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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 28 de abril de 2024
 

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Mensagem: GERALDO MUNDIAL Raphael Reys Nascido nesses Montes Claros curraleiro, terra de Figueira em 21/01/1932 na época que os rebentos vinham ao mundo pelas santas mãos das parteiras da Central do Brasil. Tempos de bons costumes, de compadres e comadres contando “causos” à beira das fogueiras. Período de um viver campesino. Veio para esse mundo puxando pela aparência da sua mãe Jardelina, uma galega de Urandi. Na pia batismal da Catedral de Nossa Senhora e tendo como padrinhos de batismo, dona Nina e Seu Nathércio França, filha e genro, respectivamente do médico João Alves e da notável líder política dona Tiburtina. Na foto, aos nove anos de idade, biótipo europeu, cabelos louros, olhos azuis, pinta de artista de ´roliude´. Machucava os corações das moiçolas que naquela era usavam boinas de feltro, saía tipo Garota do Alceu e vestidos com florzinhas de tecido Bangu. Jóia coco e ouro! Sempre nos trinques e calçando sapato Scatamachia, relógio Tissot Militar e rescendendo a Lorigam francês. Porte altaneiro, sombrançelhas de sátiro, conversa mole, coração ardente, olhar irônico e malicioso. Um Don Juan tupiniquim. Logo que engrossou o pescoço, seu Nathércio que era concessionário da Nacional Linhas Aéreas, o levou para trabalhar no balcão de chek in da empresa no aeroporto local. Enquanto a ZYD7 transmitia a musica da moda... Errei sim/manchei o teu nome/mas, foste tu mesmo o culpado/deixavas-me em casa/me trocando pela orgia/faltando-me sempre com a tua companhia... A mulherada já fazia fila para suspirar pelo galã. O saudoso filósofo de Figueira o nosso Zé Amorim dizia: os zói do homem parecem duas bolas de gude! Como não havia transporte urbano regular pata o aeroporto Geraldo ia e vinha no dedão. Às vezes e por sorte, o Milton Areieiro dava uma carona de ida, já que trafegava no seu caminhão para apanhar areia no Rio Verde. Alguns anos se passaram nessa lida e o nosso herói era chamado então de Geraldo Louro. Logo veio a trabalhar como representante de vendas da Cachaça Mundial. Oriunda de Brasília de Minas sob a batuta do empresário. Como era bom de copo praticava o dito de Joyce: uma bebedeira maravilhosa de espantar druidas druídicos. Aí ficou conhecido pela grife de Geraldo Mundial. Conhecido de todos os comerciantes, fazendeiros e empresários de Montes Claros, Geraldo Laje o levou para gerenciar a sua imobiliária Lages. Profissão que exerceu até a sua aposentadoria! Hoje, aos 77 anos bem vividos e curtidos e já usando uma bengala de cabo de baquelita passa o dia entre o “tititi” do Café Galo e a agência lotérica, onde faz a sua fezinha. Cobra mais do que criada, nesse mundão de meu Deus, ainda arqueia as sobrancelhas e dilata os olhos azuis quando passa alguma suburbana rechonchuda. Quando moço arrasou corações!

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