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Mensagem: O ANIVERSÁRIO DE LOLA CHAVES Comemorado no luxuoso anexo do Bufê Duca e Nazareth, como bem compete ao gosto requintado da aniversariante seresteira, tudo decorado ao alegre estilo havaiano, contentamento, música, congraçamento e dança sob o céu de outono, resultaram numa festa memorável. Um verdadeiro festival de energia trocada entre velhos e novos amigos da musa acadêmica, valorizado pelo colorido das roupas, a beleza da decoração e o ambiente logo ficou lotado de gente amiga. Silvana Mameluque estava linda, pois a sua roupa combinava com a cor do seu cabelo e o talhe europeu do rosto. Lola, como sempre elegantemente vestida, postada na mesa de frente, atenciosa e divertida como de habito, recebia a todos com abraços. Refletia a sombra intermitente das lamparinas havaianas que saudava os deuses da noite. A Seresta Lola Chaves encheu o ar de emoções e encantou os nossos corações com a magia nostálgica do seu famoso “pout pourri”. Deu de Chiquinha Gonzaga com a monumental Lua Branca, até o clima boêmio e romântico de Boate Azul. O momento mais aguardado da festividade aconteceu: Lígia Chaves, um rouxinol campesino, irmã da aniversariante, cantou e encantou com “Guadalupe”. Foi demoradamente ovacionada e logo o palco se encheu de velhas amigas em afinado coro bastante uníssonas. Quem viu, encantou-se! Entre os componentes da seresta, mestre Jesuíno, um ´Lauzinho da Guitarra sem pecado”. O extenso muro caiado, posto lá no alto da elevação das laterais, conferia um clima de privacidade ao evento. O colorido das roupas dos presentes aliado aos tons da luxuosa decoração, criavam um plano de contrastes com a cor prateada dos cabelos dos incontáveis amigos de Lola que iluminavam a festa. Dentre muitos e tantos ilustres convidados, que o tempo e a exigüidade deste espaço não me permitem relatar, aconteceu à simpática presença do poeta e agora apresentador de televisão, o amigo Giovanni Santa Rosa e foi um prazer revê-lo. Fiquei confortavelmente instalado tendo à mesa o casal escritor Haroldo Lívio (Maria do Carmo), meu mestre de letras e para que nossa felicidade fosse completa, ao nosso lado, a musa de todos nós, a admirável e queridíssima acadêmica Yvonne Silveira, presidente da Academia Montesclarense de Letras. Na ocasião, dona Yvonne relatou que há oitenta anos, quando conheceu o seu marido, o saudoso escritor Olinto Silveira, compôs um poema intitulado “A Noite da Novena”. O compositor Maya, também presente à mesa, foi quem musicou a obra: “Cidadezinha nascente/ruas claras de luar/aonde os tristes seresteiros/ louvam ternos amores/nas modinhas a cantar...”. Carinhosos parabéns e muitos anos de vida, querida Lola Chaves! Poucas pessoas, como você, recebem com tanta classe, que lhe é congênita, bom gosto e naturalidade, bem à altura de sua nobre linhagem: os requintados e tão admirados Chaves.
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