Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: A NECESSIDADE DE UM HACKER

Oswaldo Antunes

Quando o cidadão entra em um estabelecimento comercial para fazer compra, paga com a pequena moeda física que chamamos de dinheiro. É o metal ou papel que carregamos no bolso ou na carteira, para o varejo. Essa moeda, a principio, tinha um lastro e era emitida e controlada por setor competente do governo. Ia da casa da moeda para os bancos, saia do caixa bancário, apanhada com a mão. Circulava de bolsa em bolso, às vezes era guardada debaixo do colchão. Os bancos foram criados para guardá-las, intermediar sua aplicação, com o ideal especifico de produção e consume de bens.
Essa moeda de circulação física teve seu controle foi feito, durante muito tempo, por escrituração manual. Depois vieram os cheques, ordens de pagamento por via telegráfica, máquinas de calcular e registrar. O maior salto ocorreu com a revolução eletrônica: a partir de então, a moeda física, de condução difícil, passou a ser evitada, sendo substituída pelo crédito, que é a forma virtual de moeda. Passou-se a comprar e pagar com pequenos cartões que evitam transporte. E os computadores armazenam, simbolicamente, bilhões e bilhões de moedas físicas que, em frações de segundos podem trocar de dono.
Assim, na macroeconomia a moeda física desapareceu. Ficou a moeda credito. E essa moeda-credito é emitida pelos bancos, não pelo governo. Dessa mudança de procedimento surgiram conseqüências que, percebidas pelos economistas, não chega ao entendimento do povo. Uma das conseqüências, a principal talvez, é que os bancos passaram a fazer o trabalho do governo na emissão de moedas e cobrar por isso. Os bancos, não o governo, controlam a moeda-crédito. Outra conseqüência: enquanto o governo continua falando em necessidade de poupança interna para evitar aumento dos preços, o banco aumenta, com taxas a seu favor, o valor e a circulação da moeda virtual. Ao mesmo tempo, para possibilitar maior lucro interno seu, dificulta a destinação ao setor produtivo.
O governo não entendeu que moeda escritural não precisa existir fisicamente para ser aplicada na produção. Pode ir, virtualmente, para as fábricas ou para o campo, e voltar, superavitariamente, para as finanças virtuais. Os bancos sabem disso e os banqueiros do governo fazem de conta que não sabem. E é interessante ver que os hacker praticam a moeda virtual com facilidade. Talvez fosse o caso de um deles, de boa índole, controlar o sistema financeiro e orienta-lo para a produção.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima