Taxa básica de juros no Brasil recua 0,50% ponto percentual e cai para 12,75% ao ano. Copom estima inflação em 5,0% (2023), 3,5% (2024) e 3,1% (2025).
Quinta 21/09/23 - 6h53O comunicado do Copom mencionou que a decisão levou em consideração o processo de desinflação, análises econômicas tanto no Brasil quanto no exterior, bem como os riscos associados.
O Copom reconheceu melhorias nos indicadores de inflação e na atividade econômica brasileira, mas considerou a importância de cumprir as metas fiscais do país.
O Copom reconheceu a queda recente na inflação subjacente, mas destacou o aumento nos últimos 12 meses.
Mencionou fatores de alta, como a persistência das pressões inflacionárias globais e a resiliência na inflação de serviços.
Apontou riscos de baixa, como uma desaceleração econômica global mais acentuada e os efeitos do aperto monetário sobre a desinflação global.
Considerou a necessidade de cumprir as metas fiscais do país como parte de sua decisão sobre a taxa de juros.
E indicou que o cenário econômico global é monitorado, especialmente os riscos relacionados à inflação e ao aperto monetário em nível mundial.
A redução da Selic terá impacto nos juros cobrados dos consumidores, e o Copom destacou que as expectativas de inflação estão em torno de 4,9% para 2023, 3,9% para 2024 e 3,5% para 2025, enquanto as projeções do próprio Copom apontam para 5,0% em 2023, 3,5% em 2024 e 3,1% em 2025.
As projeções para a inflação de preços administrados são de 10,5% em 2023, 4,5% em 2024 e 3,6% em 2025, conforme mencionado no comunicado.