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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 11 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°47666
De: Luiz Henrique Data: Segunda 6/7/2009 09:11:29
Cidade: Brasília DF

06/07/09 - 8h - Morto participa de comissão que fiscaliza contas sigilosas do Senado
Muitos podem acreditar que o nível de corrupção e desmando no Senado é maior do que o que acontece em todo o Brasíl. Não é maior, nem menor. Acontece que houve uma briga política no Senado e, onde há briga, começam a "vazar" informações dos lados envolvidos. Foi o que aconteceu. Em qualquer Câmara Municipal - não vou dizer todas, mas em numerosas delas - a coisa é igual ou mesmo pior.A lambança está generalizada com o dinheiro dos impostos. Não se lembram das investigações da Polícia Federal em muitas câmaras de vereadores? E o que aconteceu? Nada.

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Mensagem N°47665
De: Leônidas Data: Segunda 6/7/2009 09:07:22
Cidade: M. Claros

Para os que olham para o céu: só nestes próximos dez dias, a luz - a luz - já será maior 3 minutos, por dia. O sol começa a semana, hoje, se pondo às 17h31m e, ao fim do período, esconder-se-á às 17h34m. São belos os crepúsculos do Sertão. Tão belos como os de Maruri. Lembram-se dos Crepúsculos de Maruri?

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Mensagem N°47663
De: Edson Wander Data: Segunda 6/7/2009 08:35:26
Cidade: Montes Claros

No 37º assassinato em Montes Claro este ano, tomba sem vida Stanley Gonçalves, rapaz de 20 anos, gentil, educado, estudioso e trabalhador, amigo e querido de muitos, vitima de um de um delinqüente que botou uma arma na cintura e se julgou Deus, Senhor da vida e da morte, insatisfeito por ser barrado em uma festinha privada, sacou de sua arma e covardemente atirou, varias vezes, atingindo Stanley pelas costa, em um tiro certeiro que perfurou a veia do seu coração, morreu ali nos braços de seus amigos. Já o seu algoz, este fugiu, na certeza da impunidade deve se apresentar depois, com um advogado a tiracolo, se réu primário, responderá processo em liberdade e se condenado, cumprirá só um sexto da pena e estará livre novamente para matar outro. Preso mesmo ficará o pobre Stanley em seu caixão em baixo da terra. Mas este é o nosso país onde a vida vale menos que 15 reais de uma festa. Vá com Deus meu amigo e descanse em paz e de onde você estiver ore por nos aqui embaixo, para que não sejamos a próxima vitima.

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Mensagem N°47662
De: Raphael Reys Data: Segunda 6/7/2009 07:52:41
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O VELÓRIO DO NOSSO VIZINHO

Mestre Tonicão, exímio armador de ferragens em construção civil foi tão bom de serviço que botava banca com mestres de obras e com engenheiros. Sua presença era requisitada nas maiores obras da construção civil em Montes Claros.
Tinha a sua própria equipe de serventes e operários que ajudavam a erguer os novos prédios na nossa urbe tupiniquim e, como ele vivia no maior porre. Dentre os melhores de serviço de copo e de cruz, Juvenal. Bebedor diuturno.
Bem casado, Juvenal desfilava com uma parceira morena tipo abre alas de escola de samba. Faceira, lábio grosso e sensual, bumbum proeminente, fechava o comércio quando passava. Como Juvenal era um galo valente, a galera só a devorava com os olhos de soslaio...
Morto o gato o rato toma conta. Após uma farra homérica, Juvenal elevou demais a pressão arterial e bateu as botas. Foi para a cidade dos pés juntos. A viúva recorreu ao Tonicão, solicitando providenciar as despesas do enterro, já que o “de cujus” gastava tudo que ganhava. Era um "Bartira"!
Tanto o patrão como o peão morava no alto do Bairro Morrinhos aqui nos Montes Claros, ao lado da 98 FM e sede do nosso “montesclaros.com” e, como a vida por aqui é em fraternidade de iguais, Tonicão, esperto, fez uma lista para angariar fundos para as despesas do enterro.
Arrecadou três vezes mais de que precisava, já que o caixão encomendado na funerária dos “Beirão” fora do tipo popular. Pano roxo e madeira extraída de caixote, o dito caixão baratinho e muito mixuruca. De quinta categoria.
O restante do capital empregou em uma homérica farra no barracão do falecido, durante o memorável velório. Muita comida, muita cachaça e muita cerveja. Enquanto a alma do morto vagava nos Hades dantescos, a galera enchia o “derriére”.
Enquanto a FM do nosso diretor, o jornalista Paulo Narciso transmitia música da mais alta qualidade, o pandeiro correu solto no barracão do “de cujus”, o cavaquinho chorou e logo um puto samba de fundo de quintal irrompeu na madrugada!
A viúva, corpão sarado, vestido coladinho, bumbum balançando que nem gelatina, toda vez que curvava pra beijar o rosto do falecido soluçava, fazendo tremer a sua apetitosa nave morena.
Já que o banquete era no maior 0800 tava todo mundo de cara cheia, o pandu arrastando no chão, quando um gostosão do pedaço, que vibrava de carência pela morena viu aquela doçura e, cheio de gás chegou de “com força” e foi logo passando a mão nos glúteos da viúva.
Deu o maior rebu! O cunhado do morto, irmão da gostosura cor de canela, um valente do pedaço, gigante de tamanho e de músculos, meteu a mão nas fuças do engraçadinho. Aplicou-lhe um “tortolho”, na tábua do queixo e um “jab” de esquerda no escutador de bobagens.
O “presepeiro” estava acompanhado de colegas de desdita que como ele veio beber e comer de graça. A reação veio à altura.
Ai o pau quebrou na casa de Noca! Logo o delegado de polícia chegou com a sua equipe e levou todo mundo em cana. Foram trancafiados na carceragem do cadeião.
O corpo do defunto ficou dependurado no paredão do morro e o inflamado cheio da libido foi de ambulância para Belo Horizonte, onde penou seis meses flertando com a morte dentre leito hospitalar e UTI. Nem Pitanguy deu jeito!
Aqui no alto do Bairro Morrinhos, circunvizinhança do nosso site e da nossa 98 FM é assim: escreveu não leu, o pau come na fuça!

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Mensagem N°47661
De: Augusto Vieira Data: Segunda 6/7/2009 05:36:18
Cidade: Belo Horizonte

PEDRO SANTOS

Eu o conheci na casa de meus pais, na rua Presidente Vargas, em minha infância. Vi aquele homem alto, magro, corpo atlético, vestido todo de branco, com sapatos também brancos. Disseram-me que usava aquela roupa porque era médico. Sempre sorridente, brincou comigo, o que me envaideceu, porque, normalmente, os grandões não davam muito papo para crianças.
Depois minha mãe me disse que ele nascera em Brasília de Minas, que sua família se mudara para nossa aldeia e que se formara em Medicina, no Rio de Janeiro. Orgulhosa, contava ter feito a primeira faxina na casa que ele residiria, quando voltara da Cidade Maravilhosa, casado com D. Sílvia, mulher finíssima e grande pianista. Essa casa se localizava na Dr. Veloso com D. Pedro II, em frente à de meus avós maternos. Mostrou-me até uma foto de sua formatura, que guardava num álbum de família.
Em minha juventude, quando fazia o curso ginasial, vi-o jogando futebol no campo do Ateneu. O muro do quintal de sua nova residência, onde tinha também seu consultório, fazia divisa com o do estádio. Seu filho, Jorge Antônio Santos, o Tone Santos, era craque no futebol, jogando no meio de campo, e eu já me tornara seu fã incondicional. Parecia um Didi ou um Gérson fazendo aqueles longos lançamentos e deixando os atacantes na cara dos goleiros. Chutava bem e muito forte. Depois, já bacharel em Direito, Tone casou-se com Leninha, minha prima, filha de tia Lila, irmã de meu pai, o que me encheu de alegria, pelo fato de receber um grande amigo em minha própria família.
Vi, por duas vezes, “Pedrão” ser eleito nosso Prefeito Municipal. A política daria a nossa aldeia um de seus maiores líderes, que o povo, carinhosamente, sempre carregava nos braços. Num de seus mandatos nomeou-me presidente de uma comissão de cidadãos para apurar irregularidades que teriam ocorrido na Prefeitura, denunciadas pela imprensa. Eu sempre dizia que “Pedrão” era um INPS da pobreza. Pura verdade. Jamais vi médico tão caridoso. Cuidava mais do semelhante, especialmente dos pobres, do que de si próprio. Não deixava ninguém sem o devido amparo. Seu imenso prestígio político conquistou outras plagas, na região e em todo o país. Era o bom de votos. “Ferrava”, nas urnas, seus adversários, que nem marimbondo, inseto este tornou-se símbolo de suas vitoriosas campanhas.
Quando meu pai faleceu, abri seu cofre e encontrei, em antigos documentos, uma nota promissória assinada por “Pedrão”, em branco. Liguei a ele. Simplesmente me disse que a cambial deveria ser representativa de algum negócio que os dois teriam feito, há muito tempo, e que ele poderia tê-la entregue a meu pai como garantia. Pediu-me que a rasgasse, o que fiz, prontamente. Pedro Santos era assim. Não ligava para formalidades. Um fio de sua barba e a palavra dada eram muito mais idôneos do que quaisquer outras formas de celebrar e honrar compromissos.
Certa feita ele não gostou de uma entrevista que dei a Reginauro Silva, num jornal tipo mural, que era publicado em vários locais da cidade. Dissera que, embora tivéssemos em sua pessoa nosso ás da política, chegara a hora da abertura de espaços aos mais jovens. Ele não gostou e respondeu, enfático, criticando minha presunção. Nossa grande amizade, no entanto, não se abalaria. Em nosso primeiro encontro, após o entrevero, nos cumprimentamos e nos abraçamos alegremente, como sempre fazíamos.
“Pedrão” faz muita falta a minha aldeia. Certamente Deus está recompensando sua imensa bondade, seu inigualável desprendimento e seu extremo amor ao próximo. Se os russos tiveram, no século XVIII, Pedro, o Grande, tivemos, no século XX, nosso Grande “Pedrão”.

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Mensagem N°47652
De: Carlos Data: Domingo 5/7/2009 12:55:43
Cidade: Montes Claros/MG

Festa no bairro monte alegre acaba em assassinato - por volta das 1h da madrugada deste domingo, dois rapazes (um de nome Stanley) foram alvejados por outros dois, na rua gerânio, no bairro monte alegre, na porta onde acontecia uma festa. Ao que tudo indica, já existia uma richa entre eles. Quando proibidos de entrarem na festa, dois rapazes saíram e voltaram de carro, e dispararam cerca de 5 tiros na entrada da festa, acertando dois dos que estavam ali. Na manhã deste domingo, otivemos a informação que um dos baleados, Stanley, não resistiu e morreu.

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Mensagem N°47649
De: Web Outros Data: Domingo 5/7/2009 11h47:05
Cidade: Belo Horizonte

De peso e medida

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

A Câmara Municipal de Francisco Sá, por iniciativa do vereador Joaquim Fernandes Soares, aprovou proposta de luto oficial no município de três dias pelo falecimento de Olinto Silveira.
No encaminhamento, ao apresentar a manifestação de pesar ao prefeito Marisvaldo Ferreira de Souza, o edital enalteceu o relevante papel de Olinto para a cultura norte-mineira.
Disse ainda: “Acabamos de perder uma das mais significativas e ilustres inteligências: o político, o poeta, o romancista, o historiador, que deixou uma extensa folha de serviços à coletividade, “exemplo de cidadão ilibado, de uma reserva moral a toda prova”.
Ora, ao deixar-nos após quase cem anos de labor, Olyntho – cm y e th – como assinava, provocou o surgimento de um vazio, num mundo e em uma época em que há vazios de seres humanos predestinados. Entre estes, está esse cidadão de Francisco Sá, cuja morte causou silêncio na região em que nasceu e viveu.
Ele não amava o ruído, não queria flores e encômios pelo que foi e fez.
Foi puro e feliz, em sua humildade, dedicado a seus livros – os que leu e os que escreveu, sempre ao lado de Yvonne – também como y e dois ns, como registrada e consta de sua certidão de batismo.
Típico fruto norte-mineiro: simples, correto em seus deveres, circunspecto, acima de tudo – sereno e íntegro. Escrevia, como a esposa; o irmão, os sobrinhos, intelectuais autênticos e devotados às boas causas e às boas letras.
A sobrinha, Maria Luíza, professora, autora de livros de alto nível, comentou: “A vida não tem misericórdia alguma com nossa dor, com nossa saudade. Ela continua, inclemente, com suas exigências. E, mesmo com o coração partido, o peito oprimido, as lágrimas contidas ou não, a caminhada prossegue. E, dentro de nós, a esperança do futuro reencontro”.
A hora da dor, a hora da meditação. Seu irmão, homem que percrustava a história e em torno dela se realizava, comentou outrora: “Assim somos todos nós.! As folhas todas vão caindo, pouco a pouco, para que a árvore se revista de folhas novas! Olyntho foi das últimas das velhas folhas, mas a árvore continuará de pé.
Esse sertanejo, avesso à publicidade, opositor às vanglórias pessoais, que fazia o que os deuses lhe facultaram, amou solenemente a terra em que nasceu e viveu; estudou-a, nela se encontrou. Foi homem da história, da poesia, da crônica.
De sua autoria é “Brejo das Almas”, o segundo livro com esse título. O primeiro fora de Carlos Drummond de Andrade, que se apaixonou com o topônimo. Em seu trabalho, com Yvonne, o autor se atém aos primitivos e remotos dados históricos do município, acrescentando acontecimentos e tipos locais.
Francisco Sá presentemente, antes Brejo das Almas, teve primeiramente o nome de Cruz das Almas das Caatingas do Rio Verde, extenso e belo, como costume dos antigos designar os lugares de nascença.
No seu livro, Olyntho recorda a época da passagem de Prestes e seus homens por todo o país, com sua famosa Coluna.
Para combatê-la o Governo central lançou mão de todos os elementos disponíveis, mesmo a escória, contando com apoio dos estados.
Certo dia, em fevereiro de 1926, a vila do Brejo foi tumultuada e sacudida por intensa fuzilaria, vinda de todos os lados. Balas zumbiam sobre as casas e as atingiam.
Um exército de homens sujos e maltrapilhos, armados de fuzis e metralhadoras, aparecia nas ruas. Eram mais de quatrocentos que exigiam alojamentos e alimentação, porque famintos.
Aparecera, sob comando de um suposto “maior” Honório Granjas, vindo da Bahia, para combater os soldados de Prestes. A maior parte dos moradores fugiu, embrenhado-se no mato a contrafortes das serras, mesmo para passar privações.
Reler estas páginas de Olyntho é voltar a um passado que não existe mais. Só ele, que agora virou memória, uma boa memória e exemplos, de quem quase completou cem anos de vida, pesados e medidos, como convém a um cidadão de peso e medida, como observou Haroldo Lívio.

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Mensagem N°47644
De: M. Tereza Data: Domingo 5/7/2009 09:12:37
Cidade: M. Claros

Alguém precisa lembrar a prefeitura que as ruas da cidade não lhe pertencem. Foram feitas por quem paga impostos, e são de uso comum. Da mesma forma, é preciso dizer ao locutor da Secretaria de Juventude (?) e Esportes que ele incomoda, e muito, os moradores da região, já há três dias.(...)Seu ufanismo saturou, e é contra a lei, que cabe à Secretaria do Meio Ambiente guardar e fiscalizar. Já há 3 dias não temos sossego.

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Mensagem N°47642
De: Ivann Siqueira Data: Sábado 4/7/2009 20:13:42
Cidade: Montes Claros

Agora a pouco aqui no Edgar Pereira, bombeiros voltaram para apagar focos do incendio de ontem, havia chamas e muita fumaça. Vale lembrar as autoridades que para nos que moramos aqui é um grande risco, por que neste mesmo local ja aconteceu outros incendios, pois aqui existe um deposito de papelão, um deposito de Tintas, um deposito de uma drogaria, uma padaria, uma loja de tintas e isso tudo bem em frente ao Hospital Aroldo Tourinho. Povidencias devem ser tomadas urgentimente.

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Mensagem N°47636
De: Jornal O Tempo Data: Sábado 4/7/2009 13:48:48
Cidade: Belo Hoizonte

Incêndio em Montes Claros deixa bombeiro ferido e causa muita destruição - Karina Alves - Um forte incêndio em um depósito de materiais recicláveis de Montes Claros, no Norte de Minas, provocou a destruição de vários materiais, atingiu a vegetação local e o depósito de uma farmácia nas proximidades do depósito. As chamas chegaram a atingir cerca de dez metros de altura, assustaram muitos moradores e deixaram um bombeiro ferido, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (Cobom). Foram gastos mais de 60 mil litros d’água e mais de cinco horas para controlar as chamas. Além das viaturas dos bombeiros, foi preciso contar com o apoio de caminhões-pipas da Copasa. Conforme o Cobom, o incêndio teve início em uma vegetação rasteira no lote onde estavam armazenados materiais como paletes de madeira, fitas e garrafas plásticas, latas de alumínio, papelão e estopas encharcadas com óleo diesel. Inicialmente, o fogo atingiu as peças de madeiras e se espalhou para o restante dos materiais. Do lado oposto ao lote, estão várias casas e o depósito de uma farmácia, segundo relato dos bombeiros. Segundo os bombeiros, como o incêndio começou em um local aberto e ventava muito no momento, as chamas atingiram o depósito da farmácia. "Nós tivemos que encharcar parte do material para evitar que o fogo atingisse a mercadoria do depósito. Tinha uma multidão muito grande também no entorno, o que dificultou nosso trabalho, foi preciso chamar a Polícia Militar para conter a população", afirmou o cabo Marinho, do Corpo de Bombeiros. Conforme os bombeiros, foi necessário molhar cerca de 30 mil pacotes de absorventes, 12 mil pacotes de fraldas descartáveis, 2.440 bobinas de impressoras e 30 carrinhos de bebês dentro do depósito da farmácia para impedir que o fogo atingisse o local. As chamas chegaram a danificar algumas viaturas dos bombeiros. "Com o vento, o fogo rodou por trás de um poste e atingiu a viatura lateralmente. Mangueiras e materiais da viatura ficaram estragados", contou Marinho. O incêndio começou por volta de 13h da última sexta-feira e só foi totalmente apagado no fim da noite. Um dos bombeiros, que sofreu queimaduras leves por irradiação da chamas, foi socorrido no Hospital Santa Casa da cidade.

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Mensagem N°47633
De: Web - Chorografia Data: Sábado 4/7/2009 12:40:22
Cidade: Montes Claros

Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 19 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)

Chorografia Mineira - Décima nova parte

(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Mensagem N°47628
De: Jornal Estado de Minas Data: Sábado 4/7/2009 10:52:11
Cidade: Belo Horizonte

Incêndio de grandes proporções assusta Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma grande quantidade de material reciclável - madeira, papelão e plástico - foi destruída em um incêndio em um depósito, no bairro Edgar Pereira, em Montes Claros, na tarde desta sexta-feira. As chamas chegaram atingir até oito metros de altura, provocando muito susto e atraindo curiosos. Não houve vítimas.
Próximo ao depósito de recicláveis, ficam situados o depósito de uma farmácia, uma loja de tintas, uma padaria e uma residência. Por isso, os bombeiros tiveram muito trabalho para impedir que o fogo se alastrasse. Até o início da noite de sexta, ainda não havia levantamento sobre o montante do prejuízo.O incêndio começou por volta das 13h40min. Pouco depois, o Corpo de Bombeiros chegou ao local. No combate ao fogo, trabalharam cerca de 30 homens. Além de veículos especiais do Corpo de Bombeiros, foram usados caminhões-pipas da Copasa e da Construtora Pavisan.O fogo foi debelado por volta das 16 horas,mas, os bombeiros também fizeram o resfriamento de paredes dos prédios vizinhos ao depósito incendiado. Por isso, permaneceram trabalhando no local até o início da noite. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas.

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Mensagem N°47625
De: Tilde Data: Sábado 4/7/2009 10:18:15
Cidade: M. Claros

É uma pena. Mas, algumas comemorações pelo aniversário da cidade não estão parecendo comemorações. Parecem arruaças.Definitivamente, estamos perdendo a noção de civilidade.

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Mensagem N°47624
De: Junior Data: Sábado 4/7/2009 04:44:06
Cidade: Buenos Aires  País: Argentina

Talvez seja um pouco dramático o que vou dizer a seguir, porém é uma verdade. A gripe porcina, ou suína, ou AH1N1 é como um filme que vemos pela televisão e imaginamos que isso jamais acontecerá, até que, um dia ela bate à sua porta. Digo isso porque moro na capital Argentina há quase 4 anos e nunca vi ou vivi algo parecido ao que estamos vivendo nos dias de hoje. Vou relatar brevemente o que se tem vivido sob o medo de um inimigo desconhecido.
Desde que se começou o frio de fato, digo de fato, considerando temperaturas abaixo dos 10°C; que estamos escutando os números dos casos sobre a gripe aumentarem a cada dia. Até então nada passava de uma notícia televisiva, quando um dia, voltando do meu trabalho as 18hs, caminhando pela Av Sta Fe (uma das mais importantes da cidade), cruzo com um pai que estava com sua filha no colo, ambos com mascaras e com caras de muito abatidos. Naquele momento me deparei com a realidade, confesso que fiquei impressionado, não pelo fato de eles estarem com as mascaras ou pela doença em si, até mesmo porque sou estudante de Medicina, mas por sentir que realmente uma pandemia estava caindo sobre nós, e o que parecia filme, estava se tornando realidade.
Comecei a notar à partir deste dia, que todos os locais começaram a ficar mais vazios, a Sta Fe já não era a mesma, todos caminhavam rápido, começaram a aparecer pessoas de máscaras nas ruas e tudo aquilo que já deve ter sido noticiado ai no Brasil.
Ontem, ao chegar ao meu trabalho, vi que uma funcionária da empresa estava de máscara, com tosse, febre, mal estar, vomitos, etc. Ao final da tarde, a tal funcionária foi consultar-se com a médica auditora da empresa que imediatamente a mandou para casa. Daquele momento em diante, uma correria se instaurou em todo o nosso piso. As portas foram fechadas, ninguém saia ou entrava; inclusive as portas dos banheiros foram travadas e avisos foram colocados, explicando que não deveriamos toca-las. Imediatamente após a saída da minha companheira, tudo o que estava a sua volta foi isolado; um rapaz da limpeza apareceu vestido de capote, luvas e mascaras, e fez uma espécie de dedetização. A todos nos chegou um e-mail do RH dizendo que a cada hora seriamos obrigados a passar alcool em gel nas mãos e pedindo por favor que todos informassemos se haviamos tido algum tipo de contato com um contaminado ou suspeito. Este pouco tempo foi o bastante para me deixar assustado, principalmente, porque isso não foi tudo. Pouco antes das 6 da tarde, fomos consultados se acaso fosse necessário trabalharmos desde nossa casa, se estariamos aptos a isso, o que todos afirmaram positivamente. Deixei a empresa neste dia, quando todos simulavam uma evacuação (?). Realmente não sei se é demasiado exagero como de filmes americanos ou se todo cuidado é pouco diante do problema.
Resolvi escrever sobre essa situação, porque acabo de falar com um amigo, que infelizmente pegou a gripe e por sua causa, sua faculdade foi fechada. Realmente me assustou toda a conversa com ele, quem me relatou a falta de despreparo do
sistema de saúde local (ele usou o privado, imaginem o público). Ele foi medicado com Tamiflu, vindo do Brasil, porque sua mãe mandou por correio, assim como as máscaras. Sua namorada, por pouco não foi contaminada, porque ambos foram medicados no hospital em que ele foi atendido no primeiro momento, que por sinal, ele por também estudar medicina, ao primeiro sintoma da doença, procurou por ajuda médica.
Hoje, uma fria noite de sexta feira, me encontro em casa, na companhia de alguns amigos, porque já não podemos sair com segurança nas ruas, todos evitamos contato com pessoas desconhecidas e lugares fechados, já não cumprimentamos as pessoas com beijos ou apertos de mão, ou sequer usamos transporte público (onibus ou metro), e aqueles que não possuem carro, usam taxi.
Como no filme hollywoodiano de ficção científica, O Dia Depois de Amanhã, em que o futuro do planeta é incerto por causa da catástrofe do aquecimento global; nós aqui aguardamos o dia depois de amanhã para sabermos o que vamos fazer, já que escolas, faculdades, academias e alguns lugares já estão fechados.

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Mensagem N°47619
De: Luiz Ortiga Data: Sábado 4/7/2009 00:13:16
Cidade: Brasilia/DF

Refiro-me a mensagem 47538, na qual a amiga Tereza Parrela fala sobre a rua Montes Claros em Lisboa-Portugal.Mas o bom mesmo é o vinho Montes Claros do Alentej.O nome evoca heróicos feitos de Portugal, uma batalha que se travou nesta região de Borba. Não é uma beleza?

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Mensagem N°47618
De: Carmen Netto Data: Sexta 3/7/2009 22:47:48
Cidade: Bhte

UMA LADY MONTES-CLARENSE

Dia 21 de Junho de 2009, com uma missa solene na capela do colégio Imaculada Conceição, inciou-se a comemoração do centenário da grande cidadã Felicidade Perpétua Tupinambá. Como fui sua aluna no primeiro ano do curso de Formação de professores deste colégio, me irmanei de coração em reverenciar uma mulher que foi um exemplo para sua geração: competente, solidária, intuitiva, tinha o dom de ouvir e cooperar.
Bem guardado está o que fica no coração e na memória como pessoas com as quais convivi e que deixaram exemplos a serem seguidos. Dona Feli, ocupa nesses espaços um lugar especial.
Sempre escrevo escutando música. Escolhi para falar sobre Dona Feli “Clair de Lune” de Debussi. Essa música é ela: serena, tranqüila, sonhadora. Escrever sobre Dona Feli, é escrever lembranças com afeto e com carinho. Ela era diáfana como a lua, seus cabelos dourados como o sol do inverno e, a voz mansa como a luz das estrelas.
Dona Feli- não sei chamá-la de outro jeito – era nossa professora de Educação Artística. A matéria por si mesma era muito agradável, a professora mais ainda e aprendíamos com ela o famoso tripé: hábitos, atitudes e habilidades. Sempre comentávamos sua classe, sua educação. Éramos incapazes de um comportamento inadequado. Dizíamos que Dona Feli já nasceu educada.
Ao lado de aulas enriquecedoras, eu adorava observar suas roupas sempre combinando com o sapato de salto alto, maquiada discretamente e no cabelo preso junto a nuca um laço de veludo preto ou uma presilha de tartaruga. Usava também um clássico colar de perolas e de vez em quando uma camélia branca. Era o que se denomina hoje, uma mulher classuda.
Não sei como agradecer a essa professora o presente que me deu no limiar da juventude. Como lecionava Educação Artística, nos levou a descobrir a essência de um poema, de uma paisagem, de um texto literário, de uma pintura ou de um bordado. Em suas aulas ensinava etiqueta, a arrumar um vaso com flores naturais, dava noções de decoração – o belo era sempre valorizado - sem saber nós aprendíamos noções de estética, pois ela nos levava à reflexão a respeito da beleza sensível e do fenômeno artístico.
Não esqueço de uma aula onde ela nos falou da luminosidade arrebatadora e do céu azul do mês de Abril, das noites frias e estreladas de Maio e dos entardeceres avermelhados de Junho. Quando estes meses chegam faço questão de vivenciar o encantamento da natureza. Graças a Dona Feli, aprendemos a ver e rever o mundo que nos cerca.
Abril de 1955. Lá se vão mais de cinqüenta anos. Ainda consigo recuperar pela memória afetiva a sensação que experimentei no primeiro dia de aula, quando retornei ao colégio, depois do falecimento de papai e, ela deu-me um abraço tão terno e profundo, que li em seu rosto o que hoje sei que se chama compaixão. Senti naquele momento, algo como um senso de cuidado, um senso de preocupação com o sofrimento e dores do outro. Aprendi que olhares e toques dizem muitas coisas.
Dona Feli, lecionou em todos os colégios da cidade; organizava festas e recepções, participava de saraus onde exercia a arte de declamar poesias. Tudo em Dona Feli era magia. Escreveu livros, ia a festas, trabalhava com o poder de se multiplicar por mil, tão distinta, tão leve, tão bela!
Hoje sei que em Montes Claros estava tudo que ela amava.
Dona Feli foi uma dama, uma lady. Essas qualidades evocam exatamente o lado mais doce e singular de sua personalidade. Mostrou que foi uma dama, exatamente pela elegância com que fez sua caminhada. E, sempre falou com o coração, porque tudo nela era coração!
Sua aluna agradecida

Carmen Netto Victória

Belo Horizonte, 24 de Junho de 2009

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Mensagem N°47617
De: ILACIR TELLES Data: Sexta 3/7/2009 20:20:43
Cidade: PORTEIRINHA-MG  País: BRASIL

São inúmeros os problemas que afligem o povo da sexta cidade mais populosa do Brasil, mormente na área da saúde, educação e violência, o Legislativo da capital mineira, de forma estrambótica, institui a seguinte Lei:
LEI Nº 9.714 DE 24 DE JUNHO DE 2009
Declara o Município de Belo Horizonte Capital Mundial dos Botecos e dá outras providências.
O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica o Município de Belo Horizonte declarado Capital Mundial dos Botecos.
Parágrafo único - Para os fins desta Lei, entendem-se como botecos os bares, restaurantes e assemelhados.
Art. 2º - Fica instituído o Dia Municipal dos Botecos, a ser comemorado, anualmente, no terceiro sábado do mês de maio.
Parágrafo único - A data instituída no caput deste artigo constará do Calendário Oficial de Festas e Eventos do Município de Belo Horizonte.
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Belo Horizonte, 24 de junho de 2009
Marcio Araujo de Lacerda
Prefeito de Belo Horizonte
(Originária do Projeto de Lei nº 67/09, de autoria do vereador Alberto Rodrigues)

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Mensagem N°47613
De: Almeida Data: Sexta 3/7/2009 17:44:40
Cidade: M. Claros

A Secretaria do Meio Ambiente trouxe muito desgaste para a última administração de M. Claros e está fazendo a mesma coisa com a atual, com apenas 180 dias de empossada. Leio entrevista do secretário Mameluque, irmão do presidente da Câmara. Ao invés de cumprir a lei que temos, e que é de excelente qualidade, aprovada recentemente com base nas melhores do país, ele fala em fazer "audiências públicas". No Brasil, é assim. Quando não se quer resolver um problema, começam "as reuniões". Ora, todos sabem: a lei é mandatória. E o primeiro obrigado a cumprir a lei é exatamente o funcionário público pago com o dinheiro da população. No caso, ele - sua excelência o secretário! Por que ele não cumpre a lei em vigor? - pergunto. O secretário fala o óbvio em entrevista que deu, deixando transparecer que não está disposto a cumprir e fazer cumprir a lei. Não seria melhor entregar o cargo? - Agindo como age arrasta a administração a que serve a um novo desgaste, quando deveria se afirmar diante da população. (...) A lei - senhor secretário -, permita-me dizer, é para ser cumprida. Fora disso, é arbítrio. O senhor quer ser chamado de secretário arbitrário? Penso que não. Nós queremos é aplaudi-lo. (...)

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Mensagem N°47609
De: Katiane Brito Data: Sexta 3/7/2009 14:58:55
Cidade: Montes Claros - MG

Após leitura sobre a eleição do HAT (Hospital Aroldo Tourinho) não contive ao desejo de escrever, e esclarecer fatos sobre a atual administração da Fundação, que veêm sendo elogiada e certificada sobre o empenho e desenvolvimento que a Profa. Ruth Tolentino e o Superintendente Prof Márcio A.A. Veloso, quando eles assumiram a administração da Instituição havia sim divídas e dividas, onde eles com toda a sabedoria souberam renegociar e muitas vezes quitarem dividas de mais de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) com descontos de até 60% de desconto, onde eu pude participar diretamente das negociações, onde uma administração austera não se renderam a chantagens de nenhum orgão ou fornecedor, que como era "vistos" de sugadores do Hat, hoje o hospital apesar de suas dificuldades, consegue comprar e honrrar os seus compromissos. Colocando sempre em primeiro lugar o pagamento dos seus funcionários que somam mais de 600, e assim manter um atendimento de qualidade e excelência, ficando entre os 10 primeiros de Minas no prêmio Célio de Castro, onde isso antes dessa administração era uma utopia. Agora, só temos a agradecer essa administração que nos deixa e desejar vitórias a que entra com o vereador Athos Mameluque, e que possa dar continuidade a essa grande administração que passou pelo HAT.

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Mensagem N°47607
De: Waldyr Senna Data: Sexta 3/7/2009 13:41:37
Cidade: Montes Claros

Seis meses já se foram

Waldyr Senna Batista

Transcorridos seis dos 48 meses de seu mandato, o prefeito Luiz Tadeu Leite continua empossando secretários. E ainda há cargos a preencher.
Pelos padrões usuais, os quase 90 dias entre a eleição e a posse são suficientes para que os prefeitos montem suas equipes. A não ser que haja inapetência administrativa, o que não é o caso local, em que está no exercício do cargo quem há pelo menos 25 anos não pensou em outra coisa; ou devido a dificuldades em dar unidade ao grupo heterogêneo formado para a disputa.
O certo é que, decorrido tanto tempo, a atual administração não conseguiu mostrar a sua cara, tendo se limitado a anunciar ações sem maior objetividade. É evidente que nenhum governante, ao assumir, dispõe de programa pronto e acabado. Mas é conveniente que tenha ao menos roteiro emergencial coerente com a pregação da campanha.
A primeira parte do manual de procedimento o atual prefeito colocou em prática: fez demissões em massa, promoveu reforma administrativa, trocou seis por meia dúzia ao criar nova empresa para o trânsito, contratou auditagem nas contas do seu antecessor para concluir o que todos os prefeitos entrantes falam dos que saíram (está tudo sucateado, os cofres estão raspados) e desenvolveu a inevitável operação tapaburacos, que jamais será concluída porque, com as chuvas, ressurgirão os buracos de sempre, além dos filhotes deles.
Esse período, comumente chamado de arrumação da casa, é a fase em que o novo prefeito está no auge da popularidade, o que lhe permite livrar-se de cobranças mais rigorosas por parte dos opositores e conter o assédio dos correligionários em busca de empregos.
Nesse meio tempo, como aconteceu aqui, eles costumam acenar com empreendimentos de grande porte, que provocam impacto e impressionam, apesar de só realizáveis no longo prazo. A construção de centro de convenções e a adoção de projeto para controle do trânsito alinham-se nessa categoria. São obras necessárias, apesar de caras e difíceis.
E para que a impaciência do público em geral não cresça demasiadamente, é conveniente salpicar por aí doses de asfalto, ainda que sem infraestrutura necessária. Aqui, o prefeito inovou, atribuindo aos vereadores a incumbência de comparecer aos bairros a serem beneficiados para anunciar a boa nova, cada um recebendo determinado número de ruas para reforçar sua influência na área. No total, serão 16 ruas no primeiro pacote, com promessa de que estarão asfaltadas antes do fim do ano. O esquema alimenta o amplo apoio da administração na Câmara.
Na outra ponta, o prefeito tenta exorcizar a imagem de inércia promovendo ampla campanha publicitária em que anuncia pacote de obras orçado em R$ 8 milhões. Uma delas é a avenida nas proximidades da estação rodoviária, que conta com recursos estaduais e vem se arrastando desde a administração Jairo Ataíde; a outra é drenagem na rua Santa Lúcia, nas proximidades da Unimontes, que o ex-prefeito Athos Avelino não conseguiu executar, embora tivesse à sua disposição dinheiro depositado na Caixa Econômica. Informação adicional : a obra integra o PAC, programa que é a menina dos olhos do presidente Lula da Silva, e consta do orçamento da Codevasf. Curiosamente, ela compõe o plano de revitalização da bacia do rio São Francisco. Uma verdadeira “ ginástica” que nem os versados em administração pública conseguem explicar.
Pode não ser grande coisa, mas trata-se de obra necessária e surge numa fase em que se torna difícil obter recursos estaduais e federais e a arrecadação da prefeitura está praticamente comprometida com a folha de pessoal.
Apesar disso, sobra dinheiro para lances surpreendentes, como o anunciado patrocínio de time de vôlei da Superliga, em que a prefeitura entrará com R$ 550 mil e gastará outro tanto com a preparação do ginásio poliesportivo, a ser usado nas disputas. A justificativa é de que Montes Claros ganhará com ampla exposição no cenário nacional.
Grandes cidades paulistas, que participavam do programa pensam diferente. Elas cuidaram de sair dele aos primeiros sinais da crise mundial, em setembro do ano passado.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil).

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Mensagem N°47606
De: Claudio Abreu Data: Sexta 3/7/2009 12:50:49
Cidade: Montes Claros

Quanto a Mensagem N° 47601, se um famoso ponto de encontro de politicos não jogasse gordura usada de comida e restos de lixo no piso com certeza o piso da simeão não ficaria preto. A manutenção, principalmete de quem tem comércio no local é o mais importante.

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Mensagem N°47604
De: Rosemary Data: Sexta 3/7/2009 10:25:44
Cidade: Moc

Vou contar caso que mostra como a população da cidade se sente desprotegida. Conheço um rapazinho de 16 anos, trabalhador, honesto, estudioso, bom filho, bom irmão que está amedrontado por marginais do seu bairro, na zona sua da cidade. O motivo é simples: por sua qualidades, desperta interesse das mocinhas, pois é diferente dos demais. Bastou isso, para ser ameaçado, inclusive de morte, por ser o preferido. Teve de mudar de casa, talvez de cidade, para se livrar das ameaças. A polícia, também neste caso, diz que só age no fato "concreto". Seria a morte do rapaz? A quem devemos apelar? Isto é um pesadelo - pessoas honestas tendo que se mudar ameaçada por outras, de comportamento exatamente oposto. Onde está a segurança?

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Mensagem N°47603
De: André C. Prates Data: Sexta 3/7/2009 08:48:19
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Para o Sr. Gilso, mensagem N° 47590:Ontem, por volta das 19h, no bairro S. José, furtaram nosso apartamento após discuito da nossa empregada. Por sorte, levaram apenas a bolsa e joias da minha esposa. Segue o alerta.Aproveitando o ensejo, gostaria de ressaltar a agilidade da polícia militar após o seu acionamento.

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Mensagem N°47601
De: Maciel Data: Quinta 2/7/2009 20:05:58
Cidade: Montes Claros

Está escurecendo, e esfarinhando depressa demais, o piso da rua Simeão Ribeiro, trocado às vésperas da última eleição. Na sua composição de areia está escrito muito do resultado adverso da última eleição. É examinar no local.

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Mensagem N°47592
De: Patricia Data: Quinta 2/7/2009 13:56:44
Cidade: Rastatt  País: Alemanha

Aqui é assim:Vc paga 2,00(dois) euros e entra num clube com os mesmos conforto que o Max-Min oferece.Todo arborizado,e tudo muito limpo.Não precisa ser sócio,o clube é mantido pela prefeitura da cidade com o dinheiro dos impostos.Brasil?-nãaão.bjos.

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Mensagem N°47591
De: Valmor Ortiga Data: Quinta 2/7/2009 13:31:37
Cidade: Brasília - DF

A notícia oficial: " Governo de Minas anuncia perfuração de poço para explorar gás no São Francisco" gera muita expectativa e pergunto: porque o governo não joga limpo com o povo e esclarece a situação? Daqui de Brasilia ( DF) eu tenho notícia que que um grande Grupo da Construção Civil esteve na cidade de São Francisco tentando comprar terreno urbano de 300.000 metros mil quadrados para construção de imóveis residenciais e escritórios. Eu pergunto: para que será isto? Existem notícias dão conta que Montes Claros será sede de muitos escritórios de empresas que participam da exploração do gás natural no norte e noroeste de Minas Gerais.O povo tem de saber a verdade para não desfazer de seus imóveis neste momento.

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Mensagem N°47590
De: Gilso Data: Quinta 2/7/2009 13:21:06
Cidade: M. Claros

Noto que desapareceram as notícias dos assaltos por toda parte. As notícias, apenas as notícias. Terá sido aplicado aqui a solução de acabar com a febre quebrando o termômetro? (...)

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Mensagem N°47587
De: Miguel Accacio Data: Quinta 2/7/2009 10:59:57
Cidade: Nova Iguaçu/RJ

Telefone: (21) 41130614 - Mensagem: Acabei de achar, por acaso, a página de Vocês na internet. E li a reportagem sobre o amor mineiro de do presidente Lula, a montes-clarense Lourdes, morta precocemente. Quero parabenizar os autores da reportagem pela qualidade soberba do texto, o qual, com a maior simplicidade, conta a história daqueles tempos. Confesso que me emocionei. É o valor da imprensa, da comunicação, e de profissionais competentes que sabem identificar o que deve ser notícia. Sugiro que o caso seja melhor divulgado. Solicito a permissão para colocar no meu blog um link para a página de Vocês. Grande abraço!!

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Mensagem N°47586
De: Jornal Estado de Minas Data: Quinta 2/7/2009 10:46:10
Cidade: Belo Horizonte

MG pronta para exploração de gás - Marta Vieira - A exploração de gás natural na porção mineira da Bacia do Rio São Francisco começa em setembro, com a construção do primeiro poço para estudos da vazão e da qualidade do combustível pelo consórcio de empresas que reúne a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), Delp Engenharia, Orteng Equipamentos e Comp. A área exata das perfurações ainda é mantida em sigilo, mas já foi definida entre os municípios de Morada Nova de Minas, Biquinhas e Paineiras, no Alto São Francisco. Quase três décadas depois dos trabalhos de prospecção abandonados pela Petrobras em Minas, a decisão, anunciada ontem em Pirapora pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, é o último teste para verificar se a região pode se transformar, de fato, na província de gás sonhada como fator de redenção econômica dos municípios do Norte e do Noroeste do estado. Conforme o Estado de Minas havia antecipado em maio deste ano, serão investidos R$ 10 milhões na construção do poço, com cerca de 3 mil metros de profundidade. A reportagem do EM mostrou a esperança da população em uma onda de desenvolvimento nessas cidades. A Codemig trabalha em blocos que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) licitou em 2005, se estendendo a São Gonçalo do Abaeté e Tiros, no Alto Paranaíba. Outras áreas foram adquiridas em nova rodada de licitações da agência reguladora no fim do ano passado, com a participação da Cemig. Segundo o presidente da ANP, Haroldo Lima, que participou do anúncio em Pirapora, começa uma grande oportunidade para uma das regiões mais pobres de Minas. “Quando grandes empresas como Petrobrás e Shell, saem do litoral do nosso país e vêm para o interior é porque há futuro aqui”, disse Lima, em referência aos trabalhos de pesquisa desenvolvidos na região também pela estatal brasileira do petróleo e a multinacional. A decisão foi anunciada durante audiência pública convocada pela Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “O estado não faltará com toda espécie de apoio para viabilizar a exploração de gás no estado”, garantiu o secretário Sérgio Barroso. As perfurações serão iniciadas no bloco 132, a oeste da represa de Três Marias, onde já foram feitos investimentos ao redor de R$ 9 milhões pelo consórcio das empresas responsáveis em estudos de geoquímica de superfície e trabalhos de sísmica. Conforme o contrato de concessão firmado com a ANP, o primeiro período da exploração previsto termina em janeiro de 2010. Barroso disse que, nos demais blocos estudados pela Codemig e seus parceiros, estão previstos investimentos de no mínimo R$ 15 milhões deste ano a 2013, em aquisição de dados geológicos. O deputado Gil Pereira, membro da Comissão de Minas e Energia da Assemblia, pediu agilidade nos trabalhos e cobrou mais investimentos. “Do total de investimentos da Petrobras, apenas 1% estão destinados a Minas Gerais”, afirmou. O prefeito de Morada Nova de Minas, Alex Rocha, disse já ter sido comunicado da possibilidade de as perfurações serem feitas no município e se anima com novas perspectivas de desenvolvimento da região. “Se confirmada, a exploração de gás terá um impacto muito grande , por meio da receita dos royalties (a compensação financeira pela atividade) e dos investimentos das empresas do setor.”

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Mensagem N°47585
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quinta 2/7/2009 10:38:35
Cidade: Montes Claros

Consórcio fura o 1º poço de gás em Minas em investimento de R$ 10 mi - Girleno Alencar Da Sucursal - Pirapora - O consórcio formado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e pelas empresas Orteng, Delp e Comp começa a perfurar, em setembro, o primeiro poço de gás natural na Bacia do Rio São Francisco em Minas, no Bloco 132, situado a Oeste da represa de Três Marias, que demandará investimentos de R$ 10 milhões, conforme anúncio ontem do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, durante audiência pública promovida pela Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no Centro de Convenções de Pirapora. O consórcio definirá a localização exata da primeira perfuração no próximo mês. Três municípios estão na lista: Morada Nova de Minas, Biquinhas e Paineiras.
O consórcio, que já investiu cerca de R$ 9 milhões principalmente em geoquímica de superfície e em aquisição de sísmica, assinou o contrato de concessão em janeiro de 2006, sendo que o primeiro período exploratório se encerra em janeiro de 2010. No consórcio , a Codemig participa com 49%, a Orteng com 30%, a Delp com 11% e a Comp com 10%.
Na terça-feira, a Agência Nacional de Petróleo assinou o contrato de concessão com a multinacional Shell, que venceu a licitação de outros cinco blocos que foram licitados no final do ano passado. O resultado da audiência deixou entusiasmadas as lideranças do Vale do São Francisco, que esperam ver a área transformada no “Texas Mineiro”.
A geóloga Eliane Pettersohon, da Agência Nacional de Petróleo, explicou que os estudos atuais ainda não conseguem indicar o total da jazida no Norte de Minas, mas apontam que há indicativos de que possa ser explorada comercialmente.
Até 2010, todas as empresas vencedoras dos 33 lotes deverão começar a perfuração dos poços para conhecerem o potencial das jazidas ou devolverem as áreas à ANP. Ela lembrou que a empresa OLM&S está com as pesquisas mais avançadas. Só a ANP investiu, até agora, R$ 59,4 milhões em pesquisas na Bacia do São Francisco, sendo R$ 42 milhões em dezembro passado para levantar os dados sísmicos.
O presidente da ANP, Haroldo Lima, lembra que a decisão da multinacional Shell em adquirir alguns lotes é a demonstração do potencial da reserva de gás no Vale do São Francisco, estimada em 1 trilhão de metros cúbicos de gás. Estudos feitos pela ANP mostram que existem reservas de gás natural similares à do São Francisco, na Rússia, Autrália, China e em outros país, já em exploração.
Codemig participa de outros blocos
A Codemig participou também em consórcio, ao lado da Cemig, da 10ª Rodada da ANP, realizada em dezembro do ano passado, no qual apresentou as propostas vencedoras para a concessão dos blocos 104, 114, 120 e 127.
Os contratos de concessão se iniciam agora em julho, com encerramento no primeiro período exploratório em julho de 2013. Para estes trechos, o valor previsto para investimentos deverá atingir um mínimo de R$ 15 milhões em aquisição de dados geológicos durante o período 2009 a 2013.
Todos os blocos têm área aproximada de 3 mil quilômetros quadrados e abrangem vários municípios mineiros. Os blocos 120 e 127 ficam a Norte/Nordeste da Represa de Três Marias. O Bloco 114 tem em seu centro geográfico a sede do município de Pirapora, enquanto o Bloco 104 tem em seu centro geográfico a sede do Município de Ibiaí.
O geólogo Ivo Trodtort Júnior, da Petrobras, disse que a empresa, em parceria com a inglesa British Petroleum está em fase de interpretação explorativa dos blocos que adquiriu para iniciar a perfuração até o final do ano. Ele lembra que o prazo de seis anos que a Petrobrás recebeu é pequeno para fazer estudos mais aprofundados, mas o contrato será respeitado. No ano de 1988, foram abertos poços em Remanso do Fogo e Montalvânia que apontaram a presença de gás. Até agora foram investidos R$ 30 milhões nas atividades e a meta é investir mais R$ 20 milhões na próxima etapa.
O responsável técnico pelo consórcio mineiro, Renato Fonseca, afirma que os estudos já realizados são otimistas em relação à presença de gás na Bacia do São Francisco, conforme ficou evidenciado com a ocorrência no rio Indaiá. O consórcio delimitou a área de dois poços que serão perfurados.
O pesquisador Celso Carvalho Magalhães, presidente da Georadar Levantamentos Geofísicos, está otimista com a exploração de gás natural na Bacia do São Francisco, pois, com mais de 20 anos de pesquisas na área, garante que as reservas são de alto potencial.
“Desde quando a Petrobrás perfurou o poço em Buritizeiro e constatou a existência do gás, mas considerou inviável a sua comercialização, passei a atuar na pesquisa e, agora, os frutos começaram a surgir”, explica Magalhães.
A mesma concepção tem Hannfried Schailler, da empresa Comp, que aponta uma boa convergência de gás na Bacia do São Francisco. A única dúvida existente é sobre a comercialização. “Estamos com o Bloco 132 para ser explorado. Temos consciência de que existe gás no local e os estudos indicam isto. O que precisamos é perfurar para saber exatamente o porte da reserva e se é financeiramente viável”, salienta .
O presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho, lembrou que a exploração das jazidas é um sonho acalentado por toda Minas Gerais e dará novo mapa econômico ao Estado. Para Coelho, o sucesso da exploração mostrará que, se Deus é brasileiro, ele é mineiro e ainda do Norte de Minas.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, diz que Minas Gerais acompanha todo processo, dando apoio, mas prefere esperar os estudos, lembrando que, quando adolescente, pescou na Bacia do São Francisco e via a água borbulhar, entendendo que se tratava de muito peixe, quando, na realidade, era o gás já emanando. Para ele, a privilegiada posição geográfica da bacia ajudará a comercialização do gás que for produzido e promoverá a redenção da economia do Norte e Noroeste de Minas e Alto Paranaíba.
O ex-deputado Genival Tourinho, que na década de 60 levantou no Congresso Nacional a questão da exploração do gás na Bacia do São Francisco, salienta que a viabilidade deste projeto transformará a realidade econômica do Norte e Noroeste de Minas, acabando com a pobreza que atinge vários municípios.
No dia 17 de outubro de 2005 foi realizada a sétima rodada de licitação para pesquisa e prospecção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Em Minas Gerais, foi licitada a Bacia do São Francisco, com 128 mil quilômetros, divididos em 43 blocos, dos quais 39 foram comprados.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, a perfuração é o último passo para definir se Minas Gerais será, de fato, uma potência na exploração de gás, com a redenção econômica de municípios como Morada Nova de Minas, Biquinhas, Paineiras, São Gonçalo do Abaeté, Tiros, Buritizeiro, Santa Fé de Minas e Brazilândia de Minas, localizados nas regiões Norte, Noroeste e Alto Paranaíba.

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Mensagem N°47583
De: Figueiredo Data: Quinta 2/7/2009 09:45:05
Cidade: M. Claros- MG

Já tudo pára nesta véspera de feriadão em Montes Claros, em virtude do aniversário da cidade, amanhã, 3 de julho. Até 1957, Montes Claros festejava os anos 32 como sua data de emancipação política, tanto que foram ruidosos, intensos, os festejos do centenário em 1932. Festeira como ela só, a cidade descobriu um novo dia patriótico em 1957, 3 de julho, dia da elevação da cidade, e passou a comemorá-lo - deixando de lado a antiga data.Criou-se até um fato inusitado: o dia da cidade e o dia do município, como se um fosse distinto do outro. Mas, o fato é que o feriadão de 3 de julho já pára a cidade. Antigamente, todas as atenções voltavam-se obrigatoriamente para o Parque de Exposições. Isto tem mudado, nos últimos anos, apesar de ser intensa a presença naquele local - agora transformado em ponto de shows. Os campos, a área gropastoril, o amanho da terra, sofreram uma transformação, para pior, nos últimos anos - depois do dinheiro dito Real. O endividamento cresceu, as propriedades perderam o seu viço, os velhos ruralistas e sua liderança incontrastável foram partindo, dizendo adeus, levando seus chapelões e sua graça. A riqueza regional, a do campo, que João Atayde queria ver desfilar de dois em dois anos pelo Parque, não é a mesma, diversificou-se até, evolveu-se de certa forma. Ali no parque, hoje, brilham as criações de outras regiões, embora a nossa ainda esteja presente, mas sem a mesma intensidade, a mesma integral proporção. O parque, o sítio, virou ponto de eventos, de shows, até para se auto financiar.Antes, cuidava de exibir o progresso dos associados, hoje, diante desta ausência, cuida - e faz bem - de manter-se em pé, de pé, à espera de melhores dias - eles virão, é certo. O ruído que produz um parque de shows subiu, e a vizinhança se abespinha. Os líderes atuais, herdeiros de longa tradição de trabalho, lutam como podem, bravamente, mas a situação prossegue adversa. Os juros para o campo ainda são muito altos e as terras passaram a ser cobiçadas por gente de muito fora, que aplica aqui a sobra do que ganha por outros mundos. Assim, segue a vida, nesta véspera de feriadão. Um dia, a tradição e a cultura do setor rural rebrotarão, pois ela, a cultura, é parte de todos nós. E está apenas adormecida. Adormecida. Voltará um dia.

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Mensagem N°47581
De: Ta Data: Quinta 2/7/2009 08:44:07
Cidade: MONTES CLAROS

1º A respeito da FESTA DO PENTAUREA , as organização realmente se preocupa com detalhes,mais ornamentação não é festa!E qto a segurança convenhamos que não se integra á todo o clube.Por dois anos consecutivos pessoas conhecidas foram vitmas dos "roubos ás barracas",e por dois anos...nenhuma providencia tomada!Os ingressos ja não estao com os mesmos preços..o que tornam menos seletivo os participantes da festa!
2º Qto á exposição,o mais engraçado é que o motivo ao qual a exposição é feita (exposição de gado) não está sendo divulgado, o que para os leiloeiros é um grande prejuizo,o sentido desta festa acabou!O sertanejo que todos anos atras esperavam ansiosamente para a lista de shows ja não existem!no lugar vemos funk e outros shows que não fazem parte da essencia da festa!

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Mensagem N°47579
De: Web Outros Data: Quinta 2/7/2009 07:57:48
Cidade: Belo Horizonte

A Imprensa entre nós

Manoel Hygino - Jornal "Hoje em Dia"

O Supremo Tribunal Federal, por 8 votos contra 1, do ministro Marco Aurélio Mello, derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Segundo o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, “não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão”.
Assim, a mais alta corte de Justiça do país aceitou o recurso interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo e Ministério Público Federal contra a obrigatoriedade do diploma. Este era obrigatório para exercício da profissão desde 1969, criada por decreto-lei da ditadura militar.
O assunto dará muito a falar e as primeiras críticas, restrições e preocupações já aparecem nas páginas de nossas folhas. Achei singularmente valiosas as observações que expendeu Anis José Leão, experiente nas lides dos jornais e professor aposentado de Legislação e Ética de Comunicação da UFMG.
Manifestou-se com a lucidez típica de sua personalidade e com isenção. Não concordou com o voto do ministro Aires Brito ao julgar a matéria no Supremo S. Exa., mesmo do alto de seu conhecimento de técnica jurídica, examinou essencialmente o aspecto político do diploma legal que deixa de viger:
“A atual Lei de Imprensa foi concebida e promulgada num período autoritário de nossa história de Estado soberano, conhecido como “anos de chumbo” ou “regime de exceção”. Regime de exceção vistosamente inconciliável com os arejados cômodos da democracia afinal resgatada e orgulhosamente proclamada pela Constituição de 1988”.
Aconteceu com a Lei de Imprensa o que no Brasil acontece com outras leis: esquece-se, e pronto. A nação seria mais feliz, respeitosa, respeitável, se as leis existissem para serem observadas. Mas aqui continua cenário de leis que pegam e leis que não pegam, como determinadas mudas que plantamos no canteiro.
Agora que a mais alta corte de Justiça decidiu, tem-se de repensar. As escolas de comunicação aí estão, milhares - e são muitos - de jovens se esforçaram para conquistar o diploma, e terão de conviver com uma nova realidade, inclusive para disputar um lugar ao sol e uma vaga na reportagem com aqueles que não precisarão construir um currículo escolar.
No tempo de Getúlio, a lei era outra: a 2.083, de 12.11.53. Viu-se, e está em recente livro meu, como funcionava a Imprensa e como se haviam os jornalistas, nos dois períodos de Vargas no Catete. Imprensa é algo muito sério, envolve liberdade de manifestação, além da formação adequada ao exercício da profissão, que tem início com hábil manejo da língua pátria.
Grandemente, Vargas foi levado ao suicídio naquele dramático 24 de agosto de 1954 pelos problemas suscitados pela Imprensa, pelo ingresso do grupo “Última Hora” no “negócio”. Imprensa não pode ser um mero balcão comercial.
No que tange ao voto do ministro Aires Brito, disse Anis: “De maneira alguma posso aceitar a rotulação da atual Lei de Imprensa como entulho autoritário. Se há um vivente nestes Brasis que tem o dever moral de negar o rótulo, o vivente sou eu. Mesmo que único, solidário, esquerdo, gauche, na contramão da história. Sou amigo de Plantão, mas sou mais amigo da verdade”. Acrescenta um pensamento de Gandhi: “A verdade é dura como o diamante, mas é suave como a flor do pessegueiro”.
Entramos, assim, numa fase nova na vida da Imprensa, e dos homens e mulheres que a fazem De imediato, abrimos um hiato na vida e na história da Imprensa, que têm graves responsabilidades a manter ou assumir, numa época de desfazimento de velhas e honrosas tradições.
Para terminar, lembro Luiz de Paula, em “Por cima dos telhados, por baixo dos arvoredos”, ao evocar o professor Alberto Deodato e seu julgamento de uma das mais lídimas expressões do jornalismo mineiro, Hermenegildo Chaves, Monzeca: “Foi alma que não se maculou. Foi coração que só amou. Foi caráter que nunca tisnou. Foi inteligência que não teve crepúsculo. Foi pena que nunca se corrompeu. E Rubem Braga, seu amigo de uma vida inteira: Monzeca era irremediavelmente bom. Editorialista correto, elegante, ágil, capaz de usar a malícia contra os fátuos, os impostores, mas incapaz de maldade contra quem quer seja”.

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Mensagem N°47556
De: Lucilene Arruda Data: Quarta 1/7/2009 15:20:35
Cidade: Belo Horizonte  País: Brasil

Que viagem gostosa pelas ruas de Montes Claros. Sou dai e curti cada pedacinho de chao com Raquel Chaves.Faça mais, quero viajar muito ainda.

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Mensagem N°47554
De: Cristiano Data: Quarta 1/7/2009 14:48:20
Cidade: Brasília DF

Aqui em Brasília a coisa parece decidida: o senador José Sarney, ex-presidente da República, deve anunciar ainda hoje, no máximo amanhã, sua renúncia à presidência do Senado. Aguarda apenas a chegada do presidente Lula, que está na Líbia, e deverá voltar à noite. Ontem, trêmulo e casmurro, hoje o senador está plácido, sugerindo que a medida foi decidida. É aguardar. Será o fim da crise mais séria da história do Senado? Tudo indica que não. A crise não acabará enquanto todo o organismo, digo, o Senado, não expulsar tão grande dose de veneno, acumulado em tão longo tempo. As medidas secretas. Vejamos.

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Mensagem N°47546
De: Evaldo Data: Quarta 1/7/2009 11:04:29
Cidade: M. Claros

É curioso o registro meteorológico histórico do município de MOntes Claros, exibido pela página canaldotempo.com (br.weather.com/weather/local/BRXX0155), que tem um link na primeira página do montesclaros.com Ali, fica-se sabendo que o mês de julho é ligeiramente mais frio do que junho, e que agosto (?) conserva alguma friagem dos dois meses anteriores - o que não me convence. De qualquer forma, é bom examinar este relatório, muitíssimo interessante. Comparem.

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Mensagem N°47545
De: Leonardo Data: Quarta 1/7/2009 10:55:40
Cidade: Montes Claros

Que saudade da exposicao apenas com cantores sertanejos. Ja tem tanto axemontes, carnamontes e nao sei la o que. Ainda trazem musica baiana que nao combona com a exposicao.Saudade dos tempos em que vinham zeze,leonardo,daniel.....

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Mensagem N°47544
De: Andrade Data: Quarta 1/7/2009 10:44:18
Cidade: Montes Claros

Saudades do tempo em que a exposição agropecuária de Montes Claros, realizada inicialmente de dois em dois anos desde 1957, chamava-se Exposição Agropecuária e Regional de Montes Claros. Trocaram uma marca consagrada por um nome genérico, pobre, vulgar - "expomontes", e o evento foi perdendo prestígio, ano após ano. Era impensável alguém dizer que não visitaria o parque, naqueles dias frio, de rodeios, exibição da esquadrilha da fumaça, cães amestrados e tantas outras atrações. Hoje, é o contrário - muita gente avisa de antemão que não colocará os pés, lá. Transformado em parque de shows, o evento está sob bombardeio da vizinhança, cada vez mais em pé de guerra.Antes orgulhosos do vizinho, os moradores hoje maldizem a transformação do Parque João Alencar Atayde, um estorvo para quem mora ali perto. É preciso examinar mais detalhadamente o que deu errado nos últimos anos.

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Mensagem N°47541
De: Vander Data: Quarta 1/7/2009 10:21:54
Cidade: MOC

Uma torrencial chuva de reclamações neste site contra a inoperância da Secretaria do Meio Ambiente não tem surtido efeito algum. Amanhã começa a Expomontes e os moradores dos populosos B. São João e adjacências não dormirão a noite por uma semana. Os organizadores dos shows afirmam não terem assinado documento algum se comprometendo a manter os níveis de pressão sonora como a lei determina.

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Mensagem N°47540
De: M. Santos Data: Quarta 1/7/2009 10:19:11
Cidade: M. Claros

O Brasil sempre dá voltas, muitas vezes para trás. Em 1999, sem discussão, sem aviso, municipalizaram o trânsito no Brasil, transferindo a competência da fiscalização do estado para o município. Como se viu, o desastre se instalou. A relativa disciplina no trânsito, obtida penosamente durante décadas, esfacelou-se de uma hora para outra. Era previsível. Como o desgaste das multas fica para os prefeitos, muito mais próximos fisicamente da população, nenhum prefeito quis mais cumprir a lei - instalou-se o arbítrio, pune-se o adversário, premia-se o amigo. A situação foi agravada pelos chamados mototáxis, que não cumprem lei nenhuma. Saiu a PM da fiscalização, entraram os bisonhos fiscais municipais, movidos a politicagem, e deu no que deu: o caos, que o dicionário define - grande confusão, desordem, vazio obscuro e ilimitado que precede e propicia a geração do mundo, abismo.Agora, em BH, o governo do estado, diante do vácuo, recriou um batalhão de trânsito para tentar correr atrás do tempo perdido, e mais precisamente para vigiar a lei, aplicando as multas devidas. Municipalizar fiscalização e multas de trânsito é a mesma coisa do que deixar prefeito insustentável no cargo. Quando a multa é do estado, instalado lá mais longe, diluído entre um milhar de municípios, a repercussão eleitoral é menor. Ao contrário, prefeito distribuidor de multas não se segura no cargo em lugar nenhum, na mesma proporção em que as cidades têm menos população. E esta, a população, mais uma vez, fica com o prejuízo.Trânsito enlouquecido, risco por toda parte, desobediência generalizada das leis, manipulação de critérios, trocas eleitoreiras etc. etc. Eta Brasil!

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Mensagem N°47539
De: Polícia Civil Data: Quarta 1/7/2009 10:18:45
Cidade: Espinosa-MG

(...) A Polícia Civil de Espinosa, Norte de Minas, apreendeu naquela cidade, 21 veículos furtados/roubados em vários estados do país. Sob o comando do delegado, Herivelton Ruas Santana, os policiais civis desencadearam grande operação policial que resultou na apreensão 20 carros e 1 caminhão roubados/furtados em vários Estados, entre eles várias caminhonetes Fiat/Strada, GM Montana, 1 Fiat/Stilo, 1 Renault Scenic. Segundo o delegado Herivelton Santana, todos os veículos estavam “clonados”, ou seja, utilizavam placas, chassi, e número de motor adulterados e pertencentes a veículos que se encontram em situação regular. “As investigações desenvolvidas até o momento apontam para a existência de uma quadrilha altamente especializada não somente no roubo e furto de veículos, mas, também na “clonagem” dos mesmos. A organização criminosa possui ramificações em vários Estados da Federação, principalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia”, informou o delegado. Esta é uma das maiores apreensões de veículos roubados/furtados, já registrada no Estado de Minas, em uma só oportunidade. O delegado de Espinosa alerta a população para que não adquira veículos de procedência duvidosa. “Em caso de dúvida o cidadão deve procurar a Delegacia mais próxima de sua casa para esclarecer os fatos”, afirma Herivelton Santana. (...).

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Mensagem N°47538
De: teresaparrela Data: Quarta 1/7/2009 09:59:43
Cidade: montesclaros mg

Prezado sr petronio Braz Acompanho sempre suas falas com apreço.Referindo-se ao cognome de montesclaros,venho acrescentar que em visita a lisboa,passei pela rua montesclaros,com alguma surpresa e indagaçao,que só agora clareou minha mente.Abraços respeitosos Tparrela

(N. da Redação: Portugal também em tuma cidade chamada M. Claros, célebre pelas batalhas ocorridas ali)

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Mensagem N°47537
De: Alessandra Data: Quarta 1/7/2009 09:33:03
Cidade: Januária

Assim como as festas juninas, tão descaracterizadas, a expomontes terá novamente shows que não "combinam" ou representam realmente a exposição. Mc créu? O que é isto? O que uma agência de eventos de outra cidade entende de cultura regional, local ? Somente $$$$$ é o que interessa.Lamentável.......Que saudade das exposições anteriores

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Mensagem N°47536
De: Petrônio Braz Data: Quarta 1/7/2009 08:32:26
Cidade: Montes Claros/MG

Amelina Chaves

Há pessoas que envelhecem com o passar dos anos e deixam que a mente se avelhente prematuramente; há as que perdem, com o tempo, a mocidade do corpo, mas a mente se mantém jovem.
Lembra Luiz de Paula Ferreira que “a madrugada que passou não volta mais”. Algumas madrugadas, alguns dias da vida, deixam saudades, misto de alegria; outras infundem tristeza, mescla de decepções. O tempo passa leve “como as asas do vento” e deixa marcas. Marcas que robustecem e demarcam a própria existência. Não sentimos o passar do tempo, mas ele sempre passa e no seu percurso delimita valores. Quando isto acontece, a vida alcança os seus objetivos, o seu próprio significado. Pedro J. Bandaczuk nos lembra que o fotógrafo norte-americano Edward Steichen, acostumado a flagrar as cenas mais chocantes e incompreensíveis do cotidiano, observou: "É possível compreender os estragos da bomba atômica. Mais difícil é entender o significado da vida".
No dia 25 de Junho passado, no Centro Cultural Hermes de Paula, o colunista social João Jorge, com o brilhantismo de sempre, conduziu uma merecida homenagem à escritora Amelina Chaves, com a participação ativa de Carlos Maia e Charles Boavista (Maia y Boavista), à qual se associou o secretário de cultura Ildeu Brauna, com os aplausos de todos nós. Escrevendo, Amelina Chaves encontra o sentido da vida.
Porque a “memória é uma construção do futuro, mais do que do passado”, como disse Murilo Mendes, é que vemos a homenagem a Amelina Chaves como uma preservação futura de sua glorificação no presente. Para a grande maioria dos escritores demoram-se anos para que seja dado valor às suas obras e, muitas vezes, por gerações que com eles não conviveram.
Nós, daqui deste Sertão, falarmos sobre Amelina Chaves não tem mais graça. É chover no molhado. Vejamos o que sobre ela disse Valdivino Pereira Ferreira, do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e do Colégio Brasileiro de Genealogia, do Rio de Janeiro: “A escritora Amelina Chaves tem sido um baluarte das letras e das artes no chão norte-mineiro desde algum tempo. Tem no coração o amor pelas letras nas suas mais variadas formas e carrega nas mãos um cálamo deslizante, que entontece a tela do computador todas as vezes que ela se senta ao lado dele para compor seus livros regionais. A bela dama de Montes Claros, nascida num povoado perdido nas Minas Gerais — tão amplas, múltiplas e unas, como diria João Guimarães Rosa — e adotada com amor filial pela grande metrópole norte-mineira, tem se revelado mesmo um espírito inquieto e irrequieto. A prova disso está no passeio que faz por entre as diversas formas da escrita. Divide a sua arte na poesia, no conto, na crônica, no romance regional, na biografia, no folclore, no folclore. Até na composição já enveredou-se. Fico a imaginar o que seria desse Brasil e de nossas cidades sem essas sacerdotisas, diletantes em história e genealogia, para contar a sua história e para resgatar o seu passado. Foi o mestre João Capistrano de Abreu (*1850—†.1927), quem disse que a “História do Brasil é um pouco a história das famílias e dos municípios espalhados pelo seu território”. Recebi aqui em Turmalina a oferta generosa de vários títulos de sua produção literária: “O eclético Darcy Ribeiro”, sobre o maior de nossos sociólogos no campo da antropologia; “Um mineiro de Caratinga no Planalto”, sobre o vitorioso empresário mineiro José Romão Filho, que se radicou nas proximidades de Brasília; “João Chaves: eterna lembrança”, um preito de homenagem ao grande vate montesclarense, compositor de imortais modinhas seresteiras; “Jagunços e coronéis”, um saboroso romance regional que nada fica a dever a nenhum escritor de renome. Já tinha dela “O andarilho do São Francisco”, outro romance regional de ótima composição dramática, imaginativo e denso. Amelina, de fato, é uma trabalhadora incansável da palavra. Fez acordo com o tempo, pois gerou para o mundo e para a sociedade organizada, nada mais nada menos do que quinze filhos, que se estendem hoje numa plêiade de netos e bisnetos, noras e genros, que engrandecem e aquecem os belos “Montes Claros das Formigas”. Amelina enriquece e adorna qualquer lugar em que viva. Essa é a bela filha do povoado de Sapé, pelas fraldas da Serra Geral. A cultura montesclarense está em paz consigo e com o mundo: Amelina é um recanto, um remanso de paz cultural. Mas é um torpedo perigoso para aqueles que não amam nem defendem a bela cidade de Montes Claros “montes clareou”. Assim é Amelina, o romance de Tolstoi que anda: a “Guerra e Paz” na defesa cultural. Em se tratando da cultura gorutubana, norte-mineira e brasileira, é claro”.

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Mensagem N°47535
De: Soares Data: Quarta 1/7/2009 08:29:02
Cidade: M.Claros

A gripe suína virá - a questão é saber quando, contaminando até 10 por cento da população de 20 milhões de Minas (mais ou menos 2 milhões de pessoas). Calculam alguns especialistas que a instalação do surto pode durar até 3 meses, já na Primavera, mas isto é uma especulação. Enquanto aguarda, o governo do estado prepara o atendimento nas cidades polo. Significa que M. Claros, de alguma forma, já está, ou deveria estar tomando providências para atender e combater o vírus no Norte de Minas.
Ontem, neste Mural, o argentino Oswaldo Gauto deu as linhas gerais do combate que os seus compatrícios adotaram em Buenos Aires, Argentina. Lá, o governo manteve uma eleição apesar do avanço da pandemia. Perdeu a eleição e só depois decretou emergência médica, que vale desde ontem. Governos são sempre muito parecidos. As maçanetas são desinfetadas com Lysoforme, é recomendável o uso de máscaras, alguns usavam luvas médicas - como a mãe de Oswaldo, que trabalhou como mesária nas eleições de domingo, perdidas pelo governo. Ambientes fechados, sem ventilação, são desancolhados, bem como deve-se evitar o contato pessoal, apertos de mão, etc. Fazendo tudo certo, o recomendável, o risco cai bastante.

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Mensagem N°47534
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 1/7/2009 08:04:53
Cidade: Montes Claros

MONTES CLAROS, CIDADE DO FUTURO

Wanderlino Arruda - ([email protected])

Futuro é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido. É um momento que pertence ou pode pertencer a algo que ainda irá acontecer. Há o futuro da mecânica clássica, que é o algo que está por vir e há o futuro da mecânica quântica, em que não existe a figura de futuro, porque nela toda atuação é de forma atemporal, uma tradução aproximada de tempo que é e não é: tempo não tempo. Palavras filosóficas do Wikipédia. Mas como o meu tema é a cidade de Montes Claros no futuro, tenho que ter tempo dentro do tempo, tempo medido, tempo sonhado, tempo desejado: alguma coisa que ainda não é e que tem tudo para ser. Algo assim como Montes Claros logo depois deste meio de ano, seis meses de administração do prefeito Luiz Tadeu Leite, alguma coisa como Montes Claros no final do mandato, ou seja a cidade de dezembro de 2012, quando tudo indica já terá 500.000 habitantes, com um mínimo de 150.000 ocupando banco de escolas, do jardim de infância à universidade. Pode-se pensar na Montes Claros de 2020, 2024, quem sabe ultrapassando a casa do milhão, maior que algumas capitais do Norte e do Nordeste em tempo de agora. Em em 2050, 2060? Conheci a cidade nos idos de 1951, quando só havia duas ruas com calçamento de paralelepípedos, do Shopping Popular à Rua Doutor Veloso, e Rua Simeão Ribeiro só até à Cristal. Era um pequeno pedaço de conforto rodeado por todo um universo de poeira vermelha e valetas de enxurradas, além dos buracos pós-chuvas tão naturais que até em asfalto existem. Para quem viu a cidade apenas com duas escolas secundárias, o Colégio Imaculada e o Instituto Norte Mineiro de Educação, poucos grupos de primário e nada de jardins, e hoje vê centenas de escolas e mais de cem cursos universitários, muito pode ser imaginado e dito, com segurança, de que ninguém segura esta Montes Claros. Digo isso, porque sei que tudo, queira ou não queira, passa pelos anos de estudo, pela juventude que aprende para enfrentar os vestibulares e o porvir. A cidade tem crescido tanto com o aumento do número de estudantes, que o trânsito já passa os limites do caótico nas horas de pico nos horários de início e de fim de aulas. Por falar em trânsito, já estamos na casa dos 120.000 veículos, entre estes quase 50.000 motos, fora as milhares de bicicletas. O que salva são as avenidas velhas e novas, as ruas um pouquinho mais largas do bairros, e, mercê de Deus, as partes de anel rodoviário já prontas e pavimentadas. Quem quiser medir nunca imaginado aumento de carros, basta percorrer as ruas do centro de contar o número de garagens, tantas e tantas que muitas e muitas já estão em constante promoção, dois reais no geral, um e um e cinquenta na pechincha. Ressalte-se uma questão importante: nossa frota de veículos é muito, mas muito mais nova e mais atualizada que a de Buenos Aires, de Montevideo, de Assunção, e forçando um pouquinho até mesmo a de Santiago do Chile. Ponto prá nós. O setor de indústrias que já foi grande e ficou menor, já começa mostrar fôlego, melhorar até o número de empregos. Para uma que fecha, outra que chega, algumas até com inauguração política como a do biodiesel. Setor de comércio com grandes empresas de atacado e varejo, lojas de departamentos, shopping crescendo, shopping nascendo como o caso do Ibituruna, tudo motivo de louvor. A cada pedaço de tempo, mais agências de publicidade, mais qualidade na imprensa escrita, mais canais de televisão, rádios AM, FM, rádios comunitárias, rádios piratas, que ninguém é de ferro. Se temos menos policiais a pé nas ruas, temos grande contingente em carros, motos e bicicletas. Temos tudo para saudar os modernos controles de segurança, com as modernas câmeras em toda a área central, capazes de detectar até o movimento de um relógio. Um encanto de crescimento. Em verdade, podemos fazer positivos augúrios para o futuro desta nossa Princesa do Norte, a cidade dos Montes Claros. Tudo por aqui é trabalho, é esforço, é entusiasmo, quando até nos cemitérios há muita gente trabalhando desde as primeiras horas da manhã. E onde há trabalho sério, há progresso, há desenvolvimento, há riqueza. Merecido louvor para as entidades de classes, para as instituições de cultura, para as escolas de artes. Tanto é a movimentação nas ruas, que nem posso imaginar a caminhação feroz que vai acontecer nos dias que antecederem um Natal daqui a uns trinta anos. Melhor seria um trânsito virtual, se possível aéreo. Bem haja, como dizem os portugueses.

Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°47533
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:57:29
Cidade: Belo Horizonte

Moc abrirá 3.946 vagas – Montes Claros – A Prefeitura de Montes Claros criou ontem 3.946 vagas no serviço público municipal, de acordo com o projeto de lei 48, enviando à Câmara Municipal, para ser votado em regime de urgência - a sessão extraordinária será na quinta-feira. Um dos concursos públicos será autorizado hoje, com 2.184 vagas, e o outro deverá ser realizado posteriormente. O prefeito Luiz Tadeu Leite, em mensagem enviada à Câmara, alega que “o crescimento da cidade e seu índice populacional requerem a atuação de agente públicos instrumentaliazados para a promoção de um desenvolvimento ordenado que proporcione melhor qualidade de vida da população”. Em julho de 2008, os ministérios Público do Trabalho e Estadual impetraram ação civil pública, na Justiça de Montes Claros, para que os ex-prefeito Jairo Ataíde, Luiz Tadeu Leite e Athos Avelino ressarcissem aos cofres públicos municipais cerca de R$ 1 milhão, pela contratação irregular de mais de 4 mil funcionários, desde 1989. Os promotores constataram que cerca de 4 mil servidores estavam atuando sem concursos, como contratados. Por isso, determinaram que a prefeitura fizesse o concurso público, em caráter imediato, sob risco de responsabilização do prefeito. O projeto de lei encaminhado à Câmara cria e amplia as 3.946 vagas no serviço público, a serem preenchidas por concurso, sendo 1.600 na área educacional, com destaque para supervisor pedagógico (300), professor do ensino inicial (220), auxiliar de secretaria (245), monitor de informática (150) e auxiliar de docência (100). Há 331 vagas na área de saúde, incluindo médicos. No setor administrativo, são 100 vagas para auxiliar administrativo, 900 para servente de zeladoria, 370 para ajudante de serviços gerais e 250 para vigia. Na manhã de ontem, o presidente da Comissão Técnica de Concursos da Universidade Estadual de Montes Claros, Reinaldo Batista Teixeira, afirmou que o convênio será assinado hoje, para iniciar o processo de elaboração do concurso, que dependerá da lei aprovada pela Câmara. “Estamos em fase embrionária e somente em duas semanas poderei anunciar as medidas que serão adotadas”, alega Teixeira. A secretaria municipal de Administração, Martha Pompeu Padoni, anunciou, na tarde de ontem, que o cronograma prevê, em julho e agosto, a elaboração do concurso e a definição do plano de cargos e salários, com o edital sendo lançado em setembro. Com isso, o processo seletivo seria realizado em outubro, e os aprovados, chamados em janeiro de 2010.

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Mensagem N°47532
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:26:44
Cidade: Belo Horizonte

Expomontes 2009 promete agitar Moc - Girleno Alencar Da Sucursal - Montes CLaros - A dupla sertaneja Bruno e Marrone é uma das principais atração da primeira noite da Exposição Agropecuária de Montes Claros (Expomontes 2009), que começa amanhã e prossegue até o dia 12. A dupla volta a se apresentar neste evento, depois de quatro anos, e dividirá o palco com a Banda Calypso. O ingresso está fixado em R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia, esta última para estudantes e idosos. Os frequentadores terão opção de adquirir o passaporte, de R$ 140 a inteira e de R$ 70 a meia, que dá acesso a todos os shows. O camarote, a ser montado pela primeira vez em toda história do evento, será vendido a R$ 180. O carnê de shows prevê, no dia 3, a dupla Rick e Renner, sem cobrança de ingressos, pois é aniversário da cidade; dia 4, Maria Cecília & Rodolfo; dia 5, João Neto & Frederico, dia 8, Mariana Valadão; dia 9, Grupo Sereno; dia 10, Banda Calypso; dia 11, Furacão 2000 e MC Créu, e dia 12, João Bosco & Vinícius. O presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Alexandre Viana, salienta que a escolha das atrações que compõem a grade de shows se baseou no resgate das origens do certame agropecuário, priorizando artistas do gênero sertanejo, especialmente as duplas do estilo “sertanejo universitário”, que lotam casas de shows, arenas, parques de exposições e estádios de futebol, com muita alegria e romantismo. “Essa nova sensação da música sertaneja vem abrangendo adeptos de vários estilos, pessoas que tinham restrições com a música sertaneja. Elas hoje assumem que gostam das músicas. São os chamados ‘cowboys sem chapéu’,” avalia o empresário Vinícius Vasconcelos.
Sertanejo universitário - Como todos os gêneros da música brasileira, o sertanejo também evoluiu e se adaptou conforme o tempo. A mais recente atualização do estilo atende pelo nome de “sertanejo universitário”, seguindo exemplos de variações “universitárias” do forró e o pagode. Misturando elementos do rock, pop e do axé, o “sertanejo universitário” ganhou esse nome graças ao público que o ajudou a se popularizar. Para o público que prefere um espaço diferenciado, com visão privilegiada para o palco, a opção é o camarote, aberto a partir das 22 horas, com boate e pockets shows de artistas da cidade até o início dos show principal, continuando com boate após. Para prestigiar todos os shows com comodidade e economia, a opção é o passaporte, que dá acesso a todos os shows da programação. A agenda artística da Expomontes 2009 está sob a coordenação da Quatro Ideias Produções, empresa de Belo Horizonte, com atuação na promoção de eventos, com suporte completo a todas as etapas da produção, desde o planejamento até a negociação com fornecedores e artistas. É grande a expectativa na cidade.

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Mensagem N°47531
De: Jornal Hoje em Dia Data: Quarta 1/7/2009 07:20:09
Cidade: Belo Horizonte

Prefeito e antecessor trocam acusações sobre verbas – Montes Claros – O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) e o ex-prefeito Athos Avelino (PPS), continuam trocando farpas: depois que a atual administração o acusou na semana passada de não ter aplicado os 25% na educação, provocando o bloqueio de recursos federais para o município, na segunda-feira Avelino disse que se dispõe a ajudar seu adversário e garantiu que aplicou 25,2%, conforme dados do Tribunal de Contas (TC), enquanto o Ministério da Educação aponta que ele aplicou 23,6%. Ontem, Luiz Tadeu mostrou documentos do TC apontando que foram aplicados 25,07%, mas que o MEC considera 24,29% e, portanto, inseriu o município no SIAFI, provocando o bloqueio de recursos ao município. Na segunda-feira, Avelino afirmou que o atual prefeito desconhecia uma liminar judicial obtida em março de 2007 que impedia qualquer bloqueio de recursos municipais, Otávio Augusto Melo Franco, explicou que “a tutela antecipada concedida pela Justiça à administração de Athos Avelino teve como fundamento a proibição de bloqueio de recursos federais destinados a saúde, educação, assistência e ação social, estando incluídas nestas as obras de saneamento e urbanização.

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Mensagem N°47525
De: OSVALDO GAUTO Data: Terça 30/6/2009 17:51:53
Cidade: M.Claros MG  País: Brasil

Como argentino que sou, e moro nesta querida Montes Claros há 30 anos, gostaria de informar que tendo notícias por intermédio de minha irmã que mora na Argentina ( Buenos Aires ) fiquei sabendo que já somos milhes de infectados pela gripe suína, e que a melhor prevenção é : quem esta gripado, usar a máscara para não passar a gripe a outras pessoas. Outra dica é: lavar a mão com água e sabão, não usar auto medicação, em hipótese alguma. Limpar os pisos e maçanetas das portas e janelas com solução de água sanitária, já que o vírus fica vivo durante 8 horas.Terminantemente proibido usar antibiótico já que este vírus cria resistência tão forte a ponto de matar o paciente. Tomar no máximo paracetamol, e procurar um médico .O melhor desinfetante naquele pais é lizoform

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