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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Medalha Civitas <br><br>Oswaldo Antunes<br><br>A idéia de se homenagear 150 cidadãos considerados beneméritos, durante as comemorações do sesquicentenário da cidade, foi meritória apesar da dificuldade natural de se escolher poucos, quando são muitos os que merecem.<br><br>Acreditamos que o propósito do Secretário de Educação e Cultura João Rodrigues tenha sido simbólico, visando a despertar interesse educativo. Mas, ao que ficou parecendo, pessoas intervieram com a finalidade de aumentar o numero de homenageados e atender apelos eleitorais. A medalha que devia ser símbolo de um civismo construtivo, declinou do seu significado original e outros 150 nomes foram acrescentados, passando a homenagem a ter interesse político.<br><br>Entende-se que a medalha e o diploma tenham aparência modesta, como convem a uma Prefeitura sem muitos recursos. Mesmo que não se tenha entendido bem como apareceu, espalhafatosamente, como homenageada e homenageante, uma empresa estadual, a Cemig, que nada tem a ver com o nosso passado, em vez de a Prefeitura e a Câmara Municipal dos Montes Claros das formigas.<br><br>Ao contrário do que poderia parecer, estamos aqui mais para fazer um agradecimento do que crítica. Ali estavam para receber a insígnia, os descendentes de lustres benfeitores desaparecidos e lembrados para a honraria. E as famílias dos homenageados em vida, sentiam justo e indisfarçável orgulho. Parentes vieram de longe para a cerimônia, me disseram que até da Espanha. Pelas dificuldades naturais de um lugar onde se mostra, de quando em quando, como está a pecuária regional, é possível que muitos, ou quase todos, preferissem um local com outro simbolismo. <br><br>E não importa que os nomes de 150 cidadãos, os falecidos ou os ainda vivos, tenham sido misturados, sem justificativa, a outros tantos políticos e descontentes; que tenha sido inusitado, mas característico dos nossos costumes políticos, dezenas de pessoas receberem medalhas somente por estar na mesa de honra. Não importa, mesmo porque a homenagem foi recheada de discursos retumbantes e gestos aplaudidos. <br><br>O nome de quem está fazendo esse comentário foi um dos escolhidos para representar dezenas de pessoas que, na redação e nas oficinas de O JORNAL DE MONTES CLAROS, mudaram para melhor alguns dos nossos costumes. Depois de receber o significativo medalhão ao lado do querido Padre Henrique Munáiz, homem sempre feliz com uma batina só e muito mérito pelo que faz pela juventude, o comentarista saiu do recinto no momento em que parecia estar chegando o Secretário idealizador da homenagem que pode ter acontecido de modo diferente do que se poderia supor. <br><br>Em respeito às pessoas que escolheram o nome do diretor de O JORNAL DE MONTES CLAROS para honrar a imprensa sadia, vamos guardar a medalha. E a guardamos, também, como lição, aprendida ali, de como preservar o civismo apesar do que acontece hoje em dia no meio político. E porque homenageadas foram mais de dez pessoas ligadas a O JORNAL DE MONTES CLAROS: seu fundador, o primeiro diretor, o melhor secretário de redação, o cronista social falecido, excelentes repórteres e colunistas interessados no bem comum, além do leitor que, ainda hoje, sente falta do órgão de imprensa que vive na lembrança de muitos. E vive porque, entre outros feitos, levou à Prefeitura Antônio Lafetá Rebello, o nome mais aplaudido entre os agraciados com a inconfundível medalha Cívitas.

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