Apagão cibernético no Brasil foi limitado, devido ao horário e ao número menor de clientes da ferramenta que apresentou problemas. Foi a maior interrupção de TI da história

Nesta sexta-feira (19), apagão cibernético global afetou empresas globalmente pelo mundo afora, mas o impacto foi menor no Brasil, atingindo alguns bancos, aeroportos e um hospital.

Nos EUA, grandes companhias aéreas cancelaram voos, e as emissoras Sky News e ABC ficaram fora do ar.

A falha foi causada por atualização da ferramenta de cibersegurança Falcon para Windows, da CrowdStrike.

A menor base de clientes da CrowdStrike no Brasil e o horário da atualização explicam o impacto reduzido no país.

Apenas empresas foram afetadas, e sistemas pessoais não foram impactados.


A falha cibernética resultou em longas filas de passageiros em aeroportos internacionais.

O software CrowdStrike, operando no nível de kernel dos computadores, causou travamentos críticos, resultando na Tela Azul da Morte no Windows.

A recuperação requer que cada dispositivo afetado seja reiniciado manualmente no modo de segurança e tenha o arquivo defeituoso removido, um processo que não pode ser automatizado.

A recuperação será especialmente difícil para empresas com grandes quantidades de dispositivos, exigindo uma intervenção manual extensa.

Especialistas estimam que a recuperação custará milhões de horas de trabalho e bilhões de dólares.

O fato pode ser considerado a maior interrupção de TI da história, com impactos em diversas indústrias, incluindo aviação e serviços financeiros.

O acontecido realça a vulnerabilidade das infraestruturas tecnológicas e a necessidade de planos de contingência e backup.

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