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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Quem vê ou quem vive na Montes Claros de hoje, que comemora seus 150 anos de elevação da vila de Formigas à condição de cidade, com o nome de Montes Claros, centro universitário e pólo industrial, a sexta maior cidade do Estado, pode não se lembrar de que, há menos de 300 anos esta região era um deserto de gente civilizada. Montes Claros, através de André Gonçalves Figueira, descendente dos fundadores da região, esteve presente na Conjuração do São Francisco de 1736. Na época existiam importantes interesses econômicos entre a região dos montes claros e as barrancas do São Francisco. Era pelo São Francisco que vinha para a região o sal do Nordeste e os tecidos de Pernambuco. André Gonçalves Figueira, Maria da Cruz e outros grandes da época da colonização, resistiram a bala às devassas. Foram além dos inconfidentes, que se limitaram a poetar um levante. O professor Ivo das Chagas, Dario Cotrin e eu estamos programando ir a Portugal, em agosto próximo, para maiores investigações históricas. Antônio Gonçalves Figueira, integrante da Bandeira de Fernão Dias, não chegou à região em companhia do grande bandeirante. Ele e Matias Cardoso se desligaram da bandeira regressando a São Paulo. Dois anos depois, ambos retornaram à região, não mais para a procura de ouro e pedras preciosas, mas para se fixarem, em processo de colonização. Matias Cardoso desceu para as margens do Rio São Francisco e Antônio Gonçalves Figueira fixou-se na região de Montes Claros, nas cabeceiras do Rio Verde, e formou três grandes fazendas: Jaiba, Olhos d`Água e Montes Claros. Obteve sesmarias já no ano de 1707. O grande desbravador construiu, por conta própria, em presença da ausência do Estado, estradas no sertão bruto, estradas cavaleiras e próprias para os carros de bois. Construiu estradas para Tranqueiras na Bahia, para as margens do Rio das Velhas e para o Rio São Francisco. Desbravou o sertão por conta própria. É sempre bom lembrar, com afirmou Alexandre Herculano, que ´debaixo dos pés de cada geração que passa dormem as cinzas de muitas gerações que a precederam.´

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