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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 25 de abril de 2024
 

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Amélia Prates Barbosa Souto

Na última terça-feira (2.12.08) no Automóvel Clube de Montes Claros, em reunião extraordinária (diria solene) da Academia Montesclarense de Letras, sob a presidência da escritora Yvonne Silveira, a professora Amélia Prates Barbosa Souto nos presenteou com o lançamento de seus livros infantis: Aventuras do Pássaro Preto, A chegada de Fernanda, Confidências de Chocolate e Pipoca e Zeca Ventania e Tone Topete. Noite maravilhosa de música e literatura.
A professora Amélia Prates Barbosa Souto, membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, nasceu em Montes Claros em 1936, na Praça Dr. Chaves, em uma das primeiras casas construídas na cidade, chamada “O Mirante”. Ela é filha de José Barbosa Neto, mais conhecido como Juca Barbosa, que foi o primeiro dentista formado da cidade, jornalista, fazendeiro e tabelião do 3ª Ofício de Montes Claros e de Olga Prates Barbosa, professora de Francês, conhecida pela sua generosidade com os desafortunados, a quem sempre dava abrigo e apoio. Casou-se com José Souto, médico montes-clarense, com quem viveu 32 anos. Do seu casamento com José Souto tivera oito filhos: Rogério (falecido), José Souto Júnior (médico), Olga Maria (advogada), Danuza (fonoaudióloga), Luciano (arquiteto), Cláudia (jornalista) e Murilo (estudante).
Na sua genealogia, na relação de seus ancestrais importantes, destacamos seu avô Camilo Prates, sendo sobrinha-neta de Antônio Gonçalves Chaves, professor, advogado, juiz de direito, deputado provincial, presidente da Província de Minas Gerais, deputado federal e senador da República.
Amélia Souto cursou o primário no Colégio Imaculada Conceição, o ginásio no Colégio Diocesano de Montes Claros e formou-se em Magistério pela Escola Normal de Montes Claros. Concluiu, depois, o curso de Pedagogia e Supervisão, Orientação e Administração e graduou-se em Educação. Como profissional da educação, é Diretora da Escola Estadual Gonçalves Chaves.
Adolescente ativa e participativa ela foi Rainha da Festa de Agosto dos Catopés, da Festa da Primavera do antigo Clube Montes Claros e Rainha dos Estudantes. Desportista de destaque, Amélia Souto conquistou o 1º lugar de natação, em competição no Minas Tênis Clube de Belo Horizonte.
Apresentando as obras de Amélia Souto, Karla Celene Campos nos fez lembrar que ela foi aluna de Baby Figueiredo, no curso de Pedagogia, “sendo uma pessoa de inteligência brilhante, batalhadora incansável, capaz de fazer de tudo em seu desejo nobre de querer consertar o mundo”. Observou, mais, que ela é dedicada à comunidade em todos os seguimentos que abraça, seja no campo religioso, político, familiar ou intelectual.
Comentando a obra “A chegada de Fernanda”, de Amélia Souto, o acadêmico Wanderlino Arruda afirmou: “Delicioso texto, direto, claro, dinâmico. Tudo como deve ser a conversa franca a criançada da escola. Frases curtas, palavras claras, cada uma um só significado. O ritmo é de quem tem costume de falar aos pequeninos. Simplicidade total. Amor. Muito amor!”
Analisando “As aventuras de Pássaro Preto”, Karla Celene enfatizou que “o protagonista vive momentos diversos em situações e lugares diferente, que retratam problemas reais da nossa cidade, como de muitas outras deste e de outros países. Nele, o sentimento ecológico que ora se faz imprescindível para a salvação do planeta”.
A Autora declara que o Pássaro Preto é dotado de grande musicalidade. “Seu canto encanta a todos. Sua música é feita de sons da mata, das árvores, do barulho das águas, dos rios”. E continua: “Este pássaro já ouvira falar da seca sobre o Rio Verde, onde a água já tinha sido farta e de como era caudaloso, limpo e belo. Hoje, só há um fiapo de água poluída”.
Destaca Karla Celene que “nas “Confidências de Chocolate e Pipoca” acompanhamos o encontro feliz de duas amigas, Marina e Belinha, felizes num passeio com seus cachorrinhos. O encontro é na praça, florida. Meninada a brincar”.
Em “Zeca Ventura e Tone Topete” a Autora nos mostra a difícil existência de muitas crianças em nossos tempos.
Ruth Tupinambá observa que Amélia Souto “transporta-nos para um mundo, uma época que não existe mais. Um tempo que levou consigo o viver simples, cheio de amor, de segurança e de paz”.

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