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Mensagem: Vejam o que eleição faz, no Brasil. Há meses, anos, os agricultores do sofrido Norte de Minas gemem, pedindo que os governos federal e estadual reexaminem decretos da burocracia que praticamente congelaram a atividade nos campos do Norte de Minas. Antes, tínhamos a seca, e com ela sabíamos lidar. Aprendemos, em dias e noites de longa duração, passando de pai para filho. Depois, veio a burocracia, muitas vezes travestida na ação arbitrária de órgãos ambientalistas - que são sempre bem vindos, desde que atuem com bom senso e sabedoria, virtudes escassas atualmente. Não foi o que fizeram com o Norte de Minas. Com canetadas da arrogância, sem consultar ninguém, na calada da noite, engessaram a atividade de milhares de pessoas e se alçaram em donos do pedaço, agindo como os antigos xerifes, espalhando medo e terror. O Norte de Minas, novamente golpeado, expôs os seus gemidos, mostrou suas dores, pediu e implorou, e foi enrolado. Os governos se apontavam como responsáveis mútuos pelo ato que transformou o Norte de Minas em extensão protegida da mata Atlântica, praticamente vedando o manejo do setor rural. Os pedidos, as lágrimas, todo tipo de argumento não teve resultado. Mal era ouvido. Agora, véspera de eleições, jornal de BH anuncia hoje que o problema, enfim, chegou ao fim. Como num passe de mágica. O governo - a menos de 150 dias das eleições - resolveu atender o clamor que não foi capaz de ouvir em outras ocasiões, muiitas. De duas uma: ou a medida da burocracia era certa, sábia, e não deveria ser alterada, ou era injusta, brutalmente injusta, e deveria ter sido revogada há muito tempo - como foi agora - antes que o campo fosse levado ao desespero e ao transe. O Norte de Minas continua como a região mais pobre do Estado, e agora submetido a caprichos de pessoas que não conhecem, nem de longe, a nossa cultura. Alguém precisa lembrar aos poderosos do momento que o estado surgiu para servir a população, e não para servir-se da população, como é a regra desde que Pedro Álvares de Cabral anunciou ao rei a nossa existência. Peço, encarecidamente peço, que publiquem a notícia do jornal Hoje em Dia, de BH, desta quinta-feira. Ela fala que o problema chegou ao fim, mas não diz exatamente como. obrigado MG flexibiliza mata seca – O governador Antônio Augusto Anastásia está acabando com o maior foco de resistência política que enfrentaria no Norte de Minas, resolvendo a polêmica questão da Mata Seca, que, desde 2004, impede o desmatamento de áreas para a produção agrícola na região. A questão provocou polêmica na região, levando os produtores rurais a fazerem uma campanha ostensiva contra o então governador Aécio Neves. Agora, com a solução, o atual governador estará em Montes Claros, dia 24, e em Janaúba, dia 31, encerrando o impasse. A mudança de parecer jurídico de advocacia Geral do Estado trouxe a esperança de solução. O advogado-geral adjunto do Estado, Roney Luiz Torres Alves da Silva, manifestou, durante a audiência pública realizada na última terça-feira, que a aprovação do projeto que tramita na Assembléia Legislativa capacitará melhor o Estado.
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