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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 19 de setembro de 2024
 

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Mensagem: ´Máfia mineira´ das sanguessugas desvia R$ 681 mil no Norte - Sidney Martins - O Ministério Público Federal (MPF), em Montes Claros (Norte), acionou, na Justiça Federal, 18 ex-prefeitos, servidores públicos municipais, advogados e empresários acusados de participar de uma operação para fraudar licitações e desviar verbas públicas federais, em um esquema semelhante ao que ficou nacionalmente conhecido como “Operação Sanguessuga”. Conforme o MPF, o esquema, envolvendo convênios no valor total de R$ 681 mil e com organização autônoma em relação ao nacional, teria atuado em mais de 50 municípios mineiros. A chamada ‘máfia mineira’ das sanguessugas começou a atuar em 1999, época dos primeiros convênios firmados com o Ministério da Saúde pelas prefeituras de Aricanduva, Gameleiras e São Romão, todos do Norte de Minas, para aquisição de unidades móveis de saúde. No esquema mineiro, em vez de ambulâncias, os denunciados adquiriam ônibus usados, alguns com mais de dez anos, para serem utilizados como unidades móveis de saúde. Conforme o MPF, o modo de atuação seria o mesmo da máfia que teve atuação nacional: os líderes do esquema negociavam as fraudes com os agentes públicos dos municípios. Essa negociação acontecia antes mesmo da celebração dos convênios. Os empresários chegavam a elaborar os projetos que as prefeituras tinham de apresentar para a solicitação dos recursos. Com a liberação da verba, as licitações eram direcionadas para as empresas pertencentes ao esquema, que, por sua vez, forneciam veículos com valor superior aos preços praticados no mercado. O MPF apurou que os ônibus usados foram comprados com sobrepreço que variou de 6% a 92% do valor de mercado. Em Minas, um dos mentores do esquema seria o empresário Aristóteles Gomes Leal Neto, dono da Lealmaq Leal Máquinas Ltda, empresa que exerceria papel correspondente ao da Planan no âmbito nacional. Aristóteles também participou da operação liderada pela família Vedoin, já tendo sido condenado pelos crimes de formação de quadrilha e fraude em licitações, em uma ação penal movida pelo MPF em Mato Grosso. O roteiro traçado em Minas foi semelhante ao nacional. Um mesmo grupo participava de licitações e algumas empresas eram sistematicamente “derrotadas”, para que as pertencentes ao grupo da Leal Máquinas (Lealmaq e UMS) fossem as vencedoras. Outras duas empresas teriam participação frequente nas fraudes em Minas: Platina Ônibus Ltda e Cirúrgica Savassi Ltda.

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