Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de setembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Nazaré Prates – Vida e Trabalho – Sonhos e Realizações


Bendito fruto é um olhar para o que acontece à nossa volta, para pessoas que estão ao nosso lado, descobrindo perto da gente histórias de vida exemplares. Instantes que existiram há muito, ficam conservados na memória e se rompem em datas festivas.
Dia 29-10-08 é um desses instantes. Neste dia, uma menina viu a luz e apresentou-se à vida. Recebeu o nome de Nazaré, a cidade onde nasceu e viveu a Virgem Maria. Filha de “Seu” Egídio Prates e Dona Catarina. Perdeu a mãe muito cedo e, junto com seus irmãos, foram educados por Dona Pretinha, sua avó, a quem chamavam de Dindinha.
O trabalho, a dignidade, a honradez eram o eixo daquela família lutadora. Como toda casa montesclarense, a sua vivia envolvida pelo aroma de bolos, broas, doces, compotas e, é claro, pelo biscoito de farinha feito por Dona Pretinha, e eram vendidos no café do seu irmão Zim, o “point” mais tradicional da cidade.
Nazaré, alegre e animada, iniciou o aprendizado do mundo no trabalho, na responsabilidade. Na adolescência, junto com sua vizinha e amiga Moema Versiani dos Anjos, viveu muitos encantamentos. “Footing” na Rua 15, bailes no Clube Montes Claros e dos Bancários, filmes românticos nos Cines São Luís e Cel. Ribeiro! Também a praça de esportes fez parte de sua vida.
Quando menina, ia com Moema levar, diariamente, pastéis, bombinhas e doce de leite cortado – tudo uma delícia – que Dona Nonó fazia e vendia no Bar do “Seu” Tito, seu esposo. Moema e Nazaré paravam, tiravam o papel de embrulho cor-de-rosa que cobria as bandejas e desfalcavam os doces e salgados. Chegando ao Bar do Norte, “Seu” Tito, com sua mansidão, falava: vocês não comeram nada, tirem um pastel e um doce e podem voltar para casa. Assim que saiam do bar, era só uma gargalhada e no dia seguinte repetiam o mesmo comportamento.
A adolescência dá lugar à juventude. Novas amigas, entre elas Lívia Oliveira. Juntas participam dos Clubes Volantes, Figueira, It Clube, Gardênia que faziam festas encantadoras e inesquecíveis nas residências da cidade.
Chega o momento da profissionalização. Começa sua estrada de banqueteira fazendo cursos com Dona Aparecida Cançado, D. Geraldina Maia. Com a perfeição de mãos abençoadas, cria, transforma receitas em doces e salgados dignos de qualquer mesa exigente e sofisticada.
O irmão Zim casa-se com Duca Lopes e juntos ampliam o bufêt que recebe o nome de “Duca e Nazaré”. E, uma força coletiva uniu a família. Se completam. Surgem os sobrinhos e a nova geração veste a camisa. Mais conquistas, mais vitórias! Administram o restaurante do Automóvel Clube. Constroem a sede para recepções e dominam todas as maravilhas da culinária. Viagens aos grandes centros do País para reciclar e acompanhar a realidade desse novo mundo globalizado.
E o bufêt “Duca e Nazaré” se torna um dos preferidos da cidade e também do Norte do Minas para festas de aniversário, casamentos, batizados, ou qualquer outra comemoração.
A competência profissional, o trabalho do dia-a-dia não fez Nazaré perder nada no caminho. Não deixou de curtir o que a vida tem de melhor, não abriu mão de outros investimentos.
Nazaré encarna o essencial da alma montesclarense: gente que gosta de trabalhar, produzir, respeitar e ser respeitada.
Desde a primeira respiração, do primeiro choro agradeceu o dom da vida, agradecida de ter nascido numa família, produto de amor, solidariedade e união.
Duca partiu muito cedo, mas seus filhos Joãozinho, Catarina e Ângela, junto ao Pai e Tios, mantêm a chama e honram o nome de sua mãe, que junto ao de Nazaré alcançam vôos cada vez mais altos.
A vida e a festa continuam. Cercada dos irmãos e sobrinhos, formam uma corrente fraterna que, junto aos amigos agradecem por sua vida. Vida de uma mulher guerreira, corajosa, vitoriosa e consciente “de que tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.

Parabéns! Felicidades!

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima