Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Suspeitas paralisam duas obras do PAC em Minas - Ricardo Beghini - Luiz Ribeiro - Minas Gerais tem duas obras com irregularidades graves na lista divulgada terça-feira pelo Tribunal de Contas da União (TCU) com determinação de paralisação: a barragem de Berizal, no Alto Rio Pardo, no Norte do estado, e trechos da rodovia BR-265 na divisa com Rio de Janeiro e São Paulo. As duas fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O tribunal recomendou a interrupção também da construção da Barragem Congonhas e das obras de saneamento na área do Rio Paraibuna, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. A barragem de Berizal, na verdade, já está paralisada desde 2002. O motivo veio há sete anos é o mesmo que consta do relatório do TCU: a falta de licença ambiental. A obra foi projetada para o Rio Pardo, entre os municípios de Taiobeiras e Berizal, no Norte de Minas, tendo como objetivo o combate à seca e a implantação de projetos de geração de renda. A construção foi embargada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) por não atender as exigências do órgão. O prefeito de Taiobeiras, Denerval Cruz (PSDB), disse que o fato de a barragem está paralisada devido à falta de licença ambiental é culpa da “ineficiência administrativa” do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), responsável pela gestão do projeto, iniciado há 11 anos. “São mais de 200 mil pessoas em diversos municípios que aguardam pela conclusão da barragem.” O coordenador do Dnocs em Minas, Marcos Graça Câmara, rebateu a acusação. “Pelo contrário, o Dnocs vem fazendo todos os esforços para sanar as pendências e retomar a barragem de Berizal. Tanto é que conseguimos incluí-la no PAC.”Ligação - O traçado da rodovia BR-265 começa em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas, e termina em Barbacena, nos Campos das Vertentes. (...)

Preencha os campos abaixo