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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 10 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83335
De: Cassiano Data: Sexta 25/5/2018 09:36:20
Cidade: Goiás

Entre as imagens desses dias patéticos do Brasil, uma chama muita atenção: a de um produtor rural abrindo as torneiras de sua produção de leite, para jogar tudo no chão, um mar, como ele diz. Sem ter como vender o produto, produzido com tanto carinho, ele diz que precisa ordenhar as vacas. E clama diante da situação, especialmente dos impostos que esmagam o país. Peço que reproduzam, pois M. Claros e toda a região também produzem leite, e os produtores também são esmagados pela corrupção generalizada no mundo político. (...)

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Mensagem N°83334
De: Unimontes Data: Sexta 25/5/2018 07:48:47
Cidade: M. Claros

Considerando o decreto do governador do Estado, Fernando Pimentel, em minimizar os efeitos causados pelo desabastecimento de combustíveis em Minas Gerais, diante da paralisação dos caminhoneiros, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) comunica que, nesta sexta-feira (25/05), haverá ponto facultativo no campus-sede e nos demais campi e unidades da instituição. A decisão está publicada na portaria nº 097/2018, da Reitoria da Unimontes.
Em comunicado, divulgado na tarde desta quinta-feira (24/5), o Governo de Minas Gerais informa que “a orientação para o ponto facultativo visa otimizar o uso de combustível no serviço público de forma a garantir o atendimento aos serviços de segurança pública e de saúde”.
Diante disso, a recomendação do governador é para o cancelamento de agendas e eventos das secretarias de Estado e dos demais órgãos, incluindo as autarquias como a Unimontes.
Conforme o decreto do governador, devem ser resguardas as atividades essenciais, como de natureza médico-hospitalar considerados imprescindíveis, bem como deverão ser preservadas a segurança e vigilância em todos os prédios da Universidade no período. Em relação às atividades acadêmicas, existindo a necessidade de eventuais ajustes, estes serão promovidos pela Pró-Reitoria de Ensino, em conjunto com as Direções de Centros, Departamentos e Colegiados de Coordenação Didática.
Ainda em decorrência do decreto de ponto facultativo, foram suspensas as atividades comemorativas aos 56 anos de criação da Unimontes, que estavam programadas para esta sexta-feira.

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Mensagem N°83333
De: Manoel Hygino Data: Sexta 25/5/2018 07:13:42
Cidade: Belo Horizonte

Dois problemas em pauta

Manoel Hygino

Quem acompanha o comentário julgará, possivelmente, que o pessimismo move a redação destes textos. No entanto, há de se convir que o transcurso dos dias neste Brasil de 2018 não aponta outro posicionamento.
Embora o doce enlevo produzido pelo expressivo espaço cedido pela mídia ao casamento real no inglês castelo de Windsor, no último dia 19, sábado, o brasileiro já estava impregnado de inquietude pela sucessão de reajustes nos preços dos combustíveis.
Num país como o nosso, progresso exige energia e transporte, como constou da campanha de JK, que se esmerou no objetivo no exercício do cargo.
Nem tantos anos são passados, mas a energia hidrelétrica escasseia e as estradas são objeto de intermináveis demandas, tal seu estado de conservação (ou de sua falta).
O brasileiro entende de veículos automotores porque vive em um país eminentemente rodoviário. Entre os desejos mais ardentes de cada cidadão estão um celular, uma televisão e um carro ou moto, ultimamente o veículo mais usado em roubos e assaltos.
Aumentar o preço do diesel e da gasolina constitui crime. Não se dá, contudo, maior atenção ao transporte rodoviário, como na recente (ou na presente) situação. Fecham-se as estradas e se impede a movimentação de caminhões que transportam inclusive bens perecíveis para consumo da população. A manifestação dos caminhoneiros é legítima, as autoridades competentes deveriam antever que haveria contestação à incessante elevação de preços de gasolina e diesel, afetando os veículos rodando pelo imenso chão do território nacional.
Evidente que a política de preços de petróleo é correta. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, tem razão, principalmente depois da estigmatização da empresa federal pela sucessão de escândalos, com repercussão internacional. Mas o governo como um todo precisa ser sensível às decorrências.
O brasileiro tem de estar consciente da dura realidade a que fomos lançados. Muito mais de doloroso virá pela frente e que não será hostilizando o governo Temer que a situação melhorará, pois vivemos agora os efeitos desastrosos de um período pretérito.
Ademais, não se trata somente de petróleo. O sistema elétrico nacional passa por sérios obstáculos e quem paga pelo desastre é sempre o consumidor, isto é, o cidadão.
Vender ou não vender a Eletrobrás, criada no regime dos militares, é apenas um item na problemática geral. Algo, realmente, muito difícil de se admitir, mas existe e tem de ser tratado com coragem e prudência.
A chuva de 2017–2018, em volumes mais reduzidos do que o esperado, não possibilita confiabilidade às hidrelétricas. Vai apelar-se à termelétrica, de preços elevados. O vento não atende às necessidades complementares do país, nem com ajuda de algum Dom Quixote.
O resultado já está aí. Aumento na conta de luz, inclusive de Minas Gerais, a caixa d’água do Brasil, como dizia o governador Bias Fortes. Preparar os bolsos. Há um consolo: no Amapá, o reajuste nas tarifas será de 37%.
Valha-nos Deus.

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Mensagem N°83332
De: Governo de Minas Data: Quinta 24/5/2018 17:58:09
Cidade: BH

O governador Fernando Pimentel decretou ponto facultativo em Minas Gerais nesta sexta-feira (25/5) com o objetivo de minimizar os impactos do desabastecimento de combustível, em função da paralisação dos caminhoneiros. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (24/5), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, durante reunião com membros do Gabinete de Crise, criado nesta quarta-feira (23/5).
A medida visa otimizar o uso de combustível para garantir o atendimento dos serviços de segurança pública e saúde em todo o Estado. A recomendação do governador também prevê o cancelamento de agendas e eventos de secretarias e outros órgãos de Estado que demandem deslocamentos. As agendas do governador previstas para serem realizadas em outras cidades também serão reprogramadas com o mesmo intuito.
Gabinete de Crise
O grupo foi criado por determinação do governador Fernando Pimentel para acompanhar as consequências da paralisação dos caminheiros e traçar ações de preparação e prevenção necessárias. Outro objetivo é estabelecer canais de comunicação para celeridade nas ações de resposta à eventos críticos. A determinação do governador é para que o Gabinete monitore os desdobramentos do movimento em tempo real, 24 horas por dia, para agir de forma rápida.
O Gabinete de Crise é coordenado pelo chefe do Gabinete Militar do Governador e Coordenador Estadual da Defesa Civil (Cedec), coronel Fernando Antônio Arantes. Também participam do Gabinete a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, as secretarias de Estado de Governo, Transportes e Obras Públicas, Saúde, Educação, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Segurança Pública. Também integram o grupo o Departamento de Edificações, Estradas de Rodagem (DEER-MG), Cemig, Copasa, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Gabinete do Governador.

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Mensagem N°83331
De: Píndaro Data: Quinta 24/5/2018 17:45:25
Cidade: M. Claros

Já são 9 horas de chuva contínua, mansa, miúda, ordeira, chuva que começou pouco depois das 8h da manhã, atravessou o dia e chegou agora à Hora do Ângelus, coisa que pouca gente hoje sabe o que é. Hora do Ângelus, 6 horas da tarde. Hora da Ave Maria.

Mas, quero falar da chuva atípica de hoje, chuva de invernada, com as nuvens baixas, escuras, cobrindo todo o horizonte, e também os montes claros - que dão nome e batismo à nossa cidade.

Chuva que pode prosseguir noite a dento, e que deixou um acumulado de 12 milímetros, até agora. Chuva que que fez a luz dos postes se acender durante grande parte do dia, que obrigou motoristas a usaram o limpador de parabrisas o dia inteiro.

Chuva de invernada, poucas vezes vista 30 dias depois da Sexta-Feira da Paixão, que costuma ser o marco final das nossas águas sertanejas. Coisa de ser publicada em jornal, com alarde, estrépito.

Mudaram-se os tempos? Talvez o eixo da Terra. Na Bahia é costume chover nas fogueiras de junho. Mas, nós não estamos na Bahia. A Bahia fica longe, é outro mundo para nós, mineiros, setentrionais de Minas.

O fato é que chove em fins de maio em Montes Claros, boiadeira cidade, chuva fina e gentil, mas chuva continuada, perene por horas. Como quase nunca se viu. Pelo menos os Céus nos atendem. Ora pro nobis.

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Mensagem N°83330
De: Engenheiro Data: Quinta 24/5/2018 15:51:26
Cidade: Montes Claros/MG

A atual greve dos caminhoneiros e suas consequências para a economia e o povo brasileiro, tais como desabastecimento de produtos para a alimentação, de combustíveis para o transporte terrestre, marítimo, fluvial e aéreo, de remédios, perdas de alimentos perecíveis e aumentos exorbitantes dos preços dos produtos escassos etc., vem confirmar mais ainda as grandes faltas de planejamento, de implementação e de modernização do sistema ferroviário do Brasil, muito mais seguro, econômico e eficaz para um país de dimensões continentais, no qual foi extinta quase toda a circulação dos trens de passageiros e cargas, há cerca de 20 anos. Ficamos à mercê do transporte rodoviário e suas gravíssimas deficiências, como as mais de 50.000 mortes e milhares de feridos por ano nos acidentes, sem falar na falta de opção numa contingência como a da greve atual, ainda que muito justa. Nunca é demais lembrar o conforto e a segurança que a população do Norte e Centro de Minas usufruiu durante cerca de 70 anos no transporte ferroviário e aéreo comercial, este sem nenhuma vítima fatal e o outro com 3 ou 4.

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Mensagem N°83329
De: Manoel Hygino Data: Quinta 24/5/2018 06:37:05
Cidade: Belo Horizonte

Abrindo a economia

Manoel Hygino

Em entrevista à revista Veja, Martin Wolf, principal comentarista do “Financial Times”, se mostra pessimista com relação a uma solução política para o Brasil fora do centro, alertando que a polarização nacional pode ter consequências, que classificou de “trágicas”.
Foi categórico: “não se pode esquecer que a economia já passou por uma recessão com queda real de 9% na renda per capita em apenas três anos, que a situação fiscal é insustentável e que um escândalo de corrupção tragou alguns dos principais empresários do país, justamente do setor que afeta diretamente o crescimento, que é a construção civil”.
Aponta caminhos: “é preciso abrir a economia, que ainda é relativamente fechada, fazer a reforma tributária, uma reforma trabalhista de verdade, investir mais em infraestrutura e criar políticas públicas que aumentem a poupança interna”.
Na longa entrevista a Ana Clara Costa, nenhuma referência à antes tão apregoada “reforma agrária”, embora supostas lideranças entrem em cena frequentemente incitando invasões de propriedades privadas: no campo e na cidade, porque é assim agindo que se consegue maior publicidade, talvez exatamente o que desejam ou pretendem alguns.
O fechamento da economia, mencionada por Wolf, nos conduz naturalmente ao Paraguai do tempo de Dom Gaspar Rodriguez Francia, o temido El Supremo, proclamado ditador perpétuo do país, em congresso especialmente reunido em 1816. Sob pressão dos grandes capitais ingleses e do bloqueio imposto por Buenos Aires, Francia fechou a pátria para o mundo.
O empresariado local, o clero e a aristocracia, ligados à Argentina, passaram a boicotá-lo. Francia não se intimidou. Mandou matar todos os que o hostilizavam. Foi um Deus nos acuda, porque o misantropo, detentor dos destinos guaranis, dirigia tudo sozinho, transferindo para o Tesouro o que pertencera às classes eliminadas.
Quanto à distribuição das terras, tomou atitudes antes não pensadas. Dividiu-as em pequenas e médias propriedades, alugando-as ao povo. Cada cidadão, segundo Carlos de Oliveira Campos, possuía sua chácara, plantação e gado. Eram as denominadas “estâncias da pátria”, cuja renda revertia para o Estado. Em 1823, ele descreveu e mandou distribuir um folheto, em que afirmava: “as pessoas trabalham em união comunitária, cultivando áreas que se destinam ao poder público, dessa forma diminuindo e muito nossas necessidades, segundo as regras do Divino Mestre Jesus Cristo”.
O Paraguai exportava, mas quem o fazia era o governo, detentor de monopólio. Criou-se uma entidade importadora, para importar e distribuir ao povo os artigos que vinham do exterior, algo como uma estatal. Explicação: os nativos eram os donos do país.
Houve inimigos e opositores à maneira de agir. A Francia, pouco importava. Corrêa da Câmara, diplomata brasileiro que visitou Assunção em 1825, declarou: “sem sombra de dúvida, este país é a primeira potência da América do Sul, excetuando-se o Brasil”. No ano de 1824 não havia mais analfabetos.
Francia morreu sozinho em 1840, sem deixar testamento, bens ou dinheiro. Achava que legava às futuras gerações uma sociedade comunitária, cooperativa, próspera e feliz.

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Mensagem N°83328
De: Luiz Alberto Lima Silveira Data: Quarta 23/5/2018 16:49:31
Cidade: Montes Claros

Gostaria que algum especialista me esclarecesse uma duvida; sei que no Brasil existe pelo menos na Lei o sigilo bancário, sigilo fiscal, sigilo telefônico e outros. Não existe sigilo com os dados Previdenciários?????? Minha aposentadoria foi concedida em um dia e no dia seguinte os meus telefones viraram um inferno, dezenas de Bancos e Financeiras ligando insistentemente oferecendo cartão de crédito, empréstimo consignado e outros produtos. Onde conseguiram saber que a aposentadoria tinha sido concedida? Onde conseguiram o número dos meus telefones? Como sabiam informações pessoais minhas? Só pode ser no próprio INSS!!!!!! ESTOU INDIGNADO!

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Mensagem N°83327
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/5/2018 06:13:53
Cidade: Belo Horizonte

Preservando a história

Manoel Hygino

Lamentavelmente, o brasileiro não dá maior importância à história. Daí, talvez a situação a que chegou a nação neste princípio de século, com desmandos e falcatruas disseminadas por todos os lugares. Grande parte das chamadas elites e dos governos está descompromissada com aquilo que muitas gerações construíram – o patrimônio nacional, fruto de sangue, suor e lágrimas, se me for permitido parafrasear Churchill.
Neste ano que vivemos, registram-se os 150 anos da chegada a Minas do Visconde de Barbacena, Luís Antônio Furtado de Castro do Rio de Mendonça e Faro, que pouquíssimos saberão quem foi e que incumbência trouxera de Portugal. A ordem era promover a derrama, substantivo de que já se ouviu falar, mas não suficientemente compreendido.
Seria a cobrança, por bem ou por mal, dos impostos devidos pelos mineiros – aqui nascidos ou moradores – à coroa portuguesa. E eram altíssimos. Um quinto do ouro extraído no território se destinava a Lisboa. Resumindo: a coroa tinha direito a cobrar 20% da produção, anualmente, o que correspondia a 100 arrobas do precioso metal. Se não o fizesse, seriam adotadas medidas drásticas, com execução fiscal em massa.
Acontece, contudo, que já existia um povo em Minas, no século XVIII, e ele não se conformava. O descontentamento se converteu em aspiração por um governo próprio. Em Vila Rica, os mais importantes, os letrados, conhecedores da independência da América do Norte, queriam fazer o mesmo. Nasceu, assim, a ideia da Inconfidência, da conjuração, que não se consumou, mas aqueceu os motores dos que já alimentavam o sentimento de pátria.
Não se falou nisso nas comemorações do 21 de Abril, em Ouro Preto, este ano. Pelo que se percebeu na mídia, desfigurou-se a solenidade, que exalta um dos mais sérios movimentos emancipacionistas brasileiros, suas lideranças e participantes. Em Ouro Preto, no passado mês, substituiu-se a bandeira do Brasil pela de grupos movidos por outros interesses e motivações.
Pelo menos, contudo, sabe-se que há instituições dignas que zelam e velam o passado, suas tradições e ideais. Dentre tantos, o Instituto Histórico e Geográfico de Minas, o Arquivo Público, a Academia Mineira de Letras e o Instituto Amílcar Martins cumprem a missão histórica, ampliando suas bibliotecas e tomando iniciativas em reverência àqueles que, no passado, tanto deram de si, inclusive a liberdade e a vida, pelo Brasil que se erguia.
Contrariamente ao dito por Fukuyama, a História não acabou. O povo do Brasil continua lutando pelas suas mais legítimas causas, anseios, demandas e reivindicações, embora haja segmentos que percorrem duvidosos e perigosos, talvez ínvios caminhos.
Diante dos fatos, lembro frases perenes: De Lord Acton: “O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente”; Mme. Roland, a caminho da guilhotina: “ó liberdade, quantos crimes se cometem em seu nome”; Luther King: “I have a dream”; de uso comum: “ó, inclusão social, quanta babaquice se divulga em teu nome”; “ó pobres, quanta roubalheira é cometida em teu nome”.
No entanto, a mais bela é do líder senegalês Léopold Senghor, em visita ao Brasil: “É preferível anteciparmo-nos à história com dignidade do que ter que alcançá-la de qualquer maneira, no ressentimento”.

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Mensagem N°83326
De: Alberto Data: Segunda 21/5/2018 14:45:29
Cidade: M. Claros

Saiu, hoje, na Folha de S. Paulo:

"Aporte para diversificar

A atacadista e distribuidora mineira Tambasa vai investir R$ 60 milhões neste ano em seu plano de expansão.

O seu centro de distribuição em Contagem (MG) vai receber robôs para agilizar a logística.

“São 30 máquinas alemãs que custaram R$ 20 milhões. Vão nos ajudar a fazer as nossas 5.500 entregas diárias”, afirma o diretor comercial, Alberto Portugal.

Na área do atacado, a empresa inaugurou sua segunda loja neste mês, em Montes Claros (MG). “A unidade [nova] demandou um ano de obras e R$ 40 milhões. Tem 8.000 metros quadrados”, diz o executivo.

A empresa planeja iniciar a construção de mais duas lojas ainda em 2018.

“A ideia é ter 20 delas para aumentar nossa operação no varejo, que representa hoje só 5% do faturamento. Bahia e Pernambuco vão receber aportes”, diz o executivo.

R$ 2,65 bilhões
foi a receita em 2017

2.600
são os funcionários".

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Mensagem N°83325
De: Polícia Militar Data: Segunda 21/5/2018 11:32:24
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 20, por volta das 13h37min, compareceu na Av. Cula Mangabeira, bairro Sagrada Família, nesta cidade, onde, segundo a vítima, mulher de 26 anos, foi abordada por 02 (dois) indivíduos, usando capacetes, em uma motocicleta Honda Titan, cor preta; estando o passageiro armado com 01 (uma) arma de fogo, anunciaram o roubo e subtraíram 01 (um) aparelho celular e R$600,00 (seiscentos reais), em dinheiro, tendo parte do dinheiro caído ao solo; que se aproveitando da situação, enquanto um dos autores recolhia o dinheiro, correu, momento em que foi atingida por 01 (um) disparo de arma de fogo no braço esquerdo. A vítima foi socorrida, pelos policiais militares, ao HPS, onde ficou sob cuidados médicos. Após o ocorrido os indivíduos evadiram e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°83324
De: Manoel Hygino Data: Segunda 21/5/2018 07:12:17
Cidade: Belo Horizonte

Caminhos para a Ásia

Manoel Hygino

Frequentemente, se renova a pergunta: o Brasil é um país sério? A dúvida encontra explicação nos fatos diários vivenciados. Recordo, por exemplo, a notícia que li em 27 de maio de 2015, procedente de Londres. Reportava à ferrovia que a China construíra na América do Sul.
A estrada começaria no Rio de Janeiro, Atlântico portanto, atravessaria a floresta amazônica e a cordilheira dos Andes, terminando na costa peruana.
Segundo o jornalista Gerardo Lissandy, o projeto ganhou impulso com visita do premier chinês Li Reqiang à América do Sul, quando esteve com a presidente Rousseff. Foram assinados 35 acordos de cooperação com o Brasil, englobando áreas como planejamento estratégico, transportes, infraestrutura, energia e agricultura.
Muito entusiasmo entre os representantes do Brasil e da China, argumentando-se que, com a ferrovia, “um novo caminho para a Ásia se abriria, reduzindo distancias e anseios”. Para Kevin Gallagher, professor da Universidade de Boston e autor de estudos sobre as ligações China-América Latina, “seria uma grande conquista e uma peça-chave da relação do país asiático com o hemisfério sul da América...Se esse projeto realmente sair do papel”.
A ressalva tinha suas razões, embora tudo indicasse a efetiva conveniência e importância do empreendimento. “Há uma lógica econômica por trás do projeto”, disse João Augusto Castro Neves, analista de consultoria, já que, nos últimos anos, as relações entre a China e o Brasil têm sido muito focadas no aspecto comercial, com o aumento das exportações de produtos como soja e ferro para a gigante asiática.
Transcorridos dois decênios, todavia, silêncio. Sabe-se que a iniciativa exacerbara as já tensas relações entre Peru e Bolívia, cujo presidente Evo Morales protestou ao saber que a estrada passaria fora do território boliviano. De seu lado, em Lima, Ollanta Humala estrilou.
Até maio de 2018, a situação sofrera profunda transformação. A presidenta deixara o Executivo brasileiro, Humala não está mais no governo peruano, acusado de corrupção. Castro Neves já advertira que havia desafios de engenharia e custos para possibilitar um transporte a Cordilheira dos Andes e desembocar no Pacífico. Se não houvesse planejamento adequado, o projeto terminaria paralisado, como outras grandes promessas de investimentos na região. Tinha razão, como se vê.
A questão, como se admitira, não era simplesmente de injetar dinheiro. Falharam completamente as perspectivas. Longe está a perspectiva de se pôr em operação um trem de alta velocidade, que facilitasse o comércio com a América Latina, de um modo geral, não apenas para servir ao Brasil e a China, sem prejudicar o meio ambiente. A China, que já avançou expressivamente seus negócios com o hemisfério sul-americano (observe-se a concorrência que determinados produtos chineses fazem no mercado brasileiro), perdeu a ocasião de se tornar a “queridinha da América Latina”. Pelo menos, por enquanto.

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Mensagem N°83323
De: César Data: Sábado 19/5/2018 09:25:46
Cidade: M. Claros

19 de maio de 2018. Há exatos 7 meses partiu o Padre Henrique Munaiz, o sacerdote exemplar. Partiu fisicamente. Sua lembrança entre nós está mais vívida a cada dia, a cada mês, pelos tempos. Não há hora em que os muitos exemplos de Padre Henrique não assomam as consciências - para impor paradigmas e mostrar o caminho. Padre Henrique vive, e nos segue, e nós a ele. Não estamos sós.

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Mensagem N°83322
De: Manoel Hygino Data: Sábado 19/5/2018 07:13:56
Cidade: Belo Horizonte

O que há pela frente

Manoel Hygino

Conhecendo as vicissitudes do sertão mineiro, já se preparam os moradores da região para possível novo período de escassez de água, embora a estação das chuvas tenha terminado faz tão pouco tempo. É uma fatalidade que vai se repetindo há muitas décadas, séculos, sem se chegar a uma solução possível por novos meios e métodos. A ciência evoluiu muito, mas os organismos oficiais brasileiros não chegaram ainda a uma proposta imprescindível e factível.
Há bem pouco, isto é, em meados de abril, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) sugeriu a continuação do Estado de Emergência em Montes Claros, a maior e mais forte economicamente cidade da região. Um relatório agroclimatológico do município, relativo aos impactos da estiagem prolongada na zona rural, alerta para as consequências inevitáveis. Dá o que pensar.
Mais do que pensar, contudo, é preciso fazer-se algo. A empresa, que enviou o documento à Defesa Civil do município, o fez acompanhar de planilhas e sugestões para elaboração de um plano de ações para combate aos efeitos da prevista seca. Aliam-se, também, as causas do fenômeno: baixa pluviosidade e má distribuição das chuvas, além de altas temperaturas e déficit do balanço hídrico. Os dados advertem que, no ano agrícola que termina em junho, foram registrados apenas 803,2 milímetros de chuva por metro quadrado, bem abaixo da média hídrica de 1.077 milímetros.
Depreende-se que há algo de ameaçador no calendário. Observa-se que o Comitê da Bacia Hídrica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha, vem lutando para discutir as explorações hídricas, mediante formas técnicas e com sustentabilidade. Para José Ponciano Neto, técnico no assunto, a guerra não está perdida. No caso específico da bacia do Congonhas, por exemplo, o rio pode ser recuperado, tudo depende do homem.
O homem ajuda a destruir, todavia. Na bacia do Congonhas, destaca-se a silvicultura do eucalipto e do pinus, após a devastação – no passado – das matas nativas visando à produção de carvão. Nascentes já secaram e outras agonizam.
Ponciano lembra que Carta Encíclica do papa Francisco alerta que a degradação aumenta por culpa dos poderosos, “mas também pelo desinteresse dos outros”. Acrescenta: “Não são somente as ações que resolverão os problemas globais, mas elas confirmam que o ser humano ainda é capaz de intervir de forma positiva. Como ele foi criado para amar, no meio dos seus limites germinam inevitavelmente gestos de generosidade, solidariedade e inteligência”.
O número dos que se encontram sem trabalho no Brasil presentemente é alarmante. As estatísticas não deixam mentir. No entanto, os milhões de ociosos involuntários não desejarão transferir-se para as áreas rurais. Preferem permanecer em edifícios sem segurança, passando necessidades e correndo risco de vida, como aconteceu recentemente na Praça Paissandu, em São Paulo. Resta esperança, como diz Isaías Caldeira: “No país das palavras de ordens gritadas por uma minoria que nada produz, ainda há uma maioria que acredita no trabalho e no esforço pessoal como forma de ascensão social pra brancos, negros índios e mestiços”.

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Mensagem N°83321
De: Observador Data: Sábado 19/5/2018 07:00:17
Cidade: Montes Claros/MG

O tremor de terra de maior intensidade já registrado em Montes Claros foi em 19/5/2012, às 10h42m, no valor de 4,2 graus Richter, conforme o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. Há exatamente 6 anos. Como mencionado na nossa mensagem 82073, de 8/01//2017, "é bastante clara a tendência de redução das intensidades dos tremores, principalmente de 2015 em diante", o que vem persistindo, graças a Deus. Que continuem assim ou até mais suaves, já que alguns tremores assustam bastante.
A seguir as quantidades e intensidades dos tremores ocorridos em Montes Claros, em graus Richter, por ano, de 2012 a 2018, extraídas do site daquele Observatório:
2012: 12 - 1,7 a 4,2; 2013: 1 - 3,7; 2014: 9 - 2,1 a 3,9; 2015: 10 - 1,2 a 2,1; 2016 - 0; 2017: 8 - 1,5 a 2,3; 2018 - 0.
- As medidas preventivas recomendadas pelas Universidades (Unimontes, de Brasília e USP), CREA, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, por ocasião dos tremores que mais preocuparam e angustiaram a população de Montes Claros e região, serão sempre nossa orientação segura, quando necessário.
- O primeiro tremor registrado em Montes Claros foi em 27/8/1995, de 3,7 graus Richter. Há notícias de outros tremores bem mais antigos, há mais de 70 anos, porém sem registros de medições.
- O tremor mais intenso registrado no Norte de Minas foi em Caraíbas, distrito de Itacarambi, em 9/12/2007, com intensidade de 4,9 graus Richter, no qual faleceu uma criança de 5 anos, pela primeira e única vez no Brasil, e mais de 60 casas foram destruídas.
- O tremor mais intenso registrado no Brasil foi em 1955, no Estado de Mato Grosso, em região não habitada, felizmente, com intensidade de 6,2 graus Richter.


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Mensagem N°83320
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 18/5/2018 08:38:36
Cidade: Montes Claros

Segurança.

Seguindo o raciocínio do escritor Manoel Hygino sem sair do contexto; temos estas recomendações de um especialista em segurança.

Estamos atravessando tempos ruins, esteja ciente disso e se cuide!
Alerta de um Comandante da Policia Militar.
Eu acredito que, no atual momento serve para todos, de qualquer localidade.
“Estamos em tempos de guerras e aí vão algumas
*Medidas cautelares:*
1- Evite bares noturnos ou lanchonetes em locais abertos.
2- Evite sair de casa após dez da noite.
3- Transite somente por vias movimentadas. *Evite atalhos* no período noturno principalmente no bairro do comércio.
4- Não demorem no embarque e no desembarque do veiculo! Combine com familiares.
5- No desembarque cada um bate sua porta e o motorista tranca as portas no controle remoto ao mesmo tempo em que se afasta rapidamente do veículo!
6- *Se despeça dentro de casa,* embarque rápido e saia com o veículo. Evite ficar parado dando bobeira, ao embarcar devagar ou se despedindo na rua.
7- Passeios de preferência em Shoppings.
8- Ao parar em um sinal, mantenha distância do veículo da frente, para que você possa ver os pneus traseiros. Assim dá para sair rapidamente sem manobrar, se for preciso.
9- Evite parar na faixa da esquerda do semáforo. De preferência a faixa do meio.
10- Mantenha distância de duplas, em motocicletas.
11- Nunca parem para falar no *WhatsApp* dentro dos veículos.
12- Se for aguardar alguém em algum lugar, observe antes ao redor, estacione o veículo com segurança, apague todas as lâmpadas, puxe o freio de mão e retire o pé do freio (para apagar a luz de freio! (veículo sempre com todos vidros fechados e filmados com película.
13- Se perceber suspeitos, *dê várias voltas* antes de entrar com o carro na garagem. Ao sair de casa, olhe atentamente se não tem ninguém na rua. De preferência, pelas câmeras de TV ou no celular.
14- Quem mora em casa, instale cerca elétrica, portão automático, sensores, câmeras com monitoramento real. Tenha cães de guarda. O melhor ainda é optar por condomínio fechado ou apartamento.
15- Quem tiver condições de comprar um carro blindado, compre!
16- Sempre suspeitar de tudo e de todos. *Ter uma postura defensiva é estar sempre atento.*
17- A pé ao ouvir disparos, diminua a silhueta, deite-se ou abaixe-se imediatamente, de preferência ao lado de algo rígido que sirva de proteção. Ex.: meio fio, mureta, roda dianteira (ao lado do motor) de carros estacionados.
18- Ao se dirigir ao veículo estacionado, nunca vá diretamente à ele. *Observar todo ambiente em volta* e se estiver tudo tranquilo, *embarcar e sair rapidamente.*
19- Quando for a algum ambiente público como padarias, restaurantes ou bares, dê preferência aos que têm câmeras e segurança armada.
20- Nunca ir a *caixas eletrônicos à noite, nem no fim de semana* e nem em lugares desertos. Dê preferência aos shoppings.
21- Antes de entrar em algum estabelecimento sempre observe se as pessoas estão agindo com naturalidade, pessoas muito paradas sem se mexer podem estar sendo assaltadas.
22 - Nada de conversas, no portão e em frente de casa na calçada.
*Esse tempo já passou!*
23 - O mais Importante: *Se for surpreendido não faça movimentos bruscos e NUNCA REAJA!!”
- Oriente sua família!


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Mensagem N°83319
De: Manoel Hygino Data: Sexta 18/5/2018 07:23:22
Cidade: BH

Os loucos varridos

Manoel Hygino

Recorremos aos meios de comunicação. No dia 14, delegado da Polícia Federal em São Paulo faleceu, em decorrência de tiro na barriga, durante assalto a sua casa no elegante bairro do Morumbi. No mesmo dia, Auman al Zawhiri, chefe da rede terrorista Al-Qaeda, convocou sua gente para lutar contra Estados Unidos e Israel, em represália pela inauguração da embaixada de Tio Sam em Jerusalém. No dia da solenidade, 52 palestinos perderam a vida nos conflitos na Faixa de Gaza, entre tropas de Israel e manifestantes contrários. A televisão mostrou tudo.

Em Montes Claros, minha cidade natal, em plena luz do dia, numa de suas mais movimentadas ruas, dois assaltantes invadiram uma clínica médica usando armas de fogo e capacetes. A clientela correu em todas as direções. Uma senhora com a filha se ajoelhou, de cabeça baixa, debruçando sobre a filha para protegê-la com o próprio corpo. Um dos meliantes, com mochila nas costas e arma na mão, aproximou-se da mãe para tentar apoderar-se de algo antes de fugir.

O mundo está louco, ou é louco, a julgar pelo que diz Rubem Alves, num artigo que o pensador Francisco Guedes de Melo me enviou, há mais de quatro anos. O palestrista e escritor, para responder a uma pergunta, declarou:

“Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. Eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.

Comecei o pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimentos para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakóvski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakóvski suicidou-se. Todas elas pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito tempo depois de nós termos sido completamente esquecidos.

Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as ideias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem-unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou. Pensar é uma coisa muito perigosa...

Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas”.

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Mensagem N°83318
De: Polícia Militar Data: Quinta 17/5/2018 12:23:25
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar prendeu, às 23h54 de ontem, 16Mai, 02 homens suspeitos de envolvimento em um roubo consumado a transeunte ocorrido à rua Santa Maria, no bairro Todos os Santos. Policiais militares foram informados que 02 indivíduos que estavam em um Fiat Uno, cor verde, placa GTK (...), que estava à frente da viatura policial, teriam realizado um roubo naquele momento. De imediato, foi iniciado o acompanhamento do veículo, que foi alcançado. O condutor, (...)., de 30 anos, parou o carro, momento em que o passageiro, (....), de 27 anos, saiu correndo do local, adentrando num matagal. Foi feito o cerco tendo, o infrator em fuga, sido alcançado. A vítima relatou que os infratores o agrediram e subtraíram seu aparelho de telefone celular valendo-se, inclusive, de um martelo para a prática do crime. Diante dos fatos, os homens foram presos e encaminhados à delegacia, junto ao aparelho de telefone celular recuperado e o martelo utilizado na prática da ação delituosa. O carro foi apreendido e removido ao pátio conveniado.

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Mensagem N°83317
De: Petrônio Braz Data: Quinta 17/5/2018 07:56:11
Cidade: Montes Claros/MG

Literatura e Matemática

Se considerarmos que a literatura é a transcrição da realidade da vida, chegamos à conclusão de que ela está vinculada a todas as áreas do saber humano. Em verdade, todas as ciências se interligam. Para se escrever é necessário ter ideias, desenvolver raciocínios criativos e a matemática é a ciência por excelência que nos ensina a raciocinar.
O escritor mineiro Jacques Fux, o argentino Jorge Luis Borges e o francês Georges Perec, entre outros, inspiraram seus escritos na relação aparentemente distinta entre a matemática e suas narrativas ficcionais.
Jacques Fux foi estudante de engenharia, mas transformou-se em literato. Sua tese de doutorado na UFMG foi premiada: “Literatura e Matemática: Jorge Luis Borges, Georges Perec e o Oulipo”. Ele faz uma viagem, navegando entre os mundos das letras e dos números. Analisa objetivamente os romances de Jorge Luis Borges, Georges Perec: matemáticos-literatos.
O escritor Jacques Fux estreou na ficção com o romance “Antiterapias”, vencendo em 2013 o “Prêmio São Paulo de Literatura”, na categoria de autor estreante.
La Fontaine na fábula “A menina do leite”, sem buscar objetivamente uma solução matemática, faz contas: soma, subtrai, divide e multiplica.
Quando eu era estudante secundarista fui bom em exatas. Sempre auxiliava meus colegas nas provas de matemática, entre eles os doutores Francisco Lopes (Chico Lopes, médico e pintor montes-clarense) e Murilo Badoró (ex-presidente da Academia Mineira de Letras). Não fiz engenharia. Estudei agronomia (curso médio) em Viçosa, antes de cursar a Faculdade de Direito.
Fui professor de Matemática e História no Ginásio Joseph Hein, em Várzea da Palma. A matemática ensinou-me a raciocinar, mas sempre gostei de ler, e a leitura levou-me ao “O Homem que Calculava”, de Malba Tahan, onde o autor sabiamente interliga História e Matemática, fazendo Literatura. O livro é uma História da Matemática. Entre outros e belos capítulos do livro, a “Divisão dos 35 Camelos” é uma equação, resolvida pelo hábil Beremiz.
Quando das solenidades de instalação da Academia de Letras, Ciências e Artes de Várzea da Palma, um ex-aluno lembrou-me: “Professor (é como me tratam em Várzea da Palma), sua última aula no Ginásio foi sobre a equação do segundo grau.”
A equação matemática do segundo grau constitui-se, como a problemática elaboração literária, em ficção e realidade: ax²+bx+c=0, onde x é a incógnita; a, b, c são números reais. Resolver a equação é encontrar os valores possíveis para a incógnita. Escrever, como expôs Aristóteles, é dar uma igualdade a conclusões contraditórias.
Todo escritor cria raciocinando e, quem raciocina, resolve intricados problemas subjetivos da razão, dentro da realidade objetiva da matemática.

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Mensagem N°83316
De: Manoel Hygino Data: Quinta 17/5/2018 07:35:31
Cidade: Belo Horizonte

O Paraguai pede passagem

Manoel Hygino

Nutro grande simpatia pelo povo do Paraguai, uma nação que aparece na América do Sul como uma espécie de coitadinha, sobretudo depois do caos em que afundou o país com a Guerra do Paraguai, no final do século XIX. Em verdade, o presidente Bartolomeu Mitre, da Argentina, sempre tivera intenção de anexar a República do Paraguai à Confederação da Argentina.
Para atrair o Brasil à aventura bélica, houve proibição do ditador guarani Solano López de nossas embarcações usarem o rio Paraguai para acesso à província de Mato Grosso, impedindo a movimentação de valiosas cargas de erva mate, madeiras e tabaco e causando vultosos prejuízos.
Assim, Buenos Aires, Rio de Janeiro e Montevidéu decidiram enfrentar Assunção, numa guerra que se desenvolveu de 1865 a 1870, com reflexos altamente perniciosos às três nações.
Houve transformações profundas nas relações entre Brasil e Paraguai no decorrer do tempo, mas o vizinho continuou o primo pobre. O Império virou República e esta, entre outros fatos memoráveis, construiu a Hidrelétrica de Itaipu, o que assegura o fornecimento de energia aos dois lados da fronteira, de modo a prover a demanda industrial, inclusive futura. Ótimo.
Afora, leio nos jornais a informação sobre um belo empreendimento no limite entre nossos países, o que, em princípio, é motivo de gáudio.
O Paraguai vai propor ao Brasil financiar todo o orçamento de mais de U$ 6 milhões para a construção de uma ponte sobre o rio Aspa, que unirá San Lázaro, no departamento de Concepcion, ao Estado do Mato Grosso do Sul.
O titular paraguaio de Obras Públicas e Comunicação, Ramón Jiménez Gaona, anuncia que o ministro Valter Casimiro Silveira, de Relações Exteriores, iria discutir o projeto durante encontro em Brasília. A ponte terá extensão de 200 metros e o investimento do governo paraguaio está estimado entre US$ 6 milhões e US$ 8 milhões. O Paraguai tem interesse de que essa infraestrutura seja construída o mais rápido possível para garantir sua ligação com o Brasil. O empreendimento é considerado estratégico pelos paraguaios. A minuta de acordo envolvendo a proposta já foi entregue ao governo brasileiro.
Não ficou claro que tipo de produção será escoado pela nova ligação. Não consta do noticiário. Por outro lado, teme-se que se torne uma nova e rendosa rota de drogas, de que o nosso Hermano é pródigo.
Evidentemente, as autoridades “brasilenãs” estão suficientemente atentas. O tráfico já nos inquieta demais, exigindo até a participação das Forças Armadas no próprio perímetro territorial.
Os inimigos do Brasil não são mais os da II Grande Guerra. Naquela ocasião, terminado o conflito, o Paraguai se tornou um paraíso para militares e civis nazistas, que fugiam aos julgamentos na Europa. Sem esquecer Menghele, o Anjo da Morte, médico responsável por experiências genéticas, que conseguiu transferir-se para o Brasil e aqui morreu.

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Mensagem N°83315
De: Unimontes Data: Quarta 16/5/2018 21:09:08
Cidade: M. Claros

Em reunião extraordinária encerrada no início da noite desta quarta-feira (16/5), foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o calendário de reposição das aulas após o movimento de paralisação de professores – para as turmas e disciplinas que não concluíram o segundo semestre letivo/2017.
Os efeitos da Resolução Nº 046 CEPEx/2018 aplicam-se, também, às disciplinas em aberto das turmas que iniciaram o calendário do 1º semestre letivo/2018 (Resolução 206 – CEPEx/2017).
De acordo com o calendário, as aulas referentes ao segundo semestre/2017 serão retomadas na próxima segunda-feira (21 de maio), com encerramento em 30 de junho.
O período de renovação de matrículas para o 1º semestre/2018 para os alunos afetados pela greve será entre 9 a 20 de julho, com início das aulas em 23 de julho e término em 14 de dezembro.
A aprovação do calendário de reposição observa a necessidade de manutenção da qualidade da oferta dos cursos e cumpre pauta do acordo de greve firmado entre o Governo do Estado, Unimontes e representação sindical dos docentes.
A gestão da Universidade Estadual de Montes Claros destaca que, em todos os momentos da negociação, observou as questões de ordem legal, com possibilidade de implementação dentro das diretrizes da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas sem desvalorizar o mérito da luta dos servidores da Unimontes por novas conquistas.

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Mensagem N°83314
De: Prefeitura Data: Quarta 16/5/2018 12:12:45
Cidade: Montes Claros

Emater sugere continuidade do Estado de Emergência em Montes Claros - A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) divulgou, este mês, relatório agroclimatológico do município de Montes Claros relativo aos impactos da estiagem prolongada na zona rural e suas consequências econômicas e ambientais. O objetivo da Emater é repassar informações decisivas para a decretação ou continuidade de Estado de Emergência em Montes Claros. Ao documento, encaminhado à Defesa Civil da Prefeitura, foram incluídas planilhas e sugestões para elaboração de plano de ações de combate aos efeitos da seca. As causas apontadas pela Emater são baixa pluviosidade e má distribuição das chuvas, além de fatores como altas temperaturas e déficit no balanço hídrico. Os dados do relatório foram coletados no veranico de dezembro de 2017 a janeiro de 2018. Vale registrar que outro agravante é o fato de que, no ano agrícola, de 1 de julho de 2017 a 30 de junho de 2018, foram registrados 803,2 milímetros por metro quadrados, bem abaixo da média histórica, 1.077 milímetros.

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Mensagem N°83313
De: Manoel Hygino Data: Quarta 16/5/2018 07:05:29
Cidade: Belo Horizonte

Diante de memorando da CIA

Manoel Hygino

Um documento da CIA, datado de 11 de abril de 1974, encaminhado pelo diretor Willian Colby ao secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, somente há poucos dias tornado público, agitou os meios políticos, jurídicos e militares brasileiros, por óbvias razões. O memorando foi elaborado dez anos após a Revolução de 1964 (ou golpe, como preferem outros) e divulgado agora, quando todos os presidentes do período ditatorial estão mortos e sepultados.
O mesmo se refere ao período de transferência do poder ao general Geisel, informado de que mais de cem pessoas tinham sido executadas na gestão do seu antecessor, Garrastazu Médici. O sucessor teria orientado que o método de tortura e eliminação dos “inimigos” fosse mantido, mas apenas nos casos que envolvessem os considerados “perigosos”.
Empossado em 15 de março de 1974, o general fez questão de esclarecer que queria fazer a reabertura política, mas sabia que a época lhe exigia muito cuidado para levar à frente seu projeto. Os setores de repressão não concordavam e abriram uma campanha contra os grupos contrários e as prisões ficaram lotadas, sucedendo-se as torturas pelo simples fato de não estar alguém ao lado do governo.
Publica-se, neste 2018, muito a propósito, portanto, no Brasil e Portugal, pela Juruá Editorial, o novo livro de Paulo Fernando Silveira, “O voo do Carcará”, que descreve a suspeita sobre assassinato de um cidadão por agentes do Serviço de Inteligência Brasileiro.
O autor, com dezenas de livros bem sucedidos, conta como numa pequena comunidade no sopé da Serra da Saudade, perto de São Gotardo, a 250 quilômetros de Belo Horizonte, ocorrera a morte de um brasileiro que nada tinha a ver com a situação geral do país. Travava-se de uma guerra entre os militares no comando da nação e os grupos subversivos, lembrando-se a morte de Marighella e Carlos Lamarca.
Nas células se reuniam guerrilheiros, e não apenas homens. Existia, por exemplo, Fernanda – uma bela jovem guerrilheira carinhosamente chamada de Nanda pelos companheiros, de olhos esverdeados, voz aveludada e sorriso enigmático. As discussões ali eram amplas e a troca de informações compreendia até a Operação Condor, chamada de Carcará no Brasil. A missão contava com apoio, não escrito, da própria CIA americana e tinha como objetivo a coordenação da repressão aos opositores de suas respectivas ditaduras.
A execução, em circunstâncias muito raras, de um anônimo homem do interior, numa região em que a agricultura era exercida por gente simples que e sem suspeitas, conduz a uma investigação extensa, que envolve interesses e ações internacionais. “O Voo do Carcará” chega, neste ano, às livrarias do Brasil e da pátria-mãe.
Paulo Fernando Silveira, mineiro de Conceição das Alagoas, membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, advogado por 18 anos, professor universitário, depois de iniciar a carreira como magistrado federal em São Paulo, voltou para o Estado natal, servindo também em BH, Uberlândia e Uberaba no cargo. Sua produção revela um autor consciente, até porque vivenciou, aqui ou em suas viagens internacionais, a aventura à época em que os fatos ocorreram.

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Mensagem N°83312
De: Consumidor/Engenheiro Data: Terça 15/5/2018 17:36:24
Cidade: Montes Claros/MG

Mensagens 83307 e 83311 - Para dirimir dúvidas sobre as usinas fotovoltaicas de Uberlândia e Pirapora, verifiquei que vários sites divulgaram em 10/11/2017 que a maior usina de energia solar da América Latina fica em Pirapora. Um deles, o G1-Economia destacou: "Conheça a maior usina de energia solar da América Latina, em Pirapora - Quando todo o conjunto estiver em operação, o complexo terá uma capacidade de 400 MW, que poderia fornecer energia para 420.000 casas durante um ano."
https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/usina-de-energia-solar-de-pirapora-inicia-producao-conheca.ghtml
A diferença da usina de Uberlândia, que está sendo inaugurada hoje, é que se trata da primeira usina fotovoltaica do Brasil com sistema de armazenamento de 1 MW. O Uai/EM diz em título: "Minas ganha usina que armazena energia solar - Pioneiro, empreendimento será acionado em Uberlândia, com proposta inovadora capaz de abastecer a rede de distribuição durante o dia e à noite. Investimento foi de R$ 22 milhões"
- "Até então, todas as usinas que já operam em Minas fornecem energia para a rede durante o período em que a luz solar está presente, mas no momento em que o sistema é mais demandado essa contribuição não pode mais ser dada. Isso, porque a tecnologia opera por disponibilidade, não de acordo com a demanda. Com a nova usina, essa lógica é invertida, já que ela mescla o envio da energia para rede e o armazenamento ao longo do dia com a presença do sol. A partir das 18h a tecnologia permite que seja injetado na rede seu potencial de 1MW por até três horas, justamente o período de maior demanda. Ao todo, a planta fotovoltaica de 300kWp (quilowatt-pico)."
- "A energia gerada é suficiente para atender pelo menos 250 residências com consumo médio de 150 kWh/mês."
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/05/15/internas_economia,958732/minas-ganha-usina-que-armazena-energia-solar.shtml
Para nós, consumidores, o mais importante é que a energia elétrica gerada, transmitida e distribuida seja de alta Qualidade, com baixos índices de interrupções (DEC e FEC), baixo DGC (Desempenho Global de Continuidade) e com tarifas reduzidas.

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Mensagem N°83311
De: jorge Data: Terça 15/5/2018 08:43:36
Cidade: Montes Claros

para Mensagem N° 83307 - O governo de Minas divulgou nesta segunda-feira: "O governador Fernando Pimentel inaugura nesta terça-feira (15/5), em Uberlândia, Território Triângulo Norte, a primeira usina fotovoltaica do Brasil com sistema de armazenamento de 1 Megawatt (MW). O investimento é de R$ 22,7 milhões, sendo R$ 17,5 milhões pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o restante da Alsol Energias Renováveis, empresa parceira do projeto".

Talvez haja aqui um pequeno equívoco, pois, já está em funcionamento a maior usina de energia solar da América Latina, em Pirapora-MG.
Quando todo o conjunto estiver em operação, o complexo terá uma capacidade de 400 mV, que poderia fornecer energia para 420.000 casas durante um ano. (...)

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Mensagem N°83310
De: José Ponciano Neto Data: Terça 15/5/2018 09:13:18
Cidade: Montes Claros-MG

MG-308 13/05/2018 – 19:30: Mais uma morte nesta via que liga Montes Claros a Juramento.

Uma cavalaria que transitava pela estrada pode ter sido a causa do acidente, os motoristas envolvidos afirmaram a mesma versão das testemunhas à policia que acompanhou o caso; duas cavaleiras e um cavaleiro ocupavam uma pista no momento e, um dos motoristas invadiu a contra mão.
O motorista infrator estava aparentemente com sintomas de embriaguez, inclusive o próprio admitiu ter ingerido bebida alcoólica e alegava que invadiu a pista para não atropelar a cavalaria.
No acidente ficaram feridas 05 pessoas, inclusive uma criança de 05 anos. Uma mulher de aproximada 50 anos foi conduzida ao hospital de Montes Claros com ferimentos leves mas, veio a óbito, segundo as informações provavelmente por uma complicação cardiorrespiratória.
O curioso é que a Policia Rodoviária esteve neste mesmo local durante todo o dia fazendo uma Blitz; equipada com bafômetro e vistoriava todos os veículos, assim que encerraram os trabalhos retornaram e logo veio o acidente.

PS: - Cavaleiros em rodovias, principalmente à noite, sempre vêm causando acidentes.

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Mensagem N°83309
De: Aneilson de sousa Data: Segunda 14/5/2018 21:21:24
Cidade: Barro alto_GO

Sobre a mensagem de Ildebrando: sou de goiás e conheço muito o norte de MG, especialmente mocity., admiro bastaste!!...sobre os governantes não darem a mínima pra essa região,é muita falta de consideração..fazem promessas de grandes obras que muitas das vezes não saem do papel. O norte mineiro já era pra ser competitivo em igualdade com o triangulo,centro e sul do estado!!!..mas so lembram do norte em ano eleitoral..,pois eleitoralmente é muito grande!..,aí é o momento principalmente do eleitor daí barrarem os "paraquedistas",os que iram fazer "promessas"mirabolantes. O norte mineiro podera e pode ser uma potência: agrícola,tecnológica, indústrial. Basta escolherem melhor seus governantes e reinvidicando maior presença na região....

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Mensagem N°83308
De: Analista Data: Segunda 14/5/2018 17:14:28
Cidade: Montes Claros/MG

"Seg 14/05/18 - 8h - Ao receber flores da PM de S. Paulo, mãe PM justifica sua decisão de atirar contra o assaltante na porta da escola";"Seg 14/05/18 - 12h - Preso que recebeu indulto pelo Dia das Mães e outro assaltante invadem casa e trocam tiros com o dono, delegado da Polícia Federal, que morreu" - Duas situações diferentes tiveram desfechos diferentes, em que participaram dois policiais treinados, sendo que ambos reagiram aos assaltantes. No caso da mãe PM, o assaltante agiu sozinho e ela não correu risco de morte, ao contrário do Delegado da PF, que foi vítima de pelo menos 2 assaltantes, tendo sido baleado e morto. Aqui vale ressaltar a orientação da Polícia Militar de Minas Gerais, para nós, cidadãos comuns, do bem, que buscamos nos proteger como podemos, com cercas elétricas, concertinas, alarmes e câmeras, portas, portões e janelas sempre bem trancados: se for assaltado, não reagir, até que os legisladores tornem mais severo e eficaz o Código Penal. Enquanto isto, vamos rezando sempre, pedindo ao Senhor que nos proteja.

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Mensagem N°83307
De: Hildebrando Data: Segunda 14/5/2018 10:44:30
Cidade: Montes Claros

O governo de Minas divulgou nesta segunda-feira:

"O governador Fernando Pimentel inaugura nesta terça-feira (15/5), em Uberlândia, Território Triângulo Norte, a primeira usina fotovoltaica do Brasil com sistema de armazenamento de 1 Megawatt (MW). O investimento é de R$ 22,7 milhões, sendo R$ 17,5 milhões pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o restante da Alsol Energias Renováveis, empresa parceira do projeto".

Acontece que não é a rica Uberlândia que tem uma das maiores cotas de sol do planeta.

Pedras de Maria da Cruz é uma das regiões mais citadas.

É o Norte de Minas que detém, muito acima, esta riqueza incalculável - sol abundante. Mas, não recebe nada, é ignorado. Segue ignorado. Em apenas alguns momentos o Norte foi reconhecido como parte de Minas.

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Mensagem N°83306
De: Manoel Hygino Data: Segunda 14/5/2018 07:03:24
Cidade: Montes Claros

O fenômeno Joaquim Barbosa

Manoel Hygino

Vai-se afunilando o fluxo de candidaturas à presidência da República, o mais conturbado processo de escolha de pretendentes à chefia do Executivo nacional até hoje. Um dos mais fortes quase concorrentes, um ex-presidente, se encontra preso em Curitiba e é tido como fora do páreo, se chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O segundo concorrente seria o atual ocupante do Palácio do Planalto, sucessor da impedida ex-presidente, inclinada a uma vaga no Senado. Suspeitas e investigações sobre atos e episódios ilícitos na gestão Michel Temer inibem definições do eleitor a seu favor. Mal acompanhado, pesam contra seu nome as sucessivas denúncias de acusações a assessores mais próximos, inclusive ex-ministros.
Joaquim Barbosa, aposentado no Supremo Tribunal Federal, decidiu não disputar, após filiar-se ao PSB. Foi peremptório: “está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a presidente da República. Decisão estritamente pessoal”.
O ex-presidente do STF, mineiro de Paracatu, terra ancestral do estadista Afonso Arinos, autor do projeto de lei que fulminou com o racismo no Brasil, como disse o confrade na AML Pedro Rogério Moreira, seria agora a esperança para muitos brasileiros, principalmente depois de sua séria condução do processo do mensalão.
A política, como lamentava Magalhães Pinto, é como nuvem, e assim flui. As opiniões sobre Joaquim Barbosa são múltiplas, algumas sublinhando sua dignidade, sua isenção, outros dando realce à sua maneira estouvada de manifestar-se. Não há novidade. Nasceu no sertão, filho de operário, assinala o desassombrada – expressão do interior mineiro, numa cidade em que se fabricava pinga Paracatulina, que não sei se ainda existe.
Pedro Rogério, acima mencionado, fez suas observações: “sábios da velha ordem que está sendo desmantelada pela força da opinião pública que sustenta a ‘Lava Jato’ decifram o enigma Joaquim Barbosa, assemelhando-o à figura de Jânio Quadros aprimorado à era digital. Jânio inventou a vassoura para ‘limpar a bandalheira’, dizia o jingle de sua vitoriosa campanha.
Barbosa, contemporâneo de nossa época, brandirá o sucessor da vassoura, o aspirador de pó ético, agora conhecido pelo nome de Ministério Público, instituição que moldou o viés jurídico do provável candidato. O paralelismo com o intransigente Jânio é aceitável, mas acaba aí. São homens diferentes na sua composição moral e ética. Torço para a decifração da velha ordem estar errada, pois o Brasil não merece mais sobressaltos, não pode ter mais sobressaltos, como os que atropelaram o Brasil na Era Jânio”. Diria eu: muita gente boa agora votará em branco.

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Mensagem N°83305
De: MARCELO EDUARDO FREITAS Data: Sábado 12/5/2018 13:53:43
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A DEMOCRACIA AINDA É A MELHOR OPÇÃO!

* Marcelo Eduardo Freitas

O filósofo americano Reinhold Niebuhr nos ensina que a capacidade do homem para a justiça faz a democracia possível, mas a inclinação do homem para a injustiça faz a democracia necessária.

É nesse contexto que acabo de ler, minutos antes de escrever estas provocações, uma reportagem retratando que, entre os anos de 1974 e 1979, o então presidente do Brasil, General Ernesto Geisel, sabia e autorizou a execução de opositores durante a ditadura militar. Tal constatação, ao que se denota, foi verificada em memorando escrito pelo diretor da CIA, em 11 de abril de 1974, dirigido ao então secretário de Estado dos Estados Unidos à época, e somente agora revelado por aquele país.

Os fatos são muito graves e escancaram que, nas ditaduras, as liberdades individuais são estranguladas e tudo é possível para a construção de um determinado objetivo, ainda que vidas de inocentes sejam solenemente retiradas.

"Acorda, amor/Eu tive um pesadelo agora/Sonhei que tinha gente lá fora/Batendo no portão, que aflição!" Estes versos são da canção "Acorda, Amor", também conhecida como "Chame o Ladrão", de autoria de Chico Buarque de Holanda. No entanto, quando gravados pela primeira vez, no LP "Sinal Fechado", de 1974, foram atribuídos a um desconhecido, chamado Julinho da Adelaide.

Em verdade, mais que um pseudônimo, Julinho da Adelaide foi um artifício de que Chico Buarque se utilizou para burlar a implacável censura que lhe impunha o governo militar do Brasil da época, evidenciando, mais uma vez, a tristeza de uma ditadura e o valor de uma democracia, cujos direitos são ressalvados e a liberdade de expressão é proporcionada aos seus cidadãos.

A definição etimológica de democracia é governo do povo, sendo este a base para a organização dessa forma administração. Contudo, para o poder emanar do povo, há que se ponderar que todos os indivíduos que o compõem sejam iguais e livres para agir e se manifestar, havendo um “nivelamento dos cidadãos”, tornando-os semelhantes no contexto do debate público.

O escritor Robert A. Dahl, em seu livro “Sobre a Democracia”, publicado originalmente em 1998, traduzido em 2001 pela Editora UnB faz um ensaio sobre o que vem a ser democracia, “encarado como um sistema político que tem, em suas características, a qualidade de ser inteiramente ou quase inteiramente ‘responsivo’ a todos seus cidadãos, sendo o tipo ideal de forma de governo e entendida em duas dimensões: contestação pública e inclusividade.”

Assim, a democracia vem sendo o maior avanço que um país pode ter em sua forma de governo desde que as liberdades e garantias individuais e sociais começaram a ter maior espaço com o fim das ditaduras militares nas décadas de 80 e 90 e o fim do bloco comunista soviético.

Nesse sentido, atrelada aos direitos e garantias individuais e sociais, a democracia proporciona um ambiente para o cidadão desenvolver suas potencialidades, garantindo e resguardando seu direito à vida, liberdade, igualdade, propriedade, entre outros mais.

A constitucionalidade dos atos do governo, as eleições justas, livres e diretas, a liberdade de expressão, a ampliação e diversificação das fontes de informação, a autonomia das instituições, associações e sindicatos, a cidadania inclusiva, tudo isso é uma conquista evidente da democracia, que possibilitou a ascensão do indivíduo, frente aos arbítrios de determinado governante.

Segundo a Comissão Nacional da Verdade, durante o regime militar houve cerca de 434 mortes e desaparecimentos, pessoas que, considerando-se oprimidas, reagiram à forma de governo. Muitos deles jovens universitários que levantaram a bandeira da igualdade e liberdade.

Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um.

A maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade. Nesse sentido, permite, nessa forma de governo, que esses idiotas exerçam os direitos democráticos; sendo um deles, o direito de ser votado.

Contudo, por mais que proporcionou essa “voz” aos idiotas, a democracia possibilitou visibilidade aos excluídos e humilhados, gerando pleno exercício do poder pelo povo, garantindo a possibilidade de não ser submetido a determinado arbítrio de certos governantes e a capacidade e obrigação desse povo em tomar decisões e não ser visto apenas como mero “espectador”.

Para finalizar essa peroração, não poderia deixar de citar a célebre frase de Winston Churchill, primeiro ministro do Reino Unido, durante a Segunda Guerra Mundial: “A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos.” Sendo assim, A DEMOCRACIA AINDA É A MELHOR OPÇÃO!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83304
De: Manoel Hygino Data: Sábado 12/5/2018 07:09:26
Cidade: Belo Horizonte

Tudo segue como dantes

Manoel Hygino

Aconteceu em abril. O presidente da República sancionou, sem vetos, projeto que endurece penas para roubos e furtos, como os de caixas eletrônicos com uso de explosivos. Os delitos passam a qualificados, com prisão de 4 a 10 anos. O furto e roubo dos respectivos equipamentos também aumentam o tempo de prisão. O roubo com emprego de armas de fogo cresce dois terços da pena e, se houver lesão corporal grave, a punição será de 7 a 18 anos.
Não me parece que a simples divulgação da notícia intimide os bandidos, a julgar pelo que se vê e se ouve pela mídia. No mês passado, um mineiro condenado a 236 anos de prisão, foi recapturado em São Paulo.
Iria submeter-se a uma plástica no rosto, sendo detido ao entrar num hospital. O dito cujo escapara da penitenciária de Juiz de Fora, em janeiro, e pretendia não mais ser reconhecido. Condenado 36 vezes, envolvera-se no tráfico de drogas em Contagem e ameaçara policiais, o que constitui imprudência, no mínimo. Agora é prisioneiro em Pouso Alegre. Alegre?
Criminoso não tem medo. O que se verifica no Rio de Janeiro, com a intervenção federal na Segurança, demonstra-o de maneira tácita. Prova está, por exemplo, no que aconteceu, há dias, com a torcida organizada do Vasco, em que se incluem marginais. Estes entraram em confronto com a Polícia Militar, obrigando a paralisação do jogo com o Cruzeiro. Os PMs tiveram de usar gás de pimenta e os pais, que ousaram ir à partida levando crianças de colo, tiveram de refugiar-se nas cabines de imprensa. No segundo tempo, formaram-se novos focos de confusão na arquibancada e a polícia foi novamente acionada. Afinal, essa gente o que quer? Futebol ou tumulto? Violência?
Em todos os estados e no Distrito Federal, em áreas urbanas ou rurais, corre-se risco de ser atacado por delinquentes armados. O número deles, muitas vezes, é superior ao dos contingentes dos postos ou delegacias policiais. Como bandido nada tem a perder, tudo é válido. Crueldades são praticadas, e o abominável se vai tornando corriqueiro.
Há casos quase inacreditáveis. Foi preso no Norte de Minas um cidadão suspeito de participação em sequestro, roubo a banco e assassinato de um delegado no interior da Bahia. Detalhe: era cadastrado com dois números de telefones celulares e com o CPF do próprio presidente da República.
No dia 8, anunciou-se que os Correios fecharão 513 agências no país, com demissão de 5.300 servidores. A explicação é de que se pretende diminuir o número de postos de atendimento. Aliás, eles têm sido um dos alvos preferenciais dos bandidos no interior. Em Montes Claros houve cinco assaltos em um mês.
O brasileiro, a se levar em conta os fatos mais recentes, deve assumir a posição do médium e escritor, também apresentador de televisão, Luiz Gasparetto, falecido em São Paulo. Ele confessava: “não tenho medo de morrer porque convivo com fantasmas o dia inteiro”. É o que ocorre diariamente nas cidades ou nos campos.

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Mensagem N°83303
De: Polícia Militar Data: Sexta 11/5/2018 15:28:57
Cidade: Montes Claros

(...) A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lança nesta sexta-feira (11), às 16 horas, em todas as regiões do Estado, a Operação Tiradentes II, uma estratégia do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (CNCG) para promover a segurança para todos os cidadãos e garantir a manutenção da ordem pública. Além de Minas, a ação acontecerá, durante 24 horas, em todo país e será realizada simultaneamente pelas Polícias e Corpos de Bombeiros Militares.
A Operação “Tiradentes II” será desenvolvida de acordo com as peculiaridades de cada Estado. Em Minas Gerais, as ações da Polícia Militar acontecem em todas as regiões, nos locais previamente identificados pela corporação. Serão empregados vários esforços de efetivo, viaturas, aeronaves, drones, canil e cavalaria, realizadas ações pontuais de repressão qualificada à criminalidade por meio do policiamento ostensivo geral e especializado, ocupações de centros comerciais, policiamento nos principais corredores e reforço de operações preventivas. A operação será também mais um reforço do policiamento diário lançado pela corporação.
O lançamento da Operação Tiradentes II em Montes Claros será na Praça dos Jatobás, no bairro Morada do Sol. Parte do efetivo e viaturas que serão empregadas na referida operação estarão no local.
Os resultados parciais da Operação Tiradentes em Minas Gerais serão divulgados pela PMMG nos canais de relacionamento com a imprensa. Já o balanço final tanto de Minas Gerais quanto dos outros Estados será divulgado pelo CNCG, em Brasília.

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Mensagem N°83302
De: Alice, uma mãe Data: Sexta 11/5/2018 14:59:14
Cidade: M. Claros

O desarmamento absoluto da população, privada de se defender da ousadia cada vez maior dos bandidos, continua fazendo vítimas por toda a parte, em acontecimentos muito iguais.

Os bandidos chegam armados, audaciosos, sabem que não vão encontrar resistência, fazem o que querem, roubam, matam e ficam impunes.

É este o caso que envio, de um promissor rapaz em cidade do centro de Minas, rapaz que hoje está sendo velado numa comunidade toda ela vestida de preto, em veemente e pungente protesto.

Peço que publiquem, para que mais e mais pessoas se previnam para o que acontece atualmente, e que pode chegar à casa de qualquer um.

Por favor, publiquem também o vídeo e a foto do jovem, morto pelos assaltantes:

O Tempo - "TERROR NO INTERIOR - Trio assalta cinco lojas de cidade mineira em uma mesma noite e mata empresário - Dono de uma farmácia em Maravilhas, na região Central do Estado, foi assassinado com um tiro na barriga depois de reagir a um assalto - AILTON DO VALE - Vestidos de preto e com as portas de aço das lojas abertas apenas pela metade em sinal de luto. Essa foi a forma encontrada pelos comerciantes da pequena cidade de Maravilhas, na região Central de Minas, para lamentar nesta sexta-feira (11) a perda do jovem empresário Kleyson Vera, dono de uma farmácia no município.
O empresário foi assassinado com um tiro na barriga ao reagir a um assalto na noite dessa quinta-feira (10). Os suspeitos são três adolescentes que teriam sido localizados e apreendidos pela Polícia Militar (PM) na manhã desta sexta em Pitangui, na região Centro-Oeste do Estado. Até o momento, no entanto, a corporação não confirmou a informação e não deu detalhes do caso.
Segundo os moradores de Maravilhas, antes de matar o empresário, o trio de adolescentes “tocou o terror” na cidade de aproximadamente 7 mil habitantes. Ao todo, eles roubaram cinco lojas em uma mesma noite: uma papelaria, uma livraria, uma sorveteria, um supermercado e a farmácia de Kleyson Vera.
“Maravilhas é uma cidade pequena então todo mundo se conhece. Estamos todos indignados com a série de assaltos, mas principalmente com a morte dele. Trabalhamos todos de preto em solidariedade à família e também para cobrar justiça”, ressalta Jane Guimarães, de 42 anos, que trabalha no supermercado que foi assaltado pelo trio.
“O que mais nos deixa indignados é que logo, logo os assassinos estarão soltos. Para tirar a vida de alguém, eles são homens, mas para ficar presos são tratados pela Justiça como menores. Isso é o que mais causa revolta na gente”, completa.
Outra comerciante do município Marluce Paula Guimarães, de 35 anos, conta que Kleyson Vera era um homem dedicado ao trabalho que deixou a cidade de Pitangui há cerca de dois anos para “ganhar a vida” em Maravilhas. Ainda segundo ela, o empresário deixou dois filhos gêmeos de quatro anos.
“Ele era um jovem trabalhador muito educado e gentil. Uma pessoa muito querida por todos da cidade e certamente pela família. Tinha duas criancinhas. Tudo isso é muito triste para nós. Essa manifestação de luto dos comerciantes é o mínimo que podemos fazer por ele”, disse Marluce.
O assalto
Um vídeo gravado por uma câmera de segurança da farmácia, que circula nas redes sociais, mostra que os três criminosos entraram na loja armados com pistolas por volta de 18h30. Dois deles apontaram as armas para a cabeça de Kleyson Vera enquanto o outro pegava o dinheiro no caixa.
O empresário agarrou um dos adolescentes pelo pescoço, mas levou um chute do menor que estava ao lado do comparsa. Sem êxito, ele recuou e deu as costas para a dupla. Nesse momento, o bandido que foi agarrado tentou disparar várias vezes contra o homem, mas a arma falhou. Kleyson Vera partiu para cima dele novamente e teve início uma luta corporal.
Ao verem a briga, dois criminosos correram para fora da farmácia deixando o outro para trás, que apertou o gatilho de novo. Dessa vez, no entanto, a arma funcionou atingindo o abdômen de Kleyson Vera. O empresário foi socorrido ainda com vida para um hospital de Sete Lagoas, também na região Central de Minas, mas morreu no caminho.
O velório de Kleyson Vera aconteceu nesta sexta, em Maravilhas, entre 12h30 e 13h30. O corpo será enterrado em Pitangui às 17h."

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Mensagem N°83301
De: claudio Data: Sexta 11/5/2018 10:46:45
Cidade: Montes Claros

A (...), chegou em Montes Claros, com a promessa de um preço mais atrativo para o consumidor. O que muitos não sabem é que a empresa recebeu uma série de benefícios fiscais, diferentemente das outras empresas do comércio local. Sendo assim, teremos uma situação inédita, uma grande empresa de outra cidade praticando preços atrativos para o consumidor final e um número enorme de pequenos e médios comércios locais, que penam em cumprir suas obrigações tributárias e fiscais, simplesmente fechando as portas e gerando um grande número de desemprego. O consumidor final precisa saber disso e decidir se vale a pena a economia pessoal em detrimento da manutenção de milhares de empregos locais.

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Mensagem N°83300
De: Paolo Data: Sexta 11/5/2018 09:58:42
Cidade: M. Claros

A abertura (segunda-feira) em M. Claros da segunda grande loja da Tambasa - a primeira funciona em BH - atualiza a cidade, e toda a região que ela lidera, com o que há de ponta no alto comércio.
Os 25 mil itens espalhados por corredores de prateleiras, além de induzir o preço para baixo em centenas de produtos, faz com que a população não precise mais se deslocar aos grandes centros para comprar produtos atualizados, e com preços competitivos.
A loja funciona onde antes era a fábrica de óculos da Sion, no chamado trevo da Sion, na parte alta de M. Claros.
Assim, vai ficando mais nítido o que é a parte baixa, a área original, histórica de M. Claros, e a cidade alta, novíssima, que se encaminha para o platô do aeroporto.
M. Claros, mais uma vez, assume a liderança da extensa região que vai de Belo Horizonte a Salvador, na Bahia. Uma vastidão de mil quilômetros.
Ainda recentemente, o grupo Villefort inaugurou mais uma de suas grandes lojas em M. Claros, também na cidade alta. Funciona onde o Makro esteve por quase 10 anos, na Avenida Magalhães Pinto, quase chegando ao aeroporto.

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Mensagem N°83299
De: Petrônio Braz Data: Sexta 11/5/2018 07:36:03
Cidade: Montes Claros/MG

Depois de ler um artigo de Manoel Hygino dos Santos sobre notícias veiculadas pelos meios de comunicação focas em sua quase totalidade em corrupção, desvio de dinheiro público, perturbação da ordem pública, e no fato que também já informei de que estou, na atualidade, preferindo nas horas de folga jogar xadrez contra o computador em lugar de ligar a televisão para ouvir notícias, ocorreu-me uma ideia, que vou levar à diretoria da ACLECIA – Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco: Prestar uma homenagem póstuma, no aniversário da Academia em Outubro próximo, em nome da cultura regional à honestidade pública de um homem, que foi Prefeito por dois mandatos, em São Francisco: Pedro Mameluque Mota. Sou talvez uma das últimas testemunhas oculares de sua vida pública. Não iremos misturar política com cultura, mas cultura com honestidade administrativa e assim prestaremos um serviço à formação cultural de futuros políticos regionais.

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Mensagem N°83298
De: Manoel Hygino Data: Quinta 10/5/2018 19:36:10
Cidade: BH

Finalmente, a Faculdade

Manoel Hygino

Abrir ou não abrir novos cursos de medicina? Eis a questão que se pôs à discussão nacional, o que, no fundo, é bom, porque os grandes problemas têm de ser examinados e debatidos em nível amplo, não se restringindo ao interesse de pessoas ou grupos. Medicina é saúde e vida, envolve o país como um todo e todos devemos perceber sua importância para o homem que aqui nasce ou decidiu aqui habitar.

A moratória de cinco anos que se quer estabelecer para instalação de novos cursos, como pretendida pelo governo, há de ser avaliada sob muitos ângulos e aspectos. A criação de novas escolas de formação profissional universitária não diz respeito só à necessidade de preparar jovens para o exercício da atividade de sua inclinação e vocação. O futuro de gerações está em jogo, assim como a de um país com as nossas dimensões e a grandeza de sua responsabilidade no contexto internacional.

Uma comissão ministerial virá conhecer mais de perto a Santa Casa de Belo Horizonte, primeira instituição da área de saúde da capital mineira, inaugurada em 1897, e que aguarda aprovação do MEC para seu curso de medicina. Hoje, a instituição mantém, dentre outros misteres, o maior estabelecimento prestador de serviços do SUS no Brasil, com um hospital central habilitado à internação e assistência de mais de mil pessoas. Muitos de seus médicos já são professores de faculdades, e agora poderão também exercer o magistério em sua própria casa.

Em 1911, quando se lançou a pedra fundamental, na avenida Alfredo Balena, da primeira faculdade de medicina de Minas Gerais, hoje da UFMG, o presidente do Estado era Bueno Brandão, que compareceu à solenidade. Cícero Ferreira, primeiro médico de BH, dos quadros da Santa Casa, lembrou que em nosso Estado a ideia da fundação de uma Escola de Medicina vinha do tempo em que “os destinos do Brasil se achavam manietados aos da velha metrópole”.

Declarou: “só nos resta darmos parabéns a nossa estrela por ter sido a nossa geração a executora destas ideias. No corpo clínico, que constitui consagração da futura faculdade, não falta fé, que é a propulsora dos grandes cometimentos”. “Temos reunidos, no momento atual, os elementos de êxito e a pátria mineira pode agora repousar tranquila e assegurada. A última de suas independências, que era a independência intelectual, há de ser conquistada...”

O grande Miguel Couto, paraninfo da solenidade, fez aplaudido discurso, sentenciando que “um instituto desta ordem é uma casa de ensino e de trabalho, segundo a fórmula – ensinar trabalhando, no laboratório e no hospital, ou melhor no laboratório dentro dos hospitais, para que o estudante, desde o momento em que lhe acudiu a ideia de exercer a medicina, se compenetre de que a nossa arte está toda na observação, aliando a ciência à caridade, se já é uma forma de caridade aprender em uns para acudir os outros”. É chegada, mais uma vez, a hora longamente esperada.

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Mensagem N°83297
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 10/5/2018 16:08:11
Cidade: Montes Claros - MG

ÁGUA

Por mais 30 anos a Copasa vai explorar os serviços de Água e Esgoto em Montes Claros e municípios.
A Câmara Municipal de Montes Claros autorizou a Prefeitura de Montes Claros (poder concedente) firmar Convênio com a Copasa (concessionária) para três décadas.

Entre as CONDICIONANTES está o cumprimento da Lei Estadual 12.503, de 1997, conhecida como “Lei Piau”, que obriga as concessionárias de energia e exploração de água a repassarem 0,5% da sua receita corrente a contrapartidas ambientais.

A Copasa já vem demonstrando a preocupação com a questão, uma vez que, a água é um bem comum e de suma importância para o desenvolvimento industrial e comercial para esta metrópole nortemineira e outras cidades operada pela concessionária.

As contrapartidas ambientais pela exploração do recurso se fazem por meio de programas próprios com ações preservacionistas tais como: “Cultivando Água Boa”, o “Pró-Mananciais” e o “Projeto Chuá nas Escolas”.

O Pró-Manancial tem na sua concepção a cultura de sustentabilidade; as ações de sensibilização, a mobilização e educação ambiental; a valorização dos saberes e crenças das comunidades; estimulo às mudanças de hábitos e costumes; a ética do cuidado; a construção coletiva do sentimento de pertencimento à micro-bacia e a macro-bacia hidrográfica e a responsabilidade compartilhada.

Através de um Comitê denominado de Colméia – Coletivo Local de Meio Ambiente vem implantando ações de proteção e preservação ambiental para recuperar os recursos naturais das bacias hidrográficas sujeitas à exploração para o abastecimento público. As diretrizes da Copasa são fundamentadas em programas anteriores e na legislação estadual.
Este programa de Proteção de Mananciais já contempla 205 cidades no estado desde 2011; na nossa região já contempla as bacias hidrográficas de Coração de Jesus – Juramento – Lagoa dos Patos e Montes Claros, inclusive com varias ações no Parque estadual da Lapa Grande.

A assinatura do Convênio foi uma decisão acertada pelos poderes; logicamente, com as águas dos Rios Pacui e São Francisco irão resolver a demanda de consumo em Montes Claros por muitos anos.

José Ponciano Neto.’. é Tec. em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Mensagem N°83296
De: Câmara Municipal Data: Quinta 10/5/2018 13:31:30
Cidade: Montes Claros

Contrato entre Município e Copasa é aprovado, por unanimidade, pela Câmara - Os quatro projetos (...) foram aprovados na reunião ordinária desta quinta-feira (10). Entre as propostas está a P.L. nº 31/2018, que autoriza o Poder Executivo a celebrar Convênio de Cooperação com o Estado de Minas, prorrogando por mais 30 anos a concessão de água e esgoto à Copasa. O projeto foi votado em regime de urgência (...)

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Mensagem N°83295
De: Alberto Sena Data: Quinta 10/5/2018 06:42:13
Cidade: Montes Claros

Carta às suas excelências bandidas

Alberto Sena

Não há por que chamar de Suas Excelências bandidos. De nada adianta eles meterem-se dentro de um terno e se engravatarem para não parecerem bandidos, porque o são, de espírito, mente e corpo. E em primazia.
As Suas Excelências de terno e gravata são as mais bandidas dentre todos os bandidos aprisionados ou em liberdade. É de encabular o quanto são. Quem tem consciência tranquila não entende como é que Suas Excelências bandidas conseguem pôr a cabeça no travesseiro e dormir sono honesto. Duvidamos que estejam conseguindo dormir naturalmente, sem o auxílio de soníferos. Em sã consciência achamos Suas Excelências bandidas serão vítimas de si mesmas. Será que não têm noção alguma do mal que fazem ao roubarem o dinheiro público e com a cara de pau maior do mundo se apresentarem à sociedade como se fossem gente ética ocupada com o bem-estar do povo? Querem enganar a quem? A justiça? Só porque ela tem os olhos vendados? Mas todo o povo brasileiro está vendo.
As Suas Excelências bandidas não têm “desconfiômetro” para perceberem que não dá para engolir gente desse tipo. As Suas Excelências bandidas só olham para o próprio umbigo e também dos apaniguados. Não podem sequer pôr o pé na rua sem correr o risco de serem apedrejadas ou “ovacionadas”. Desde que não seja com ovo caipira, tudo bem. Suas Excelências não terão saúde para usufruir de tanto dinheiro roubado da mão de quem padece toda sorte de dificuldade. Tiraram da boca de milhões de brasileiros o rango de todo dia – será que Suas Excelências não enxergam isso, ou fazem de conta que não, para não terem pesadelos mais frequentes?
Se não fosse Suas Excelências bandidas, o Brasil seria considerado hoje País de Primeiro Mundo. A montanha de dinheiro saída pelo ladrão daria para transformar a Nação de modo a não haver necessitados.
Enquanto Suas Excelências estão se banqueteando, será que não sentem nenhum remorso, quer dizer, incômodo no estômago quando veem imagens de crianças padecendo fome? Pais de famílias desempregados; jovens, adultos e anciões morrendo à míngua porque Suas Excelências e suas mãos cheias de dedos bandidos se metem nos cofres públicos com voracidade, sem que pensem no dia de amanhã.
Ninguém vive para semente. Suas Excelências haverão de passar – ainda bem – e se creem ou não, um dia terão de dar conta de toda a bandalheira praticada em vida. Se a justiça dos homens falha em quantidade, a Justiça divina não. E na hora do pegar para capar, Suas Excelências não terão outras Suas Excelências para livrá-las de punição.
Em verdade, em verdade, Suas Excelências não dignificam nem a roupa que vestem nem a comida que comem. Consideram-se poderosos, mas não honram nem as calças que vestem. Historicamente arderão na fogueira da opinião pública juntamente as suas gerações, porque nos anais da República estarão registrados os malfeitos urdidos na calada das noites. Suas Excelências que enviaram fortunas em dinheiro alheio para os paraísos fiscais haverão de arder no fogo dos infernos porque fizeram o Brasil dar passos para trás ao manterem os brasileiros na ignorância para mais facilmente manipularem-nos.
Apesar de tudo que fizeram de mal ao Brasil e aos brasileiros, é chegado o momento do despertar. Suas Excelências tão dependentes de votos para sobreviverem, não serão reeleitos e não sendo de fato irão amargar o ostracismo político, mas não se safarão da justiça dos homens porque não terão mais salvaguardas.
As Suas Excelências bandidas são como os porcos em chiqueiros de antigamente. Estão chafurdando na lama, ricos do dinheiro público, mas nada ficará encoberto e haverão de lamentar pela eternidade adentro por terem praticado tanta crueldade, quando tudo tinham para serem colocados em pedestais.

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Mensagem N°83294
De: Soares Data: Quarta 9/5/2018 14:27:45
Cidade: M. Claros

O lendário TG 87 de Montes Claros, turma de 1969, tem formação, daqui a pouco, para honras fúnebres. Morreu o atirador Abreu, Paulinho Abreu, e o sepultamento está marcado para as 15h30m, chegando ao novo cemitério da cidade por volta das 16h. O fazendeiro e empresário Paulinho Abreu, que gozava de excelente saúde, ficou sem voz há poucos dias e morreu num quadro de pneumonia. Em continência, a turma de 1969 dele se despede - do atirador 176, do pelotão Osório, do sargento Marcos. Um bom amigo, sempre.
Quanto ao mítico Tiro de Guerra 87: desapareceu no início dos anos 70, com a chegada do 55º Batalhão do Exercito. Alguns milhares de jovens, sempre aos 18 anos, passaram por suas fileiras, numa camaradagem que o tempo não dispersou. O quartel, que foi na Praça da Estação, transferiu-se para a antiga Vila Ipê em meio aos anos 60. Está lá, transformado em escola. Em madrugadas frias, muito ao longe, era possível ouvir: “Avante camaradas, ao tremular do nosso pendão. Avante, sem receio, que em todos nós a Pátria confia...”

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Mensagem N°83293
De: Márcio Data: Quarta 9/5/2018 10:43:28
Cidade: Montes Claros

No cruzamento de duas das mais movimentadas avenidas de Montes Claros - confluência das avenidas Mestra Fininha e Sanitária - uma frondosa árvore simplesmente desapareceu. Existia na noite de segunda-feira. Desapareceu no curso da noite escura. Quando a terça-feira surgiu, havia apenas o toco, serrado, quase rente ao asfalto. Era árvore sadia, soberba, generosa na sua sombra. O que aconteceu com a árvore que existia na confluência das avenidas Mestra Fininha e Sanitária? Mistério. O toco está lá.

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Mensagem N°83292
De: Manoel Hygino Data: Quarta 9/5/2018 07:39:21
Cidade: Belo Horizonte

A chave de tudo

Manoel Hygino

Otacílio Negrão de Lima é o nome da via pública que contorna a Lagoa da Pampulha. Prefeito de Belo Horizonte no tempo em que Benedito Valadares governava Minas Gerais, deixou marcas de sua gestão na municipalidade belo-horizontina, com obras importantes. Entre elas, a construção da represa da Pampulha, que visava aproveitar a água para abastecer a população.
Bom lembrar. Otacílio chefiou o Executivo duas vezes, a seguinte por eleição popular, depois de conseguir simpatia e apoio exatamente pelas anteriores realizações. No segundo mandato, construiu o Teatro Provisório, no Parque Municipal, que passaria a chamar-se Francisco Nunes. A capital estava sem uma casa de espetáculos à altura da expectativa e dos foros de cultura conquistado, já que o prédio do Teatro Municipal, na rua da Bahia com Goiás, fora vendido. O sonho era um novo Municipal, em outra área, bela ideia de Juscelino, empreendedor nato e corajoso.
Quando JK assumiu a prefeitura, por insistência de Benedito, tinha o propósito de um projeto de um teatro moderno. A situação havia mudado muito, e a obra no Parque Municipal, de alto custo, foi interrompida e aguardou até que Israel Pinheiro, o construtor de Brasília, chegasse ao Palácio da Liberdade. Novas ideias tinham surgido e, assim, nasceu o Palácio das Artes, de que tanto a capital imaginada por Aarão Reis se orgulha.
Mas JK já implantara uma obra portentosa, que tanto destacou Belo Horizonte no cenário internacional. Tratava-se do conjunto arquitetônico da Pampulha, aproveitando o que legara Otacílio. O empreendimento ganhou reconhecimento mundial pela Unesco, ao consagrá-lo como patrimônio cultural. Quando o jogo era permitido no Brasil, gente de todo o planeta se deslocava para o Cassino, não apenas uma casa de diversão, mas também de expressão artística. Os cantores mais populares e conceituados do Brasil, das Américas – de Hollywood inclusive – e da Europa por aqui passaram.
A Pampulha se transformou em cartão-postal de Belo Horizonte, mas sofre os ininterruptos impactos do crescimento da população, mal preparada, ou sem preparo, para sensibilizar-se com a herança recebida e a preservação de um patrimônio, que temos de transferir aprimorado às futuras gerações.
A região é pródiga em atrações outras, como a Cidade Universitária, os estádios esportivos, o Jardim Zoobotânico. Contudo, a degradação é notória e não se pode culpar apenas a administração da cidade pela situação a que chegou aquele pedaço de Belo Horizonte.
A Pampulha cresceu e, com ela, o lixo nas ruas, os despejos na lagoa, cujo destino é muito nobre para merecer tanto desprezo. Recordo e transcrevo o escrito por Le Corbusier, há muito tempo: “a arquitetura preside os destinos da cidade. Ela ordena a estrutura da habitação, esta célula básica do tecido urbano, cuja salubridade, alegria e harmonia são submetidas às suas decisões (...) Ela dispõe os prolongamentos das casas, os lugares de trabalho, os espaços destinados a descanso. Ela estabelece a rede de circulação que põe em contato as diversas zonas. A arquitetura é chave de tudo”.

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Mensagem N°83291
De: José Ponciano Neto Data: Terça 8/5/2018 12:13:44
Cidade: Montes Claros-MG

CONCESSÃO DA COPASA

Depois de rápida reunião ordinária nesta terça-feira (08/05) na Câmara Municipal de Montes Claros; ficou para Quinta-Feira (10/05) a decisão para a aprovação do contrato de prorrogação por 30 anos da concessão de água e esgoto de Montes Claros.

Todo processo já esta concluído entre as partes – concedente e concessionária – com algumas mudanças recomendadas pelo Ministério Público, mas, ainda depende da concordância da Câmara conforma os trâmites legais.

Após o pedido de vista de cinco vereadores, por unanimidade houve um consenso entre os eles para que todos possam analisar o substitutivo apresentado pelo executivo que não estavam no escopo do contrato.

Todos os parlamentares deixaram claro que não estão sendo influenciados por nenhum colega da casa para votar contra ou a favor do contrato. Alguns externaram as suas expectativas com relação o atendimento da Copasa nas Comunidades rurais e distritos.

(*) José Ponciano Neto é Cidadão montesclarense e Técnico em Recursos Hídricos

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Mensagem N°83290
De: Câmara Municipal Data: Segunda 7/5/2018 20:23:57
Cidade: M. Claros

A Câmara Municipal de Montes Claros promoveu, nesta segunda-feira (07), reunião para discutir sobre a regulamentação sonora ambiental na cidade.
Estiveram presentes o vereador proponente do debate, Wilton Dias (PSH); O presidente da Casa Legislativa, Cláudio Prates (PTB) e o vice, Idelfonso da Saúde e o vereador Júnior Martins (PPS); o Procurador do Município, Otávio Rocha; técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (SEMMA) e o chefe da Pasta, Paulo Ribeiro; a Polícia Militar do Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros e pastores das igrejas evangélicas.
Na oportunidade, foram pontuadas as propostas da SEMMA, bem como as considerações dos líderes religiosos.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Paulo Ribeiro, são contabilizadas mais de 400 igrejas evangélicas na cidade. A maioria não está regularizada.
“A poluição sonora é um problema na cidade, sendo registradas inúmeras denúncias referentes a essas igrejas. O que estamos propondo é a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que em 90 dias elas se adaptem à lei. Estabelecemos um prazo antes de efetuarmos uma nova fiscalização. A secretaria está a disposição para o que for necessário. A intenção não é punir, mas fazer com que a lei seja cumprida”, diz.
A ideia é compartilhada pelo presidente da Câmara Cláudio Prates (PTB). Ele afirma que o objetivo é resolver a demanda da população de forma igualitária. Para isso, a lei deve ser seguida.
“Ao caminhar de forma correta, elas vão cumprir o papel de evangelizar, sem incomodar”, pontua.
Entre as reivindicações está no direcionamento da medida para todos, além do aumento do limite de som.
“O pedido é que os decibéis passem de 60 para 80 e que a fiscalização seja destinada a toda a população, sem distinção de grupos. É certo que algumas igrejas exagerem, mas é importante ter coerência na hora de aplicar as multas”, como disse o pastor João, que afirmou que as igrejas são as mais afetadas.
Ao fim do debate, o vereador Wilton Dias (PHS) destacou que as considerações serão levadas ao conhecimento do prefeito Humberto Souto, de modo que sejam avaliadas e acrescentar ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

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Mensagem N°83289
De: Angela Data: Domingo 6/5/2018 21:04:41
Cidade: M. Claros

Pela segunda noite, vem um barulho de show, forte, do lado da Unimontes, e que pela segunda noite seguida incomoda grande parte da cidade, desobedecendo as leis. Alguém precisa lembrar aos educadores, mestres em alguma coisa, que eles também estão debaixo das leis, sujeito às leis. Preferencialmente devem dar o exemplo. E as leis não permitem que se perturbe impunimente o restante da comunidade. (...)Caso o barulho não venha da Unimontes, o argumento serve da mesma forma para os seus responsáveis. Pedimos o cumprimento das leis que protegem a saúde de todos.

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Mensagem N°83288
De: Ângela Data: Domingo 6/5/2018 11:47:17
Cidade: M. Claros

02/05/18 - 21h42 - Barulho sem fim: "A população pode fazer denúncias na Secretaria do Meio Ambiente, pessoalmente, na avenida José Corrêa Machado, 900, Bairro Ibituruna, ou através do telefone (38) 2211-3338. A Polícia Militar também pode ser acionada, através do telefone 190"

Infelizmente, registro: A cidade barulhenta teve uma noite de gala desde a noite de ontem e durante toda a madrugada deste domingo. Um show, ou coisa parecida, lá pelos lados da Unimontes, sacudiu a parte oeste da cidade. Depois, tivemos mais demorado barulho (carros de som, gritos, uivos, guinchos) no infatigável "triângulo da impunidade", ao redor daquele (...) e do barzinho ao lado que funciona no passeio, na rua. Torcemos piamente para que as leis sejam aplicadas e triunfem na defesa da população, e na preservação da saúde da população. Aplaudimos o esforço das autoridades.

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Mensagem N°83287
De: Petrônio Braz Data: Domingo 6/5/2018 03:46:02
Cidade: Montes Claros/MG

Teoria da Recepção

Petrônio Braz

Sempre costumo dizer que são as ideias que conduzem o mundo, mas não é esse o pensamento de Fernando Pessoa. Ele afirmou que “as sociedades são conduzidas por agitadores de sentimentos, não por agitadores de ideias. Nenhum filósofo fez caminho senão porque serviu, em todo ou em parte, uma religião, uma política ou outro qualquer modo social do sentimento”.
Todavia, no aristotelismo, o princípio que faz com que alguma coisa se torne aquilo que é, determinando sua constituição e suas características essenciais é a ideia. É a ideia que provoca o sentimento. O sentimento é sensibilidade, disposição para se comover.
Pelo correio recebi o livro “Cidade do Bonfim” de autoria do desembargador Lúcio Urbano Silva Martins, consócio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, em edição de luxo, em papel “couchet” brilhante, que retrata as famílias e as pessoas ilustres da Cidade do Bonfim. Um livro para guardar e pesquisar, quando necessário.
Com o livro, veio uma carta que me sensibilizou, que feriu o sistema límbico de meu cérebro, onde os sentimentos são processados: “Prezado Dr. Petrônio Braz. Com prazer, li “Serrano de Pilão Arcado”, que muito me agradou. Já o conhecia pelo seu “Direito Municipal na Constituição”. Mando-lhe “Cidade do Bonfim”, de minha autoria, que conta a história da cidade, “célula mater” do “Mérito Paraopeba”, fundada pelo Bandeirante Manoel Teixeira Sobreira, em 1675. Note que se cuida de lugar que conta com filhos ilustríssimos. É incrível que cidade do porte de Bonfim tenha tantos filhos notáveis, biografias no livro. Cordialmente Lúcio Urbano Silva Martins”.
A sensibilidade não adveio, necessariamente, dos termos da carta, mas da certeza de que o livro “Serrano de Pilão Arcado” está circulando pelos pináculos mais elevados da cultura brasileira.
Reginauro Silva dá testemunho de que “sem dúvidas, um dos maiores prazeres da escrita é o retorno, a correspondência, a interação com os leitores”. Para que uma obra literária tenha receptividade é necessário que haja uma ação recíproca entre o autor e o receptor da mesma obra (leitor). Quando nos interagimos com um leitor, completamos a relação autor-obra-leitor. O leitor é o mais importante elo da conexão dos três elementos dessa relação.
Observa Marly Gondim Cavalcanti Souza, em tese de doutorado, que “a obra de arte possui múltiplas faces, resultantes da complexidade de campos que se interligam, tanto no momento de sua criação como naquele em que dela se desfruta”.
Objetivando analisar o comportamento do leitor diante de uma obra de arte literária, criou-se a Teoria da Recepção, tendo por objetivo a defesa da soberania do leitor na análise crítica da obra literária. A Teoria da Recepção é um conjunto de regras de análise do fato artístico ou cultural em face do receptor. Nasceu com o trabalho de Hans Robert Jauss, na Alemanha, nos anos sessenta do Século passado, e se desenvolveu nas décadas seguintes.

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Mensagem N°83286
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 6/5/2018 01:28:11
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

NADAMOS NO MESMO RIO

A verdade é que, nos silêncios de nós mesmos, nos bastidores de nossas almas, vamos urdindo as tranças de nossas sagas com os sonhos roçando as estrelas e os pés, tantas vezes, pisando em cardos e solos bastante incertos.
Não há nada de previsível em nossas vidas. Elas simplesmente vão fluindo como os rios em remansos, rochas, abismos e ventanias. Hoje tudo está colorido. O sol brilha radiante. Amanhã, nas trilhas tortas de nossas andanças, as tempestades e as noites negras nos pegam pelo caminho.
Não há como mudar isso. Podemos mudar a nós mesmos, as nossas atitudes, os nossos pensamentos diante dos acontecimentos que, tantas vezes, nos atropelam. Não há, porém, como mudar o curso da vida. Ela é como é: efêmera e em eterna mutação.
Todo ser humano que pensa com profundidade, se dedica à reflexão, é tomado pela angústia. Aliás, a angústia é característica das grandes inteligências, dos gênios, dos artistas. É a angústia que nos leva a criar. A vida aqui é pouco para quem pensa. Por isso existe a Arte e a necessidade da transcendência. Necessitamos explodir de alguma forma e o fazemos num poema, numa pintura, numa escultura, numa música, seja lá como for. A angústia persegue o filósofo e o poeta principalmente.
Somente os bobos são alegres sempre porque vivem na superficialidade. Mas, mesmo esses têm os seus dramas, vivem suas noites de agonia porque a dor não poupa ninguém. A dor nos iguala a todos.
A resplandecência do mundo que nos encanta, ao mesmo tempo, leva aqueles que têm a cognição intrépida a se depararem com as perguntas sem respostas, as dúvidas, as incongruências.
O desconhecido nos fascina e nos atemoriza. É difícil para o ser humano abandonar a sua zona de conforto e segurança. Durante toda a minha vida tenho percebido traços de melancolia e de angústia em todos os grandes homens que conheci no meu dia-a-dia, assim como na História da Humanidade e nos grandes pensadores. Freud e Jung, dois grandes gênios, costumavam desmaiar ao comprar uma passagem de viagem. Nietzsche e Schopenhauer sofriam muito com suas crises de angústia. O grande problema é que nós, pobres mortais, não somos mais que uma mísera partícula no Universo e, no entanto, imaginamos dominar o campo do Conhecimento quando o que sabemos de tudo é apenas uma ligeira fresta da Verdade. Conhecemos a ponta do iceberg.
Acredito sim que a Fé nos sustenta, não a fé cega e pueril de ídolos e rituais, mas a Fé que se alicerça na Lógica e na Espiritualidade verdadeira e profunda. Entretanto, quando se pensa demais, todos nós temos momentos em que titubeamos na própria fé. Por isso a grande maioria prefere fugir de pensamentos profundos e abrangentes. Têm muito medo de perder os alicerces que os mantém e os ajudam a sofrer menos.
A única verdade é que, pensadores ou não, nadamos no mesmo rio. Somos levados pela mesma correnteza. De nada vale pensar que alguns são diferentes de outros. Estamos no mesmo barco. Misturamo-nos ao próprio rio e nos assustamos com a possibilidade de nos perdermos no Oceano. Esse é o grande preço que temos a pagar por sermos animais racionais e os únicos que têm consciência de sua própria morte.
E pior do que isso é ter que viver no meio de criaturas que nem pensam, mas simplesmente se deixam levar pelo pensamento de outros.

Maria Luiza Silveira Teles (membro da Academia Montes-clarense de Letras)

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