A partir dos 24 anos, número de mulheres supera o de homens no Brasil: 94,2 homens para 100 mulheres. A violência, na juventude masculina, é uma das causas
Domingo 29/10/23 - 8h12Mas, ao longo da vida, a população feminina no Brasil supera a masculina, de acordo com os dados do Censo 2022 do IBGE.
A causa exata para essa discrepância no nascimento ainda não é definitiva, mas algumas teorias sugerem que os fetos masculinos podem ser mais "resistentes" durante a gravidez, resultando em um maior número de meninos no parto.
No entanto, ao longo dos anos, os homens, especialmente na juventude, têm uma taxa de mortalidade mais elevada devido a fatores externos, como acidentes e violência.
Isso explica por que, a partir dos 24 anos, as mulheres superam os homens, com uma proporção de 94,2 homens para cada 100 mulheres.
Os fetos do sexo feminino têm uma taxa de mortalidade fetal mais alta durante a gravidez em comparação com os fetos masculinos.
Isso sugere que fetos femininos têm uma maior probabilidade de não sobreviver no útero, resultando em mais nascimentos de meninos.
É importante destacar que o sexo do bebê não é influenciado pelo momento da relação sexual ou pela posição, uma vez que a proporção entre meninos e meninas é mantida desde a concepção.
Apesar de mais meninos nascerem, as mulheres se tornam a maioria da população brasileira à medida que envelhecem devido às taxas mais altas de mortalidade de homens, especialmente na juventude.
Essas taxas de mortalidade são associadas a acidentes, violência e comportamentos de risco, como tabagismo e consumo excessivo de álcool, de acordo com estudos publicados pelo IBGE em 2018.
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