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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: É BALA!

23/05/2007, 11h00minh, manhã de calor na Boca maldita do nosso Montes Claros, o Café Galo, deparo-me, e com enorme prazer com o notável autor Augustão Bala Doce, o mesmo emérito magistrado Augusto Vieira Neto.
Olho direito vermelho, resultado de uma recente cirurgia. Inchados como resultado da homérica farra da noite anterior. Sem dormir até àquelas horas! Suava as bicas, tremia o couro cabeludo, e estava afônico, A sua metralhadora passou a noite a despejar energia.
Pareceu-me que babava um pouco. Em considerando em quem roda nas noites, tudo pode acontecer, o que é potencializado pelas horas de vôo do Bala, e como bem dizia Rachel de Queiroz que “quem mora no beco, só aspira ao beco” fiquei a conjeturar hipóteses fundamentadas no Kama Sutra curraleiro.
Para meu prazer, ele é meu leitor( imagine só o privilégio) no Montesclaros.com, e juntando a fome com a vontade de comer, sou seu leitor e admirador confesso.
Exprime o seu desejo de escrever a série “Noites de Cabaré”, como uma homenagem, e mesmo um resgate à memória das maestrinas da luxúria que encantaram e trouxeram prazeres as nossas noites de antanho.
Fala com saudades de Roxa, de Leobina, de Anália, de Edna, mestras das artes de Vênus. Recorda os saudosos anos 50, das noites de orgia, de tango, do uísque Cavalo Branco, dos amigos diletantes. Lembra do interregno no início dos anos 60, fim do romantismo e começo da nova era das noites tupiniquins.
O freqüentador número um das noites montes-clarenses, mareja os olhos de lágrimas, lembrando então de Walmira, de Zinha. Fala das que já foram para os mundos Súperos. Cheio de contentamento na sua grande alma barroca me agradece por escrever e trazer à lembrança os seus amigos Waldução Wanderlei e Zé Amorim, o cavaleiro da verve.
Lembra com saudades da sua turma de amigos, de companheiros e companheiras de farra e dos seus familiares.
Trocamos e-mail, e prometamos passar informações sobre os personagens que farão parte das suas ” Histórias de Cabaré”.
Sempre cheio de saudades dos amigos que ficaram em BH, liga a todo o momento no celular passa o fone para Nonato Pampa, inter-relacionando amigos comuns.
Relata-nos com prazer a noite memorável quando recentemente recebeu o título de Cidadão Belo-horizontino. A farra com os baianeiros que o prestigiaram participando da festa, da cantoria, da comida tropical, da alegria.
Bem a seu modo, expressivo e teatral, fala da sua mãe e sugere terapias para controle da pressão arterial da mesma. Conclui que irá sugerir metade de medicamento e metade de uísque Jack Daniels, cow-boy ou mesmo on the rocks.
Fala de outros escritores montes-clarenses, cita com destaque Carmem Netto Vitória, que, assim como eu, somos crias que foram incentivadas pelo mestre Haroldo Lívio, que logo se retira atendendo à sua agenda, e a rodinha se desfaz, saindo também eu , Nonato e demais clientes do café que também participavam da animada conversação.
No banco de pedra do Café Galo, fica o mahatma Augustão Bala Doce, o notável autor, cronista, pai da Baladocianas, e Cidadão Cívitas 150 anos.
Ró Meira aproveita para filar os últimos charmosos cigarros marrons, importados, que o Bala lhe dá, já de saco cheio!

Raphael Reys

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