Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: A VISITA

Nos idos de 1975, a tradicional boate Maracangália dirigida pela empresária Anália mudou-se do centro da cidade para o bairro Santos Reis. A casa noturna coloriu as noites montes-clarenses desde os imemoriais tempos do romantismo.
Dácio Cabeludo, noctívago filho da noite e dos prazeres era freqüentador da pista sintecada da boate e reuniu amigos diletantes com o objetivo de fazerem uma visita de cortesia à dama da noite.
Apresentaria os seus apoios à mestra da luxúria e recordariam os bons tempos, quando se dançava tango ao som da guitarra de Lauzinho em pista sintecada.
Reunidos médicos, empresários, comerciantes, bancários. Convidaram o cavaleiro da verve Zé Amorim, para compor a trupe de saudosistas e comer uma galinha caipira tomando uma cerveja gelada durante a notória visita. Zé reagiu, dizendo não freqüentar cabarés, pois, era bastante conhecido na cidade. Se fosse estaria se expondo.
Dácio argumentou que da turma fariam parte três médicos muito mais conhecidos popularmente do que ele. Não se preocupasse o Zé, pois àquelas horas da tarde não seriam notados. Convencido pela sábia argumentação do Cabeludo, Zé, cedeu. Chegando no lupanar, e ao botar o pé no portão Zé Amorim escutou o grito: Êita Zé, no cabaré a essas horas da tarde! Era o Geraldo Tataca, pedreiro que fazia um serviço no telhado do cabaré.
Na bucha o Zé respondeu: cala a boca seu F.D.P! Com tanta gente famosa aqui e você só enxerga a mim! Ato seguinte bateu em retirada!
Certa feita, Belém era o seu garçom chefe no restaurante Espeto de Ouro. A certa altura mostrou uma cédula de 10 cruzeiros e falou: veja Zé o que eu achei no salão, estou com sorte! Mais tarde o Belém achou novamente outra nota de 10 e mostrou-a para o Zé Amorim.
Corria já à noite e o Belém novamente veio a achar outra cédula de dez. Logo mais e mostra novamente outra nota de dez, achada no mesmo salão! Zé Amorim desconfiado disse: pobre não tem essa sorte toda, venha aqui que vamos esclarecer esse achamento. Verificado o bolso do jaleco de Belém estava furado. A nota de dez era a mesma que ele perdia em seguida achava perdia novamente e tornava a achar no salão da casa.
Na época, os cozinheiros do Espeto de Ouro eram quatro conhecidos gays barulhentos. Todo fim de semana, os mesmos iam detidos por algazarras e distúrbios feitos na noite. O delegado Miguel Abdo soltava-os pela manhã, para viabilizar o funcionamento do restaurante de Zé Amorim.
Certa feita chegou ao balcão do restaurante uma marmita enviada pelo citado delegado acompanhada de um bilhete no qual solicitava duas feijoadas completas e meia dúzia de cervejas casco verde.
Zé Amorim reuniu os cozinheiros gays e falou: essas duas feijoadas são fiadas na conta do delegado que não pagara conseqüentemente nada por elas. É o preço dos seus alvarás de soltura. Vai direto para suas contas!

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima