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Mensagem: VI A OBRA E CHOREI , VIRGÍNIALágrimas de um ex-tocador de tarol de uma banda que acompanhou um desfile das alunas do Imaculada. Externas e internas abrindo a parada.No apito de D.Lígia Dias.Boinas e golas de marinheiro.Dia da Pátria. De paz.Bandeiras tremulando no Diocesano, no meio da Avenida. Ali mesmo. Coronel Prates. Os dois Padres, Agostinho e Gustavo, em pé, posição de sentido, pensando em Latim.Talvez em Deus, talvez nas segundas épocas. Da rapaziada do velho Colégio que não existe mais.Poucas alunas em uniforme de gala. Carminha, Layce e Rosemary.Em seguida, Escola Normal e Instituto.No final, o TG. Oitenta e Sete. Continências. O povo batia palmas e soltava foguetes. Como festa de São João.A Rua da Fábrica, que já tinha sido estrela e jatobá, agradecia, feliz. O tambor repicando , o pessoal marchando, marchando.Até parar.Hora do footing. Paquera.As boinas e os casquetes nas mãos, os cabelos arrumados.O sargento vigiando os atiradores. As freiras de olho nas moças.O tocador, no olhar de certa.Olhar que atravessou toda a avenida e se perdeu no tempo. Como os corações.E a cidade, cada dia mais na saudade.Apenas uma ponta de futuro, em estoque.Pra quem entrar na fila e pagar.Não sem pesar.Abraços a todos. Flavio Pinto
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