ocupar escolas em todo o país.
“O que eu defendo é urgência da reforma do ensino médio. A forma, para mim, não é o mais relevante. Temos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado em 2007, que não são alcançados desde 2011. Atualmente 1,7 milhão de jovens deviam estar cursando ensino médio e não estão”, afirma o ministro.
Além disso, Mendonça Filho acredita que há desinformação sobre a reforma. Ele adiantou que ainda nesta semana será divulgada uma pesquisa que aponta que a maioria dos estudantes é a favor da reforma.
SAIBA MAIS
Investigação. A PF está investigando o caso do estudante do Enem que conseguiu entrar na Escola Estadual Irmã Maria Celeste, em Guajará-Mirim (RO), meia hora depois do fechamento oficial dos portões, às 11h (horário local), no sábado. Segundo o portal G1, o Inep informou que o consórcio responsável pela aplicação do exame também apura o fato. A coordenadora da prova no município afirmou que liberou a entrada do estudante porque o candidato, que não quis se identificar, acusou a coordenação de tê-lo enviado para outro local, mesmo ele tendo chegado no horário correto.
Eliminados. Nos dois dias do Enem houve um total de 768 participantes eliminados no país. No primeiro foram mais de 400 por infringir regras gerais – como horário, documentação, uso de caneta entre outros. Mais 106 foram eliminados pelo uso de detector de metais e sete por recusar o uso da biometria. No segundo, foram 187 eliminações por infringir regras gerais e mais 14 pelo detector de metais. Foram atendidas três emergências médicas no primeiro dia e duas no segundo. Houve falta de energia em 22 locais de prova nos dois dias.
Ocupação. Na noite desse domingo (6), alunos se reuniram em assembleia para ocupar a rádio da Universidade Federal de Minas Gerais.
REDAÇÃO
Tema foi considerado difícil
O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 surpreendeu candidatos. Enquanto muitos deles esperavam algo sobre meio ambiente, cultura ou a tragédia de Mariana, a intolerância religiosa foi a temática da prova. Para os estudantes, além disso, o exame foi “difícil e cansativo”.
Achei mais complicado que no ano passado, a prova foi mais conteudista e mais pesada. Tinha muito texto e pouca charge. Ficou cansativa. A redação, também achei que seria outro tema. Foi difícil escrever sobre intolerância religiosa, principalmente porque os textos motivadores não nos ajudavam tanto”, contou a estudante Isabela Dayrell, 17. Ela está no terceiro ano e já havia feito outra edição do exame.
Para o professor de redação André Felipe Souza, que dá aula nos colégios Bernoulli, Santo Antônio e no cursinho Scriptus, o tema da redação manteve a linha voltada para problemas sociais, como no ano passado. Porém, ele concorda que a escolha foi mais “árida e difícil” para os estudantes. “Pode ser que tenha havido dificuldade para que o texto saísse do senso comum para uma analise mais detalhada. Mas é algo que tem sido bem fervilhado mesmo. É condizente com o que o Enem tem feito nos últimos anos, discutindo problemas sociais latentes, colocando uma luz sobre lutas que existem”, apontou o educador.
De fora. Antes do segundo dia de provas, os estudantes demonstravam ansiedade com o exame. Muitos chegaram mais cedo para evitar problemas. Apesar disso um descuido fez com que a estudante Beatriz Rodrigues, 21, não pudesse fazer o exame. Ela esqueceu a carteira de identidade e acabou tendo que deixar a PUC Minas, no bairro Coração Eucarístico, na região Noroeste de BH. “Fazer o quê, né? O jeito é tentar no ano que vem”, lamentou.

***

Extra - Polícia Federal identifica 22 suspeitos de envolvimento em fraudes no Enem - A Polícia Federal deflagrou, neste domingo, duas operações contra fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em oito estados. De acordo com informações da PF, a Operação Jogo Limpo cumpre 22 mandados de busca e apreensão no Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará com o objetivo de reprimir irregularidades no concurso.
De acordo com informação da assessoria de imprensa do Ministério da Educação, não houve vazamento de gabarito. Já o Inep informou que as fraudes não comprometem a validade do Enem 2016 e que o calendário do exame será cumprido normalmente. O órgão informou ainda que os envolvidos no esquema serão devidamente eliminados e reforçou que a Polícia Federal responde pelas investigações.
A Polícia Federal informou ainda que conseguiu identificar o repasse de gabaritos via celular, por meio de uma moderna central telefônica, para candidatos situados em diversas partes do país. Os envolvidos podem responder por crimes contra a fé pública, o patrimônio, a paz pública, entre outros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 20 anos.
Já a operação Embuste, realizada em Montes Claros, Minas Gerais, cumpre 28 mandados, sendo quatro de prisão temporária, quatro de condução coercitiva, 15 buscas e cinco sequestros de bens.
PF faz operações contra fraudes
Segundo a Polícia Federal, os envolvidos os esquemas já teriam, em 2016, fraudado ao menos dois processos seletivos em Minas Gerais e na Bahia e planejava fraudar o ENEM, "permitindo que pessoas não efetivamente aptas pudessem ter acesso aos cursos superiores, mediante o pagamento da propalada “compra da vaga”, especialmente o curso de medicina", como informou nota oficial.
No decorrer das investigações, a Polícia Federal conseguiu identificar o repasse de gabaritos, mediante moderna central telefônica via celular, para candidatos situados em diversas partes do país, em evidente fraude ao ENEM/2016.
A partir da análise de gabaritos apresentados em anos anteriores, foram identificadas 22 pessoas que teriam apresentado respostas suspeitas de fraude e que fariam a prova novamente em 2016. As operações são promovidas pela Policia Federal em conjunto com o Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teiceira e o Ministério público Federal.

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Mensagem N°81933
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Domingo 6/11/2016 11:01:11
Cidade: Brasília  País: Brasil

Estou, físicamente, afastado de Montes Claros há bastante tempo, disse físicamente. Montes Claros está sempre e constantemente no meu pensamento. Parece estranho, mas agora que a gente vai reunindo mais idade, a saudade aumentou. O meu pensamento percorre as ruas que eram a minha segunda morada. Eu era um menino rueiro. Às vezes me dava na cabeça e seguia para o Pequi, Melo, Aeroporto, Morrinhos, Santos Reis. Era de norte a sul e de leste a oeste. as cobranças eram intensas: - Onde você estava menino? Não respondia e em casos extremos, escondia-me debaixo da cama. Grande esconderijo! Hoje vejo que as distâncias não eram tão grandes assim. A cidade com seu crescimento acelerado já abraçou e vai deixando para trás estas regiões. Quem imaginaria ver Montes Claros com meio milhão de habitantes? O próximo recenseamento irá confirmar. A Vila das Formigas na casa dos milhões. Inacreditável! Acho melhor voltar para Montes Claros antes que não haja mais lugar para mim.

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Mensagem N°81932
De: Alberto Sena Data: Sábado 5/11/2016 12:32:57
Cidade: Grão Mogol

ENCONTRO MARCADO COM O “HOMEM DA CAVERNA”

Alberto Sena

Encontrei o “Homem da Caverna”. Quem acompanha o caso, se recorda, me refiro ao homem que viveu, e pode-se dizer, ainda vive, numa caverna, antes com a mulher e os filhos, lá no Curral de Pedras. Atualmente, ele vive em Montes Claros, no Bairro Major Prates, e anda as voltas com a papelada para entrar com ação na Justiça a fim de receber indenização dos 210,6 hectares que foram incorporados à área do Parque Estadual de Grão Mogol.
Jovecino (e não Juversino, como foi publicado noutra matéria) tem sobrenome Silva Ribeiro e é muito conhecido na sede do Município e também no interior, porque ele se diz “cabo eleitoral do prefeito Jéferson e do prefeito eleito, Hamilton Gonçalves – Cuta”. Hoje em dia, ele vem a Grão Mogol uma ou mais vezes por mês, a fim de dar uma espiada na caverna e na área onde plantou mais de 20 mangueiras, 13 cajueiros e 70 cafeeiros.
Jovecino diz ter posto os pés naquelas terras pela primeira vez em finais de 1988. Quando ele chegou lá, o Curral de Pedras já existia e, segundo disse, ninguém sabe ao certo a história "porque antecede até ao surgimento de Grão Mogol".
Lá, ele manteve 15 homens vasculhando a área em busca de diamantes. Disse ter encontrado muitos, mas hoje não é um homem rico porque pôs tudo a perder, porém assumiu um novo estilo de viver baseado na religião evangélica.
Ele guarda muitas histórias de quando garimpava naquelas terras. Uma vez à noite, ele e a ex-mulher dele viram uma bola furta-cor cortando os ares até a uma distância de uns cem metros. A mulher ficou apavorada, mas ele não, simplesmente entendeu ser aquilo “uma manifestação do diamante”. Jovecino está convencido de que onde tem diamante é possível deparar com situações como essa.
Outra, segundo contou, foi ter ouvido vozes e até gritos no meio do mato sem haver ninguém por perto. Isso se chama “lefrozia”, mas não soube explicar a pronúncia nem a grafia certa nem o que venha a ser. (No dicionário não achei nada parecido). “Acho que está relacionada com os escravos”, disse.
O meu encontro com o “Homem da Caverna” foi em Grão Mogol, ali na Praça Ezequiel Pereira, conhecida por Praça da Matriz, pouco antes do meio-dia. O Sol ardia na moleira. Procuramos uma sombra a fim de prosear um pouco e escolhemos uma das janelas fechadas da igreja, onde eu pudesse ter apoio para fazer anotações.
Em realidade, como se poderá constatar pelas fotos, o “Homem da Caverna” nada tem de cavernoso. Pelo contrário, parece gostar de cuidar bem da aparência. Ele não tem timbre de voz gutural como se imagina deviam ter os homens pré-históricos.
Com 66 anos, divorciado da mãe dos seus três filhos e dois enteados, Jovecino ama aquelas terras e só não vive mais lá porque a área virou parque. Entretanto, como ainda não foi indenizado, mantém o vínculo até mesmo por conta da ação que pretende impetrar a fim de receber o que lhe é devido. “Tenho muita saudade dali”, diz ele.
Perguntei o que há por lá de mais perigoso, e principalmente para as crianças, pois ficaram com ele na caverna e nas proximidades até completar a idade escolar, Jovecino disse: “Cobra cascavel”. De vez em quando apareciam alguns filhotes de onça. como acrescentou. Por medida de precaução, as camas eram feitas de varas acima do chão, “porque cascavel rasteja, não sobe”.
Ficamos de nos encontrar noutra ocasião para irmos juntos à caverna onde espero fazer fotos dele na entrada com as roupas que sempre usou quando de fato lá morava e garimpava. E também para tentar encontrar novamente a lapa onde diz ter achado um pote de barro com a data do ano de 1837 e o deixou no mesmo lugar.

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Mensagem N°81931
De: Polícia Militar Data: Sexta 4/11/2016 12:01:13
Cidade: Montes Claros

Ontem (03), por volta de 08h45, a Polícia Militar foi acionada a comparecer à rua São Damião, bairro Todos os Santos, onde, segundo a vítima (um homem de 33 anos) quando ele se encontrava na garagem do prédio, foi surpreendido por 02 indivíduos armados com facas, os quais anunciaram o roubo e o obrigaram a abrir a porta do seu apartamento de onde roubaram: 01 (um) telefone celular; 01 (um) óculos; 01 (um) câmera para filmagem; 20 (vinte) camisas; 02 (dois) pares de tênis; 03 (três) relógios; 01 (uma) mala de viagem com objetos pessoais; 01 (uma) mochila; 02 (dois) frascos de perfume; 01 (um) notebook; e 01 (uma) bicicleta XT 2012, avaliada em R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais). Em seguida, fugiram levando o veículo Kia Sorento, cor branca, bem como a vítima, a qual foi abandonada nas proximidades do Rotary Clube, rua Walter Ferreira Barreto, bairro Ibituruna. Houve intenso rastreamento com o apoio do helicóptero da Polícia Militar. Contudo, o veículo foi localizado abandonado nas proximidades do supermercado Mart Minas, somente às 12h15, por meio de denúncia. A Polícia continua o rastreamento na busca pela prisão dos autores.

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Mensagem N°81930
De: Murilo de Oliveira Data: Sexta 4/11/2016 10:53:57
Cidade: Montes Claros/MG

Caro Sr. Luiz Ortiga, da mensagem 81929. O Eclipse total da lua ocorreu em 20 de maio de 1947 e o melhor local para ser observado foi na localidade de Extrema, localizada no Município de Bocaiúva, na estrada que liga a cidade de Olhos D-Água. Foram os americanos que construiram o campo de pouso em Bocaúva, onde se encontra ainda uma caixa-dágua como lembrança do evento. Lá aterrisaram as famosas Fortalezas-Voadoras. Quanto a Praça de Esporte tenho em mim as doces lembranças da minha infância, mas em Bocaiúva.

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Mensagem N°81929
De: Luiz Ortiga Data: Quinta 3/11/2016 10:20:47
Cidade: Brasília

A Sra.Iara Tribuzi, em sua crônica de ontem, citou nomes que me tocaram o coração. Fui estudante do Colégio Diocesano nos melhores tempos da minha juventude e por que não dizer e de Montes Claros também? Montes Claros era o nosso sonho: Colégio bom com colegas excepcionais, Praça de Esportes com a sua piscina formadora de campeões, quadras de vôlei e basquete, sempre muito e por todos disputadas, o desfile das garotas mais bonitas de Minas Gerais. Não citarei nomes, muitas já senhoras e avós, quando não já falecidas. Mas como eram bonitas nas suas juventudes respectivas. O Mário Velosos, nosso colega de turma, infelizmente já falecido, ficava vermelho quando o Reynaldo Artur(filho do Dr. Dárcio) e eu elogiávamos a sua irmã, linda e loura a Bisa.Era normal, nos finais de semana, bailecos na residência de cada um. Afastavam-se os móveis, um toca-disco que chamávamos de "pick-up), discos de 78 rotações, mas sempre com músicas recém lançadas. As meninas mais lindas da cidade eram avisadas e compareciam. Afinal,éramos os meninos, metidos a rapazes mais conhecidos delas e atletas,muitos com medalhas de campeões de natação ou futebol . Os bailes mais frequentes eram na casa do Gilberto Veloso, do Marco Antonio e do Pedrinho, filhos da d.Palmira e "seu"Benjamin dos Anjos.Pais e filhos de uma camaradagem ímpar. Amigos inesquecíveis, enquanto vivermos ainda. Esta família não era deste mundo, tanto é que Deus os levou, a todos. Ficou uma saudade imensa. Meu Deus, como Montes Claros era uma cidade amistosa. A nossa juventude foi de dar pena nos jovens atuais. Éramos realmente felizes, bons alunos no Colégio, atletas campeões no campeonato mineiro de natação, e o Joválcio Maurício batendo o recorde brasileiro dos 100m rasos da época. Como tínhamos grande nadadores. Não os citarei. Poderia cometer injustiça omitindo nomes. Quanta coisa importante ocorreu nesta cidade na minha época. Houvbe até eclipse em que o melhor lugar do continente para ser observado era aqui. A cidade nunca recebeu tantos astrônomos como naquela época, creio que no ano de 46. Já faz tempo. Ficaria uma dia inteiro recordando as boas e doces coisas. As amargas não. Ah Montwes Claros dos meus amores...

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Mensagem N°81928
De: Ramos Data: Quinta 3/11/2016 09:47:06
Cidade: Montes Claros

Em vão, o Brasil tenta começar o ano. Mas, ontem, foi Dia de Finados. Talvez, o ano comece na semana que vem. A resenha é uma só: Crise em Brasília e no Brasil, Olimpíada, Crise em Brasília e no Brasil, Olimpíada de novo, Crise em Brasília e no Brasil, Eleições, Crise em Brasília e no Brasil, Dia de Finados.....o que mais virá?

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Mensagem N°81927
De: Alberto Sena Data: Quinta 3/11/2016 08:25:42
Cidade: Grão Mogol

Renascer de um homem chamado Benquerer

Alberto Sena

Hoje, ele está aposentado, mas quando se encontrava na ativa, enfrentando o dia a dia como empresário no ramo de consultoria, a vida dele era uma correria. Quase ao mesmo tempo em que estava aqui tinha de pegar um avião e voar pra São Paulo, Rio de Janeiro ou capitais do Nordeste. Se pudesse computar o tanto de vôos realizados ao longo da sua vida empresarial, certamente daria várias voltas ao redor do globo terrestre.
O nome dele sempre foi sinônimo de prestígio. Nasceu em Grão Mogol, de onde saiu pré-adolescente e foi para Montes Claros, onde lançou a revista Encontro, publicação além daquela época, 1960. Logo se transferiu para a capital, onde viveu a maior parte da vida, e lá ganhou o mundo. Trouxe benefícios para Montes Claros, Grão Mogol e Belo Horizonte. Depois de uma vida bem vivida profissionalmente, aposentado, ele fez o caminho de volta ao interior de si mesmo retornando à terra natal.
O nome dele é Lúcio – Lúcio Marcos Bemquerer. Ele já foi atleta, jogou no Ateneu de Montes Claros, enfrentou o Botafogo, no Maracanã, numa preliminar de Brasil e Checoslováquia. Foi sondado em diversas ocasiões tanto para ser candidato a governador de Minas Gerais como também para prefeito de Belo Horizonte e ministro de Estado.
Ele não aceitou entrar na política em nenhum momento. A política dele sempre foi como empresário, e mesmo aposentado, em Grão Mogol, criou o que considera como a sua obra maior, o Presépio Natural Mãos de Deus, que completará cinco anos em dezembro.
Lúcio submeteu-se a uma cirurgia na medula, há cerca de seis meses. Foi para ele o seu principal desafio. Pelo que se pode ver hoje, saiu-se vencedor, porque a sua recuperação surpreendeu, inclusive, os médicos da Santa Casa de Montes Claros que o operaram.
Com denodo, o empresário vem cumprindo todas as etapas da recuperação. Quando os médicos acharam que ele só iria movimentar alguma parte do corpo em meses, com três dias o paciente demonstrava disposição de viver e se recuperar ao movimentar os dedos dos pés.
Esforçando-se ao máximo nos exercícios de fisioterapia, Lúcio já está iniciando os primeiros passos em andador. Mantém boa disposição, inclusive de humor, ao ponto de inverter os papéis, empurrou a cadeira de rodas com a esposa, Wilma Nunes, nela sentada. Daqui a pouco, ele estará de volta a Grão Mogol.
Ao que tudo indica, nem Mal de Parkinson ele tem. O problema que vinha carregando por mais de 13 anos era, simploriamente dizendo, na medula. Ao ser operado na Santa Casa de Montes Claros e depois de passado todo esse período em recuperação, não há a menor dúvida de que um homem novo chamado Lúcio Marcos Bemquerer retornará, andando com os próprios pés a Grão Mogol para retomar a frente do Presépio Natural Mãos de Deus.

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