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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Era lá pela década de 60. A última rua do centro de Montes Claros era ali. Já batizada de Rayo Christoff, em homenagem ao pai do nosso querido Konstantin, médico, pintor, e outras virtudes mais. Transitávamos pelo chão de terra, cuja poeira sufocava a maior parte do ano e enlameava no período chuvoso. Diversão era ver caminhão do Capitão Enéas atolar quando vinha de Burarama, sua fazenda, que hoje virou cidade com seu nome. De um lado da rua moravam, começando pela Praça da Santa Casa, Guribinha e Guribão, Saulo, Aderaldino Caldeirão, Miguelzim, Seu Ilídio, Seu Gregório, D. Luiza Mineiro, filha do Capitão Enéas, e Seu Euclides. Aí começava o terreno da algodoeira que ali funcionava, e dava início ao “Alto Severo”, que hoje é o Bairro Santo Expedito. Do outro lado da rua as casas dos Canela, faziam divisa com ao Santa Av. Afonso Pena. Em seguida vinha a casa de duas negras simpáticas, rezadeiras e fazedeiras de broas gostosas. Sergina e Sá Gera. Assim as chamávamos, sem saber direito o nome real. Depois da rua Januária, interditada por uma cerca de arame farpado em razão de uma briga judicial, vinha o buteco de João Burarama, a casa de Seu Zé Leite a casa de meu avô Salvador Rametta, e a casa de Seu Mario Almeida. Alguns se mudaram, outros morreram, mas a fama boa da turma da rua ficou. Chegaram Seu Brás Brasil, Seu Durval, Seu Gilberto e outros mais. Nós crianças, já com alguns na fase de adolescência, brincávamos de “queimada” “porta-bandeira” e outros jogos mais que o computador fez esquecer. Nicomedes, Marcos Teixeira, meus irmãos Fábio e René, Lelê, Toninho Calango, Romeu, Altino, fazíamos a farra. Coisa saudável, corre-corre daqui e dali, ficávamos sempre de olho. É que qualquer hora podia aparecer a turma da Avenida Cula Mangabeira ou da rua Coração de Jesus. Lá moravam Mario Bode, Salatiel, Toni Boy e outros. João Grilo, Zé Butão, Dante Paredão eram outros rivais. Mario Bode então, já furou minha testa com uma pedrada bem acertada, por causa de uma manga roubada no quintal da casa de D. Luiza Mineiro. Mas, volta e meia, chegávamos a um acordo. É quando arranjávamos uma bola e descíamos para o campo do Bariri. Prá quem não sabe, fique sabendo que foi o maior esquadrão futebolístico norte-mineiro. Revelou todos os jogadores do meu ATENEU, e para um tal de Cassimiro. E aí passávamos as tardes, jogando bola e esperando a hora de começar na Radio Nacional do Rio de Janeiro os seriados “Anjo” e “Jerônimo o Herói do Sertão. Depois eu conto mais, que a prosa é longa

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