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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024
 

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Mensagem: 25/09/09 - 15h37 - ´É inconcebível, por exemplo, que a Câmara de M. Claros, em 2007, tenha torrado exatos R$ 4.837.702,39 com salários de servidores; e mais R$ 1.257.208,50 com subsídios de vereadores. (...) o resultado é de R$ 33.860,61, equivalente ao custo mensal de cada representante´ Nada fez, e faz, tanto mal à imagem dos políticos em geral, e dos vereadores em particular, do que a criação do salário para estes últimos. Até 1977 ou 1978, não estou certo da data precisa, vereador não tinha remuneração. Era um serviço da cidadania, relevante, assim como o é o de ser jurado nos tribunais do júri. Vereador era a porta de entrada da vida pública. Os que se destacavam neste nível, trabalhando sem salário e na direção do esforço pelo bem comum, os que se destacavam ascendiam na política. Foi quando o general Geisel, presidente da República de feitio ditatorial, fechou o congresso nacional - escrevo com letras minúsculas -, refugiou-se na Granja do Riacho Fundo, residência oficial em Brasília, e de lá saiu com algumas emendas constitucionais. Uma delas, para remediar as demais, instituiu salário para vereador. A princípio, pequeno - hoje este horror que aí está, com vereadores custando (falo no caso de M. Claros) até cerca de 50 mil reais, a unidade, dinheiro que daria para construir hospitais, escolas, abrir ruas, melhorar a segurança etc. Pior que dar salário, foi entregar aos políticos a fixação do valor deste salário. A bola de neve foi inevitável. Eles ganham muito dinheiro, muito dinheiro, mas se auto desmoralizam. E desmoralizam principalmente a carreira política, que entre nós está muito mal vista, cada vez mais - pois é dinheiro para eles e impostos para nós. Agora, com nova canetada constitucional, virão mais quase 8 mil vereadores, para que cada um de nós - através dos impostos - paguemos. Todo santo mês, a vida inteira. Até quando vigorará o novo disparate? O pior é que, não satisfeitos, os vereadores empregam parentes nas prefeituras, em cotas fixas que, em muitos casos, superam as dezenas. Não satisfeitos, e dentro da negociação servil, também indicam parentes para cargos de secretários e outros no primeiro escalão das prefeituras - falo em tese. Em contrapartida, vereadores aprovam tudo o que o seu rei mandar...para que o contribuinte pague. Assim, é a política no Brasil. Completamente sem pudor. Vergonhosa. Quem defenderá essses políticos desavergonhados???

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