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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Polícia Civil revela em nota a existência de 4 redes clandestinas de energia elétrica vinculadas a vereador

Sexta 06/12/24 - 13h31

Da Polícia Civil, às 13h23m:

PCMG investiga fraudes em redes clandestinas de energia elétrica

Na manhã desta sexta-feira (6/12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Padrão, nos municípios de Espinosa e Mamonas, região Norte do estado, com o objetivo de apurar fraudes decorrentes de instalações de redes clandestinas de energia elétrica.

Durante a ação, os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão e realizou a quebra de sigilos fiscais e bancários de cinco investigados.

A investigação da Polícia Civil revelou a existência de um suposto esquema de instalação de redes clandestinas e de distribuição de energia elétrica irregular, nas cidades alvo da ação, por empresa vinculada a um vereador do município de Espinosa.

As apurações também apontaram indícios de desvio de recursos provenientes de contratos públicos, recebimento de valores pagos por moradores para a instalação de padrões de energia clandestinas e venda de medidores com práticas fraudulentas, sob a promessa do fornecimento de energia gratuita, sem autorização da Cemig.


Apreensões


Durante o cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam documentos que comprovam a relação da empresa contratada pela Prefeitura de Espinosa com o vereador investigado e demais envolvidos, equipamentos elétricos, celulares, computadores, tablets, talões de cheques, ordens de serviço do município, dentre outros objetos.


Todo material arrecadado será submetido à análise dos policiais para fundamentar a segunda fase da operação.


Esquema criminoso


Conforme explicou o delegado Eujécio Coutrim, responsável pela investigação, os envolvidos agiam sem obedecer às devidas prescrições normativas e embasamento de projetos técnicos, utilizando ainda materiais de procedência duvidosa ou subtraídos para realizar instalações clandestinas.


“Entre as vítimas, estão proprietários de imóveis e pessoas que tiveram documentos utilizados sem o consentimento“, explicou o delegado, acrescentando que os suspeitos também são investigados por falsificar documentos e assinaturas de moradores.


De acordo com Eujécio, a prática investigada é considerada potencial causadora de acidentes elétricos nos domicílios em que essas redes são instaladas, resultando em um serviço de baixa qualidade, com interrupções constantes. Isso acarreta em prejuízos econômicos e sociais significativos, além de dificultar o acesso legal à energia por parte da população.


“O prejuízo se estende às pessoas que fazem uso do fornecimento clandestino, tendo em vista que, além de poderem responder criminalmente, são ludibriadas pelos envolvidos”, alertou Eujécio.


Segundo informou o delegado, a Cemig irá interromper o funcionamento de quatro redes clandestinas montadas pelo investigado, sendo duas na cidade de Espinosa e outras duas em Mamonas.


***

Estado de Minas, às 14h51m:

Grupo com vereador mineiro fazia ´gato´ de energia e redes clandestinas

Esquema deflagrado pela polícia acontecia em duas cidades do norte mineiro, Espinosa e Mamonas

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (6/12), a Operação Padrão, com foco nos municípios de Espinosa e Mamonas, no Norte de Minas, que tem como objetivo de apurar fraudes decorrentes de instalações de redes clandestinas de energia elétrica. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, e foram feitas quebras de sigilos fiscal e bancário de cinco investigados.

Segundo a investigação existe um suposto esquema de instalação de redes clandestinas e de distribuição de energia elétrica irregular nas cidades alvo da ação por empresa vinculada a um vereador do município de Espinosa.

Existem, também, indícios de desvio de recursos provenientes de contratos públicos, recebimento de valores pagos por moradores para a instalação de padrões de energia clandestinos e venda de medidores com práticas fraudulentas, sob a promessa do fornecimento de energia gratuita, sem autorização da Cemig.

Ao cumprir os mandados, os policiais obtiveram documentos que comprovam a relação da empresa contratada pela Prefeitura de Espinosa com o vereador investigado e demais envolvidos, equipamentos elétricos, celulares, computadores, tablets, talões de cheques, ordens de serviço do município, dentre outros objetos.

Todo material arrecadado foi encaminhado para a análise dos policiais para fundamentar a segunda fase da operação.



Sem luz

O delegado Eujécio Coutrim, que preside o inquérito, os envolvidos agiam sem obedecer às devidas prescrições normativas e embasamento de projetos técnicos, utilizando ainda materiais de procedência duvidosa ou subtraídos para realizar instalações clandestinas.

“Entre as vítimas, estão proprietários de imóveis e pessoas que tiveram documentos utilizados sem o consentimento“, explica o delegado, acrescentando que os suspeitos também são investigados por falsificar documentos e assinaturas de moradores.



O delegado Eujécio diz que a prática investigada é considerada potencial causadora de acidentes elétricos nos domicílios em que essas redes são instaladas, resultado de um serviço de baixa qualidade, com interrupções constantes.



“Isso acarreta em prejuízos econômicos e sociais significativos, além de dificultar o acesso legal à energia por parte da população.

O prejuízo se estende às pessoas que fazem uso do fornecimento clandestino, tendo em vista que, além de poderem responder criminalmente, são ludibriadas pelos envolvidos”, afirma o delegado.



A Cemig, segundo ele, interromperá o funcionamento de quatro redes clandestinas montadas pelo investigado, sendo duas na cidade de Espinosa e outras duas em Mamonas.

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