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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: BIGODE VERMELHO

Reunida à turma do “dolce far niente” tupiniquim, Mário Ribeiro, Tiãozinho do banco, Mamoeiro, Zé Paraíso, Afrânio, e demais montes-clarenses companheiros de jornadas partiram juntos em viagem ao Rio de Janeiro. O objetivo era visitar Darcy Ribeiro. Para que a empreitada fosse feliz e agradável levaram de encomenda o Zé Amorim!
Lá, sabedores do apreço do Zé, por fitas de faroeste e de ação, o levaram a um cine em Copacabana, para juntos assistirem a um filme com o galã Nick Nout. Mocinho e bandido, tudo a que o Zé adorava!
Logo no começo iniciou-se um tremendo tiroteio entre artista e bandidos. Zé, já inflamado pela ação heróica fala para o Marão: êta caboclo do bigode vermelho Mário! Que cara de mau!- O artista despejava uma saraivada de balas na bandidagem e Zé: Veja que lapa de homem Marão!Os “ói’ parecem duas bolas de gude azul”. A platéia se manifestava contra: “Psiu… Psiu.! Cala a boca! Que barulho é esse! Eu quero assistir ao filme...”!
A ação continuava e o Zé inflamado em ver tanto cadáver de bandido no solo e imaginando o desfile de ‘ caxãozada” na cidade dos pés juntos, de novo fala:”- Psiu... Psiu êta Marão! É cada tirambaço que do currião para cima não sobra nada na bandidagem!... Cala a boca f.d.p.!”.
Mais um pouco e o Zé admirado com o trabalho do mocinho fala novamente: ”Eta caboclo da cara séria Marão, com ele o pau canta na casa de Noca! Bandido se lasca todo! Vira tábua de pirulito.”
Contente pela ação retaliadora do artista Zé exclama novamente: ’vão fazer curativo no Pedro Santos tropa de f.d.p.’
A platéia exclama indignada: ’Psiu… Psiu.. Fecha a matraca seu f.d.e.!”- ‘Fecha esta boca de babáca!”
Um pouco de silêncio e o Zé com vontade de ir ao banheiro, e como era medroso e não andava no escuro sozinho, não encontrando o Marão ao seu lado, pois o mesmo prudentemente já trocara de lugar, Zé insiste na procura e chama: Marin… Marin… Onde é que o cê tá! A platéia explode ‘Fecha esta boca f.d.p.!- Vou te entupir de porrada!’
A urina aperta e Zé: “Marão... Marão...Cadê o ce, Marão! Me atravessa nesse breu que eu tô pra urinar nas calças.”

Raphael Reys

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