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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Viagem pelas ruas de Montes Claros nas Festas de Agosto Raquel Souto Chaves ´Montes Claros, Montes Claros terra de grande beleza, de fazenda Arraiá das Formigas transformou-se numa linda princesa...´ A Marujada, os Catopês e os Caboclinhos, vindos do Bairro Roxo Verde, me alcançam no início da Rua Dom Pedro II. Hoje é quarta feira, primeiro dia de festa das Festas de Agosto de Montes Claros. Juntos aos dançantes estão Maria José e George, Nazareth e Terezinha, Zim Bolão e Duca, com os filhos Catarina Maria, Joãozinho e Ângela. No cruzamento da Rua Camilo Prates, Seu Nozinho Colares, Dona Maria, a filha Zezé e o genro João Carlos mostram para os meninos Danilo, Dalton, Dirceu e Dário a bandeira de Nossa Senhora do Rosário, que este ano é de cetim azul anil e foi ornada pelas mãos de Araniza Gama. Clarice, Kita, Cantidio e José Racine Freitas nos acenam, do outro lado da rua. Na Avenida Afonso Pena, Tamiro cerra a porta do seu comércio em respeito à Virgem, de sua devoção. Subindo o beco Padre Marcos, irmã Rosita, irmã Leila, irmã Onizia, irmã Fidalma, irmã Irene e irmã Marilda deixam o Colégio Imaculada Conceição para contemplarem a bandeira de Nossa Senhora do Rosário. Leane e Dione Baliza descem a rua, esbaforidas, ao nosso encontro. Anibal carroceiro, piloto da marujada de Nenzim e Miguel, dá sinal a os companheiros para que soltem a voz e cantem quem os ensinou a nadar: “Foi, foi, marinheiro, foi a baleia do mar”... Mané Quatrocentos, que este ano está vestido de mamãe-vovó, fazendo parte da caboclada, atravessa a rua e beija a mão de Hermínia Vasconcelos. ´Uh Lalaica!´ Na esquina da Rua Padre Augusto, Miguelzim e dona Elza põem ordem nos filhos Rose, Miguel, Marilene, Marise, Mônica, Neide, José Carlos, Tudinha e José Antônio. Na Praça Portugal estão à espera da bandeira, com terços nas mãos, Neusa Dias, dona Zezé Queiróz, com João barrigudo, seu filho, Maria Pires, dona Fernanda Ramos, Dorinha Pimenta, Terezinha e José Braga (colega de meu pai na Receita Estadual), Valéria de Paula, com o marido Mauro. Érica, Marcelo e Marcone foram buscar a pipoca. Fábio e Madeleine Rebello puxam a fila dos filhos, Júnia, Rodolfo, Fabinho, Isabela, Cristiane e Raquel. Padre Quirino esguio e bem engomado, chama a atenção quando desponta, junto do cruzeiro. Lucília e Ima Martins me elogiam pelo belo serviço de dois dias atrás: - Parabéns, Raquel, vocês deixaram o chão da igreja um brinco. No passeio de nossa casa na Avenida Coronel Prates meus irmãos e primos ajeitam o caixote de madeira, sobre ele colocam um pano de prato alvinho, emprestado de minha mãe, e começam a “vender” o suco de ”xarope de groselha corby” aos catopês. O valor do copo é pouquinho, mas os dançantes ainda não conseguiram o ´batismo´ de uma só fita - estão sem dinheiro. O suco acaba saindo de graça. Tia Neném vem chegando acompanhada de Toni, Dudu, Rita, Graça, Marcos, João e Paulo, para assistirem às apresentações dos grupos em nosso quintal. Debaixo da velha parreira, Nivaldo Maciel com dona Sofia e a escadinha de filhos (Orlando, Ronaldo, Murilo, Maria do Carmo, José Carlos, Clarice, Maciel, Hamilton, Rita, Suely e Gêra) abrem passagem para o mestre Zanza, que ao avistar Vó Ninha anuncia cantando: “Olha a dona Nininha, ela é minha madrinha”.... Tio Paulo Henrique se encanta ao ver os caboclinhos, orientados por Joaquim Poló,encenarem a dança do cipó. Hélio Moraes, com seu jeito manso, avisa-nos que esta na hora de levantar o mastro. Debaixo de uma salva de palmas, e do “Viva Nossa Senhora do Rosário”, de Nonato Pampa, a bandeira sobe aos céus e permanece ao lado do cruzeiro, que tem aos seus pés grande quantidade de velas acessas. ´Deus te salve casa santa!´ O ritual prossegue nos dias seguintes, carregados de fé e devoção, louvores e adorações. No domingo, dia do encerramento, deixo a minha vela acessa aos pés das três bandeiras - Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Divino Espírito Santo - e com ela um só compromisso: ´... para o ano, eu voltarei pra cumprir nova missão´. Aos catopês confesso: ´Eu vou chorar, eu vou chorar, eu vou chorar se você me abandonar...´ Adeus! Até para o ano. Aui! (comando do chefe dos catopês, para que cesse a cantoria)

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