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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 26 de setembro de 2024
 

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Mensagem: ´CERCO FECHADO PARA POLICIAIS QUE SE TORNARAM CRIMINOSOS - O cerco está fechado, as policiais civil e militar estão equipadas e bem informadas para combater a criminalidade e desmanchar quadrilhas especializadas de assaltos a bancos, inclusive aquelas em que policiais ou ex-policiais se envolveram e utilizaram do conhecimento de segurança pública para se transformarem em grandes bandidos – com esta frase o delegado regional de polícia civil, Aluízio Mesquita, iniciou na tarde de ontem coletiva a imprensa de Montes Claros para divulgar a prisão de três suspeitos de envolvimento com a série de assaltos praticados no interior do Estado nos últimos dias por quadrilhas fortemente armadas. O delegado informou também que desde terça-feira, quando iniciou a série de assaltos as agências do banco do Brasil, foi montada uma operação em todo o Estado com a participação de cerca de 30 policiais civis de Montes Claros espalhados por toda região com objetivo de identificar os integrantes da quadrilha que aterrorizou milhares de mineiros. POLICIAIS ENVOLVIDOS - Três homens já foram presos, vários mandados de busca e apreensão foram cumpridos, já foi apreendida uma toca na casa de um deles com as mesmas características utilizadas pelos criminosos no assalto e um carro clonado. Estamos investigando a participação de outros policiais civis e militares de Minas Gerais e, inclusive do Norte de Minas. As informações apuradas até agora dão conta de que a quadrilha é formada por policiais de Minas com criminosos do Paraná. Também identificamos, além de policiais civis, um cabo da polícia militar lotado em uma cidade do Norte de Minas que seria integrante da quadrilha – informou o delegado. PRISÕES Na tarde de quarta-feira, 7, foram presos três homens suspeitos, próximo à cidade de Unaí em um veículo Gol clonado portando uma pistola .40 da polícia civil e um revólver de calibre 38. Os três homens foram autuados em flagrante por receptação e porte ilegal de arma de fogo e permanecem presos na cadeia de Unaí. POLICIAL DE FRANCISCO SÁ Entre os três suspeitos está: o policial civil Ademar Gomes da Silva, que trabalha na cidade de Francisco Sá. Ademar está há dois anos na polícia civil. Segundo o delegado Aluízio Mesquita, Ademar ainda trabalha em estágio probatório, período de três anos exigido para que o policial se efetive, e com certeza, se comprovado o envolvimento com criminosos será expulso da corporação. ENVOLVIMENTO COM O TRÁFICO E FUGA DE BEIRA MAR O ex-detetive Gilmar Peres dos Santos, natural de Montes Claros ingressou na polícia civil em 1991 e após seis anos foi expulso por envolvimento com o tráfico de drogas e por ter participação na fuga do traficante internacional, Fernandinho Beira Mar, de uma penitenciária de Belo Horizonte. Gilmar prestou serviços a polícia civil de Montes Claros, Belo Horizonte. FORAGIDO DA JUSTIÇA Também foi preso o foragido da justiça, Marcos Soares Silva, conhecido como Marcos BV. Marcos fugiu da cadeia de Francisco Sá, onde estava preso por assalto, há oito meses. Marcos que é investigado também por envolvimento com o tráfico de drogas utilizava documentação falsa em nome de Jomar Gomes de Souza. Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, foi constatado que Jomar Gomes é uma pessoa idônea, pai de família e trabalhador, que teve seus documentos furtados no ano passado. Além de ser investigado por assalto e tráfico de drogas, Marcos tinha prisão decretada pela justiça por homicídio. O foragido é acusado de matar a tiros José Aldimar Pinheiro, conhecido como Dima Panela, em Capitão Enéas. MANDADOS CUMPRIDOS O delegado regional informou que durante na quarta-feira, 7, foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão nas respectivas residências dos três suspeitos presos e de outros policiais que estariam envolvidos com a quadrilha. - Cumprimos mandado de busca e apreensão em Belo Horizonte e em Montes Claros na casa de Ademar Gomes da Silva no Bairro Cândida Câmara, onde foi apreendido um veículo Vectra de cor cinza, ano 1997, com placa do Paraná, que estamos investigando, pois suspeitamos que seja clonado. Na casa de Gilmar Peres dos Santos, localizada no Bairro Esplanada, onde encontramos uma touca ninja preta, com as mesmas características das utilizadas pelos criminosos. E também em duas residências do cabo da polícia militar nos Bairros São Judas e Maracanã, porém nada foi encontrado. Continuaremos com intenso trabalho de investigação, apoio à polícia militar nos cercos bloqueios e cumprimentos de mandados de busca e apreensão em toda a região – informou Aluízio Mesquita. ENTREGA DE ARMAS O delegado regional explicou que os três suspeitos estão sendo investigados também por envolvimento com uma quadrilha especializada em clonar carros em todo o Estado e lembrou, é muita coincidência, três homens que já estavam sendo investigados passar pela mesma rota de fuga da quadrilha que assaltou os bancos, com um carro clonado e com revólver de numeração raspada. - As investigações apontam que os três homens presos poderiam ter dado apoio logístico, entregado armas, para que a quadrilha colocasse em prática as ações coordenadas. Em um assalto a banco bem sucedido como os que aconteceram estão envolvidas de 15 a 20 pessoas, que se dividem em grupos: um para levar as armas, outro para planejar a rota de fuga, outro para dar suporte na cidade onde será realizado o assalto e por fim o que coloca em prática a ação – detalhou o Mesquita. - USAM DA PROFISSÃO PARA ENTRAR NO CRIME ORGANIZADO Ao reafirmar as suspeitas de policiais envolvidos com quadrilhas especializadas em assaltos a bancos, Aluízio Mesquita disse que: - Tudo que começa errado só dá em coisa que não presta. A maioria dos policiais envolvidos com crimes começam a carreira de forma errada, utilizam dos conhecimentos profissionais, das informações sigilosas e do contato com os informantes, para transformarem-se em bandidos de alta periculosidade. Mas quero deixar aqui um alerta: todas as policias estão preparadas para banir das coorporações está espécie de bandido, continuaremos investigando, e qualquer que seja o policial envolvido com qualquer ação criminosa, este será punido rigorosamente – finalizou o delegado regional.´

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