Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: GERALDÃOJá era muito amigo do pai dele, desde os tempos de minha juventude. Mais admirador do que amigo. Me lembro de meu querido “Ti Bila”, como sempre o tratei com carinho, exercendo sua medicina e dirigindo, com Marão e Toninho Rebello, o Ateneu, com o maior ardor do mundo. Guarinello, seu cunhado, o “tanque”, o grande centroavante, ali jogava com a garra que o cunhado demonstrava e ainda demonstra em todos os atos de sua vida. “Ti Bila” sempre foi simples e farto. Farto até pra fazer meninos. E encontrou uma meeira de vida genial, tão raçuda quanto ele e o irmão (dela), minha querida “tia Taís”. E deram a Montes Claros uma meninada maravilhosa. Dificilmente se vê, neste mundo tão individualista, uma irmandade tão unida e solidária como os filhos desse casal maravilhoso. Todos inteligentes e bonitos. Todos leais e amigos. Todos pautando a vida pela ética e pelo respeito à dignidade humana. Sábado, 14 de abril de 2007, mais um deles nos deixou precocemente: meu querido Geraldão. Tive o prazer de conviver intensamente com ele, por quatro anos, no governo de Toninho Rebello. Éramos vereadores e aliados do grande Prefeito de nossa aldeia. Acompanhei sua vida estudantil. Recordo-me de seu namoro e casamento com sua colega de medicina Mercês. Só não pude acompanhar o nascimento de seus três filhos Geraldo, Lucas e Daniel, porque a vida nos separou. Ele continuou servindo nossa terra pelos caminhos da medicina e da política e eu a outras, pelos caminhos da magistratura, que antes já haviam sido trilhados por seu avô materno. Mas nossa amizade sempre se manteve sólida e profunda. Em nossos raros e prazerosos contatos, marcados pela franqueza e delicadeza de sempre, bastava apenas um olhar para dizermos quase tudo um ao outro. Geraldão era linheiro. Jamais traía um amigo. Era o companheiro de todas as horas. Sempre chegava junto. Sua garra, tal qual a do pai, a da mãe e do tio Guarinello, era impressionante. Nada o abatia. Nada o curvava. Foi um jequitibá. Até em sua doença consolava e animava as pessoas. Meu querido Geraldão, sua vida foi um exemplo para todos nós. Pena que você, como diz meu grande amigo Roberto Elísio, “precipitou”: deixou-nos antes da hora. Queríamos tê-lo conosco, vivinho, por mais alguns anos. Mas essa misteriosa vida nem sempre é como a gente quer. Decanse em paz, Geraldo Correia Machado Filho, alma boa de gente bem montes-clarense!
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima