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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de setembro de 2024
 

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Mensagem: “AUGUSTO, CADÊ A CHUVA???”

Foi uma beleza o casamento de Vanessa e Rodrigo, no sábado, dia 25 de outubro, em nossa majestosa Catedral, onde, há 33 anos, naquele mesmo dia do mês, os pais da noiva, meus compadres Haroldinho e Ângela, também haviam se casado. De Vanessa eu me considero tio, pelo coração. Rodrigo, por sua simpatia, tornou-se nosso mais novo sobrinho, porque conquistou todos os velhos amigos do sogro, “chefe” de uma turma de dinossauros que, dentre outros, ainda tem, vivos, Cláudio Athayde, Marinho Alaor, Odorico Mesquita, Joenildo Chaves e este pobre escriba, conhecido por Augustão Bala Doce. Bateu muita saudade dos que haviam partido: Nem Passarela, Wanderley Fagundes, Dácio Cabeludo, Tone Abreu e Lucílio Mesquita. Robertão Gomes não apareceu. Continua recluso. Mas o fato é que os ainda vivos, à exceção de Marinho Alaor, se locomoveram de bem longe e se reuniram para o casamento da filha do “Chefe”.
O noivo foi o primeiro a chegar na Igreja. Fui o segundo. Bonito, inteligente e comunicativo, como é quase todo mundo de nossa gostosa São Francisco, ficou surpreso com minha espaçosa presença. Apresentei-me a ele e disse que era Augustão Bala Doce. Ele respondeu: você é o famoso Bala Doce? Em seguida apresentei-lhe minha esposa, Célia. Aí brinquei: cara, São Francisco só produz cara bonito, hein? Não vê o Jarbinhas, meu amigo de Belo Horizonte? É o cara mais bonito do Ministério Público. Empata com Jacson Campomizzi. Agora me aparece você com esta belezura toda! Qual o segredo que vocês têm lá?
Quando Haroldinho entrou com Vanessa, Igreja lotada, Rodrigo esperando no altar, meus olhos se encheram de lágrimas. Antes, no cortejo, presenciara a passagem de Petrônio Braz. Perguntei a Odorico o porquê e veio a resposta: avô do noivo. Pouco depois choraria pra valer. Foi quando Haroldinho, ao final da cerimônia, surpreendendo minha comadre Ângela, entregou ao padre duas novas alianças, que foram abençoadas, em comemoração aos seus 33 anos de casados. É, gente, isso vai virar moda em nossa aldeia, onde o povo adora uma festa. Será mais uma de nosso vasto calendário. Haroldinho, muito fervoroso, até já lhe deu nome: Bodas de Cristo.
Da Catedral fomos ao Automóvel Clube, para uma recepção de conto de fadas. Os dinossauros ocuparam duas mesas. Tiraram várias fotos e se confraternizaram com os noivos, seus parentes e todos os demais convidados. Beijei D. Dina, D. Aparecida e dancei, várias músicas, com D. Neuza, avó da noiva. Eta time bacana, o dessas vovós de minha aldeia, sô!
Na volta, no domingo, almocei com Paulinho Pedra Azul, Carlos Dijon e Marcelo Giran, no restaurante de João Maia. Eles estavam vindo de Januária, onde haviam se apresentado, junto a Gabriel Guedes e a um conjunto local, de chorinhos. Agora é acumular energias, para voltar a MOC no dia 12 de novembro, para a posse de Petrônio Braz na Academia Montes-Clarense de Letras e ficar até o dia 15, para a Festa dos Sessentões, organizada por Nenzão, Tininho, Picolino, Chico Ornelas, Armeninho Graça, Murilo Antunes e outros caras, bem mais novos do que nós. Já beirando os 64, só espero que chova, pois o calor, em minha aldeia, anda insuportável. “Augusto, cadê a chuva???”

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