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Mensagem: Foi bonita a festa, páFiquei contenteE inda guardo, renitenteUm velho cravo para mimCanta a primavera, páCá estou carenteManda novamenteAlgum cheirinho de alecrimQueria descrever a festa que fizeram, ontem, para dona Nininha Souto. Com atraso, eu sei, mas festa suave para os 100 anos de, nome inteiro disposto, Maria Isaura Veloso Souto, completados em 2004, comemorados agora, quando foi possível, adrede. Zonzo pela beleza do lugar, e por eflúvios, zonzo pela capelinha que luziu e balouçou no ar, na manhã e no campo azul que é o céu além destes montes, o que dou conta de lembrar, para relembrar, são os versos de Chico Buarque, na Revolução dos Cravos, lembram-se ?“Foi bonita a festa, pá!” Tão montesclarina, montesclarense. Golpeada seguidamente, vi que a cidade e sua lembrança são capazes de ressurgir, de levantar-se, refeitas, remoçadas - completas. De ares leves, na manhã, para evocar doce Nininha, nascida em Fortaleza de Minas, quem sabe nascida no Grão Mogol. Filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, amigos, admiradores, rechamados ao berço para celebrar meiga matriarca, de olhos azuis e bondade infinitos. Refizeram-lhe, com quase igual sempre apuro, e amor, as comidas-delícias que só ela conhecia. E no livro em que deitaram suas receitas e lições, agora públicas, para proveito geral, tascaram no título o resumo do que a festa de ontem foi – Doces Lembranças (copyright Rosalva Souto & Colaboradores).É assim que, de tempos em tempos, Montes Claros restaura-se. Alça-se, com graça e com doçura, para dizer que se refugiou, abrigou-se, na região dos refolhos. De onde virá, sempre que chamada. ´Ai, por quem és, desce do céu....´***(Na foto dos anos 20, dona Nininha, o marido João Souto e os primeiros dos muitos filhos do casal).
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