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Mensagem: Para J.P.N. , autor da mensagem nº 3370, do menu CLAMOR E BRONCAS. Realmente ocorreu o corte criminoso da árvore que você menciona, com a concordância da municipalidade. Também fui até a Sec do Meio Ambiente e me disseram a mesma coisa. Que quem cortou, deveria plantar umas trinta mudas. Acho isso uma vergonha. Sou filho, neto e bisneto dos antigos donos daquela área. Quando a mesma foi vendida, ficou acordado entre um meu irmão já falecido e o comprador daquela área, que tal árvore não poderia ser cortada. Não sei por qual motivo, uma vez que a área onde se encontrava o pau d’oleo era dele, esse acordo verbal, ao que parece, não constou do contrato escrito. Meu avô, Juca Prates, falava que quando era criança, já tinha a árvore naquele local, e veja que ele era nascido no século XIX. Presumo então que referida árvore tinha, no mínimo, 120 anos. Não conheço, nas proximidades da cidade, pau d’oleo do porte que aquele tinha. O que realmente me causa espanto, é que o corte foi autorizado pela secretaria acima referida. A poucos metros de onde foi cortado o pau d’oleo, existe uma mangueira enorme, que foi plantada pelo meu bisavô em 1899. Daqui a uns dias, também deverá ser cortada, e com a devida autorização. Por que do jeito que as coisas andam em nossa cidade, já não duvido de mais nada. Deveras lamentável. Apesar de possui terras nas proximidades, evito passar no local do corte. Tenho ótimas recordações dali, com a árvore, e quando vi o que fizeram, o que senti foi tristeza e revolta. Mas não se preocupe. A sua indignação e o meu desabafo, ficarão, como sempre acontece, sem resposta de quem deveria dar. Acho até que é porque não existe resposta para o absurdo autorizado.

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