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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de setembro de 2024
 

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Mensagem: A REALIDADE E A SECA<br><br>Oswaldo Antunes<br><br>Recorro ao que já foi dito: existe uma verdade, que é a verdadeira, e outra de cada um, refletindo o modo de querer ou entender da pessoa que a expõe. Uma versão pode ser incorreta, sem ser mentirosa, quando mostra uma faceta da realidade por necessidade pessoal de criar ou recriar um fato. Psicologicamente, esse procedimento é natural no esforço de atuar dentro da limitação de cada um. Vi no jornal e transcrevo: ´Embora reconheça que as medidas paliativas de combate aos efeitos da seca sejam necessárias, mas não resolvem o problema, o vereador Ildeu Maia, do PP, presidente da Câmara Municipal, criticou o governo federal pela falta de vontade política em adotar programa permanente para ensinar o povo a conviver com a falta de chuvas.´ Com o nome de tradicional família da região, e certamente bem intencionado, esse vereador chamou recentemente a atenção, pela iniciativa de construir uma nova sede para o Legislativo. Fala agora de uma realidade, a seca, depois de haver defendido uma faceta menos exata da realidade, a construção da nova sede para a nossa ativa vereança. O dois fatos dão oportunidade de avaliar o que seja verdadeiro e o menos exato. Começa pela contradição de medidas paliativas para os efeitos da seca. O que é paliativo, encobre com aparências. No caso, disfarçaria os fenômenos da natureza. A falta de chuvas é problema cíclico natural e verdadeiro. Sobre ele não influi a surrada vontade política. Se vontade política influísse, nos paises desenvolvidos não haveria terremotos, tufões e nevascas que causaram e vão ainda causar muitas mortes. O governo japonês ou norte-americano não conseguirá nunca ensinar o povo a conviver com os sismos. Para atender ao que o vereador sugeriu relativamente ao semi-árido do Nordeste, foi criada a Sudene. Via Departamento Nacional de Obras contra a Seca, esse órgão cumpria programa de reserva de águas pluviais e captação no subsolo, e ajudou no desenvolvimento. Mas foi corrompido com o mau emprego do dinheiro público, tal modo, que o Governo passado o extinguiu. O atual Governo prosseguiu na construção de poços, cisternas e reservatórios e está tentando reorganizar a Sudene para sua finalidade verdadeira. Como vontade política na Sudene, restou a agiotagem do Banco do Nordeste, que passou a cobrar o impagável e a tomar terras de quem deve, tornando-se o maior latifundiário improdutivo do País. O apelo do vereador devia ser para a correção desse abuso.

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