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montesclaros.com - Ano 26 - segunda-feira, 23 de junho de 2025

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°49000
De: Jornal Hoje em Dia Data: Sexta 14/8/2009 09:38:23
Cidade: Belo Horizonte/MG

Montes Claros perde seresteiro Nivaldo Maciel - Girleno Alencar - O seresteiro Nivaldo Maciel Araújo, 89 anos, morreu ontem, em Montes Claros, depois de ficar internado 40 dias, na Santa Casa, em tratamento por causa de uma queda em sua casa. Ele entrou para a história da cidade por ter conseguido, junto ao então presidente Artur da Costa e Silva, durante uma apresentação no Palácio do Planalto, em Brasília, nos anos 1960, a pavimentação da BR-135, que liga Montes Claros a Belo Horizonte. O sepultamento do corpo do seresteiro será hoje, saindo da Igreja Matriz.
Durante o show do Grupo de Seresta João Chaves para o presidente, Nivaldo Maciel improvisou, em uma das músicas, e pediu o asfaltamento do estrada. Costa e Silva solicitou, então, ao diretor do grupo, Hermes de Paula, que mostrasse no mapa qual era a rodovia. Sua esposa, Iolanda Costa e Silva, reforçou o pedido, e a obra foi iniciada. No dia 6 de abril, durante as comemorações dos 50 anos de criação da Sudene, em Montes Claros, Nivaldo Maciel fez sua última apresentação pública, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do vice-presidente José Alencar; do governador Aécio Neves; e de 13 ministros e de 11 governadores nordestinos. Na ocasião, ele entoou um “aboio”.
No ano passado, ele afirmou ao HOJE EM DIA que, se fosse necessário, repetiria a ousadia de cantar para o presidente da República, pedindo o asfaltamento da estrada. No entanto, no dia 6 de abril, o presidente Lula assinou a ordem de serviço para a reforma dos 300 quilômetros da rodovia. Um dos maiores fãs do seresteiro era o presidente Juscelino Kubitschek, que esteve várias vezes em Montes Claros para participar de rodas de serestas. Atualmente, o vice-presidente José Alencar, em suas visitas à cidade, sempre fazia questão de pedir ao amigo para cantar para ele.
A maestrina Clarice Maciel Chaves, filha de Nivaldo, disse, ontem, que ele morreu ao meio-dia, segurando suas mãos e com muita tranquilidade. Casado com Sofia por 70 anos, o seresteiro teve 11 filhos, 29 netos e três bisnetos. Foi radialista, vereador em Montes Claros por dois mandatos e secretário municipal de Agricultura. Ele nasceu em 7 de fevereiro de 1920, na Fazenda Buritis, no distrito de São João da Vereda, na zona rural de Montes Claros.

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Mensagem N°48999
De: valter santos Data: Sexta 14/8/2009 09:24:41
Cidade: montes claros

eu moro no bairro todos os santos, e é comum ouvirmos por aqui os shows do parque de exposições e principalmente, unimontes, carnamontes e axé montes;pode ser longe, mas o som infernal consegue chegar até aqui, e imaginem os vizinhos lá de perto...

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Mensagem N°48985
De: Benedito Said Data: Quinta 13/8/2009 18:14:26
Cidade: Montes Claros (MG)

SERESTA NO CÉU

Benedito SAID


Não passava das duas horas da tarde, quando se abriu um clarão no céu. Foi a chegada de Nivaldo Maciel. Na porta do eterno, São Pedro. Ao lado do santo pescador, Hermes de Paula, Raymundo Chaves, Gilberto Câmara, Luís Procópio, Adélia Miranda, seu Ducho, Virgílio de Paula, Beto Viriato, Telé, João Chaves e o irmão dele, o Benedito. Tinha mais gente cantadora, mas a festa foi tamanha que outros acabaram não identificados entre os abraços e cumprimentos por causa daquela boa nova em território celestial.
Nivaldo chegou sorrindo. Berrante do lado, ele aboiou pelo caminho, entre as estrelas. Boiada tangida pelo velho seresteiro sempre foi gado feliz. Privilégio por ouvir aquela voz ao mesmo tempo tonitruante, possante, melíflua, identidade do sertanejo de alma moldada no sol e no cerrado, gosto de pequi exalado como néctar.
Nivaldo é de família de artistas no fazer e no viver. Atavismo genético desde as terras de Buriti de Campo Santo, povoado ao largo do Distrito de Nova Esperança, onde Nivaldo Maciel aprendeu as primeiras lides do sertão. Passou pela Rádio Educadora, onde fazia um galo cantar para acordar a cidade ainda vestida de bucolismo rural. Foi vereador em dois mandatos, tempo em que ao legislador municipal nada se pagava. Gostava do campo como se gosta do doce bacupari. Mas a bela voz empurrou aquele homem para os braços da seresta. Foi cantar a vida, apresentar-se para presidentes e governadores. Recebia reverência, passou a ser referência.
Morrer é dever humano. Chega logo ou mais tarde. O revés do útero, o túmulo, fica a espreita. Enquanto a morte espera, gadanha não mão, os mortais vão construindo sonhos, realizando obras, fazendo história. Quando chega ao fim a vida de um homem como Nivaldo Maciel, descobrimos a cidade está mais empobrecida, afastando-se das suas raízes. Sentimos que estamos nos distanciando do tempo do aboio, da mula madrinha na frente da tropa. Percebemos que os sobrenomes desgrudaram das pessoas, das famílias. A cidade ficou grande demais para lembranças emolduradas pela porta da fazenda, o curral, cafezinho adoçado com rapadura, seresta ao luar. Deixa.
Imagine Nivaldo chegando ao céu:
- Licença São Pedro.
- Entre meu filho. Foi bem de viagem?
- Conduzir boiada mansa e fora da invernada dá até tempo para ver as constelações.
- Seu Ducho vai mostrar o tablado em que a seresta vai se apresentar. Guardaram este momento para cantar o Amo-te muito...
- Obrigado.

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Mensagem N°48983
De: Patricia Mendes Data: Quinta 13/8/2009 17:59:44
Cidade: M. Claros

Senhor Samuel Fagundes, Muitas pessoas disseram varias vezes que o problema não é o gênero musical e sim o som alto. Isto responde o seu questionamento. Quem julga o trabalho de um profissional se é bom ou ruim não são os outros diretores ou associados, e sim o publico alvo.
O Senhor disse na mensagem 48948 o seguinte: “... Eu moro no bairro Morada do Sol, mas quando tem show no parque de exposições que é do outro lado, aqui em casa dá para ouvir. Então o que vocês sugerem fazer shows e eventos nas rodovias? Esse tipo de pensamento faz com que uma cidade tão grande como Montes Claros, com quase 400.000 pessoas, seja atrasada culturalmente... o que no meu modo de ver, é lamentável”.
Nestas palavras o Senhor dá a entender que o som alto é cultura. O Senhor pede para sermos tolerantes... É piada né? Ninguém que tem a residência invadida por barulho e tem o merecido descanso interrompido ou que está enfermo será tolerante por causa de promotores de eventos inescrupulosos que fazem da dor alheia instrumento para ganhar dinheiro. Som alto não é cultura.

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Mensagem N°48979
De: Samuel Fagundes Data: Quinta 13/8/2009 17:28:51
Cidade: Montes Claros - MG

Esta é minha ultima resposta a este mural, qualquer pessoa que tiver alguma duvida em relação as ações e eventos promovidos pela Associação do Rock de Montes Claros e Região (ARMCR), ou até mesmo em relação ao meu trabalho como diretor de comunicação da mesma, que entre em contato pelo meu email, que está no topo desta mensagem.
Vamos as considerações.
1º Eu só me manifestei neste mural, porque soube através de amigos que a ARMCR havia sido citada no mesmo, como sendo autora do evento “Noite Fora do Eixo”, que como já expliquei, foi realizado pelo Coletivo Retomada. Após ler alguns comentários percebi certa intransigência das pessoas em relação aos eventos do rock e achei por bem dar a minha opinião, enquanto jornalista e diretor da Associação do Rock.
2º Eu não tenho a intenção de “bater boca” com ninguém, estou defendendo os interesses da ARMCR e estou defendendo o lado dos roqueiros. E não tive nem tenho a intenção de conseguir espaço através deste mural, espaço conseguimos através de nossas ações e isso estamos fazendo, uma grande prova disso é o numero de eventos realizados quem vem aumentando e também o numero de bandas de rock, que a cada dia cresce mais.
3º Eu não faltei com o respeito com nenhuma pessoa deste mural, e se alguma se sentiu ofendida com minhas palavras peço desculpas, pois não tive essa intenção.
4º EM relação ao meu xará, que diz esta indignado com minhas explicações, eu gostaria de dizer, que mais uma vez, não faltei com o respeito a ninguém, e nem falei nada a respeito de desobedecer a lei. O que eu disse foi que as pessoas poderiam entender que não há tantos locais para se fazer um evento em Montes Claros, e sinceramente um evento muito afastado da cidade não é bom nem para o publico, nem para as bandas, nem para a organização do evento.
5º Eu não disse que posso incomodar milhares de pessoas, e até então nunca fiz isso, até porque desde que assumi o cargo de diretor de comunicação, a ARMCR ainda não realizou nenhum evento. Quando eu questiono qual a sugestão das pessoas, é porque realmente é difícil fazer um evento em Montes Claros, não há muitas alternativas.
Acho que é isso.Qualquer duvida, reclamação ou sugestão entre em contato por email ou pessoalmente.
Obrigado pela atenção.
Samuel Fagundes (Possilga)
Jornalista - Registro no Ministério do Trabalho 14204/MG
Diretor de Comunicação/Marketing da Associação do Rock de Montes Claros e Região (ARMCR)- www.armcr.blogspot.com -

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Mensagem N°48978
De: Andrea Guimarães Mota Data: Quinta 13/8/2009 17:18:46
Cidade: Montes Claros

Realmente, Montes Claros ficou muito mais triste hoje com a subida de "Seu" Nivaldo rumo à casa de Deus. Mas,com certeza,a festa lá no céu agora fica completa...Faltava a linda voz de Seu Nivaldo para completar a serenata que,com certeza,Dr.Hermes, Adélia, Luiz Procópio,Virgílio , o meu querido Tio Telé e tantos outros já deviam estar ensaiando! Montes Claros agradece, seu Nivaldo, todo o carinho que o senhor sempre demonstrou pela nossa cidade e vai ficar sempre na nossa memória, o seu pedido ao Presidente Costa e Silva, em forma de cantiga, para que a estrada de Curvelo a Moc fosse asfaltada. A diferença é que o pedido foi feito com emoção, inteligência e de uma originalidade sem tamanho. Tenho orgulho de ter frequentado a sua casa,quando a nossa Clarice ainda morava aqui(pena que Joenildo a levou para tão longe!). Vá em paz,seu Nivaldo, e tenho absoluta certeza que Deus o receberá de abraços abertos. O céu agora está mais bonito ainda.Um beijo bem grande ao senhor e que Deus dê todo o conforto a toda a sua familia, em especial à querida D.Cici e à minha irmã de coração,Clarice.

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Mensagem N°48975
De: José Prates Data: Quinta 13/8/2009 16:52:06
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Os Pedaços da Vida

José Prates

As várias fases de nossa vida são pedaços do tempo que vivemos e que sempre estão guardadas no arquivo da lembrança, pra consultas ou simples recordações. Se formos analisar período por período vamos encontrar historias diferentes em caminhos diferentes que nos conduziram na caminhada até aonde nos encontramos hoje. Os caminhos, obviamente, foram traçados por Deus, Senhor do destino, mas, com certeza, nos deixou margem para ligeiras correções dentro do livre arbítrio que, por isto ou por aquilo, determinou algumas mudanças que influíram na vida inteira.
Todos nós ainda temos vivo na lembrança, o gostoso primeiro pedaço de vida que são os primeiros sete ou oito anos quando a inocência impede a visão do mal e a ausência de responsabilidade elimina a culpa, nos colocando no Paraíso, sob os cuidados dos anjos. Esse período eu o vivi na pequena e tranqüila Jacaraci sertaneja, correndo descalço e sem camisa nas ruas vazias de gente, descendo o “beco” de Tio Tone para chegar ao rio e jogar-me sem roupa na água rasa, sem me importar com o xingamento das mulheres que “batiam” roupa nas pedras lisas da margem. É um período que não nos sai da lembrança porque é o período da inconseqüência, o mundo da inocência, repleto de alegrias, quando a vida está, apenas, no hoje. O ontem é somente a lembrança da ultima brincadeira; o amanhã não é lembrado porque o hoje precisa ser vivido intensamente até que a noite chegue e o sono anuncie o fim do dia.
Ao final desse pedaço, vem a escola, alicerce para edificação do futuro, trazendo com ela os primeiros elementos para construção da vida adulta, iniciando pela disciplina e o conhecimento do dever. A alegria da primeira palavra, da primeira frase, do primeiro texto lidos e compreendidos é sinal do entusiasmo na construção do alicerce que deve ser capaz de sustentar os andares que virão depois. Nesse pedaço de vida ainda existem influencias da inocência que vão, aos poucos, desaparecendo, até chegar à adolescência, período de sonhos e devaneios quando afloram os desejos e o amor invade a alma fazendo-a viver em romance que embala os sonhos, num mundo pleno de ilusões. É o período poético, a primavera da vida quando todas as flores desabrocham no canteiro dos sonhos até que puberdade faz a menina começar a sentir-se mulher, o menino muda de voz e sente-se com vontade de voar. É a transição para a idade adulta. Bela, poetica, florida e alegre transição.
Adulto, senhor dos seus atos. Para trás ficaram a infância a juventude e a adolescência, cheiaS de sonhos. A responsabilidade aflora e começa a reclamar e criticar; a manutenção própria exige recursos que hão de vir do trabalho produtivo. Em seguida vem a determinação divina de crescer e multiplicar-se: o homem toma a mulher por esposa, constitui a família, constrói o lar onde amadurecerão os frutos do amor.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°48973
De: Márcia Vieira Data: Quinta 13/8/2009 16:49:20
Cidade: Montes Claros - MG

Estava trabalhando na internet e ouvia “Grupo Agreste”(Deus te salve casa santa, onde Deus fez a morada...), quando mudando de página, li: “Montes Claros perdeu, no começo da tarde, a bela voz de Nivaldo Maciel, o seu último grande seresteiro”, postado por Raquel Chaves no montesclaros.com. Imediatamente fechei os olhos e voltei àquele final de tarde de 2008, em que visitei o seu Nivaldo na sua residência ali pelos arredores da Matriz. A sua esposa, dona Sofia, abriu o portão e num cômodo aconchegante sentamos os três: eu, ela, e sr. Nivaldo. Falamos de amenidades, do meu pai, que dele foi amigo e admirador, de músicas, futebol e do papagaio, que participava ativamente da nossa conversa. Pouco antes, já havia visitado o seu Nivaldo, noutra bela tarde, levada pelo amigo Antônio Dias, apreciador de boa prosa e boas pessoas. Em ambas as ocasiões, o papagaio não se fez de rogado e volta e meia fazia um gracejo.
Nesta segunda visita, o sr. Nivaldo me fez uma inesquecível gentileza. Cantou a “Ave-Maria” e “Elvira Escuta”, duas belíssimas canções, que na sua interpretação, ganhavam um sentido especial. De gravador em punho, não perdi a chance de registrar o momento singular. Singular era também a sua voz, como bem lembrou Raquel. Com ele chorei muitas vezes, uma delas numa apresentação de final de ano do colégio Imaculada, em que ele roubou a cena e emocionou a todos os familiares de alunos cantando a Ave-Maria.
Num outro momento ele presenteou a mim e aos ouvintes, quando conduzi um programa de rádio, conversando ao vivo via telefone e tendo ao lado a filha Clarice, que residente em Tocantins, chegava à cidade para os festejos de natal. A sua linda Clarice, herdeira da voz e talento “dos Maciel”.
O seu Nivaldo era melodia em conversas simples do dia-a-dia e não apenas cantando. Contava histórias, recordava os bons tempos de Montes Claros e dividia sua sabedoria com os mais jovens que o procuravam no seu aconchego. Não poderia morar em outro canto, senão nos arredores da Matriz, região bucólica e como ele, parte importante da história de Montes Claros. Agora, numa quase tarde de agosto, muda de endereço e vai morar nos céus. Viaja dois dias depois da irmã Leila, outro personagem da minha vida de estudante.
Do Sr, Nivaldo fica em meu coração, a voz, o semblante pacífico e as muitas emoções que me provocou. A sua família, especialmente à filha Rita e a neta Taíra, deixo meu abraço apertado e sentimento pela perda do pai e avô querido.

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Mensagem N°48971
De: Maria Data: Quinta 13/8/2009 15:59:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O barulho dos eventos de Montes Claros também muito me incomodam. Acordo cedo para trabalhar e as noites mal dormidas fazem falta durante o dia. Acompanho essa discussão desde o início como leitora assídua deste mural, nunca me manifestei por também entender o lado dos promotores de evento que precisam garantir o seu sustento. Mas agora resolvi me manifestar por ser jornalista como o Senhor Samuel Fagundes. Por ser também formada em Comunicação Social – Jornalismo e trabalhar nesta área, sei que jornalistas, independente de diploma, são pessoas que têm um certo grau de exposição e são a cara da entidade que representa, por isso devem ser flexíveis e terem capacidade de argumentação para defender quem representam. Acho que esse bate boca está tirando a credibilidade da Associação do rock de Montes Claros e Região. Por gosto musical prefiro mesmo outros gêneros que não o rock, mas que para quem não está no evento são barulho tanto quanto, mas acho que a cidade tem espaço para todos e não é com esse bate boca em um mural tão respeitado que os roqueiros da cidade vão conseguir o espaço merecido e desejado. Acho que festas realizadas em locais distantes em nada prejudicam o sucesso do evento, podemos dar como exemplo festas de música eletrônica que sempre acontecem em locais afastados e nem por isso dão prejuízos. É difícil agradar a todos, nem Jesus conseguiu essa façanha, mas não custa nada respeitar os outros. Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia, mas Senhor Samuel, mas como jornalista, formada como o senhor, sugiro que reveja sua postura como Diretor de comunicação desta Associação com o intuito de tentar não prejudicar a imagem da mesma.

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Mensagem N°48968
De: Samuel Callado Data: Quinta 13/8/2009 15:35:53
Cidade: Gov. Celso Ramos-SC

Fico indignado com explicaçoes que nao explicam nada,meu xara Samuel Fagundes mensagen 48.961- á respeito da falta de respeito com os outros infringido Lei Federal "Pertubaçao do sossego publico "

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Mensagem N°48964
De: Márcia Vieira Data: Quinta 13/8/2009 15:03:47
Cidade: Montes Claros - MG

Também hojem quinta-feira, faleceu em Montes Claros o advogado e professor aposentado da Unimontes, Clídio de Moura Lima. O velório acontece na Santa Casa e o sepultamento será às 17h.

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Mensagem N°48963
De: Maria Inês Data: Quinta 13/8/2009 15:03:19
Cidade: M. Claros

Jornalista Samuel Fagundes (Possilga), como você se apresenta: ao dizer - "eu moro no bairro Morada do Sol, mas quando tem show no parque de exposições que é do outro lado, aqui em casa dá para ouvir" - não fica muito claro como todos são incomodados por um som expelido a quilômetros, léguas de distância? Então, com que direito o senhor pensa que pode impunemente incomodar milhares de pessoas ao seu lado, vizinhas, indiferente de o som ser de axé, de rock, de jazz, ou do que seja? Você ainda pergunta: "Então o que vocês sugerem, fazer shows e eventos nas rodovias?". Esta escolha, ilustre Senhor Jornalista, não cabe a nós. Faça o show onde achar melhor, mas respeite os seus dessemelhantes. Por favor, por dever de cidadania, não descumpra a lei, não agrida os moradores dos bairros vizinhos, não invada o direito das demais pessoas, tão merecedoras de respeito como você. Se puder, procure estudar um pouco mais, aprender um pouco mais, refletir mais, e a humanidade lhe agradecerá do fundo do coração. E seja feliz - pois torcemos pelo seu progresso pessoal. (...)

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Mensagem N°48961
De: Samuel Fagundes Data: Quinta 13/8/2009 14:42:52
Cidade: Montes Claros - MG

EM resposta a Patricia Mendes – Mensagem N° 48950 Só para esclarecer o seguinte, primeiro que eu não me julgo jornalista, sou formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo, então, mesmo não sendo uma exigência, eu tenho diploma. Eu sou diretor de Comunicação/Marketing da Associação do Rock de Montes Claros e Região – ARMCR – se o trabalho que faço é bom ou ruim, cabe ao restante da diretoria e aos associados julgarem. Outra coisa que precisa ser esclarecida, é que em algum momento eu disse que “cultura é aceitar ter a casa invadida por barulho”. O que eu questionei, e questiono é se esse incomodo é pelo fato do som estar alto, ou se é pelo fato de ser um show de rock. Eu penso que é necessário que as pessoas sejam mais tolerantes, pois em Montes Claros não há tantas possibilidades de locais para se fazer eventos, justamente por haver vizinhos muito próximos. Então, eu volto a perguntar, qual a solução? Fazer eventos nas rodovias da cidade? Fazer eventos em locais isolados, dificultando o acesso do publico? Deixar de fazer eventos, e deixar de dar espaço para novos talentos da nossa cidade? Ou poderia haver uma maior compreensão por parte dos vizinhos?
Samuel Fagundes
Jornalista - Registro no Ministério do Trabalho 14204/MG
Diretor de Comunicação/Marketing da Associação do Rock de Montes Claros e Região (ARMCR)- www.armcr.blogspot.com -

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Mensagem N°48958
De: Cassio Ronaldo Abad Maciel Data: Quinta 13/8/2009 14:10:47
Cidade: M. Claros

Acaba de falecer na SANTA CASA, um filho de Montes Claros, NIVALDO MACIEL, deixando sua cultura, sabedoria e carisma. Estamos todos tristes com essa perda e sentiremos falta da sua voz firme de apaixonante. um beijo VÕ NIVALDO

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Mensagem N°48957
De: Raquel Chaves Data: Quinta 13/8/2009 13:38:42
Cidade: Montes Claros

Montes Claros perdeu, no começo desta tarde, a bela voz de Nivaldo Maciel, o último grande seresteiro. Nivaldo estava internado na Santa Casa há mais de 30 dias. Por volta das 12h30m, aos 89 anos, com falência múltipla dos órgãos, calou-se a sua voz. Entre outras atividades, foi fazendeiro e vereador em Montes Claros por dois mandatos. (O enterro será amanhã, às 11h, e o velório começará às 5h de hoje, na Câmara Municipal). Montes Claros vê partir um dos seus grandes cidadãos. O Grupo de Serestas João Chaves perde mais uma voz de rouxinal. Nivaldo agora vai ao encontro dos amigos seresteiros Hermes de Paula, Raymundo Chaves, Sinval Frões, Gilberto Câmara, Luís Procópio, Adélia Miranda, Ducho, Virgílio de Paula, Beto Viriato, Telé, João Chaves, do irmão Benedito, e tantos outros amantes da boa seresta.

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Mensagem N°48955
De: Raphael Reys Data: Quinta 13/8/2009 13:26:33
Cidade: Moc - Mg  País: Br

JUCA DE EUGÊNIO

Alto, corpulento como um Hércules, emérito morador do Claro dos Poções-MG, alegre, cheio de truques, ágil no raciocínio. Tinha a resposta pronta para dar “em cima do pedido”. Quando alguém vinha com a mandioca, ele já estava com a farinha pronta.
Uma vaca de sua fazenda, acometida de complicações de prenhês e fortes dores de parto, foi parir o seu rebento em uma gruta isolada da serra São Domingos. Juca, que seguiu no “pisadô’ do animal, encontrou a vaca já morta. Enterrou-a em seguida e conduziu o bezerrinho no colo, de volta para casa.
Selou aí uma amizade duradoura do bovino com o humano!
No ir e vir da fazenda para o povoado passava por cima de uma bica de madeira que ligava dois barrancos e servia de duto à água vinda da serra por gravidade e que era usada pelos vizinhos de baixo para o consumo humano e animal. Nessa lida diária, o garrote crescia e ele o transportava no colo rompendo, assim, progressivamente, o duto da bica.
O garrote já adulto era conduzido como se fora um gato de madame.
Mesmo quando convidado para jogar gaspará (jogo de derrubar latas com uma bola feita de pano), ou mesmo para um jogo de truco, ou dois dedos de prosa com os vizinhos da cachoeira Rompe Dia, o boi de estimação ia junto.
Até mesmo para o namoro do seu boi com a vaca “Hermosa” moradora na propriedade de um compadre, o conduzia no colo, passando sempre por cima da bica com aquele enorme peso.
Os vizinhos por diversas vezes reclamavam do estrago contínuo feito no duto de madeira e ele, ao seu modo peculiar, respondia dizendo que não atrapalhava em nada, já que a água de tanto passar por ali adquirira “o jiro” e com ou sem o duto perpetuara a sua função de passar.
Doutra feita, retirou uma cerca que delimitava uma manga de capim com a manga de um vizinho. Reclamado, alegou que o seu gado era disciplinado e já havia se acostumado com o limite imposto pela cerca e em face disso não passaria para o outro lado.
Certa manhã, ao acordar, deu por falta do seu boi mascote. Arriou o cavalo pampa e partiu no “pisadô’ da criação. Chegando à fazenda de Baltazar Duarte, vislumbrou ao longe o seu boi que rodava sobre um eixo imaginário como se estivera puxando engenho de cana. Exercia essa função na casa do seu dono.
Ao chegar ao local da ação, Juca de Eugênio pode ver uma família de macacos guariba em cima de uma grande árvore próxima. Os ditos símios emitiam de maneira contínua o característico som tirado de suas gargantas.
“Uéummm... Uéummm... Êimmm... Êimmm...” O mesmo som emitido pelo atrito das peças de madeira do engenho quando em função. Em face de ter se acostumado com aquele ruído, como se estivesse a trabalhar em um engenho, o boi fazia o movimento circular sobre o eixo.

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Mensagem N°48952
De: ELSON CALDEIRA Data: Quinta 13/8/2009 13:04:40
Cidade: montes claros

Neste exato momento montes claros esta muinto mais triste,acaba de se juntar ao PAI CELESTIAL, nosso queridisimo NIVALDO MACIEL DE ARAÚJO,uma pessoa amabilissima, e muinto qurida entre todos que teve a felicidade de conviver com ele,e muinto mais pelo seus familiares que foi um exemplo de dedicação e amor,SR.NIVALDO; que DEUS na sua infinita grandesa e bondade o acolha em vosso sagrado coração, e a sua familia também e à ajude a suportar essa quão grande e insubistituivél perda!.quanto a mim o meu mais terno pesar.

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Mensagem N°48950
De: Patricia Mendes Data: Quinta 13/8/2009 12:29:38
Cidade: M. Claros

É lamentável que alguém que se diz jornalista e diretor de comunicação de uma associação, acredite que é cultura aceitar ter a casa invadida por barulho. Som alto que incomoda vários bairros ao mesmo tempo não é cultura, é falta de educação e de respeito. Se tiver o descanso e sono interrompido ou ficar surdo por causa de som alto é cultura, certamente o povo de Montes Claros é o povo mais culto do mundo, pois há anos convivemos com o barulho.

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