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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 14 de maio de 2024
 

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Mensagem: Pólo Mineral é uma nova alternativa de desenvolvimento para o Norte de Minas - Com o apoio das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), além do Instituto de Desenvolvimento Integrado (INDI), está sendo estudada a implantação de um novo polo mineral no Norte de Minas. O projeto vem sendo desenvolvido por empresas detentoras de direitos minerais na região, entre elas, a Vale, a CSN, e o Grupo Votorantim, MTransminas, Mineração Minas Bahia (Miba), e Gema Verde, que pretendem construir um complexo industrial de mineração, com mina, usina, ferrovia ou mineroduto e porto, com capacidade de geração de cinco a dez mil novos postos de trabalho. Além de extrair, o Consórcio Corporativo Novo Horizonte pretende também beneficiar o minério proveniente de uma reserva, com área equivalente a um terço do município de Belo Horizonte, estimada em mais de 10 bilhões de toneladas. A nova província mineral está localizada em cerca de 20 municípios da região, entre eles, Salinas, Rio Pardo de Minas, Grão Mogol, Porteirinha e Nova Aurora. Para viabilizar o empreendimento, o Governo de Minas pretende apoiar projetos de infraestrutura, elaborar projetos de planejamento logístico, além de atrair investimentos internacionais de setores de tecnologia e equipamentos para o setor de mineração. O subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico e Política Energética da SEDE, Paulo Sérgio M. Ribeiro, explicou que a intenção do Estado é viabilizar tratamento especial ao projeto para possibilitar ao Consórcio Mineral Novo Horizonte agregação de valor ao minério de ferro e minerais dentro do Estado, ao invés de exportação de toda a matéria-prima. “Queremos que o aproveitamento do minério seja feito pelas mineradoras, preferencialmente, na própria região, visando contribuir para a geração de empregos, a diversificação da economia e o desenvolvimento sustentável da região”, enfatizou o subsecretário de Desenvolvimento Minerometalúrgico. Paulo Sérgio Ribeiro informou que o Governo de Minas tem grande preocupação em evitar que investidores e indústrias deste segmento se estabeleçam fora do Estado. “Neste caso, Minas Gerais seria fornecedor de matéria-prima e estradas, para agregação de valores em estados vizinhos, a exemplo do que vem ocorrendo no setor de rochas ornamentais, atualmente beneficiadas e exportadas através do Espírito Santo”, destacou. Através da SEDE e da Sectes, o Governo de Minas se empenhará para liberar recursos para ações para o desenvolvimento do novo pólo mineral. Enquanto isso, as empresas deverão elaborar, em conjunto, documento sobre o potencial mineral, estimativas de retorno dos investimentos, delimitação geográfica e necessidades de infraestrutura para desenvolvimento do projeto. Potencial geológico – Em reunião na SEDE, o geólogo Luiz Barroso Magno Junior, da MIBA, informou que o potencial geológico da região pode chegar até cerca de 20 bilhões de toneladas, o que coloca estas jazidas de ferro entre as maiores do mundo. Lembrou que a razão de as jazidas estarem ainda inexploradas é a inexistência de infraestrutura para escoamento da produção e o teor de ferro ser abaixo do teor apresentado pelos minérios extraídos atualmente no Quadrilátero Ferrífero. Segundo os técnicos que participaram do encontro, além do Quadrilátero Ferrífero, não existe no mundo concorrente à altura deste pólo mineral em termos de quantidades de reservas e tipo de minério. Esclareceram que Carajás não será concorrente para o novo pólo mineral, porque suas reservas são de aproximadamente 4 bilhões de toneladas de sinter feed. Porém, para viabilizar a implantação do novo pólo, será necessária a implantação de laboratórios e centros de pesquisas na região, a construção de ferrovia interligando a região aos portos da Bahia, aprovação de licenças ambientais levando em consideração a nova Lei de Proteção ao Cerrado, que exigirá adequações e recomendações técnicas. O projeto do pólo está inserido ao projeto estruturador “Atração de Investimentos e Inserção Regional da Região Norte do Estado, Mucuri, Rio Doce e Jequitinhonha”, cujo objetivo é promover o desenvolvimento de parque industrial para setores de vocação regional, dando assim impulso e justificativa para novas alternativas de desenvolvimento na região. Já está prevista uma nova reunião entre representantes do consórcio e do Governo de Minas, quando deverá ser discutido o potencial econômico e as necessidades de infraestrutura e logística na região.

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