Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: PAPO DE CABARÉ<br><br>Ataénio Amorim, irmão do saudoso Zé Amorim, morava na Bahia. Informou aos parentes que estava chegando a passeio; entretanto, a verdade era que retornava de volta a Montes Claros seu rincão natal, acometido de segundas intenções.<br>Preparava-se para aplicar um golpe do baú.<br>Após almoço de boas vindas, no solar do seu pai, Pedro Montes Claros, foi convidado por seu irmão Santinho Amorim para visitar uma gleba: uma pequena fazendinha de sua propriedade, localizada na saída da cidade. Lá se foram a pé os irmãos Zé, Santinho, Sinval, Ataénio e Bem-pau-véi.<br>A nobre estirpe dos Amorim. Os cavaleiros da ”verve.”.<br>No caminho o topógrafo Zé Sales, que passava dirigindo a sua Rural Willys ofereceu carona ao quinteto. Sales era conhecido por dirigir devagar e andava que nem uma lesma no transito. Zé, conclusivo e sincero como era, disse na bucha: Obrigado! Vamos-nos mesmo é a pé, pois estamos com pressa!<br>Retornando da visita a propriedade quase rural, Zé perguntou ao irmão recém cegado: que tal a gleba do homem? Ataénio respondeu:” É uma fazendinha F.D.P., uma só bola de arame dá para cercá-la e ainda sobra a metade!”.<br>Na noite seguinte, o Amorim recém-chegado foi beber se fazendo acompanhar do fazendeiro e bon vivant Zé Paraíso. Uma noitada na exótica casa da Roxa.<br>Lá, Ataénio depois de ter tomado quatro doses de uísque Cavalo Branco, confidenciou e pediu segredo ao colega de farra, que voltara por estar falido financeiramente. Prosseguiu o relato afirmando que estava de olho em uma sua ex-namorada e atual recém viúva rica, com a qual objetivava se casar ficando, assim, rico novamente.<br>Não agüentava mais viver quebrado!<br>Zé Paraíso como era maldoso, completou: manda encerar o salão da casa logo após o casório. Leva ela pra dançar tango toda noite, calçada de chuteiras.<br>Ataénio quis saber o “por que” das chuteiras. Zé Paraíso, explicou: é para ela escorregar e quebrar as pernas e a bacia. Se você tiver sorte ela morre da queda, e aí, eu te ajudo a “tacar o pau” na grana. Você compra este cabaré da Roxa com porteira fechada.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima