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Mensagem: A história de Faraó, o cão de Diguila que emocionou os muralistas ao demonstrar, ainda que forma irracional, o profundo amor que nutre por seu dono, faz-me lembrar de um episódio similar acontecido na minha família. Em 1942, meu tio Elisiário Barbosa, que não cheguei a conhecer, segundo os parentes mais antigos contam, tinha por amigo inseparável um cachorro chamado Vinagre. Por desavenças familiares, esse tio foi assassinado por um seu cunhado e enterrado no cemitério de Mato Verde, onde residia. O cão, segundo contam, permaneceu por vários dias uivando no portão do cemitério. Trazido de volta para casa, pouco tempo depois o cão morreu de tristeza.
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