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Mensagem: Após ler a mensagem 20930 de Patrícia, me atrevo a opinar sobre o sistema de cotas nas universidades brasileiras. Sou professor efetivo de uma universidade pública, além de lecionar em duas outras faculdades particulares. Com raras exeções, eu e meus colegas temos percebido baixo nível de aprendizado dos acadêmicos oriundos de escolas públicas e matriculados graças a essa cotização. Sou de opinião que, ao contrário do que se prega, o sistema de cotas discrimina ainda mais os seus beneficiários, visto que facilitar sua entrada na universidade é, no meu entender, considerá-los menos capazes que os demais. Meu medo é que muitos deles, mesmo antes de formados, já demonstram sinais de deficiências na futura profissão. Qual será a qualidade do serviço que prestarão à sociedade que custeia seus estudos? Como farão para cursar mestrado e doutorado, sem Inglês e outras línguas estrangeiras que só se dominam fluentementes após cursar escolas particulares com esse fim? Muitos, provavelmente, terão que se contentar com o falso título de ´Doutor´, apenas de fachada, assim chamados apenas por um costume da população. Penso que as diferenças e discriminações sociais só se acabarão a partir do momento que às classes menos favorecidas for oferecido ensino de qualidade, com professores bem remunerados e condições de trabalho adequadas. Porque, a continuar da forma que se encontra, dentro de alguns anos teremos o país cheio de ´doutores´ como muitos que vemos por aí.
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