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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024
 

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Mensagem: A FESTA DA MEDALHA<br>Voltei a minha aldeia, desta feita para receber a medalha “civitas” e o diploma de homenageado do sesquicentenário. Matei a saudade de minha mãe, almocei com ela e, por volta de uma hora da tarde, fui à casa de Tininha, viúva de Sebastião Alves da Silva, comemorar o aniversário de seu filho, meu grande amigo Tininho. Lá pelas três horas da tarde, de carona, com Alberto e Armeninho Graça, deixei a festa. Alberto me deu a notícia de que o novo filme de Carlos Alberto Prates Correia, “Castelar e Nélson Dantas no país dos generais” foi selecionado para o Festival de Gramado. Cumprimentei nosso grande cineasta, por telefone. Armeninho me deu outra, tão boa quanto: a de que o irmão Alberto, também consagrado cineasta, tivera dois roteiros de filmes aprovados por um órgão cultural da União Européia. Depois fomos pegar a mãe deles, “tia” Ruth Tupynambá, que já entrou no carro, linda como sempre, com seu belo livro “Montes Claros era assim...”, a mim autografado. Finalmente chegamos ao Parque João Alencar Athayde, que comemorava seus cinqüenta anos. Depois de agitado e demorado credenciamento, esperamos umas três horas para, após três discursos (do Prefeito, do Governador de Minas e do Presidente da República em exercício), recebermos nossas medalhas. A cerimônia foi uma beleza, mas o gostoso mesmo era cumprimentar, abraçar e beijar velhos amigos e amigas. A cada momento sentia uma nova emoção nos reencontros com pessoas queridas. Padre Murta me deu mais uma aula de latim, sobre a etimologia das palavras urbs e civitas. Téo Azevedo, acompanhado das irmãs Iracema e Beatriz, brindou-me com dois livros (“Montes Claros – 150 anos em literatura de cordel” e “A Folia de Reis no Norte de Minas & Vale do Jequitinhonha”). Recebi minha medalha das mãos da grande médica Vera, esposa de nosso cacique Athos.Com sede e fome, deixei o recinto e fui à tradicional barraca de Theodomiro Paulino, onde consegui comer uma deliciosa carne de sol com mandioca e tomar duas doses de uísque, ao lado de meu compadre Haroldo Veloso, de Maçarico e de Alemão, velho companheiro de Bar Brasil, em Belô. Na mesa ao lado estavam vários outros amigos, dentre eles Zé Augusto, Saulinho, Bruno, Herbert, Gustavo Correia, Da Roça, Paulo César e seu filho Gustavo. Lá pelas dez horas da noite, no Aeroporto Mário Ribeiro, embarquei no avião de Zé Augusto, de volta pra casa. Voamos num céu maravilhoso, sem nuvens, iluminado pelo luar do sertão. Nem sentimos a viagem, tão gostoso foi nosso papo, recheado de felizes lembranças.Se Deus me permitir, amanhã, 06 de julho de 2007, retornarei a minha aldeia, desta vez para, junto aos ex e atuais vereadores, receber nova homenagem, de meu fraterno amigo deputado Gil Pereira e da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. No dia 09 de julho, receberei outra, desta feita do jornal da simpaticíssima figura do deputado Rui Muniz, que me deu a notícia na festa da medalha.Já ando tão preocupado com tantas homenagens que até brinquei com Paulo César, durante nosso vôo de regresso:– Paulo, o pessoal anda me homenageando demais. Será que já começaram a me despachar? <br>PS: Fiquei muito triste ao saber, pelo Mural, da morte de minha grande amiga Joeliza Ramos Cunha, que partiu ao encontro de seu querido Pimenta (Antônio José da Cunha). Quero mandar um abraço de pêsames a Marlene, “seu” Joel, Murilo, Joe, Neila e Evelina. Toda as vezes em que fui, de carro, lançar um livro em minha aldeia já levava o exemplar de Joeliza, autografado e, antes de chegar à cidade, parava em seu restaurante, na região do Pentáurea, para entregá-lo, num almoço ou jantar. Descanse em paz, querida Joeliza!

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