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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 18 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Porque o câncer mata Manoel Hygino A indecisão reinante, as idas e vindas e as inconformidades de gabinetes, a troca de farpas nos altos escalões, e a intromissão de quem, vivendo no exterior, não deveria interferir em nossos problemas, obsta a retomada do crescimento no Brasil, favorecendo uma ansiosa expectativa e gerando desconfiança sobre o futuro. O silêncio de alguns, isto é, a omissão, aponta para a inquietação geral que a ninguém interessa. O Brasil não ganhará a guerra, ou seja, não vencerá a pesada crise que o atormenta por iniciativa e ação de apenas alguns. Guerras não se vencem sem a colaboração de todos os patriotas e alijamento dos que apenas fazem de conta. Nesta hora, quem está realmente com o Brasil – com seu futuro, mediante superação dos grandes desafios que o obstam de transitar pelas vias pertinentes, corretas, produtivas, fecundas? Há bons e maus brasileiros e é preciso separar uns dos outros – o joio do trigo. Enganou-se o poeta de Itabira: no meio do caminho, há mais do que uma pedra, existe sim – uma pedreira enorme, difícil de ser vencida. Vamos aos fatos: em documento recém-publicado na capital advertiu-se para a realidade no Brasil, que incessantemente traz impactos na proteção de crianças e adolescentes. E isso não se dá apenas no que tange à violência sexual. Nem só esse segmento da população sofre com a avalanche que a todos atinge e fere. É o caso das vítimas do alcoolismo, das drogas, do tabaco, cujo número cresce interminavelmente, a despeito da incessante advertência da mídia. No Brasil, o câncer foi responsável, por exemplo, por 26.498 mortes em 2015, segundo o Inca. Este ano, preveem-se 18,7 mil casos em homens e 12,5 mil em mulheres. Segundo o jornalista Leandro Mazzini, que escreve para o Hoje em Dia, este cenário não arrefece as investidas da Souza Cruz, maior fabricante de cigarros da América do Sul e subsidiária da Britsh American Tobacco. A empresa amarga derrotas recentes. Não bastasse ver praticamente metade do lucro despejado em alta carga tributária sobre o setor no país, a revista Crusoé revelou que a empresa doou R$ 2,4 milhões – valor muito acima da média da praça – em patrocínios de eventos do Instituto de Direito Público, ligado a um ministro do Supremo Tribunal Federal. Em fevereiro de 2018, a fabricante da BAT perdeu e viu virar fumaça no STF a Ação de Direitos de Inconstitucionalidade 4874, impetrada pela Confederação Nacional da Indústria e de seu interesse, contra resolução da Anvisa que proibia aditivo de aroma nos cigarros. A Souza Cruz, que – há décadas – facilita o uso do tabaco no Brasil, começando na infância e adolescência, esclarece que tem tradição de apoiar universidades, caso do IDP, “em projetos alinhados aos valores da empresa: legalidade, sustentabilidade e diversidade” e, deste modo, patrocinou o Instituto de 2007 a 2016. Mas não faz referência ao nome do ilustre ministro do Supremo. É triste, se não fosse criminoso. O G1 mostra que o Brasil registrou queda de 24% nas mortes violentas no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2018. De acordo com o índice, o Brasil teve 3,2 mil mortes violentas a menos em janeiro, fevereiro e março deste ano em relação a 2018. O número de assassinatos, porém, continua alto. Segundo levantamento, houve 10.324 mortes violentas no primeiro trimestre deste ano. Já no mesmo período de 2018, 13.552 assassinatos. E de câncer?

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