Mural

O HU, hospital da Unimontes ao contrario do que foi noticiado neste site não possui nenhuma estrutura para atendimento e isolamento de pacientes com gripe suína. Os casos estão sendo internados na Sta Casa que possui instalações adequadas para isolamento. É preciso responsabilidade na divulgação das noticias referentes à gripe A H1N1 principalmente para evitar uma corrida desenfreada aos hospitais e consequentemente superlotação. A gripe suina não é mais letal que a gripe comum, todo ano milhares de pessoas morrem de gripe comum. Acontece que a gripe suina está sendo noticiada como pandemia o que gera pânico desnecessário nas pessoas.

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Foi sepultado hoje, Pedro Ruas (do sacolão Open Shopping, que fica em frente ao Shopping/Bretas. Nunca ví tanta gente reunida em um funeral. Isso prova que ele era muito querido e amado pelas pessoas. Que Jesus abençõe ricamen- te e conforte essa família : Dinalva, Pedro Henrique, Marina e Mariana.

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Se os telejornais da noite mostrarem as gravações da Polícia Federal em que aparece a voz do ex-presidente Sarney, é possível que ele não se mantenha mais no cargo. A ver.

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MOZART DAVID

Wanderlino Arruda

Agora que você terminou de ler este livro, é bom lembrar que a lei do amor é a essência da vida, de tudo que a vida tem, de tudo que a vida faz e nos permite fazer. A lei do amor é o caminhar, o escolher um horizonte, o definir a própria existência. Cada criatura se direciona pelo amor que elege: o que pondera, o que investiga, o que analisa, o que pensa, o que eleva. Há um amor que busca momentos, um amor maior que sonha a esperança e um que auxilia a construção do mundo. Dimensionar o amor é o que constitui a verdadeira sabedoria. De muitas fogueiras de amor viveu Mozart David, homem de família, intelectual, administrador, amado-amante da baianidade de Jacaraci. Em cada gesto seu a oportunidade de ser feliz e fazer a felicidade dos que o rodearam: em casa, na Prefeitura, nos encontros políticos, nas acontecimentos religiosos. Amor - sempre incessante e renovado - com dimensão dos melhores exemplos do ser e do viver. Um homem simples que se fazia grandioso quando tinha que dar exemplos de grandeza. Sempre equilibrado! Por todos os bons sentimentos de Mozart David, esta biografia traçada por Zoraide Guerra David constitui mais que um dever histórico. São reproduções ou descrições de tempos de pureza política, patriotismo não mais existente, uma cidadania não mais da mesma forma exercida. DOCUMENTÁRIO MOZART DAVID, UMA VIDA A SERVIÇO DE JACARACI é da primeira à última página, um documentário vivo e vibrante, interessantíssimo, marca do trabalho e da honestidade, ele um zelador do meio ambiente físico e espiritual. Mozart espraiou em torno de si o amor universal de espírito superior, corporificando e cumprindo missões possíveis e impossíveis. Vitória do bom senso, discernimento e responsabilidade! Importante destacar o papel exercido pelos familiares de Mozart David, muito importante, porque sempre consubstanciado no amor e no respeito, dedicação sem limite. Bons leitores, estudiosos, interessados, nunca faltaram ao seu líder com o apoio e o aplauso. E até não poderia ser de outro modo, porque Mozart David tornou-se um administrador e um político de dimensão regional e estadual, grande orador que era, opinião abalizada que sempre teve. Que este livro da historiadora Zoraide Guerra David sirva de exemplo a esta geração e às novas gerações de Jacaraci, da Bahia e do Brasil! Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (MG)

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Nome: Andréia Andrade Vieira
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 32512007
Cidade/UF: Bocaiuva/MG
Mensagem: Venho através deste, notificar meu repúdio a empresa que é resposável pela obra da BR 135 no treixo que liga Montes Claros a Bocaiúva. É um absurdo, ficarmos nesta fila durante 3 horas todos os dias, para que esta obra seja concluida. E ressalto que, a obra deveria ter continuidade no periodo noturno, uma vez que as aulas das universidades voltarão e os estudantes deverão trancar seus cursos por isso? Pois não conseguirão chegar a tempo nas aulas, ou entao, laragarão seus empregos para sairem de Bocaiuva pelos menos 3 horas de antecedência? Somos a favor da melhoria desta estrada, porém necessitamos urgentemente que façam alguma estrada de apoio, por exemplo a estrada antiga. Isso facilitará o tráfego e chegarei em tempo habil para salvar vidas. Sem mais para o momento, firma-nos.

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Quebrando a escrita

Tião Martins - Jornal "Hoje em Dia"

Cronistas diários (e mesmo os semanais) queixam-se com frequência do trabalho insano que é produzir textos e mais textos, que o jornal vai engolindo na espantosa velocidade com que o nosso tempo mastiga tudo que é vivo.
Fácil não é, mas até na loucura diária há uma recompensa.
A obrigatoriedade de oferecer ao leitor um estímulo que se renova a cada dia leva o escriba a refletir sobre temas que, não fosse isso, passariam em branco. Em outras palavras, a escrita obrigatória não só traduz reflexões anteriores, mas também abre a cabeça do próprio autor para outras realidades.
O comentário vem a propósito de um texto recente da médica Mara Narciso, que vai cedendo cada vez mais à tentação do jornalismo e garimpa, nas ruas de sua cidade, Montes Claros, temas que são universais e despertam o interesse tanto de um japonês de Tóquio quanto de um baiano de Jequié.
A doutora Mara, se vocês já não se lembram, voltou à escola para ser jornalista, sem deixar de lado o ofício no qual se especializou. Ela dá a impressão de que, entre um paciente e outro, encontra tempo para olhar em volta e, sem perder a ternura, analisar o que existe no fundo dessa fonte inesgotável de tolices que é o ser humano.
Percebe-se que a opção pela escrita, como forma de expressão, vai ampliando a cada dia o seu interesse pelo mundo em volta e sua capacidade de retratar o ridículo de certas atitudes.
No texto mais recente, a doutora critica o exibicionismo de indivíduos que, sendo vazios por dentro, dependuram títulos e diplomas no pescoço e no peito, como se fossem medalhas de honra. E assumem a postura que imaginam ser obrigatória em portadores de um “emibiei” ou de um “peagadê”.
A simples visão de um desses indivíduos, apanhado em flagrante de exibicionismo ao atravessar a rua, no inverno escaldante de Montes Claros, leva a doutora Mara a refletir sobre a insuperável vaidade humana, as diferenças e os preconceitos de classe e a pobreza de certos “valores sociais” que encantam algumas pessoas.
Amados e odiados quando aceitam integralmente esse papel, um dos primeiros deveres do jornalista, em qualquer sociedade, é desmistificar falsas autoridades, rasgar a fantasia dos poderosos do dia e revelar que tanto os reis quanto os nobres estão nus.
O carinha enfeitado de diplomas que a doutora Mara viu passar em Montes Claros pertence à mesma família espiritual do mestre da Sorbonne que não conversa com os alunos, do general que sobe nas dragonas para humilhar o tenente e do filhinho do papai que pergunta ao policial se sabe com quem está falando. Todos eles são irmãos de alma dos políticos corruptos, dos delegados espancadores e dos leões-de-chácara das boates. Esses tipos humanos (humanos?) envergonham a humanidade e nos dão vontade de sermos um cão, um gato ou um sabiá, bichos mais bonitos e civilizados.
Tomara que a doutora Mara continue a identificar e denunciar os babacas de Montes Claros, que são iguais aos de Brasília, Washington ou Paris. Escrever é quebrar essa escrita, que chegou ao Brasil há mais de 500 anos, imperou solta no regime militar e ainda é cultivada por idiotas de todas as idades, com ou sem diplomas, com ou sem cassetetes, com ou sem fuzis.

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De Fortaleza vem a notícia de que remontaram, num quartel, o avião em que morreu o marechal Castelo Branco, primeiro presidente do ciclo militar. O marechal ia para a fazenda da escritora Rachel de Queiróz, de nome "Não me deixes", quando, no ar, colidiu com um avião de treinamento da FAB, pilotado por filho de um amigo do marechal, o general Malan. O avião de treinamento escapou, mas o do marechal caiu e matou todo mundo. Cito de memória, 42 anos depois. É página da história do Brasil.

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Foi internado na Santa Casa ontem à tarde mais um homem com suspeita do Vírus H1N1.

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Flor do Ipê Roxo

Nada é mais agradável do que dar asas ao espírito, desafogar a mente e sentir-se humanamente ligado à natureza, dentro do contexto urbano, em uma tarde qualquer na hora final do dia, assentado despreocupadamente em um banco da Praça da Matriz, aqui em Montes Claros, no aguardo do jorrar cronometrado da água da fonte central, que brota com precisão exatamente às dezoito horas. Ouvir, em seguida, o badalar do sino da Matriz na hora do ângelus, conclamando os fieis à oração vespertina. É um momento de paz, que se pode viver diariamente, a custo zero.
É salutar correr os olhos pelas grandes e nativas árvores ali preservadas, que formam um contraste entre o natural e o artificial; admirar os ipês roxos em plena inflorescência, embelezando a Praça com sua rústica presença, dentro de uma cidade embrutecida pelo concreto armado, pelo asfalto das ruas, pelo barulho dos carros, pela insensibilidade do ser humano.
Os ipês derramam sobre a grama centenas de flores que dão uma coloração roxa à área ao seu redor, fazendo-me lembrar entristecido de centenas de ipês outros, espalhados pelas matas, que ainda permanecem intocadas pela mão do homem, e que nesta mesma época de inflorescência servem de esperas favoráveis a caçadores irresponsáveis, nas noites de lua cheia.
O jorrar da água e o dobrar do sino na hora crepuscular, nos deslocam da violência urbana e das perturbações sociais para um instante de sublimação, que nos leva a um um momento de paz interior, a uma concentração meditativa, afastando-nos de todos os aspectos desagradáveis da vida.
Em uma dessas tardes, fui lavado a meditar sobre a cosmovisão budista e convencer-me de que “o universo é composto por vários sistemas mundiais, sendo que cada um destes possui um ciclo de nascimento, desenvolvimento e declínio que dura bilhões de anos.” Fui levado a ver que estamos no final de um desses sistemas, que se afirma nos males causados à natureza pelo próprio homem.
O planeta Terra chegou a um ponto de saturação pela destruição dos incontáveis ecossistemas, mas ainda existe a possibilidade de uma reversão, sem necessidade de se gastar bilhões de dólares para se pretender colonizar o distante planeta Marte, como opção preservacionista da espécie humana. Se esses bilhões, que se pretende gastar, forem aplicadas na preservação do meio ambiente terrestre e na diminuição da emissão de gazes poluentes, nosso Planeta continuará a acolher o ser humano, a permitir que ele aqui viva e se reproduza. E que ele possa assentar-se com tranquilidade em uma praça qualquer, em uma cidade qualquer, e sentir-se ligado à natureza, ao meio onde vive e considerar-se integrado a esse conjunto heterogêneo de rochas, de água e de ar que se chama Terra.

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MP aciona bancos por espera em filas - Girleno Alencar - O Ministério Público impetrou ação civil pública contra oito agências bancárias de Montes Claros, alegando que não estão cumprindo a lei municipal 2.631/1998, que determina prazo máximo de 15 minutos nas filas de atendimento. Na ação, o promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires, da Curadoria do Consumidor, pede a cobrança de multa diária de R$ 10 mil, além de indenização de R$ 300 mil de cada agência, totalizando R$ 2,4 milhões, por danos morais coletivos. Gerentes das agências alegaram que os bancos ainda não tinham sido citados e que somente as assessorias jurídicas poderiam se manifestar sobre o assunto. Já o Banco do Brasil informou que espera ser notificado para comentar o caso, pois não conhece o teor da ação, mas alegou que já cumpriu as exigências. Levantamento do Ministério Público e do Procon Estadual apontou que, nessas agências, clientes teriam aguardado de 22 minutos a até uma hora e 53 minutos para ser atendidos.A ação judicial foi impetrada contra três agências do Banco do Brasil, duas do Bradesco, duas do Banco Real e uma do Unibanco. O promotor alega que as reclamações de clientes sobre o descumprimento do limite de 15 minutos são constantes. Segundo ele, foram tentados acordos com os gerentes das agências bancárias, após fiscalização em setembro do ano passado, que teria constatado irregularidades. No mesmo mês, foi feita uma reunião com os gerentes, cobrando o cumprimento da lei. Em dezembro, ocorreu nova fiscalização, que teria verificado que o problema não havia sido resolvido. Outra vistoria entre 31 de março e 7 de abril deste ano, apontou que a irregularidade ainda continuava.De acordo com o levantamento do Ministério Público, o único banco que não apresentou irregularidades, nas três fiscalizações, foi o HSBC, enquanto o Itaú e o Mercantil, após serem flagrados, corrigiram as falhas e agora cumprem a lei. O promotor Felipe Caires afirma que, como os bancos continuam descumprindo a lei municipal, que já tem dez anos de existência, o Ministério Público teve que impetrar a ação “para obrigar-lhes a observar aquele diploma legal, sob pena de pesada multa diária e pagamento de indenização pelos danos morais causados à coletividade montes-clarense por mais de dez anos de submissão de seus milhares de clientes e usuários”. Ele propõe que seja dado cinco minutos de tolerância na véspera e no dia seguinte a feriados, além do dia de pagamento dos servidores públicos.

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(...)Mais um apostador de Montes Claros leva a quina do dia 21 de julho, prêmio de R$452.408,80. O melhor é jogar e esperar minha vez. Quina concurso: 2080 Dezenas: 03-06-30-47-72Q uina 1 - 452.408,80 Quadra 129 - 3.507,05 Terno 8.753 - 98,44

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Noticiado que um caminhoneiro gaúcho, de 30 anos, foi internado no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros, com sintomas da gripe suína. Em seguida, foi transferido para o isolamento na Santa Casa.

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Aos poucos, vão se conhecendo detalhes da sentida e mais que inesperada morte do deputado Fernando Diniz, votado no Norte de Minas. Segundo versões de diferentes fontes, mas muito próximas, o deputado estava em Brasília e deixou de comparecer a um jantar, alegando febre. No dia seguinte, conversando com médico amigo, paulistano, foi incentivado a ir a S. Paulo tratar de um prurido (tipo furúnculo) na virilha. Lá chegando, no consultório, tomou anestesia, que foi insuficiente. Na segunda anestesia, de novo anestesia local, teria sofrido um choque anafilático, que não se reverteu. Chegou ao hospital com morte cerebral. Mas, por que o deputado não se tratou em BH? A justificativa mais difundida é a de que político gosta de manter sua saúde debaixo de sete chaves. JK sofreu um enfarte no Palácio das Laranjeiras, no Rio, e só se soube muito depois. O deputado Diniz, que teria sido operado do abdômen há um ou dois anos atrás, queria manter-se discreto, muito longe de especulações de qualquer natureza. Como o sintoma na virilha era de coisa simples, boa mesmo, foi tratar-se com amigo no próprio consultório. Veio a morte inesperada, implacável, inexplicável. O baiano Gedel Vieira Lima, mais que amigo, chorou desconsoladamente no velório na Assembléia, em BH. O mais devastador neste caso apareceu num jornal de BH. A foto mostra o velório, com os políticos ao derredor. Lamentavam compungidamente o episódio, mas tratavam mais de política do que propriamente de reverenciar aquele cujo corpo ali estava estendido. A matéria, jornalística, que circunda a foto do jornal tratou apenas dos aspectos políticos daquela tragédia humana, ignorando quase que por completo a Morte soberana, ali triunfante, congelada na câmara-ardente. Assim é a vida, zombando da Morte. Assim é a vida, hoje, entre nós. Sem nenhum pudor.

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Sobre a criação de uma Universidade Federal em Montes Claros. Primeiro o extinto Colégio Agrícola pertencia à UFMG. Atualmente o que há ali é uma Unidade Acadêmica da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi muita luta dentro da universidade para formação dessa unidade acadêmica em Montes Claros. É interessante a criação de uma nova Universidade Federal em Montes Claros. Agora, querer aproveitar o Campus da UFMG para fazer isso é desmerecer uma luta de quase 20 anos feita por muitos docentes da UFMG para possibilitar a expansão de uma das melhores universidades do país para Montes Claros. Acredito que para criar uma universidade federal em Montes Claros o caminho deve ser outro. É pouco provável que exista alguma disposição dentro da autônoma UFMG para destinar o seu Campus Montes Claros (Instituto de Ciências Agrárias) para tal fim. Para mais informações sobre essa unidade da UFMG em Montes Claros consulte os sites: www.ufmg.br ou www.ica.ufmb.br

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"A Secretaria de Estado da Saúde lamenta informar a ocorrência de cinco óbitos de pacientes infectados pelo vírus influenza A (H1N1) no Estado de São Paulo. Dos casos registrados, quatro são da capital e um da região de Campinas. São eles:
1 - Paciente do sexo feminino, de 68 anos, moradora da capital, que apresentava vários fatores de risco como cardiopatia, hipertensão arterial, diabetes e asma brônquica. Óbito registrado em 12 de julho.
2 - Paciente gestante, de 27 anos, moradora da capital, faleceu no dia 14 de julho, depois de apresentar sintomas febre, tosse e dor torácica. Procurou a unidade de saúde em trabalho de parto no dia 9 de julho, quando foi realizada cesariana. Paciente evolui com falta de ar e morreu cinco dias depois. O bebê passa bem.
3 - Paciente de 50 anos, sexo masculino, internado no dia 13 de julho, evoluindo para óbito no último dia 20 de julho, morador da capital.
4 - Paciente do sexo feminino, 44 anos, residente na capital, teve início de sintomas no dia 11 de julho, com febre, tosse, dor de garganta, diarréia, dor muscular e falta de ar. Foi internada no dia 17 com insuficiência respiratória aguda, diarréia intensa e cianose nas extremidades. Faleceu no dia 18 de julho.
5 - Paciente de 26 anos, sexo feminino, residente na região de Campinas, teve início de sintomas no dia 7 de julho, com febre, tosse, dor de garganta e falta de ar. Foi internada no dia 16 de julho com amigdalite, bronquite e sinusite, evoluindo para pneumonia. Faleceu no último dia 17.
O Estado de São Paulo registra, até o momento, oito mortes por influenza A".

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Telefone: (21) 25123275 - Mensagem: Toninho pinguim era um cara brincalhão,cheio de amigos e já naquéla época se brincava falando que êle era o homem entupido de dólares. Vai deixar saudades. Eu fico muito triste com a partida desses meus amigos queridos de tantos anos.´Toninho será sempre lembrado com aquêle jeito brincalhão e querido. Ludy Montes Claros

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SOMOS TODOS IRMÃOS

Luiz de Paula

Os gênios e os santos, em suas vibrações interiores, alcançam por vezes a revelação do desconhecido. Dialogam com o passado, antevêem aspectos do futuro, devassam o mistério do tempo.
Einsten, em um salto mental, anteviu a lei da relatividade. E só depois armou a equação. Vindo do fim para o princípio.
Do Big-Bang até hoje, calcula-se que já transcorreram 13.7 bilhões de anos. Naquele complexo de energia que explodiu e passou a distanciar-se de seu centro, em todas as direções, já estavam as nossas origens.
Lá já estava a fonte primária de tudo: flora, fauna, minerais, tudo.
Lavoisier disse: “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Ensinou o Santo de Assis que os animais, as árvores, as pedras são nossos irmãos.

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Além da queda, coice. As Faculdades (...) estão sendo mal avaliadas pela vizinhança em função do barulho que produz, ou deixa produzir, no seu pátio. Várias shows foram realizados no local, infernizando os bairros vizinhos, todos residenciais, além de atingir uma área escolar. Mas não é apenas isto. No último show, domingo, vândalos sairam do pátio daquela faculdade e passaram a atacar o que encontraram pela frente. Tudo, pelo caminho, foi atingido Sofreram especialmente as árvores que lutam para crescer na mais extensa avenida da cidade. Quer dizer que além do barulho a população ainda arca com os prejuízos desses shows em áreas impróprias! Há notícias de mais shows (?!?) programados para o patio desta faculdade (faculdade?). Quem vai nos defender? Quando a secretaria do meio ambiente vai atuar efetivamente em defesa dos cidadãos, nós que pagamos os impostos? Senhores da lei, socorram a população, desamparada e entregue ao ataque do barulho e de vândalos, percorrendo livremente nossas ruas. (...)

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Lembro-me com saudades de um tempo não muito distante, uns vinte anos talvez, quando à meia noite, no bairro morrinhos, a dois km de distância, era possível divisar o som das sirenes da Escola Normal e do Colégio Dulce Sarmento anunciando o fim das aulas da noite, que soavam por alguns segundos e logo a modorra voltava a ocupar o seu espaço até o raiar do dia quando os galos, cantores da madrugada anunciavam os primeiros raios de sol. Não precisava despertador de celular para acordar o trabalhador e o estudante diligentes. Um tempo em que ao meio dia, em pleno rush, era possível ouvir os acordes do apito da IRSAMASA (Industrias Reunidas Santa Maria)o nosso saudoso òleo Mariflor, localizado no bairro Roxo Verde quase divisa com o bairro São José, cujo som melodioso podia ser ouvido em quase toda a cidade. Hoje, há mais de dez anos não ouço mais as sirenes das escolas. Neste momento, quase 23 horas, só ouço as descargas abertas dos veículos e aquele barulho constante e atormentador que alguns ainda teimam em chamar de música. Se Manoel Bandeira ainda vivo estivesse, certamente repetiria com ênfase:Vou-me embora pra Passárgada
Aqui eu não sou feliz......(lá)Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar!E quando estiver cansado Deito na beira do rio...

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Faleceu hoje em Sete Lagoas, devido a um acidente ocorrido semana passada vindo de BH, Pedro do mercadinho de verduras, localizado de frente ao Montes Claros Shopping Center. Oremos por ele e sua família que é muito unida e, com certeza, está muito abalada.

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No mínimo lamentável o volume do som do show ontem a noite em Montes Claros. Moro no Jardim São Luiz e praticamente o volume da televisão não compensava a potência das caixas de som do evento. E agora se fossem trio elétricos do controverso Carnamontes? Será que tem gente que defende tal festa madrugada a dentro?? Parece que finalmente a prefeitura abriu os olhos para a população que não merece tal desconsideração.

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Surgiu uma banca de revista defronte à igreja Catedral, que vem a ser sede do arcebispado. Pior: atrapalha, anula a silhueta famosa, um dos cartões postais da cidade. Autêntico monstrengo. Vai ficar??

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Hoje Montes Claros acordou mais triste. Faleceu às 5 da manhã aos 68 anos Antônio Reino da Silva - Toninho Pingüim (da Sorveteria pingüim na Avenida Coronel Prates esquina com Presidente Vargas), para mim e meus irmãos “Gumercindo” apelido carinhoso dado por meu pai Raymundo Chaves. Após mais de quarenta dias internado na Santa Casa de Montes Claros (só no CTI foram 30). Natural de Angelim no Pernambuco chegou aqui em 1964 com 23 anos de idade trazendo mulher e 5 filhos, “4 mulheres e um homem”. A filha mais velha, Mônica, tinha problemas sérios de saúde. Em tratamento em São Paulo não resistiu e faleceu; ele e meu pai retornaram trazendo o corpo em uma kombi de sua propriedade. Separado da primeira esposa, anos depois se apaixonou por Fátima (com ele na foto) que lhe deu a 6ª filha. Sujeito barulhento, brincalhão, simples e trabalhador. uma alma boa. Era filho de coração desta terra, a mesma terra onde lutou, criou os filhos, fez grandes amigos, recebeu emocionado a medalha dos 150 anos da cidade, enterrou a sua primogênita e onde será sepultado - amanhã pela manhã.

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DUAS DE RACHAR O CANO

Estamos em 1955, nos Montes Claros de muita poeira, lama e alguns paralelepípedos. A rua Doutor Santos atolava a Praça Coronel Ribeiro era um descampado ao Deus dará e o preconceito matava os pudicos de moral rígida, não havia quase novidades no ar nem revistas e o mui digno auxiliar de serviços de vidraceiro Sansão aprendia o ofício com Rosental Vidraceiro.
Para variar, apanhava, também, trouxas de roupa e as entregava na lavanderia da mãe do patrão. Rapazote esforçado, logo foi convidado para prestar serviços gerais no Hotel São José do hoteleiro Juca de Chichico. Seu Juca comprou o rapazote pela aparência e não pela reta justiça.
O meninote era um tremendo voyeur! Fazia pequenos buracos ou fissuras nas tábuas de pinho do forro do hotel, quase sempre pasto de cupins. Na calada da noite e após escolher um casal de hóspedes que a parceira fosse atraente montava campana no forro, de onde ao vivo e em cores dava vazão ao seu instinto atávico.
Certa tarde chegou ao hotel uma dupla de boazudas vindas das Alterosas. Uma tremenda loura poposuda e uma morena monumental. Sansão brilhou os olhos de contentamento imaginando assistir logo mais uma dupla cena de cinemascope em tecnicolor, do banho das duas hóspedes.
Às 22 horas deu uma de ir dormir, subiu para a campana no forro, palco de delícias eróticas de um rapaz tupiniquim. As duas gatonas se despiam mutuamente. Logo davam cheiros, se apalpavam rolando, aos abraços, beijos, gemidos de prazer. Dose cavalar para um menino naquela era de moralidade rígida e preconceituosa...
No calor do impacto psicológico Sansão esqueceu a sua posição delicada e cuidadosa no teto. Como não estava acreditando no que via e pensando ser aquilo obra do Romãozinho, chegou mais o corpo para frente para melhor observar no que não acreditava estar vendo!
O forro cedeu e Sansão caiu espalhafatosamente em cima do raro casal de lésbicas. Com a gritaria das pombinhas e a carreira dos três nus em pêlo pelos corredores do hotel, a gerência chamou o efetivo policial. Capitão Coelho, um cabo e quatro soldados. Sansão manhosamente gramou o beco e foi se esconder em Curvelo.
Já Tone Cabeludo era, na mesma época, motorista da funerária de Leonel Beirão. Logo, objetivando aumentar a renda, pois iria casar, montou nos fundos de sua casa um depósito de lenhas para fogão. Comercializava o produto em pequenas carroças, já que àquelas eras não existia o fogão a gás.
Como era controlado e metódico, trazia tudo anotado. Logo verificou que toda noite sumia umas três toras de lenha, notadamente as postas por cima da primeira pilha. Suspeitando de um seu vizinho muito matreiro montou uma campana com isca. Adquiriu para isso na fábrica do Marciano Fogueteiro uma bomba de parede de tamanho grande.
Camuflou o petardo explosivo no oco de uma tora de lenha de bom tamanho e atrativo aspecto. Na calada da noite viu o dito vizinho vindo em direção ao seu depósito, empurrando um carrinho de mão. Esperou o meliante entrar e colocou a tora com o explosivo no caminho de volta do mesmo.
Não deu outra! O larápio apanhou a boa e atraente tora e colocou em cima das outras.
Naquela manhã às dez horas em ponto, os almoços já no fogo das casas quando o fogo atingiu o petardo escondido na tora. Com o papoco, a trempe de ferro fundido foi lançada pelos ares e só foi encontrada no pátio da Santa Casa! O fogão partiu ao meio, abrindo uma banda para cada lado e o teto da cozinha foi pulverizado, levando a panela de arroz com pequi, para os lados da Malhada!
A esposa do larápio saiu sapecada com queimaduras de segundo grau na escala de Moá e a alma do gato que dormia no borralho apareceu na casa de Gabilera do Alto São João...

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A viagem na rodovia que liga Montes Claros a Belo Horizonte está muito demorada devido à reforma na estrada. Antes feita em até 7 horas de ônibus, agora não é concluída em menos de 9 horas. Na saída de Montes Claros acontece a primeira parada, de uma hora a uma hora e meia. Pouco antes de chegar a Bocaiúva, os motoristas são novamente obrigados a parar, ficando até duas horas.

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Virou mesmo bagunça esta nossa cidade, ontem todos aqui em casa querendo dormir e o enorme barulho do show que acontecia em algum lugar da cidade nao deixava, e eu vi neste site que este barulho acabaria, mais acho que era so para engambelar a população, nossa moro no edgar pereira e o barulho parecia que era aqui do lado de minha casa, uma falta de respeito enorme com a população de Montes Claros, o barulho era tao alto que nem precisava ter pessoas la vendo o tal show, era so todos ficarem em suas casas ouvindo como o resto da cidade ouviu, mesmo sem querer, agora pergunto cade a Secretaria do Meio Ambiente?

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Ainda sobre Antônio Pinguim, que só agora a cidade soube chamar-se Antônio Reino da Silva. Tinha 68 anos, nascido em 20 de outubro de 1940. A par de ser um vivedor, sempre de bem com a vida, foi internado há cerca de um mês, para colocação de um marca-passo. Ficou quase o tempo todo no CTI. Há cerca de 4 dias, foi transferindo para um quarto, sentindo muitas dores. Os remédios fortes feriram o seu estômago, e ele não se aguentava de dor. Ainda assim, preferiu, pediu, para não ser reconduzido ao CTI. Foi atendido. Morreu no quarto do hospital, de falência múltipla de órgãos. O velório já começou na Santa Casa e o sepultamento deverá ser amanhã, pois a família aguarda a vinda dos irmãos de Brasília, DF.

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O barulho escancarado do show de Ivete Sangalo invadiu nossos lares sem permissão e moro no Roxo Verde.Penso que estão brincando com as autoridades de nossa cidade, cadê o poder de polìcia???E os direitos do cidadão???Aguardamos providências, pois estão só treinando para o Carnamontes.

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Bom dia senhor secretario do meio ambiente Aramis Mameluque.Espero que tenha dormido bem a noite,pois a população acorda nessa segunda feira para trabalhar com o corpo canssado por ter dormido mal a noite, em especial nós moradores da rua esmeralda vila brasilia,que novamente desde a noite de sexta feira estamos sem dormir por causa da casa de festas (...),que ontem chegou ao cúmulo de colocar uma banda de pagode ao vivo.Com a conivência da sua secretaria.Senhor ministerio publico nos ajude nessa empreitada, pois acho que só vocês para olharem pelos cidadâos de bens dessa cidade, que está suplicando o apóio de vocês nessa batalha tão desigual.Que a população travou contra esse barulho que tomou conta das nossas noites em nossa cidade.A secretaria do meio ambiente perdeu o controle ou está conivente com o que vem ocorrendo.E só o ministerio publico que e uma entidade que podemos confiar.

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Muito triste esta notícia de que morreu Tone Pinguim. Coincidência que tenha morrido nos 40 anos da chegada do homem na lua? Creio que não. Tone Pinguim, com a poesia a seu modo, era algo lunário. E bom, sempre bom, divertido, amável e áspero. Lembro-me quando chegou na antiga avenida Coronel Prates, assim semelhante de quem foi despejado de um caminhão pau-de-arara. (Não esta vexada avenida coronel Prates, simulacro da outra, tocaiada para servir a um supermercado. Não, não esta!) Era um homem, um homem jovem, acompanhado de mulher e de uma penca de filhos. Ficaram num apartamento térreo alugado de Simeão Ribeiro,bem na frente da casa de dr. Luiz Pires, de seu Ernesto da Papelaria Barroso. Era menino que não acabava mais, uma escadinha completa. (Um deles, ou delas, morreu em S. Paulo, de doença incurável; foi triste demais, Tone Pinguim vindo de kombi, trazendo o corpo, na companhia, creio, de Raimundo Chaves) Depois, ao lado, abriu a sorveteria que o tornaria célebre na cidade - e onde outro poeta, compositor, pintor, Godofredo Guedes, pai de Beto, pai de Patão, ia às tardes ensolaradas trocar belas coloridas saudosas pinturas por picolés também coloridos... M. Claros terna e romântica. O resto da história de Antônio Pinguim é sabido. Viveu, sofreu, amou. Parte cercado de uma olhar de admiração que segue os homens bons. Será contado entre eles. Entre os poetas que passaram por estas ruas, que já reclamam de sua ausência, do seu jeito bom, humano, montesclarense até.

Por fim, creio que para esta ausência cabe a poesia de um seu colega poeta, um tão bom quanto o outro:

Lembrança de Morrer
Álvares de Azevedo

Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
– Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade – é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade – é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas…
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai… de meus únicos amigos,
Pouco - bem poucos – e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei… que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores…
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo…
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d’aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos…
Deixai a lua pratear-me a lousa!

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Hoje, 20 de julho (40 anos da chegada do homem na lua), já são passados os 60 dias normalmente mais frios na nossa M. Claros. A rigor, mas sem base científica, o frio entre nós aperta mais entre 20 de maio e 20 de julho - dois meses. Quando chegamos a esta marca última, 20 de julho, é como se voltássemos às medidas de 20 de maio. Então, o que chamamos de frio tende a ir cessando, até que a chegada triunfal das Festas de Agosto determine o seu fim final. Hoje, no entanto, tivemos frio de 14 graus, às 7h da manhã. Pela estatística, o frio é mais intenso em M. Claros no mês de julho, superando o de junho, das fogueiras. Frio intenso? Muito raro. Bem, daqui para frente, até agosto, é costume aumentar os ventos de soltar arara (e não a pipa, nome paulista) e cai a umidade do ar.
(Uma outra coisa: quem sabe alguém, com brilho e graça, principalmente com originalidade, conta aqui neste precioso mural como eram esses Moc quando o homem pisou na lua - há exatos 40 anos, neste noite. O que você estava fazendo naquela hora mágica, em que o mundo parou! Vi, entre chuviscos da nascente tv entre nós, um espectro caminhando nos campos lunares. Nada mais. A noite era tão bela como a de hoje. Tão cheia de presságios, como a de hoje, a de amanhã, a próxima... Lembro-me que o coração disparou, ali perto da mãe. Temia que um catástrofe qualquer com aquele que caminhava em nome de todos nós, mas tão longe, causasse uma comoção aqui na Terra... Tolos que somos! Estava às voltas com o primeiro gravador de sons da vida, que repetia sem parar, sem parar, um belo poema de um promotor aqui tão nosso, nordestino de nascimento, que dizia assim, há 40 anos - "amo os retornos, dos dias que passaram e não pararam nunca...". São fragmentos, retalhos... de saudade apenas: "...esperarei que o amor me encontre entre o cais e a autora, e que os braços da amada....". Quem sabe até o grande promotor Abelardo Teixeira Nunes aqui chegue, na companhia das musas, para ajudar a restabelecer aquela noite em que o homem tomou a lua dos namorados. Mas, não é melhor ter a lua mais para os namorados do que para os homens? É preciso retomá-la, urgente. Faríamos melhor. Muito melhor.)

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É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de Antônio Reino (Toni Pinguim). O corpo será velado na Santa casa ás 11:00 da manha.

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Só se mudar de cidade para fugir do barulho. O nosso direito de descanso não é respeitado a começar pelas autoridades que permitem o barulho dia e noite. Apesar das portas e janelas fechadas, o som de um show que vem do Jardim São Luiz está invadindo a minha residência. Amanhã é Segunda Feira e temos que trabalhar. Isto é uma vergonha para as autoridades que não tomam providencias. E olhem que vem aí o carnamontes. vergonhoso!

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Moro no bairro São Luiz. Bem mais cedo, ouvi o locutor de uma festa (na praça da Rosa Mística) dizer que havia chegado lá a vice-prefeita Cristina, esposa do deputado Gil Pereira. Ouvi, mesmo estando a cinco quarteirões de distância! Depois, não ouvi mais porque o barulhão do show de bandas no bairro Ibituruna cobriu tudo. Estamos na região dos bairros residenciais considerados os mais definidos da cidade, mas o barulho aqui ameaça nos devorar, como acontece na cidade toda! Onde estão as nossas autoridades? Como ficam as leis que são sistematicamente descumpridas? A quem devemos apelar? Por enquanto, dispomos apenas do voto.

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O som do show no bairro Ibituruna está incomodando aqui na Vlla Brasília, quase no acesso ao bairro Santos Reis. Amanhã precisamos trabalhar.

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Acho que o vento esta soprando todo o barulho desse evento que acontece hoje aqui para região sul de montes claros, moro no bairro Santa Rita 2 daqui da para escutar tudo perfeitamente como se tivesse um radio ligado dentro de casa. É lamentável em pleno final de domingo, véspera de mais uma semana de trabalho, temos que começar a semana já com a cabeça perturbada, olha que moro do outro lado da cidade, imagina quem mora perto dessa faculdade que tanto deveria formar profissionais competentes e cientes de seus deveres. Vamos ver se a proposta feita pela prefeitura do barulho terminar a meia noite realmente vai acontecer!!!!

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O vento sopra na direção oeste e isto talvez esteja desviando o som do barulho no pátio da faculdade ibituruna.Graças a Deus, até aqui, não está tão tormentoso. É uma pena que esta escola associe o seu nome ao hábito de causar repetidos transtornos à vizinhança, quase toda ela residencial. O marketing da escola parece errado, pois os hábitos não são de uma escola de conceito, e isto vai lhe causar prejuízos na imagem pública. há poucos dias, no mesmo pátio escolar (escolar?), a música vociferada de um palco de luzes dantescas chateou por 3 dias. O empresário dono desta escola, sr. (...), é pessoa de grande respeito e não deve permitir que toda a vizinhança seja agredida por promoções barulhentas.apelamos também à secretaria do meio-ambiente e para os promotores públicos, já que a lei não permite isto em área residencial como a nossa. (...)Concito a todos a não desanimarem na defesa dos nossos direitos de cidadãos.

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São 19:00 h e começou o inferno sonoro trazido pelo Skol Folia. Domingo, dia de descanso para muitos trabalhadores e hoje interrompido pela falta de educação e ainda defendida por colunistas sociais, que acham normal esses eventos barulhentos, que tanto incomodam. Como o evento está hoje numa área nobre, vamos ver se os grandes empresários que alí residem, também não irão se manifestar. Talvez não. Não são todos que tem a necessidade de se levantarem as 6 da manhã para iniciarem a labuta da vida.

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Como a vida vira oi jogo tão rapidamente, inclusive na política. A morte do Dep federal Fernando Diniz, poderá significar essa mudança de jogo na política para Minas e o Brasil. As peças do jogo que estavam sendo encaixadas de una maneira, agora precisa mudar o rapidamente, para não perder o jogo.

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Se a população se mobilizar e os políticos ajudarem, Montes Claros pode receber mais depressa do que se pensa a sua sonhada Universidade Federal. Agora mesmo, quem passa pela antiga estrada do Frigonorte, de saudosa memória, verá um espigão sendo erguido. Nada mais é que uma construção da Fundação Mendes Pimental, da UFMG, erguendo ali para o bem geral apartamentos/alojamentos para os seus alunos e professores. A obra, grande, fica colada à cerca da fazenda que abriga o Colégio Agrícola, que é para sempre o embrião da futura e próxima Universidade Federal de Montes Claros - que bem pode chamar-se Universidade do Grande Sertão, ou Universidade João Guimarães Rosa - prefiro o primeiro nome. (Guimarães Rosa também preferiria). Está tudo à mão: basta que todos se unam. Vindo a Universidade Federal do Grande Sertão, a nossa universidade estadual encontrará paradigma para caminhar efetivamente para tornar-se um centro de excelência antes do que um cômodo onde eventualmente se possa exercitar vãs, tolas e transitórias vaidades humanas. Sic transit gloria mundi - grita a antiguidade clássica. É hora, mais do que nunca, do mandatus. Que significa mãos dadas, antes de representar um salvo-conduto para políticos que querem fazer o que não pode ser feito, o que não deve ser feito. Gratíssimo, pelo espaço

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Voltou. Voltou o helicóptero da PM, de 12 anos de uso, que passou por revisão em BH. Ficou lá cerca de dois meses. É um dos mais velhos da frota. Antes, cerzia os céus de BH, procurando bandido. Meio ancião, mas em bom uso, veio para cá. Como dito acima, tem 12 aninhos de bons serviços prestados. Espera-se muito dele na contensão, e também na contenção, do próspero negócio de drogas da cidade, que expande na veloz proporção dos incontáveis shows pela cidade, em cada ponto um, quase sem vaga para acontecer.(...) Os pais olham para o céu e não sabem mais a quem pedir ajuda.Parece que o consumo de drogas está perfeitamente liberado.(...) Do alto, talvez o helicóptero veja o que está acontecendo na cidade. (...)

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CARROÇAS CIRCULAM NAS RUAS
José Prates

A última crônica do jornalista Oswaldo Antunes, publicada aqui, nos deixou surpresos ao referir-se às carroças de burros circulando nas ruas estreitas da cidade de Montes Claros. Quem, como nós, mora há muito tempo em outro lugar, o contacto que mantém com essa cidade é através de noticias divulgadas nos jornais locais que nos chegam pela internet. Por essas noticias e fotos estampadas, a visão que se tem e que nos orgulha a todos, é de uma cidade civilizada, com foros de metrópole que abriga uma universidade onde milhares de jovens preparam-se para a vida no mercado de trabalho. Dentro desse aspecto, não é possível a quem vive fora, imaginar carroças a burro circulando nas ruas, transportando carga ou coletando alguma coisa.
No passado que ficou distante, era até necessária a carroça como meio de transporte. As ruas estreitas vazias de povo e de automoveis, não sentiam o trânsito de carroças e carros de bois, tidas como coisa natural na época. Hoje, em nossos dias, quando em tudo é exigido rapidez e comodidade, não se justifica esse meio de transporte nem como saudosismo. Aliás, nas Posturas Municipais que são a Constituição Municipal devem estar estabelecidas regras e disciplinas para o transporte público e privado na cidade e por certo, proíbem o transito desses veículos no centro.
Nesse caso, diz o dr. Oswaldo, que “é de se estranhar que essa irregularidade esteja sendo permitida. E somente se pode culpar por esse desmazelo à fiscalização, os secretários. O prefeito não pode ser o responsável, embora adversários contumazes estejam dizendo que sim,” com o que concordamos quanto à culpa. Não há culpa do Sr. Prefeito por estarem carroças circulando no centro. Responsabilidade há porque amplas são as suas atribuições e grandes, portanto, suas responsabilidades, tanto do ponto de vista legal, quanto pelo fato de que é o principal depositário da confiança popular para a solução dos problemas da cidade ou do Município. A circulação de carroças com tração animal nas ruas estreitas, trazendo dificuldades ao transito normal de automóveis e caminhões, é um problema sério, não por culpa do Prefeito. Mas a ele cabe a responsabilidade de saná-lo. Como dissemos acima, o trânsito de veículos nas ruas da cidade é regulamentado pelo poder publico através de leis e códigos, cuja fiscalização do cumprimento e respeito pelos munícipes é de responsabilidade da Prefeitura, através dos seus fiscais a quem é delegado poderes para isto. Se não está havendo fiscalização é devido à negligência desses fiscais e ai está a responsabilidade do Prefeito na imposição do cumprimento da lei, apurando ou mandando apurar porque não há fiscalização.
Continua o dr. Oswaldo dizendo que “há uma lei que proíbe comercio atacadista na zona residencial para evitar o trânsito central de caminhões. E, no entanto, ao passar pelos diversos bairros centrais se podem ver caminhões imensos, jamantas, carregando e descarregando toda espécie de mercadoria. E quando fazem isso, ocupam quase toda a pista de rolamento, estendem lonas imundas pelo chão, obstruem garagens, sujam as ruas, fazem algazarra, criam um pandemônio.” Obviamente, não é culpa do Prefeito que isto aconteça. Mas, em se tratando de um a acontecimento de conhecimento público que afeta parte da população, é, também, do seu conhecimento e lhe compete determinar providencia para coibir tais abusos. O Prefeito é um delegado dos munícipes para administrar o município e deve fazê-lo bem para satisfazer a confiança que lhe depositaram. Se isto não acontece. Alguma coisa está errada e deve ser corrigida pelo bem da cidade.

(José Prates é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros de 1945 a 1958 quando foi removido para o Rio de Janeiro onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Às 7h da manhã, M. Claros tinha temperatura de 15 graus. À tarde, hoje e nos próximos dias, deverá ter o dobro, pois as previsões de máxima (também para os próximos dias) apontam a casa dos 30 graus. A rigor, não podemos falar em temporada de inverno, de frio. Mas que é grande a variação de temperatura, isto é. A previsão é de sol para a semana inteira. Aquele sol que faz brilhar o olhar dos nórdicos que vêm enriquecer a vida perto de nós. A eles também somos gratos - por misturar a cultura deles com a nossa, de sertanejos profundos. Gente da Terra de Guimarães Rosa.

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A "melhor energia do Brasil" voltou a dar consecutivos piques de energia em Montes Claros - e provavelmente na região, causando queima de aparelhos domésticos e equipamentos de todo tipo. De maneira geral, a energia da Cemig melhorou com a entrada em operações da usina de Irapé, que equilibra o sistema de energia de todo o Norte de Minas. (Irapé é uma dívida de gratidão do Norte de Minas com o governador Itamar Franco!). Contudo, prováveis descuidos na área de manutenção e de distribuição da energia fazem com que a população volte a ter prejuízos seguidos causados por desleixos em alguma área da Cemig. Vale lembrar que, não faz muitos anos, a desfaçatez de alguns gerentes regionais (??) era tão grande que culpavam "o tempo" pelos desastrosos piques de energia, mesmo com o céu radiantemente azul, sem nenhuma perturbação atmosférica, como aconteceu nesta manhã de domingo. É preciso que a alta direção da Cemig em Belo Horizonte examine o que está acontecendo com os serviços da empresa em M. Claros. Não podemos voltar aos tempos passados. O saudoso "O Jornal de Montes Claros" já na década de 50 travava uma luta contra os serviços muitas vezes deficientes da empresa. Olha que, naqueles tempos, as falhas eram perdoáveis. Hoje, com os recursos disponíveis, isto é absurdo. Sem falar que nas verificações da Agência Nacional de Eletricidade, que controla o setor, não é das melhores a colocação da energia da Cemig no Norte de Minas. Sofre censura - pelos mesmos piques e interrupções. É só ver os últimos resultados.

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O corpo do deputado Fernando Diniz acaba de sair da Assembléia de Minas em direção ao crematório. Amanhã, numa cerimônia apenas para a família, marcada para às 9h, o corpo será cremado. Durante todo o dia de hoje várias personagens do cenário político estiveram presentes ao velório, entre eles, Michel Temer, presidente do PMDB nacional; Ministro das Comunicações Hélio Costa; Luiz Tadeu Leite, Prefeito de Montes Claros; Vice-Governador Antônio Augusto Anastasia; Ex-Presidente Itamar Franco; Newton Cardoso, ex-Governador de Minas, com quem Diniz iniciou a carreira política; Ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias, Maria Elvira Salles Ferreira, presidente do PMDB mulher; Deputado Saraiva Felipe, familiares e amigos. O ex-presidente da Assembléia de Minas e ex-prefeito de Francisco Sá, Antônio Dias, fez um bonito discurso, em honra ao amigo e em nome dos norte-mineiros:
“Meus amigos, como diziam os romanos, “Mors Omnia Dissolvit” (a morte acaba com tudo), mas no burburinho da vida, no decorrer de tantas pegadas do homem pela vida, a gente põe reparo nas pessoas mais chegadas a nós, especialmente naqueles que fortaleceram a grandeza do nosso Norte de Minas e a política brasileira. Eu aí reparo que a morte não acaba com tudo, acaba com o corpo e vai acabar com o nosso, mas não haverá, de maneira alguma, de acabar com o trabalho, com o exemplo, com a grandeza que este menino mineiro deixou para Minas Gerais inteira, para o país, que é Fernando Diniz.
O lema de Fernando Diniz, o político é “fazendo bem feito, fazendo feliz”. Interessante é que a gente vê Fernando, que você, em todos os momentos da sua vida pública e política, foi exemplar, falando pouco e falando correto, certo, buscando sempre a ponderação e o equilíbrio, como disse o nosso amigo e Presidente da Câmara, um dos seus melhores colegas.
Pois bem, aqui eu falo em meu nome, como ex-presidente desta casa, como ex-deputado federal, mas especialmente em nome de todo o Norte de Minas e do prefeito de Montes Claros, que aqui me pediu para falar; dos senhores deputados da nossa Bancada do Norte, aqui nesta casa, e dizer que nós nunca haveremos de esquecer a sua presença.
A falta de Fernando Diniz abre um vácuo grande mesmo no Norte de Minas, em Montes Claros, na minha patriazinha querida, Francisco Sá, em que você, amigo de todo mundo, na zona rural e dos pobres especialmente. Pois bem, Fernando, “o real da vida se dá, nem no princípio, nem no fim”, já dizia Guimarães Rosa. “Ele se dá bem no meio da travessia”.
E foi nessa travessia maravilhosa de um político autêntico, correto, sério, laborioso, trabalhador, irrequieto, o político que muitos dele haveria, poderia, precisaríamos de ser, é nesta travessia fantástica que você fez que nós haveremos de mirar, no seu exemplo e no seu trabalho.
Que Deus o receba aonde ele estiver e que de lá, Fernando, você nos ensine, aos homens públicos, aos homens políticos, nos ensine a fazer bem feito e a fazer o povo mais feliz de Minas Gerais. Um abraço de todos nós e a saudade incontida do seu amigo e dos companheiros do Norte de Minas."

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O velório do deputado Fernando Diniz foi aberto há pouco para visitação, depois de algumas horas com a presença apenas dos familiares.O Vice-governador Antônio Anastasia e o Ministro das Comunicações Hélio Costa acabam de chegar ao local.O corpo permanece até as 17h na Assembléia e daqui segue para o crematório, segundo informações da assessoria do deputado.

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A notícia disponível em BH, nesta manhã, é de que o corpo do deputado federal Fernando Diniz vai ser velado na Assembleia Legislativa de Minas, ainda neste final de manhã, e somente até às 17 horas. No domingo, o velório do corpo seria restrito à família do deputado. Isto, se não for cremado ainda hoje.

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Transcrição da Revista do Archivo Público Mineiro, editada em Ouro Preto, então capital de Minas, em 1897. O conteúdo, doze anos antes, em 1885, saiu no primeiro jornal de Montes Claros, “Correio do Norte”, fundado e editado pelo autor – o depois desembargador Antônio Augusto Veloso, pai da imprensa de Montes Claros. É o mais antigo documento sobre a história de Montes Claros - Parte 21 - (As partes anteriores estão arquivadas na seção Colunistas - Web - Chorografia)



(Continuará, nos próximos dias, até a publicação de toda a "Chorografia")

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Se a meteorologia estiver certa, os ventos vão diminuir em pouco em Montes Claros, neste fim de semana. Abaixo dos 10 km (estiveram quase em 20). E a temperatura máxima estará na faixa dos 30 graus, subindo. A semana que vem - pela previsão de hoje - será mais quente do que a semana que termina.

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Montes Claros, Minas e o Brasil perdem muito com o falecimento de Fernando Diniz. Político atuante com vigor nos bastidores, exerceu impecavelmente o exercício da política com dignidade, temperança e foi responsável pelo crescimento do PMDB mineiro nos últimos anos. Foi quem me incentivou a reingressar na política depois de ter sido derrotado nas eleições 2002 para deputado estadual, tendo com ele feito dobradinha em Montes Claros nas eleições de 2006, quando tivemos magnífica vitória nas urnas. Ele, tendo obtido cerca de 15 mil votos em nossa cidade, gabava-se de este ser o seu maior colégio eleitoral. Participante efetivo da campanha municipal do ano passado, foi um dos responsáveis pela nossa vitória. Fernando Diniz, aliás, há muitos anos vinha atuando na política do norte de Minas e, após ter adotado Montes Claros, vinha ajudando efetivamente no acompanhamento dos projetos de nosso interesse em Brasília, junto ao governo federal. Seu falecimento significa irreparável perda para a nossa cidade e para a região norte-mineira, razão pela qual decretamos luto oficial de Montes Claros por três dias. Estaremos acompanhando seu velório e seu sepultamento hoje, em Belo Horizonte. De Fernando Diniz permanecem a fibra, o caráter e o exemplo de vida para os homens públicos do nosso país.

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